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5.1- Capacidade Mastigatória (CM)

Os valores obtidos na evolução da Capacidade Mastigatória (CM) nos três momentos de coleta, com CM de zero (0) a dez (10), estão descritos na Tabela 1, na Tabela 2 e no Gráfico 1.

No momento pré-operatório observou-se que 87,50% dos pacientes apresentaram CM com nota cinco (5) ou menos, sendo 25% dos pacientes com CM zero (0). Após 30 dias da instalação das próteses, 93,75% dos pacientes apresentaram CM oito (8) ou maior. Depois de 4 meses, 100% dos pacientes apresentaram CM oito (8) ou maior, conforme descrito na Tabela 1.

Tabela 1- Distribuição dos pacientes segundo Capacidade Mastigatória e momento da coleta de informação.

No momento pré-operatório o valor mínimo para CM foi de zero (0) e o máximo oito (8), sendo que 75% dos pacientes apresentaram CM abaixo de cinco (5). Após 30 dias da instalação das próteses, o valor mínimo para CM foi sete (7) e o máximo dez (10), sendo que 75% dos pacientes apresentaram CM oito (8) ou maior. Após 4 meses, o valor mínimo foi de oito (8) e o máximo dez (10), sendo que 75% dos pacientes apresentaram CM nove (9) ou maior, conforme descrito na Tabela 2.

Tabela 2 - Medidas descritivas da Capacidade Mastigatória nos diferentes momentos de avaliação com o respectivo resultado do teste observou-se que Pré-operatório < (30 dias = 4meses):

1. A Capacidade Mastigatória Pré-operatória foi significantemente menor em relação às avaliações após 30 dias e 4 meses do tratamento realizado.

2. Não houve diferença significante entre valores obtidos após 30 dias e 4 meses do tratamento realizado.

O Gráfico 1 resume a evolução da Capacidade Mastigatória nos três momentos de

Gráfico 1- Evolução da Capacidade Mastigatória nos três momentos de coleta.

5.2- Nível de Satisfação (SAT)

Os valores obtidos na evolução do Nível de Satisfação (SAT) nos três momentos de coleta, com SAT de zero (0) a dez (10), estão descritos na Tabela 3, na Tabela 4, e no Gráfico 2.

No momento pré-operatório observou-se que 81,25% dos pacientes apresentaram SAT com nota cinco (5) ou menos, sendo 12,50% dos pacientes com SAT zero (0). Após 30 dias da instalação das próteses, 75% dos pacientes apresentaram SAT nove (9) ou maior.

Após 4 meses 93,75% dos pacientes apresentaram SAT nove (9) ou maior, conforme descrito na Tabela 3.

Tabela 3 - Distribuição dos pacientes segundo Nível de Satisfação e momento da coleta de informação.

Nível de Satisfação

AVALIAÇÃO

Pré-operatória 30 dias após 4 meses após freq. (%) freq. (%) freq. (%)

0 2 12,50 0 0 0 0

1 0 0 0 0 0 0

2 5 31,25 0 0 0 0

3 2 12,50 0 0 0 0

4 2 12,50 0 0 0 0

5 2 12,50 0 0 0 0

6 0 0 0 0 0 0

7 3 18,75 0 0 0 0

8 0 0 4 25,00 1 6,25

9 0 0 1 6,25 2 12,50

10 0 0 11 68,75 13 81,25

TOTAL 16 pac. 100 16 pac. 100 16 pac. 100

No momento pré-operatório, o valor mínimo para SAT foi zero (0) e o máximo sete (7), sendo que 75% dos pacientes apresentaram SAT menor ou igual a cinco (5). Após 30 dias da instalação das próteses, o valor mínimo de SAT foi oito (8) e o máximo dez (10), sendo que 75% dos pacientes apresentaram SAT acima de oito (8). Após 4 meses, o valor mínimo foi de oito (8) e o máximo dez (10), sendo que mais que 75% dos pacientes apresentaram SAT dez (10), conforme descrito na Tabela 4.

Tabela 4- Medidas descritivas do Nível de Satisfação nos diferentes momentos de avaliação com o respectivo resultado do teste estatístico não-paramétrico.

Medida Descritiva

AVALIAÇÃO

Resultado do teste estatístico

Pré-operatória 30 dias após 4 meses após

Valor mínimo 0 8 8

1º Quartil 2 9 10 30,47

Mediana 3a 10b 10b (P<0,001)

3º Quartil 5 10 10

Valor máximo 7 10 10

Utilizando a Análise de variância para medidas repetidas (Teste de Friedman), observou-se que Pré-operatório < (30 dias = 4meses):

1. O Nível de Satisfação Pré-operatório foi significantemente menor em relação às avaliações após 30 dias e 4 meses do tratamento realizado.

2. Não houve diferença significante entre valores obtidos após 30 dias e 4 meses do tratamento realizado.

O Gráfico 2 resume a evolução do Nível de Satisfação nos três momentos de coleta.

Gráfico 2- Evolução do Nível de Satisfação nos três momentos de coleta.

