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ROTEIRO DE AÇÃO EDUCATIVA: Como realizar imobilizações em fraturas

AÇÃO EDUCATIVA EM SAÚDE: Imobilização em fraturas

AUTOR: Glaucia Regina Lopes Negré E-MAIL: glaucia.negre@etec.sp.gov.br Etec Paulino Botelho

Tempo estimado: 2 aulas

Objetivo da Ação Educativa

 Debater sobre o método de imobilização;

 Empregar métodos de imobilização com materiais não convencionais dispo-níveis fora do ambiente hospitalar;

 Identifi car os materiais necessários e possíveis de serem utilizados para al-cançar o resultado esperado;

 Escolher qual a melhor maneira de realizar a imobilização;

 Demonstrar a imobilização utilizada

Introdução

O corpo humano é formado 206 ossos que se dividem em: longos, planos, curtos e irre-gulares, esta formação se deve a função e forças que neles serão exercidas. Ossos longos são responsáveis pela sustentação (p. ex., o fêmur), ossos planos (p. ex., o esterno) são responsáveis pela hematopoese e também protegem órgãos vitais, ossos curtos (p. ex., o carpo e tarso) tem formação esponjosa e recoberto por osso compacto e, os ossos irregu-lares (p. ex., a vértebra) tem este formato relacionado a função que exercem e sua forma-ção é basicamente igual à dos ossos planos.

Ossos, articulações, músculos, tendões, ligamentos e bursas constituem o sistema mús-culo esquelético. Entre as funções desempenhadas por este sistema estão: proteção, apoio, locomoção, armazenamento de minerais, hematopoese e produção de calor.

Para imobilizar fraturas fechadas deve-se colocar o membro na posição na posição ana-tômica, sem causar desconforto ao paciente e, utilizar de recursos rígidos (p. ex., papelão, bengala, réguas) que tenham tamanho sufi ciente para ultrapassar a lesão e imobilizar ar-ticulações acima a abaixo da fratura.

O Objetivo desta ação educativa é esclarecer as principais dúvidas sobre imobilização ex-tra-hospitalar.

Problematização inicial

Fraturas geralmente são decorrentes de acidentes domésticos ou não, podem desenca-dear desde pequenas lesões locais até a lesões mais graves podendo gerar até a morte.

O tratamento preconizado, até a realização do atendimento adequado é a imobilização da fratura com material apropriado (talas), porém nas indisponibilidades destes materiais o aluno deverá ser capaz de realizar a imobilização com material não convencional disponí-vel no ambiente, considerando o conteúdo abordado em aula teórica.

Como organizar a Atividade Prática

1ª etapa: Disponibilização de conteúdo em vídeo sobre como imobilizar uma fratura.

2ª etapa: Divisão da sala em grupos as quais chamarão de ilhas de aperfeiçoamento do conhecimento.

3ª etapa: Será solicitada a realização de imobilização de fraturas de Braço, Perna, Fêmur, Dedo. A imobilização deverá ser feita com os materiais disponíveis no ambiente.

4ª etapa: Feedback contínuo do docente diante da imobilização feita por cada grupo em apresentação a sala, com a ideia de gerar debate entre os grupos sobre possíveis altera-ções a serem realizadas na imobilização de modo que fi que adequada com os materiais

“inadequados”.

5ª etapa: Demonstração através de recurso visual de imobilizações feitas em ambiente hospitalar, para comparações com as imobilizações realizadas.

6ª etapa: Demonstração pelo docente de talas rígidas e moldáveis, ataduras, bandagens e fi tas adesivas para fi xação de ataduras.

7ª etapa: Solicitação de uma dupla de cada grupo para a realização da imobilização com mate-riais hospitalares. Cada grupo deverá ser capaz de realizar a imobilização seguindo os preceitos básicos abordados na teoria.

Possiblidade de Avaliação

A avaliação será diagnóstica através da supervisão contínua durante as etapas da ativida-de. Etapa essencial para avaliação do conhecimento adquirido pelo aluno. Os registros das atividades realizadas podem ser feitos através da discussão sobre o problema sugerido como forma de participação na atividade; registro da iniciativa, participação e interesse da atividade proposta.

