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SESSÃO TEMÁTICA STRESS E REGULAÇÃO EMOCIONAL

AVALIAÇÃO DE ESTRESSE EM OBESOS ADULTOS

Cloves Amorim1, Amália Santos2, Laís Bandeira1, Carla Perini1 & Juliana Radaelli1

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PUCPR, 2Consultório Privado

O objetivo desta pesquisa foi avaliar o estresse obesos adultos. Participaram 70 adultos obesos com idades de 19 a 41 anos. Aplicou-se o inventário ISSL (Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp). Os resultados apontam para 57 sujeitos com presença de stress e destes 0 1 se encontra na fase de alarme, 22 estão na fase resistência e 34 na de exaustão. 18 participantes apresentam predomínio de sintomas psicológicos, 33 sintomas físicos e em 6 participantes não ocorreu predominância. Os altos indicies da presença de estresse demanda a necessidade urgente de intervenções psicossociais para mudanças no estilo de vida.

Palavras-Chave: Stress. Obesidade. Adultos. Avaliação. Saúde

Cloves Antonio de Amissis Amorim

Av. São José, n. 700, apto. 5-A Bairro: Cristo Rei

80.050-350 - Curitiba - Paraná - Brasil 55-41-99019388

clovesamorim@hotmail.com

ESTRATÉGIAS DE REGULAÇÃO EMOCIONAL E PADRÕES DE INTEGRAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS ADVERSAS DE VINCULAÇÃO NA INFÂNCIA

Joana Cabral1, Alytia Levendosky2 & Paula Mena Matos1 1

Faculdade de Psicologia, Educação e Desporto, Universidade Lusófona do Porto, 2Department of Psychology, Michigan State University; USA

Este estudo explora configurações de regulação emocionais e padrões de integração das experiências adversas precoces na relação com um cuidador primário (neste caso, a mãe), considerando a qualidade da vinculação. Trezentos e trinta e três jovens adultos (Midade = 21,6, DP = 2,45; 67,8% mulheres) participaram respondendo ao Questionário de História da Infância, ao Perceptions of Adult Atttachment

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Questionnaire, ao Questionário de Vinculação ao Pai e à Mãe, e ao Trait Meta-Mood Scale. Os resultados do Modelo Equações Estruturais sugerem que níveis superiores de experiências adversas na infância estão associados a dificuldades de regulação emocional. Esta desregulação emocional resulta numa menor capacidade para integrar experiências adversas precoces. Mais ainda, a qualidade da vinculação medeia estas associações. Verifica-se, ainda, com base nos resultados de MANOVAs, que organizações particulares de vinculação se associam a padrões de integração também particulares. Mais especificamente, sujeitos com vinculação desinvestida revelam uma estratégia de desactivação-supressão ao nível da regulação emocional e aqueles com vinculação preocupada revelam uma estratégia de hiperactivação-subrregulação. As implicações para a intervenção incluem a promoção da integração das experiências de trauma relacionais, considerando a especificidade das estratégias de regulação emocional associadas aos aspectos organizacionais da vinculação.

Palavras-Chave: Vinculação, Regulação emocional; Experiência adversa precoce

Joana Cabral

R. Pedro Homem de Melo, 385, 2º dto 4150-600 Porto

915659481

cabral.jo@gmail.com

https://www.researchgate.net/profile/Joana_Cabral4

BIOFEEDBACK E ANSIEDADE NO ENSINO SUPERIOR: COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA ENTRE DOIS PROGRAMAS BREVES

Paulo Chaló1, Anabela Pereira1, Luis Sancho2 & H. Mateus

1Universidade de Aveiro – DE, 2Universidade de Aveiro - ESSUA

Este estudo dá continuidade à investigação sobre a eficácia do Biofeedback na ansiedade em alunos do ensino superior. Procurando soluções acessíveis e de duração cada vez mais reduzida, pretendeu-se comparar a eficácia entre dois programas breves, com 5 e 8 sessões, de Biofeedback. Foram selecionados 32 alunos do primeiro ano, com valores elevados na Escala de Ansiedade Traço (STAI-Y2). Utilizando o Biofeedback 2000 X-pert submeteu-se um grupo (N=11) a oito sessões, enquanto outro grupo (N=9) realizou apenas 5 sessões. Um terceiro grupo (N=12) não foi alvo de qualquer intervenção. Os resultados obtidos na STAI-Y2 no início do estudo foram comparados com os obtidos no seu final. Verificou-se uma redução significativa dos valores da STAI-Y2 nos grupos de Biofeedback (p=.05 no grupo com 5 sessões; p<.01 no grupo com 8 sessões). Foram também encontradas diferenças significativas entre os valores da STAI-Y2 pós-intervenção entre o grupo de controlo e o grupo com 8 sessões de Biofeedback (p<.01). Estes resultados reforçam a pertinência da utilização de programas breves de Biofeedback na problemática da ansiedade, ainda que com alguma reserva face a programas de 5 sessões. Futuros estudos, principalmente na população portuguesa, são necessários para reforçar a eficácia destes programas. Caracterizados por uma boa relação custo/eficácia, os programas de Biofeedback apresentam- se como uma alternativa válida para a intervenção na ansiedade.

