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Nos últimos dez anos, o Rio Grande do Norte, assim como demais estados do Brasil, passou por profundas alterações no mercado de trabalho com o alcance de marcos notáveis no período. Os indicadores apresentados neste capítulo a representam os diversos cenários relacionados ao Sistema Nacional de Emprego, Trabalho e Renda bastante significativos no tocante a perda dos empregos protegidos, à evolução expressiva do desemprego no RN, essa dinâmica se desenvolveu em meio ao perfil das políticas desenvolvidas pelo Sine, aportados a partir da criação e do estabelecimento do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) como principal fonte de financiamento daquelas políticas, a limitada integração dos principais programas nacionais do SPETR, ainda refletem baixo impacto diante dos problemas de um

mercado heterogêneo, em alguns casos, em condições precárias; necessitando de maior sintonia entre os programas locais com as políticas do SPETR nacional (IPEA, 2006).

Importante situar a gestão do RN em cada período, dentre eles: Wilma Maria Marques de Farias, no período de 2007 a 2010, em seguida; Iberê Ferreira de Souza, de 2010 a 2011;

Rosalba Ciarlini Rosado (2011 a 2015); Robinson Mesquita de Farias (2015 a 2018);

atualmente, Maria de Fátima Bezerra (2019), bem como o impacto da pandemia, em 2020, com o forte aumento do contingente de pessoas afastadas ou inativas frente as medidas restritivas que foram necessárias ao combate a crise sanitária o que se refletiram na evolução das taxas de ocupação e desocupação nos meses subsequentes passou a depender do ritmo de regresso dessas pessoas ao mercado de trabalho, sendo observado durante o período de março a dezembro com enormes oscilações (IBGE, 2020).

Gráfico 5 – Domicílios que receberam auxílio emergencial.

Fonte: elaborado pelo autor, com base em dados do IBGE-PNAD-Continua (2020).

Para coleta de dados utilizou-se de dados secundários da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério da Economia (ME) para os anos (2010 a 2020), do Estado do Rio Grande do Norte no tocante ao número de empregos formais e a representação por segmento do mercado de trabalho e PNAD Contínua - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Trabalho (IBGE). A PNAD Contínua visa produzir indicadores para

acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, a médio e longo prazo, da força de trabalho e outras informações necessárias para o estudo e desenvolvimento socioeconômico.

O período de análise da pesquisa será a década compreendida pelos anos 2010 a 2020, justifica-se tal escolha pelas mudanças ocorridas no ambiente econômico ao longo dessa década, bem como, o ano de 2020 representa o período mais atual da obtenção dos dados da PNAD - Contínua com aparecimento da Covid-19, em que se tem o estado de calamidade pública decretado em virtude da crise sanitária global.

Atualmente as políticas públicas desenvolvidas pelo Estado são ligadas ao Ministério da Economia (ME) através da Secretaria de Políticas Públicas para o Emprego (SPPE), órgão da estrutura da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, que faz a conexão como o acesso aos dados do Sine.

Apresentaremos breve Histórico das políticas públicas em emprego, trabalho e renda no RN que existiram e as atuais, e sua relação com as políticas aplicadas pela Prefeitura do Natal.

O governo estadual tem o Sine, que é um programa do antigo MET, instituído pelo Decreto nº 76.403, de 08.10.75, operando no Estado desde 1977, atualmente ligadas ao Ministério da Economia através da Secretaria de Políticas Públicas para o Emprego (SPPE), órgão da estrutura da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, que faz a conexão como o acesso aos dados do Sine e que tem na estrutura organizacional da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (SETHAS), como responsável a fomentar as políticas em emprego, trabalho e renda-Subsecretária do Trabalho/Coordenadoria do Trabalho e Renda, Sine-RN.

A Sethas é o órgão responsável por assessorar, monitorar e avaliar as políticas de assistência social nos 167 municípios do RN e por desenvolver programas sociais de combate à pobreza no âmbito do Estado, e que tem como missão implementar as políticas públicas de emprego e de combate ao desemprego, em oferecer atendimento e orientação ao trabalhador, em especial ao desempregado e ao beneficiário do seguro-desemprego, e ainda desenvolvem diversos programas e projetos voltados para jovens, com vistas a facilitar o acesso ou a reintegração ao mercado de trabalho, através da participação nos programas e projetos de qualificação e requalificação profissional, geração de renda e intermediação de mão de obra, proporcionando ao empregador uma oferta de mão de obra mais qualificada para atender às suas necessidades.

