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6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

6.8 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO VEICULAR

Figura 27: Iluminação veicular

 Sistema de iluminação do carro é constituído por luzes e dispositivos de sinalização montados ou integrados às várias partes de um veículo motorizado. Inclui frente, laterais, traseira e, em alguns casos, a parte superior, como nos veículos de segurança pública, por exemplo.

 O objetivo do sistema de iluminação é proporcionar máxima qualidade nos acessórios de luz ao condutor dirigir seguramente;

 O sistema de iluminação dos carros permite que outros motoristas e pedestres observem a presença do veículo, a posição, o tamanho, a direção de deslocamento e as intenções quanto à velocidade de deslocamento.

Figura 28: Painel iluminado

Cor da Luz Emitida

 Quanto à luz emitida, o sistema de iluminação do carro deve seguir padronizações oficiais, tais como as estipuladas em 1949, na Convenção de Viena, sobre a circulação rodoviária, e, posteriormente, especificado no ano 1969, durante a Convenção das Nações Unidas Sobre Trânsito Rodoviário;

 Em geral, mas com algumas exceções regionais, lâmpadas voltadas para trás devem emitir luz vermelha, enquanto que as frontais precisam de tonalidade branca, âmbar ou amarela;

 Não há outras cores permitidas, exceto em veículos de emergência;

Iluminação Frontal: Pode integrar luzes baixas, ao tráfego na cidade, ou altas, em locais com baixa iluminação e condições adversas de tempo, como no nevoeiro ou na tempestade;

Luzes de Cruzamento: Proporcionam uma boa distribuição de luz, fornecendo iluminação adequada para a frente e lateral. Este feixe é especificado para auxiliar a visão de outros condutores que seguem no cruzamento.

Figura 29: Luzes de estrada

Luzes de Estrada: Têm importância fundamental ao sistema de iluminação do carro. Fornecem uma intensa distribuição ao centro de luz. Portanto, são adequadas apenas ao uso quando se está sozinho na estrada, porque a luz forte prejudica os outros condutores. A limitação varia conforme os países.

Por exemplo, regulamentos japoneses permitem maior intensidade do que nos Estados Unidos e no Brasil.

Faróis de Nevoeiro: Fornecem visão ampla por causa da força do feixe luminoso. Podem produzir branco ou amarelo.

Figura 30: Faróis de nevoeiro

 No sistema de iluminação do carro os faróis de nevoeiros são destinados ao uso em baixa velocidade para aumentar a luz dirigida à superfície da estrada, em condições de pouca visibilidade, devido aos excessos de chuvas, neblina, poeira ou neve;

 Em certos locais, as condições meteorológicas raramente exigem o uso de luzes de nevoeiro, e não há nenhuma exigência legal para tais acessórios, ao contrário do Brasil, por exemplo, que tem legislação específica sobre o assunto;

Luzes de curva: Fornecem iluminação lateral extra a demonstrar ao público as mudanças pretendidas. Regulamentos internacionais indicam que deve existir tanto nas partes dianteiras como traseiras;

Luz de Beco: Carros de polícia, veículos de emergência ou para ralis por vezes se encontram equipados com lâmpada auxiliar em caixa de montagem articulada, ligada aos pilares. Até meados da década de 1940 podiam ser encontradas como equipamento de série em carros de luxo. Sistema de iluminação do gênero também têm versões destinadas à montagem no teto do veículo.

Luzes de Estacionamento: Concebidas para consumir pouca eletricidade, ligadas durante o período de tempo em que se estaciona o carro. Na grande parte dos países este componente do sistema de iluminação do veículo traz luz branca, âmbar ou vermelha.

Figura 31: Luzes de estacionamento

 Na Alemanha, por causa do Regulamento de Licenciamento da Estrada, com a ignição do veículo desligada, o operador pode ativar uma luz de baixa intensidade na frente (branca) e traseira (vermelho). Esta função é utilizada ao estacionar em ruas sem iluminação e (ou) estreitas.

Luzes de Circulação Diurna: Em alguns países o governo exige que veículos sejam equipados com luzes de circulação diurna (DRL). Isto ocorre de modo oficial nas nações em que a noite dura por maior tempo do que o dia, como nas regiões nórdicas, por exemplo.

 As regulamentações nacionais de Canadá, Suécia, Noruega, Eslovênia, Finlândia, Islândia e Dinamarca exigem sistemas automáticos DRL em diferentes especificações. No sistema de iluminação do carro, de dia, são permitidos os usos frontais, laterais, traseiros e de estacionamento.