5.3- Eficiência Mastigatória (EM)

Os valores obtidos na evolução da Eficiência Mastigatória (EM) nos três momentos de coleta, com classificação em EM Péssima (1), EM Ruim (2), EM Regular (3), EM Boa (4) ou EM Ótima (5), estão descritos na Tabela 5, na Tabela 6, e no Gráfico 3.

No momento pré-operatório observou-se que 100% dos pacientes apresentaram EM Regular, Ruim ou Péssima, sendo 25% dos pacientes com EM Péssima. Após 30 dias da instalação das próteses, 100% dos pacientes apresentaram EM Ótima, repetindo-se o fato após 4 meses, conforme descrito na Tabela 5.

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Tabela 5- Distribuição dos pacientes segundo Eficiência Mastigatória e momento

No momento pré-operatório o valor mínimo de EM foi um (EM Péssima) e o máximo três (EM Regular), sendo 75% dos pacientes com EM Péssima, Ruim ou Regular.

Após 30 dias da instalação das próteses, 100% dos pacientes apresentaram EM Ótima, fato observado também após 4 meses, conforme descrito na Tabela 6.

Tabela 6- Medidas descritivas da Eficiência Mastigatória nos diferentes momentos de avaliação com respectivo resultado do teste estatístico não-paramétrico.

Utilizando Análise de variância para medidas repetidas (Teste de Friedman), observou-se que PO < (30 dias = 4meses):

1. A Eficiência Mastigatória Pré-operatória foi significantemente menor em relação às avaliações após 30 dias e 4 meses do tratamento realizado.

2. Não houve diferença significante entre valores obtidos após 30 dias e 4 meses do tratamento realizado.

O Gráfico 3 resume a evolução da Eficiência Mastigatória nos três momentos de coleta.

Gráfico 3 - Evolução da Eficiência Mastigatória nos três momentos de coleta.

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5.4- Performance Mastigatória (PM)

Os valores obtidos na evolução da Performance Mastigatória (PM) nos três momentos de coleta estão descritos na Tabela 7, na Tabela 8, e no Gráfico 4.

No momento pré-operatório observou-se que 93,75% dos pacientes apresentaram PM Péssima. Após 30 dias da instalação das próteses 18,75% dos pacientes apresentaram PM Péssima e 50% PM Regular. Após 4 meses 56,25% apresentaram PM Regular e 25% PM Ótima, não havendo presença de PM Péssima, conforme descrito na Tabela 7.

Tabela 7- Distribuição dos pacientes segundo Performance Mastigatória e momento da coleta de informação.

Performance Mastigatória

AVALIAÇÃO

Pré-operatória 30 dias após 4 meses após freq. (%) Freq. (%) freq. (%)

1 (péssima) 15 93,75 3 18,75 0 0

2 (ruim) 0 0 4 25,00 0 0

3 (regular) 1 6,25 8 50,00 9 56,25

4 (boa) 0 0 1 6,25 3 18,75

5 (ótima) 0 0 0 0 4 25,00

TOTAL 16 100 16 100 16 100

No momento pré-operatório, o valor mínimo para PM foi de um (PM Péssima) e o máximo três (PM Regular), sendo que mais que 75% dos pacientes apresentaram PM Péssima. Após 30 dias da instalação das próteses menos de 25% dos pacientes apresentaram PM Péssima. Após 4 meses, 25% apresentaram PM Ótima com valor mínimo de três (PM Regular), conforme descrito na Tabela 8.

Tabela 8- Medidas descritivas da Performance Mastigatória nos diferentes momentos de avaliação com o respectivo resultado do teste estatístico não-paramétrico.

Medida Descritiva

AVALIAÇÃO Resultado

do teste estatístico

Pré-Operatória 30 dias após

4 meses após

Valor mínimo 1 1 3

1º Quartil 1 2 3 28,00

Mediana 1a 3b 3c (P<0,001)

3º Quartil 1 3 4

Valor máximo 3 4 5

Utilizando Análise de variância para medidas repetidas (Teste de Friedman) observou-se que PO < 30 dias < 4meses:

1. A Performance Mastigatória Pré-operatória foi significantemente menor em relação às avaliações após 30 dias e 4 meses do tratamento realizado.

2. A Performance Mastigatória após 30 dias foi significantemente menor em relação à avaliação após 4 meses de tratamento realizado.

O Gráfico 4 resume a evolução da Performance Mastigatória nos três momentos de coleta.

Gráfico 4 - Evolução da Performance Mastigatória nos três momentos de coleta.

As evoluções do Nível de Satisfação, Capacidade, Eficiência e Performance Mastigatórias, individualizadamente para todos os pacientes, nos três momentos de coleta de dados estão presentes no ANEXO 1.

5.5- Correlacionamento entre as variáveis

As variáveis estudadas e os momentos de realização das coletas de dados foram relacionados utilizando-se o Coeficiente de Correlação de Spearman.

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Observou-se correlação significativa entre Capacidade Mastigatória e Nível de Satisfação nos momentos pré-operatório e 4 meses após a instalação das próteses fixas sobre implantes. Houve também correlação significativa entre Eficiência Mastigatória e Nível de Satisfação no momento pré-operatório, conforme descrito na Tabela 9.