Em 2010, o número de empregos por setor demonstra uma estagnação dos serviços industriais, agropecuária, extração mineral, caça e pesca, tendo sua maior concentração

comércio, serviços e administração Pública, portanto, mercado de trabalho do RN conforme dados do Anuário RAIS, as principais atividades econômicas do estado estão distribuídas da seguinte forma para o Produto Interno Bruto (PIB) estadual: Agropecuária (5,1%), Indústria (24%) e Serviços (70,9%).

Segundo dados do (CAGED), a indústria de transformação aponta um destaque notadamente, beneficiada por programas de desenvolvimento industrial, como o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (PROADI), os resultados apontaram que durante o período de análise, o possível transbordamento esperado entre as áreas vizinhas se mostrou fraco e concentrado em poucas áreas desse estado. Durante o período pesquisado o Rio Grande do Norte apresentou políticas públicas em emprego, trabalho e renda e dentre elas: o Proadi através do Financiamento do Nordeste (FINOR), onde os incentivos ao investimento industrial via renúncia fiscal do ICMS, sendo o segmento têxtil o principal beneficiário. O Proadi tem a finalidade de favorecer o desenvolvimento industrial do RN, concedendo incentivos econômicos por meio do financiamento do ICMS para instalação às indústrias.

Nesse mesmo período, acontecia o Plano Nacional do Turismo (PNT), referente aos anos 2003 a 2007, foi implantado com o desafio de contribuir para a diminuição das desigualdades regionais, em um processo dinâmico e contínuo, visando ampliar o crescimento e desconcentrar a renda advinda do turismo, por meio da regionalização, interiorização e segmentação da atividade turística, que visava a descentralização e o desenvolvimentos das regiões foram estabelecida programas como estratégias em 2010, dentre elas, a formulação do Programa de Regionalização do Turismo (PRT). No Rio Grande do Norte, a primeira fase do programa englobou alguns municípios da região metropolitana de Natal.

Com ênfase no ensino técnico e voltado a responder as demandas do mercado de trabalho foi criado em 2011, pelo governo federal, em parceria com os governos estaduais, municipais, Sistema "S" e institutos federais, oferece bolsas de estudo e financiamento para cursos de qualificação profissional, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) foi criado pelo governo federal, em 2011, por meio da Lei nº 12.513, com a finalidade de ampliar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), por meio de programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira.

Nesse ambiente, percebe-se que as políticas de emprego, trabalho e renda no RN estão conectadas com qualificação profissional ou a IMO, ambas políticas direcionadas pelo

SPETR nacional na qual se reconhece que a implementação de políticas públicas de educação profissional, como meio de expansão de capacidades e inclusão social, implementadas pelo governo local em parceria com os municípios e em parceria com instituições de ensino um padrão mínimo de inserção social dos trabalhadores que se encontram em condição de vulnerabilidade social ante a imperiosa necessidade de inclusão em que políticas públicas como o Pronatec, desenvolvidas pelo MTE.

Nos anos 2000, identifica-se pouca dinâmica das políticas desenvolvidas na economia do RN e que podem ser compreendidas quando se analisa a situação em termos de taxa de crescimento do PIB, as taxas de variação da produção de riqueza no estado oscilaram bastante entre 2002 e 2014, mas sempre foram positivas variando de 1,0% a pouco mais de 5,0%. No entanto, em 2015 e 2016, seguindo a tendência nacional e regional, o quadro se inverte e a economia norte-rio-grandense passa a apresentar taxas de crescimento do PIB negativas, de -2,0% e -4,0%, respectivamente. (Relatório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE-BNB).