Luzes Laterais: Sistema de iluminação do carro em termos laterais pode estar presente em diversos tipos de cores, como âmbar, implantada no Chevrolet Camaro da Alemanha, por exemplo. Nos EUA é necessário ter luzes laterais frontais com tom laranja e luzes traseiras em tonalidade vermelha;

Piscas: Luzes montadas perto dos cantos dianteiros e traseiros, ativadas por condutores em todas as vezes que desejam anunciar a intenção de virar ou mudar de faixa;

Figura 32: Piscas

 Tal como acontece com todo o sistema de iluminação do carro, os dispositivos de sinais, como piscas, devem cumprir normas técnicas que estabelecem níveis de intensidade máxima e mínima admissíveis em ângulos horizontais ou verticais, garantindo plenas condições de visibilidade;

Lanternas Traseiras: Produz tom vermelho e combina com as luzes de freio do veículo. Tipos LED são escolhas preferidas;

 Luzes traseiras têm maior aspecto brilhante, ativadas quando o motorista aplica os freios do veículo. Devem ser instaladas em múltiplos de dois, simetricamente nas extremidades esquerda e direita da parte trás de cada veículo;

Sinal de Freada Brusca: Toyota, Mercedes-Benz, Volvo e BMW lançaram veículos equipados para transmitir um sinal de luz especial quando o carro é freado de forma rápida e severa – sistema presente na parte traseira;

 Tais sistemas não apenas mudam o modo de operação das luzes, como também promovem desaceleração automática da velocidade;

Faróis de Nevoeiro Traseiros: Na Europa e em outros países que aderiram ao regulamento das Nações Unidas, o sistema de iluminação do carro deve estar equipado com uma ou duas “luzes de nevoeiro traseiras”;

 A maioria dos países com trânsito desenvolvido permite luz de nevoeiro traseira instalada de modo individual ou em pares. Se duas luzes de nevoeiro traseiras estão implantadas, então devem estar perfeitas de maneira simétrica em relação ao eixo do veículo;

 Os defensores da luz de nevoeiro traseira dupla dizem que duas lâmpadas fornecem informações da distância do veículo com maior poder visual do que uma única lâmpada de freio;

 Nos Estados Unidos, para não ser confundido com luminosidade de frenagem, existe um Regulamento que obriga a instalação deste tipo de luz no mínimo 10 cm longe da iluminação geral na parte traseira.

Um Pouco de História

Os primeiros veículos rodoviários com lâmpadas estiveram presentes no modelo Ford T, que usavam lampiões de carbureto para faróis e lâmpadas de óleo. Luzes traseiras e de freio foram introduzidas por volta de 1915. Em 1919 os faróis “DIP” estavam disponíveis no mercado.

O farol selado foi introduzido em 1936 e padronizado como o único tipo aceitável nos EUA à década de 1940.

Em 1945 os faróis de sinalização foram integrados no corpo dos carros. Faróis halogênios começaram o desenvolvimento na Europa, no ano de 1960.

Faróis HID iniciaram processos produtivos a partir de 1991. Em 1993, as primeiras lanternas traseiras LED, para este tipo de farol, chegaram nos automóveis de larga produção dos Estados Unidos e da Europa.

Figura 33: Farol LED

O Sistema de Sinalização e Iluminação faz parte dos itens de segurança veicular conforme a resolução de nº 227/2007 do CONTRAN, que estabelece as cores, quantidades e tipos de sinalização e iluminação a serem empregados aos veículos.

Veja o quadro abaixo divulgado na página do CONTRAN:

Figura 34: Quadro do CONTRAN – Sistema de Sinalização e Iluminação

Eficiência do Sistema de Sinalização e Iluminação

A busca por uma iluminação eficiente muitas vezes leva alguns a realizarem adaptações que na verdade não trarão benefício ao usuário.

1º Xênon – Faróis de xênon se tornaram uma febre, mas o que muitos não sabem é que a sua eficiência na prática não é satisfatória devido à qualidade do produto instalado. A temperatura da cor da luz emitida tem uma resolução que a determina no máximo a 6000k ou Kelvins.

À medida que se altera a cor da luz emitida, os resultados são surpreendentes em suas falhas. Quando pegamos o veículo com xênon de fábrica, ele não ofusca a visão do condutor de faixa contrária, não perde eficiência na chuva, pois a luz do mesmo está em 5000 kelvins.

As luzes emitidas pelas lâmpadas piratas atingem uma temperatura superior, alterando sua cor.

Figura 35: Escala de cor

Ocorrências cabíveis de punição

Toda alteração no Sistema de Sinalização e Iluminação é cabível de punição para o condutor do veículo, sendo que o mesmo poderá acionar o reparador em uma ação judicial, pois o dever de todo técnico prestador de serviço é primeiramente informar ao seu cliente as normas e restrições estipuladas por lei.

Figura 36: Aplicação de punição

Os faróis obedecem às linhas de centro onde cresce o facho da luz no sentido à direita do veículo em 15º graus, então, ele deve emitir a luz para o acostamento em maior intensidade, maior campo de visão, observe:

Figura 37: Linhas de centro dos faróis

Outro fato é o facho de luz

Existe a questão de simetria da emissão do facho de luz. As lâmpadas piratas, que não possuem homologação, não obedecem esta característica. Observe a figura abaixo:

Figura 38: Simetria dos fachos de luz dos faróis

A luz de marcha a ré sempre é cristal

A adoção de faróis auxiliares em marcha a ré é proibida em uso urbano e rodovias, podendo ser adotados apenas em fora de estrada, da mesma forma as lâmpadas 100/90 watts são considerados para Off Road e Rally.

