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SESSÃO TEMÁTICA NOVAS TECNOLOGIAS NA AVALIAÇÃO EM SAÚDE

VERSÃO PORTUGUESA DA GENERALIZED PROBLEMATIC INTERNET USE SCALE2:UM ESTUDO COM ADOLESCENTES APLICADO AO USO DO FACEBOOK

Raquel Assunção & Paula Mena Matos

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto

O primeiro objetivo deste estudo foi adaptar e validar a Generalized Problematic Internet Use Scale 2 (GPIUS2; Caplan, 2010) para a língua portuguesa, e testar as qualidades psicométricas do instrumento. Um segundo objetivo do trabalho foi o de replicar o modelo cognitivo-comportamental de uso problemático da Internet de Caplan (2010), no contexto de utilização do Facebook. A amostra foi constituída por 761 adolescentes (53,7% do sexo masculino, média de idades = 15.8). Os resultados mostraram que a escala revela boa consistência interna bem como uma análise confirmatória adequada e valores satisfatórios de validade convergente. O modelo cognitivo-comportamental testado revelou-se adequado ao contexto do Facebook, apresentando bons índices de ajustamento. Assim, a preferência pela interação social online e o uso do Facebook para regulação emocional, predizem positiva e significativamente um défice de autorregulação no uso do Facebook que, por sua vez, é um preditor positivo significativo dos resultados negativos associados ao uso.

Palavras-Chave: GPIUS2; uso do Facebook; versão Portuguesa.

Raquel Sofia Almeida Alves Assunção

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto Rua Alfredo Allen

4200-135 Porto 964400762

raquelasspsi@gmail.com

AVALIAÇÃO ON-LINE DA ADESÃO AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL PARA A INFECÇÃO PELO HIV

Eduardo Remor

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

O CEAT-VIH é uma ferramenta para a avaliação da adesão ao tratamento antirretroviral (HIV), cientificamente validada (Remor E. The Pacient 2013; 6 (2), 61-73). A versão online, compatível com dispositivos móveis, identifica o perfil de adesão ao tratamento, e escores para os 5 indicadores que explicam as diferenças individuais no comportamento de adesão: observância do tratamento; comportamentos antecedentes de não-adesão; comunicação médico-paciente; crenças pessoais: expectativas sobre o tratamento, e satisfação com o tratamento. Este trabalho descreve as aplicações e indicadores psicométricos para a versão online. O sistema de avaliação em quatro idiomas (Inglês, Espanhol, Português e Português brasileiro) foi disponibilizado online (www.ceat-vih.info). 195 pacientes de diferentes países foram avaliados. Sendo 62% homens; 44% com estudos nível médio; 74% trabalhando e 90% vivendo em centros urbanos. O idioma mais utilizado foi o espanhol (68%), seguido do inglês e português [PT/BR]. Observou-se uma adequada confiabilidade (α > 0.70) para o instrumento. Foram identificadas evidências de validade relacionadas a critérios externos: [tipo clínico] numero de comprimidos, carga viral, CD4+, presença de sintomas (ps < .05); [tipo sócio demográfico] seguimento

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em ONG, residindo em entorno urbano (ps < .05). O sistema de avaliação online mostrou-se útil e psicométricamente robusto, similar a versão em papel (Remor, 2013).

Palavras-Chave: CEAT-VIH, avaliação, adesão, HIV, AIDS.

Eduardo Remor

Instituto de Psicologia

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Rua Ramiro Barcelos, 2600

Porto Alegre, RS, 90035-003 Brasil

+555191893135

eduardo.remor@ufrgs.br www.ufrgs.br/gpps

LUSOPHONE TECHNOSTRESS IMAGE DATABASE (LTID): VALIDAÇÃO DE UM CONJUNTO DE IMAGENS INDUTORAS DE TECNOSTRESS

Pedro Joel Mende Rosa1,2,3, Pedro Rodrigues4, Inês Maia1 & Teresa Correia1

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EPCV - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, Portugal, 2Cognition and People-centric Computing Laboratories COPELABS - (ULHT), Lisboa, Portugal., 3Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), Cis-IUL, Lisboa, Portugal,