O RN na sua matriz de desenvolvimento econômico se beneficiou do dinamismo da Região Nordeste, as políticas sociais de combate à pobreza e os investimentos públicos em federais e privados em infraestrutura e de combate à miséria, momento em que o Estado foi escolhido como um dos estados a sediar a copa 2014, fatores que impactaram no mercado de trabalho invariavelmente e consequentemente na composição do Produto Interno Bruto (PIB).

Foi formulado, em 2013, acordo com Banco Mundial para a implementação do programa O RN Sustentável, com ênfase nos municípios maior capacidade para gerar emprego e renda, e aumentar, consequentemente, a receita do Estado, somadas às estradas construídas no RN, foram incluídas nas contrapartidas de desenvolvimento da educação e turismo, respectivamente, conforme dados da Secretaria do Planejamento e das Finanças (SEPLAN), que tinha como foco as atividades produtivas como: agricultura irrigada, caju cultura, apicultura, leite e derivados, piscicultura, ovino caprino cultura, área têxtil e confecções, pequenos negócios, projetos culturais e turismo, os resultados esperados com a execução do projeto, os resultados era incrementar a receita real dos beneficiários em 15%, aumentar para 88% a oferta dos serviços de saúde em nível regional e aumentar 30%, até o final da execução do RN Sustentável no seu planejamento e implementação, tendo como principais objetivos: o aumentar a segurança alimentar, o acesso à infraestrutura produtiva e o acesso a mercados para a agricultura familiar; melhorar o acesso e a qualidade dos serviços da educação, da saúde e da segurança pública; e melhorar os sistemas de controle de despesas

públicas, dos recursos humanos e da gestão de ativos físicos, no contexto de uma abordagem de gestão baseada em resultados.

As políticas públicas no âmbito geral têm forte impacto no período de 2015 a 2018 momento em que o RN passou por enorme crise política e econômica, quando, em agosto de 2016, o estado sofreu intervenção federal com o envio de tropas para conter a violência, em que se tinha diversos ônibus queimados, em seguida sendo acionada para conter rebeliões no presídio de Alcaçuz, em 2017, com o sucateamento da polícia militar, salário em atraso dos servidores públicos a gestão.

Com destaque para o Pronaf e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O Pronaf foi criado com o intuito de oferecer crédito para os agricultores familiares, enquanto o PAA apoiar o agricultor familiar mediante a compra da sua produção, e que teve sua efetividade na última década como forma de para o enfrentamento das desigualdades sociais e as ações da política de Economia Popular Solidária são executadas pela Sethas, entre elas está o Projeto Ecosol, via convênio com o governo federal e tem a finalidade de oferecer apoio técnico, consultoria, compras de equipamentos, capacitação, além de promover ações integradas que possibilite a construção de alternativas de geração de emprego e renda.

Outro segmento que tem relevância nas políticas de emprego, trabalho e renda são impulsionadas pela agricultura familiar considerada como alternativa inovadora de desenvolvimento rural do país, sendo foco de diversas políticas públicas, com destaque para o Pronaf e o PAA.

Com o processo de transição da gestão, entre 2018 a 2019, apresentou-se um modelo de política no campo social mais afirmativa, segundo dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SEDEC), o RN, em 2019, que formulou e reestruturou políticas em emprego e renda para gerar receitas, frente a crise que se encontrava o estado, dentre as ações implementadas, foram criadas e repensadas: Restaurante Popular, Café Cidadão, Sopa Cidadã, Programa Estadual de Artesanato (PROART) e Programa Leite Potiguar, as políticas públicas de fomento à empregabilidade e apoio à inserção dos trabalhadores no mercado de trabalho, através do Sine-RN, com apoio da Sedec, órgão integrante da Administração Pública Estadual Direta, nos termos da Lei Complementar Estadual n.º 163, de 5 de fevereiro de 1999, e da Lei Complementar Estadual n.º 262, de 29 de dezembro de 2003, e que tem por competência Promover o desenvolvimento econômico sustentável do Estado, coordenando e implementando ações setoriais nas áreas da indústria, recursos minerais, energia, comércio, serviços, ciência e tecnologia, em articulação com

outros órgãos e entidades competentes; apoiando ações voltadas para o desenvolvimento econômico equilibrado do Estado, promovendo as potencialidades regionais por meio da identificação de oportunidades de negócios, oferta de financiamentos e capacitação de recursos humanos (SEDEC, 2020).