As lâmpadas de leds são outra situação, onde se prevê a utilização quando vindas de fábrica nos faróis, sendo assim impedida sua adaptação.

As lâmpadas piratas não conseguem este efeito, elas criam uma bola de luz na pista. Não conseguindo cumprir o papel de iluminação perfeita. Formam duas bolas de luz, com pouco alcance:

Figura 40: Lâmpada Figura 39: Luz de marcha à ré

Deficiências na fabricação das lâmpadas

Uma das deficiências mais fáceis de perceber na fabricação das lâmpadas é sua estrutura.

Vamos enumerar algumas deficiências:

A- Bulbo desalinhado, geralmente torto, inclinado para direita ou esquerda;

B- Filamento interno desalinhado, inclinado para o lado do Bulbo,

C- A estrutura da chapa metálica de má qualidade, empenada e fraca, empenando até mesmo na instalação da mesma.

D- Outro fator que o filamento é de má qualidade, reduzindo a durabilidade da lâmpada.

Sistema de Iluminação do Carro

Sistema de iluminação do carro é constituído por luzes e dispositivos de sinalização montados ou integrados às várias partes de um veículo motorizado. Inclui frente, laterais, traseira e, em alguns casos, a parte superior, como nos veículos de segurança pública, por exemplo.

O objetivo do sistema de iluminação é proporcionar máxima qualidade nos acessórios de luz ao condutor dirigir seguramente.

O sistema de iluminação dos carros permite que outros motoristas e pedestres observem a presença do veículo, a posição, o tamanho, a direção de deslocamento e as intenções quanto à velocidade de deslocamento.

Dispõe sobre o uso de luzes intermitentes ou rotativas em veículos, e dá outras providências.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso da atribuição que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito - SNT;

Considerando o disposto nos incisos VII e VIII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro e no Decreto nº 5.098, de 3 de junho de 2004, quanto a resposta rápida a acidentes ambientais com produtos químicos perigosos;

Considerando o constante nos Processos nº 80001. 013383/2007-90, nº 80001. 001437/2005-11 e nº 80001.

011749/2004-43; resolve:

Art. 1º Somente os veículos mencionados no inciso VII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro poderão utilizar luz vermelha intermitente e dispositivo de alarme sonoro.

§ 1º A condução dos veículos referidos no caput, somente se dará sob circunstâncias que permitam o uso das prerrogativas de prioridade de trânsito e de livre circulação, estacionamento e parada, quando em efetiva prestação de serviço de urgência que os caracterizem como veículos de emergência, estando neles acionados o sistema de iluminação vermelha intermitente e alarme sonoro.

§ 2º Entende-se por prestação de serviço de urgência os deslocamentos realizados pelos veículos de emergência, em circunstâncias que necessitem de brevidade para o atendimento, sem a qual haverá grande prejuízo à incolumidade pública.

§ 3º Entende-se por veículos de emergência aqueles já tipificados no inciso VII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro, inclusive os de salvamento difuso "destinados a serviços de emergência decorrentes de acidentes ambientais".

Art. 2º Considera-se veículo destinado a socorro de salvamento difuso aquele empregado em serviço de urgência relativo a acidentes ambientais.

Art. 3º Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, referidos no inciso VIII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro, identificam-se pela instalação de dispositivo, não removível, de iluminação intermitente ou rotativa, e somente com luz amarelo-âmbar.

Figura 41: Dispositivos de iluminação intermitentes

§ 1º Para os efeitos deste artigo, são considerados veículos prestadores de serviço de utilidade pública:

I. Os destinados à manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de água e esgotos, de gás combustível canalizado e de comunicações;

II. Os que se destinam à conservação, manutenção e sinalização viária, quando a serviço de órgão executivo de trânsito ou executivo rodoviário;

III. Os destinados ao socorro mecânico de emergência nas vias abertas à circulação pública;

IV. Os veículos especiais destinados ao transporte de valores;

V. Os veículos destinados ao serviço de escolta, quando registrados em órgão rodoviário para tal finalidade;

VI. Os veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo a serviço da Administração Pública.

§ 2º A instalação do dispositivo referido no caput deste artigo, dependerá de prévia autorização do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal onde o veículo estiver registrado, que fará constar no Certificado de Licenciamento Anual, no campo 'observações', código abreviado na forma estabelecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.

Art. 4º Os veículos de que trata o artigo anterior gozarão de livre parada e estacionamento, independentemente de proibições ou restrições estabelecidas na legislação de trânsito ou através de sinalização regulamentar, quando se encontrarem:

I. Em efetiva operação no local de prestação dos serviços a que se destinarem;

II. Devidamente identificados pela energização ou acionamento do dispositivo luminoso e utilizando dispositivo de sinalização auxiliar que permita aos outros usuários da via enxergarem em tempo hábil o veículo prestador de serviço de utilidade pública.

Parágrafo único. Fica proibido o acionamento ou energização do dispositivo luminoso durante o deslocamento do veículo, exceto nos casos previstos nos incisos III, V e VI do § 1º do artigo anterior.

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