4Centro de Investigação em Psicologia do ISMAT, Portimão, Portugal

O desenvolvimento das TICs tem permitido trocar informação de forma mais rápida e fácil. No entanto, este desenvolvimento exige uma adaptabilidade rápida e eficaz do utilizador, podendo, em situações de difícil adaptação, originar tecnostress. Embora existam bases de imagens que permitem a indução de respostas afetivas (e.g., IAPS, GADEP), até à data, não foi criada nenhuma especificamente para a indução de tecnostress. Este estudo teve como objetivo criar e validar 1 conjunto de imagens relacionadas indutoras de tecnostress - a Lusophone Technostress Image Database (LTID). Através do software online Qualtrics, uma amostra de 423 participantes, com uma média de idades de 33,29 anos (DP=14,69), registou a sua resposta afetiva nas três dimensões da Self Assessment Manikin (SAM: Bradley & Lang, 1994) e numa escala analógica de 9 pontos de stress percebido, para 60 fotografias coloridas apresentadas aleatoriamente e com a duração de 6 segundos cada. A escala de tecnostress RED/TIC (Salanova et al., 2004) permitiu criar dois grupos opostos de tecnostress (baixo vs elevado). Das 60 imagens iniciais, apenas 21 foram tidas como indutoras de tecnostress. As respostas afectivas e stress percebido foram significativamente diferentes para todas as imagens selecionadas, entre os grupos de tecnostress, reforçando a sua validade.

Palavras-Chave: LTID, tecnostress, imagens, resposta afectiva, stress.

Pedro Joel Mende Rosa

Rua Mariano Pina, 17 9ºC, 1500-442 Lisboa 965603884

pedrorosa.psi@gmail.com pedro.rosa@ulusofona.pt

http://copelabs.ulusofona.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=225

O USO COMBINADO DE EYE TRACKING EM AMBIENTES DE REALIDADE VIRTUAL NÃO IMERSIVA PARA AVALIAÇÃO COGNITIVA

Pedro Joel Mendes Rosa1,2,3, Pedro Gamito1,2, Jorge Oliveira1,2, Diogo Morais1,2, Matthew Pavlovic4 & Olivia Smyth4

1EPCV - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, Portugal, 2Cognition and People-centric Computing Laboratories COPELABS - (ULHT), Lisboa, Portugal., 3Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), Cis-IUL, Lisboa, Portugal,

4University of Michigan

A atenção e memória de trabalho são funções cognitivas básicas humanas. Uma resposta comportamental adequada, face a um ambiente em constante mudança, depende da integridade destas funções. Quando estas funções estão comprometidas, aplicação de ambientes de realidade virtual (ARV) pode ser uma técnica valida não só para avaliação e reabilitação dessas capacidades. No entanto, a maioria dos ARV

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regista medidas indiretas para fazer inferências sobre os processos atencionais e mnésicos. (e.g., tempo para a conclusão da tarefa, taxa de erros). O eye tracking (ET) pode contornar algumas limitações das medidas comportamentais, visto permitir avaliar onde ocorre foco atencional e como se desloca. Foram registados os movimentos oculares de 39 estudantes universitários (25 mulheres; n= 64%),, com 1 média de idades de 29,8 anos (DP = 12.2) durante duas tarefas de pesquisa visual comparativa aleatórias, fazendo parte de um conjunto de tarefas cognitivas da Systemic Lisbon Battery (SLB: Gamito et al., 2015) uma ARV concebida para avaliar défices cognitivos. A duração total da fixação ocular, o número de visitas nas áreas de interesse, bem como o tempo total de execução variariam em função dos grupos com diferentes scores no MMSE. Os resultados mostram que a aplicação destas tarefas, presentes na SLB, quando combinado com ET, são um método confiável e não intrusivo para avaliar capacidades cognitivas em indivíduos saudáveis e com potencial uso em amostras clínicas.

Palavras-Chave: Eye tracking, movimentos oculares, atenção, memória, realidade virtual

Pedro Joel Mende Rosa

Rua Mariano Pina, 17 9ºC, 1500-442 Lisboa 965603884

pedrorosa.psi@gmail.com pedro.rosa@ulusofona.pt

http://copelabs.ulusofona.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=225

LINHA TEMÁTICA: PERCEPÇÃO E COMUNICAÇÃO DE

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