A SEDEC tem políticas de incentivos que tem como objetivo a manutenção de empregos e expansão dentre elas: O Centro Industrial Avançado (CIA) localizado no município de Macaíba, e o distrito industrial de Natal, compõem atualmente o Programa de Áreas Industriais, ambos com características de infraestrutura similares e de fácil acesso à grandes rodovias, criados em 3 de novembro de 1997 (Decreto nº 13.612) e em 29 de fevereiro de 1980 (Decreto nº 7.853) respectivamente, essas áreas industriais atualmente estão nos limites dos seus índices de ocupação.

O Rio Grande do Norte, incorporou projetos relacionados à Ecosol o decreto regulamenta a Lei nº 8.798, de 22 de fevereiro de 2006, que instituiu a Política Estadual de Fomento à Economia Popular Solidária e constituiu o Conselho Estadual de Economia Popular e Solidária (CEEPS), impulsionados pelo governo da governadora Fátima Bezerra com o Decreto nº 29.974, de 10 de setembro de 2020, em que foi aprovado o Plano Estadual de Economia Solidária do Rio Grande do Norte para o período de 2020 a 2023, a estratégia de constituição de políticas públicas de incentivo tem como objetivo fortalecer a inclusão produtiva, gerando trabalho e renda em especial para populações em situação de maior vulnerabilidade social. (SETHAS, 2020).

Sendo ainda regulamento pela Lei 10612/2019, O "Programa Pró-Emprego", com o objetivo de proporcionar aos norte-rio-grandenses em situação de desemprego a chance de recolocação e qualificação para sua reintegração no mercado de trabalho, incentivo à formação e qualificação por meio da participação prioritária em cursos/treinamentos oferecidos gratuitamente ao bolsista por programas existentes no governo estadual ou federal.

Para o setor atacadista e de distribuição de mercadorias o governo estadual formulou incentivo fiscal através dos decretos nº 28.881/2019 e 28.091/2016, através da Secretaria de Estado da Tributação (SET) autorizando a concessão de regime especial de tributação, em substituição à sistemática normal de apuração referente ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), aos contribuintes com atividade de centrais de distribuição de produtos, devidamente inscritos no Cadastro de Contribuintes do Estado (CCE), a iniciativa tem como objetivo elevar a arrecadação, com a movimentação do mercado

local e consequente produção de emprego e renda, sendo ainda incorporando o setor atacadista foi criado através do Decreto Estadual Nº 29.155, publicado em 23 de setembro de 2019, pela SETa concessão do regime especial de tributação em substituição à sistemática normal de apuração referente ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), aos contribuintes atacadistas devidamente inscritos no Cadastro de Contribuintes do Estado (CCE) que tenham como atividade econômica principal o comércio por atacado, inclusive importações.

Com objetivo de incrementar o setor industrial do Estado, foi implementado o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (PROEDI) instituído pela lei nº 10.640, de dezembro de 2019, e regulamentada pelos decretos nº 29.420, de dezembro de 2019, e nº 29.991, de setembro de 2020, através de isenção fiscal por meio de crédito presumido do ICMS, O Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Econômico do RN concede descontos no ICMS para empresas que se instalam ou desejam ampliar suas instalações no território potiguar.

Com as seguintes regras de escalonamentos: 75% a 80% do ICMS devido, para as empresas localizadas nos Municípios de Natal, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Extremoz; 80% a 85% do ICMS devido, para as empresas localizadas no município de Mossoró; 85% a 90% do ICMS devido, para as empresas localizadas nos demais municípios; 90% a 95% para as empresas: a) Classificadas como "segmentos industrial relevante" b) Com capacidade de gerar e manter, no mínimo, 8 mil empregos diretos no RN, independentemente de sua localização (SEDEC, 2020).