Tabela 9- Medida das associações entre as variáveis estudadas segundo os momentos de avaliações (Correlação de Spearman).

Associação

AVALIAÇÃO

Pré-operatória 30 dias após 4 meses após CM X SAT 0,50 (P < 0,05) 0,38 (P > 0,05) 0,68 (P < 0,01)

CM X EM 0,00 (P > 0,05) -0,27 (P > 0,05) 0,00 (P> 0,05) CM X PM 0,00 (P > 0,05) 0,31 (P > 0,05) -0,13 (p > 0,05) SAT X EM 0,48 (P < 0,05) -0,17 (P >0,05) 0,00 (P > 0,05) SAT X PM -0,17 (P > 0,05) 0,25 (P > 0,05) 0,10 (P > 0,05) EM X PM -O,37 (P > 0,05) 0,13 (P > 0,05) 0,00 (P > 0,05)

Os resultados do coeficiente de correlação de Spearman mostraram associação positiva entre algumas variáveis observadas na Tabela 9. Houve correlação significativa entre:

1. Capacidade Mastigatória e Nível de Satisfação nos momentos pré-operatório, e após 4 meses do tratamento realizado.

2. Nível de Satisfação e Eficiência Mastigatória no momento pré-operatório ao tratamento.

5.6- Problemas associados a usuários de próteses totais removíveis convencionais

Além de informações sobre Nível de Satisfação e Capacidade Mastigatória, os pacientes forneceram, através dos questionários, vários itens sobre problemas relacionados

com a perda de seus dentes e uso de próteses totais removíveis convencionais superior e inferior.

Os resultados obtidos foram:

1. 87,50% dos pacientes relataram dor na arcada inferior, e 18,75% dor na arcada superior causadas por movimentação de suas próteses durante a alimentação.

2. 87,50% dos pacientes relataram problemas de conforto com suas próteses totais removíveis.

3. 87,50% dos pacientes relataram não estar fragmentando bem os alimentos, e 43,75% relataram dificuldade para promover deglutição dos mesmos.

4. 87,50% dos pacientes faziam uso apenas de alimentos macios como hábito alimentar, evitando alimentos mais duros e fibrosos como carnes, verduras, grãos e frutas.

5. 87,50% dos pacientes relataram ser obrigados a cortarem os alimentos em pedaços menores, ou umedecê-los, ou cozi-los mais para poderem mastigar e engolir estes alimentos.

6. 56,25% dos pacientes relataram demorar mais para se alimentarem durante as refeições em relação às outras pessoas, creditando este problema às suas deficiências mastigatórias.

7. 68,75% relataram insatisfação com a estética proporcionada por suas próteses.

8. 18,76% relataram insatisfação com a fonética.

9. 50% dos pacientes evitavam alimentarem-se juntamente com outras pessoas com receio de algum tipo de constrangimento causado por deficiência de estabilidade e retenção de suas próteses.

10. 68,75% dos pacientes relataram redução ou ausência de satisfação em alimentarem-se.

11. 93,75% relataram sensação de insegurança para com suas próteses.

12. 50% dos pacientes relataram problemas afetivos causados pela insegurança proporcionada por suas próteses removíveis.

13. 18,75% relataram que problemas de retenção e estabilidade com suas próteses ocasionaram interferência em suas profissões.

Após instalação das próteses totais fixas inferiores sobre implantes os problemas decorrentes da deficiência de retenção e estabilidade das próteses inferiores removíveis foram sanados, sendo que 100% dos pacientes relataram melhora em seus respectivos convívios sociais com outras pessoas, freqüentando lugares e ocasiões que anteriormente evitavam.

1. Após instalação das próteses sobre implantes, 31,25% dos pacientes relataram problemas de retenção e estabilidade com suas próteses totais removíveis convencionais superiores, e 18,75% dos pacientes relataram dificuldade de higienizar a prótese fixa inferior.

2. Um paciente (6,25%) referiu aumento de ronco após instalação da prótese sobre implantes, com diminuição de intensidade gradativamente até 4 meses após o procedimento.

3. Um paciente (6,25%) mostrou-se descontente por não ter recebido orientações claras sobre o espaço para higiene entre a prótese fixa e a mucosa do rebordo alveolar inferior.

4. Um paciente (6,25%) relatou não ter havido melhora em sua Capacidade Mastigatória, demonstrando insatisfação por ter sido submetido a um tratamento cirúrgico e protético que não necessitava.

As evoluções do Nível de Satisfação, Capacidade, Eficiência e Performance Mastigatórias de cada paciente, nos três momentos de coleta, estão presentes na Tabela 10.

Tabela 10- Evoluções do Nível de Satisfação, Capacidade, Eficiência e Performance Mastigatórias de cada paciente, nos três momentos de coleta de informações.

LEGENDA: CM = Capacidade Mastigatória; SAT = Nível de Satisfação;

EM = Eficiência Mastigatória; PM = Performance Mastigatória.

Avaliação

6 6 - - D D I I S S C C U U S S S S Ã Ã O O

No documento UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO (páginas 80-96)

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