Palavras-Chave: Biofeedback, Ansiedade, Stress

Paulo Alexandre Ferreira Chaló

Universidade de Aveiro - Departamento de Educação Rua Quinta D' Além, 366

3770-036 Mamarrosa 936385115

paulo.chalo@ua.pt

O ENFRENTAMENTO COMO MODERADOR DA RELAÇÃO ENTRE ESTRESSE E PSICOPATOLOGIA EM ADOLESCENTES

Ana Paula Justo 1, Luísa Barros, & Sônia Regina Fiorim Enumo

1-Pontificia Universidade Católica de Campinas

A adolescência é um período de especial vulnerabilidade ao estresse e a psicopatologia, que pode ser alterada pelos processos deenfrentamento. Este estudo analisou a

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função do enfrentamento (coping) como variável moderadora da relação entre estresse e problemas emocionais e de comportamento (psicopatologia), incluindo problemas internalizantes e externalizantes, em adolescentes. Como referencial teórico foi utilizado a Teoria Motivacional do Coping, que adota uma perspectiva desenvolvimentista orientada pelos processos de autorregulação. Participaram 83 adolescentes (67,47% meninas), entre os 12 e os 15 anos de idade (M = 13,65), que cursavam o 8º Ano e o9º Ano do Ensino Fundamental, em uma escola pública de uma cidade do Estado de São Paulo. Foram aplicados o Inventário de Autoavaliação para Adolescentes (Youth Self-Report ); a Escala de Eventos Percebidos para Adolescentes (Adolescent Perceived Events Scale ); a Escala de Estresse para Adolescentes; e uma Escala de Enfrentamento. A análise de regressão linear indicou que a relação entre estresse e problemas externalizantes foi mais significativa (efeito de moderação) para os adolescentes com um menor repertório (ou menor variabilidade) no uso das famílias de enfrentamento. Este resultado sugere que a rigidez e/ou o reduzido repertório de enfrentamento, indicam má adaptação e problemas na gestão do estresse.

Palavras-chave: Coping, Adolescência, Estresse, Psicopatologia Ana Paula Justo

Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Rua João Bassora, 59, Nova Odessa, CEP 13.460-00, São Paulo, Brasil.

paulajusto@yahoo.com.br

CONTRIBUTOS DA CIÊNCIA NO ESTUDO DO SOFRIMENTO EMOCIONAL NA DEFICIÊNCIA VISUAL

Ana Teixeira, Anabela Pereira, & Ana Torres

Universidade de Aveiro

Em Portugal são escassas as investigações que estudam o sofrimento emocional na deficiência visual (DV). Esta investigação teve como principal objetivo estudar a associação da DV com o sofrimento emocional. A amostra foi composta por 208 indivíduos com DV com idades compreendidas entre os 18 e os 73 anos (m=39.72, dp=13.66). Os instrumentos utilizados foram os seguintes: um Questionário Sociodemográfico; a Escala da Dor Psicológica (EDP); a Escala de Ansiedade e de Depressão Hospitalar (EADH); e o Questionário de Saúde do Paciente (PHQ-9). Os resultados indicaram que os indivíduos com DV adquirida apresentaram mais dor psicológica do que os indivíduos com DV congénita. Respetivamente ao estado civil, verificou-se diferenças estatísticas entre eles, sendo que foram os indivíduos solteiros os que registaram maior interferência dos sintomas de depressão na vida. Os resultados indicaram ainda que os indivíduos que percecionaram que a DV interferia mais nas suas vidas apresentaram mais dor psicológica e sintomas de depressão. Intervir precocemente no sofrimento emocional permitirá contribuir para a saúde mental e qualidade de vida das pessoas com DV.

Palavras-chave: Sofrimento Emocional; Deficiência Visual; Variáveis sociodemográficas;

Ana Sofia Gonçalves Teixeira

Rua Comandante Salvador Nascimento, bloco 4, n.º 88, 2º. Esquerdo,

6300 - Guarda

teixeira.a@ua.pt

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