Em sala de aula, esse texto pode ser debatido com alguns exercí- cios, que devem ser aplicados integralmente ou como alternativas:
1. Demonstre, de preferência graficamente, ligando as questões afetas a cada dimensão, como os problemas ambientais, eco- nômicos, sociais, culturais, políticos etc., interagem.
2. Debata os obstáculos estruturais e conjunturais, avaliando o quanto podem ser impasses insuperáveis ou dificuldades contornáveis.
3. Examine os indicadores e a agenda proposta com o objetivo de completá-los em suas omissões ou excluir pontos porque inviáveis.
4. Compare as emendas, leis e outros atos administrativos do governo com os pontos da Agenda e da Agenda 21.
5. Sugira e debata uma iniciativa individual que possa ser exer- citada, por você e por outras pessoas, capaz de contribuir com a sustentabilidade social.
Para casa, uma pesquisa pode ser desenvolvida com os documen- tos disponíveis na internet relativos a Eco-92, Agenda 21 e Protocolo de Kioto indagando-se:
1. O quanto foi realizado e o quanto a sociedade se tem aproxi- mado ou distanciado dos objetivos ali traçados
2. A que se deve atribuir essa situação de avanço, de estagnação ou de recuo.
Respondidas essas duas questões - individualmente ou em grupo de trabalho - promova a apresentação e debate dos resultados em sala.
Complementarmente ou não, é interessante levar para a sala de aula o filme Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento, chamando um estudioso para debatê-lo, seguindo-se o debate com toda a turma. A obra de Soderbergh, apesar do reconhecimento da crítica especializada, é uma sugestão, que pode ser substituída por outro filme ou documentário, a critério do professor ou por iniciativa da própria turma. Ou de ambos. Essa última opção pode ser objeto de uma pesquisa posta para a turma, que escolheria o filme, a ser pas- sado e discutido no encerramento da disciplina, tendo como critério um enredo que trate da relação entre as dimensões estudadas no capítulo.
143 COSTA, Patrícia T. M; OIT. Combatendo o trabalho escravo contemporâneo:
o exemplo do Brasil. International Labour Office; ILO Office in Brazil. - Brasília: OIT, 2010.
CREDIT SUISSE. Global Wealth Databook. Publications Credit Suisse 2015. Disponível em: <https://www.creditsuisse.com/is/en/ about us/.../publications.html.> Acesso em: 20 fev. 2018.
DIEESE. Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos-PNCBA. Disponível em: <https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/ analiseCestaBasica201712.html>. Acesso em: 20 fev. 2018.
ELKINGTON, J. Towards the sustainable corporation: Win-win-win business strategies for sustainable development. California
Management Review, v. 36, n. 2, p. 90-100, 1994.
EQUADOR. Reglamento de Comisiones Ciudadanas de Seleccion.
Quito: Consejo de Participación Ciudadana e Control Social, 2018. Disponível em: <www.cpccs.gob.ec/.../Reglamento-de-Comisiones-
Ciudadanas.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2018.
FOLADORI, Guillermo; TOMMASINO, Humberto. El concepto de desarrollo sustentable 30 años después. Cadernos de
Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba: UFPR, n. 4, p. 41-56,
2000.
FOLADORI, Guillermo. Avanços e limites da sustentabilidade social. R.
Paran. Desenv., Curitiba, n. 102, p. 103-113, jan./jun. 2002.
GALEANO, Eduardo. Las palabras andantes. Tres Cantos, ES: Siglo XXI, 1994.
HARVEY, David. Espaços de Esperança. São Paulo: Edições Loyola, 2004. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE.
Indicadores de desenvolvimento sustentável: Brasil 2004. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2004.
INSTITUTO ETHOS. Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial. São Paulo: Instituto Ethos, 2007. Disponível em: <https://www3.ethos.org.br/wpcontent/uploads/2013/07/ IndicadoresEthos_2013_PORT.pdf>.
INTERNATIONAL RELOCATIONS EXPERTS MoveHub. MAP: Cost of feeding a family around the world. Disponível em: <https:// www.movehub.com/blog/cost-of-feeding-family-of-fou>. Acesso em: 20 fev. 2018.
LABUSCHAGNE, Carin; BRENT, Alan; C.VAN ERCK, Ron P.G. (2005), Assessing the sustainability performance of industries, Journal of
Cleaner Production, Vol. 13, No. 4, p. 373-85.
LEFF, Enrique. Saber ambiental: Sustentabilidade, racionalidade, com- plexidade, poder. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
LEHTONEN, M. The environmental–social interface of sustainable deve-
lopment: capabilities, social capital, institutions. Ecological
Economics, v. 49, n. 2, p. 199-214, 2004.
LÉLÉ, S. M. Sustainable development: a critical review. World Development, Oxford: Pergamon, v. 19, n. 6, p. 607-621, jun. 1991.
LE PRESTRE, Phillipe. Ecopolítica Internacional. São Paulo: Senac, 2000. LOURENÇO, Mariane Lemos; CARVALHO, Denise. Sustentabilidade
social e desenvolvimento sustentável. Revista RACE, Unoesc, v. 12, n. 1, p. 9-38, jan./jun. 2013.
MARX, K. O Capital. Livro 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. MARX, K. Capital: o processo global de produção capitalista. São Paulo:
Difel, 1985.
MÉSZÁROS, I. O desafio do desenvolvimento sustentável e a cultura da igualdade substantiva. Texto lido na conferência da Cúpula dos Parlamentares Latino-Americanos. Caracas, 2001. Disponível em: <http://www.meszaros.comoj.com/?q=category/5/94>. Acesso em: 16 fev. 2018.
MIDDLETON, Neil; O’KEEFE, Phil. Redefining sustainable development. London: Pluto Press, 2001.
OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de produção. Porto Alegre: Globo, 1997 ONU-Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Nosso futuro comum, 2ª ed.. Rio de Janeiro: Editora da Fundação
145 QUIROGA, Rayén; CEPAL. Indicadoresde sostentabilidad y desarrollo soste-
nible: estado del arte y perspectivas. Santiago de Chile: División
de Medio Ambiente y Asentamientos Humanos, 2001.
REDCHIFT, M. Sustentable development: exploring the contradictions. London: Routledge; New York: Methuen, 1987.
SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.
______. Inclusão social pelo trabalho decente: oportunidades, obstáculos, políticas públicas. Estudos Avançados, n. 51, v. 18, 2004, p. 23-49. SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia
das Letras, 2000.
SPANGENBERG, Joachim; BONNIOT, Odile. Sustainability Indicators - A Compass on the Road Towards Sustainability. Wuppertal, Institute for Climate, Environment, Energy nº 81, February, 1998. VAN BELLEN, Hans Michael. Indicadores de sustentabilidade: uma análise
comparativa. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
Ward, Barbara; Dubos, René. Only One Eart: the care and maintenance of a small planet. New York: Norton, 1972.
WID.WORLD. World Wealth & Income Database. Disponível em: <http:// wid.world/world/#sptinc_p99p100_z/US;FR;DE;CN;ZA;GB;WO/ last/eu/k/p/yearly/s/false/4.8255/30/curve/false/country>. Acesso em: 05 fev. 2018.
147