O benefício fiscal destina-se a estabelecimentos industriais novos e também aos existentes no Rio Grande do Norte, com Percentuais com base nas contrapartidas: 0,5%

para cada 250 empregos gerados no Rio Grande do Norte; 0,5% para cada R$ 5milhões de faturamento mensal; 0,5% para cada 15% de matéria prima adquirida no RN; Até´ 3%, na proporção de 0,5 de Unidade Fiscal de Referência do Estado (UFIRN) de crédito presumido para cada para cada uma UFIRN investida em: a) pesquisa e desenvolvimento do setor econômico, conforme regulamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN); b) em ações de conservação, preservação, recuperação e educação ambiental nos moldes do regulamento do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA/RN); c) em ações de qualificação de mão de obra local em instituições de ensino devidamente credenciadas junto ao Ministério da

Educação (MEC), e reconhecidas para esta finalidade pela Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC).

O Programa de Interiorização da Indústria Têxtil (Pró-Sertão) tem como objetivo promover a geração de emprego e renda em municípios localizados em regiões de baixo desenvolvimento econômico, apoiando a implantação de novas empresas de confecções no Rio Grande do Norte. Pequenos e micro empreendedores, localizados no Rio Grande do Norte, com aptidão para o desenvolvimento da atividade produtiva de confecção têxtil, visando o fornecimento de serviços na cadeia de suprimentos a montante de grandes indústrias do mesmo segmento, e que tem como objetivo, Ampliação da oferta de emprego e geração de renda, movimentado a economia no interior; Fortalecimento das relações de negócio entre grandes empresas e empreendedores locais; Capacitação e melhoria da gestão empresarial nas facções e Qualificação profissional na área têxtil. (SEDEC, 2020).

Outra medida amplamente debatida em que visa ampliar o mercado pelo turismo e viagens de negócios no Estado, foram assinadas em 24 de junho de 2019 medidas para concessão de isenção ao consumo do querosene de aviação, existiam tratativas desde 2017, em decreto conduzidas pela gestão do governador Robinson Faria, a base de cálculo do ICMS foi reduzida de 18% para 12% no geral. Apenas a companhia Gol desfruta da alíquota de 9%

por manter um voo internacional a partir do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, enquanto as demais companhias operam com a alíquota de 12%. (SEDEC, 2020). O novo regime de concessão especial de tributação para as companhias aéreas prevê cinco alíquotas do ICMS (Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação) que incide sobre o QAV partindo dos atuais 12% e podendo chegar a até 0%, ficando o benefício vinculado ao cumprimento de metas, que inclui aumento e regularidade de voos, inclusive internacionais.

Além disso, as operadoras que não cumprirem os objetivos terão de devolver o imposto retroativo. O decreto foi elaborado depois que o Estado ratificou, em 18/06/2019, a inclusão na cláusula quinta do convênio nº 188, de 2017, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que libera os estados signatários a reduzir a base de cálculo do ICMS na saída interna de QAV para as companhias aéreas.

Outra iniciativa foi a criação do programa criado pelo governo estadual que dialoga diretamente com as políticas de emprego, trabalho e renda para o desenvolvimento e economia local o (RN GAS MAIS) que tem por objetivo incentivar a industrialização do Estado do Rio Grande do Norte, assegurando o fornecimento de gás natural à

preço subsidiado a empresas consideradas prioritárias ao desenvolvimento do estado. As empresas beneficiadas com o RN Gás Mais terão redução na tarifa de gás natural proporcional ao valor do investimento realizado, à quantidade de empregos gerados, localidade, substituição do combustível poluente pelo não-poluente, investimentos em pesquisa científica ou em inovação tecnológica. (SEDEC, 2020)

Outros setores também observados são fruticultura norte-rio-grandense se destaca no cultivo de frutas tropicais de clima semiárido com o principal propósito de exportá-las para o exterior, realçando a expansão do agronegócio brasileiro e, consequentemente, sua economia, a exemplo o balanço de exportações de frutas do RN, o crescimento da entressafra de 2019/2020 em relação a 2018/2019 foi de 16% com destaque as frutas como melão e a manga.

O Rio Grande do Norte possui grande potencial mineral, caracterizado principalmente pela sua diversidade, envolvendo minerais metálicos, não metálicos e

O Rio Grande do Norte possui grande potencial mineral, caracterizado principalmente pela sua diversidade, envolvendo minerais metálicos, não metálicos e