Apresentação dos Resultados

Critérios: Registros sobre a atividade desenvolvida por cada grupo de acordo com a pro-posta solicitada. Observação contínua dos grupos para identifi cação da assimilação do conteúdo proposto individual e coletivamente.

Pesquisa e seleção de fontes de informação, em diferentes formas e suportes

COMO IMOBILIZAR UMA FRATURA - COMO FAZER UMA IMOBILIZAÇÃO DE FRATURA. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lRgqKdmyaz0 Acesso:03 de jun. 2020.

PRIMEIROS SOCORROS. Você sabe como agir em caso de fratura? Disponível em: <https://bvsms.

saude.gov.br/bvs/folder/10006003165.pdf> Acesso: 04 de jun.2020.

LOMBA, M; LOMBA, A. Emergências e atendimentos pré-hospitalares. In: LOMBA, M.; LOMBA A.

Traumatismos. Olinda: Edição dos autores, 2012. p. 81-87.

SOUSA, L. M. M. de. Primeiros socorros condutas técnicas. In: SOUSA, L.M.M. de. Fraturas. São Paulo: Iátria, 2010. p.121-130.

SMELTEZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner/Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. In:

SMELTEZER, S. C.; BARE, B. G. Modalidades terapêuticas para os pacientes com disfunção muscu-loesquelética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A. 1994.p.1521-1530.

Atividade Experimental: Imobilização em Fraturas

A atividade consiste em Debater e Empregar métodos de imobilização com materiais não convencionais disponíveis fora do ambiente hospitalar

Descrição da Atividade Objetivos:

 Debater sobre o método de imobilização;

 Empregar métodos de imobilização com materiais não convencionais dispo-níveis fora do ambiente hospitalar;

 Identifi car os materiais necessários e possíveis de serem utilizados para al-cançar o resultado esperado;

 Escolher qual a melhor maneira de realizar a imobilização;

 Demonstrar a imobilização utilizada.

Materiais:

Caderno para registro de observações sobre o ambiente e os possíveis fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica.

recurso áudio visual (Data Show),

apresentação de talas rígidas e moldáveis utilizadas no ambiente hospitalar, ataduras e bandagens,

fi tas adesivas para fi xação de ataduras.

Qualquer material disponível na sala de aula como caderno, caneta, cinto.

Procedimento:

Disponibilização de conteúdo através do grupo de WhatsApp e e-mail da sala 2 dias an-tes do dia a ser desenvolvido o conteúdo: Como imobilizar uma fratura - Como fazer uma IMOBILIZAÇÃO DE FRATURA disponível em https://www.youtube.com/watch?v=lRgqKd-myaz0

Divisão da sala em grupos (6 grupos) os quais chamarão de ilhas de aperfeiçoamento do conhecimento. Tempo: 10 minutos.

Solicitar aos grupos a realização de imobilização de fraturas de Braço, Perna, Fêmur e Dedo. A imobilização deverá ser feita com os materiais disponíveis no ambiente, pois não estarão em ambiente hospitalar (caneta, caderno, cinto, blusas, régua, elástico ...) Tempo:

10 minutos.

Para cada imobilização será disponibilizado um tempo de 5 minutos, sendo 3 minutos para imobilizar e 2 minutos para argumentar sobre a imobilização feita). Tempo: 30 minutos Feedback constante e contínuo do professor para a imobilização feita por cada grupo em apresentação a sala, com a ideia de gerar debate entre os grupos sobre possíveis altera-ções a serem realizadas na imobilização de modo que fi que adequada com os materiais

“inadequados”. Tempo: 20 minutos

Demonstração através de recurso audiovisual de imobilizações feitas em ambiente hospi-talar para comparações com as realizadas em sala de aula utilizado os recursos disponí-veis. Tempo 10 minutos.

Demonstração prática de talas rígidas e moldáveis, ataduras, bandagens e fi tas adesivas para fi xação de ataduras. Tempo: 10 minutos.

Solicitação de uma dupla de cada grupo para a realização da imobilização com materiais hospitalares de Braço, Perna, Fêmur e Dedos. 20 minutos

ROTEIRO EDUCATIVA: Socialização de preparações

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