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PRA VOCÊ QUE NOS LÊ

SOBRE OS AUTORES

Graça Paulino

É licenciada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (1971), mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Minas Gerais (1979) e doutora em Teoria Literária pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990), com Estágio Pós-Doutoral em Antropologia e Educação na PUC-Rio (2011). Foi professora de Teoria da Literatura e Semiótica na Faculdade de Letras da UFMG de 1973 a 1994. Atualmente é professora associada da Faculdade de Educação da UFMG. Tem experiência nas áreas de Letras e Educação, com ênfase em Ensino de Literatura, atuando principalmente nos seguintes campos temáticos: formação de leitores, leitura, ensino de literatura, leitura literária e letramento. É pesquisadora do Ceale FAE/UFMG, com Bolsa de Produtividade do CNPq.

Aracy Alves Martins

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (1983), mestrado em Educação (1993) e doutorado em Educação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000), com doutorado Sanduíche no Institut National de Récherche Pédagogique – INRP, Paris-França; Pós-Doutorado realizado na Universidade do Minho, Portugal (2005) e nas Universidades de Campinas e de Coimbra, Portugal (2008/2009). Trabalhou inicialmente na Fundação Universidade de Rondônia/UNIR. Atualmente é Professor Associado da Faculdade de Educação, da Universidade Federal de Minas Gerais. Pesquisadora do CEALE (Centro de Alfabetização Leitura e Escrita) e do NERA (Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação e Linguagem, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de leitores, leitura literária, formação de professores, escolarização, livro didático/manuais escolares, relações étnico-raciais.

Silvana Augusta Barbosa Carrijo

Possui Graduação em Letras pela Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão (1995), Mestrado em Letras e Linguística (2003) e Doutorado em Letras e Linguística pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (2009). Como parte das atividades de doutoramento, realizou Estágio de Doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris. Atualmente é docente do Curso de Letras da Universidade Federal de Goiás, Campus de Catalão. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Estudos Literários, atuando principalmente nos seguintes temas: Lya Luft, imaginário, ficção, memória, literatura de ideias, Marina Colasanti, literatura de autoria feminina, gênero (gender), literatura infanto-juvenil.

Maria José Boaventura

Cursou, em Belo Horizonte, a Escola de Belas Artes da UFMG, especializando-se em Deespecializando-senho e Pintura, em 1976. Lecionou no Curso de Educação Artística da Universidade Federal do Rio Grande, até 1979. Em São Paulo, nos anos 80, dedicou-se à ilustração e artes gráficas para várias editoras e publicações. Teve vários trabalhos publicados e premiados como artista, ilustradora e autora, entre eles o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, 1987; o Prêmio Luís Jardim: Melhor Livro de Imagens de 1988, da FNLIJ, 1989; e Menção Honrosa: FNLIJ, 1989. Desde 1984, vive em Tiradentes, onde participou da Casa de Gravura Largo do Ó, na produção, memória e difusão de edições de arte e ainda do Instituto Cultural Biblioteca do Ó, criando e realizando saraus de poesia, eventos literários, oficinas de leitura e exposições de arte. Lucia Castello Branco

Nasceu no Rio de Janeiro, em 1955, e foi para Belo Horizonte ainda adolescente. É Doutora em Literatura Comparada e Mestre em Literatura Luso-Brasileira pela Universidade de Indiana (USA). É psicanalista e professora titular em Estudos Literários da Faculdade de Letras da UFMG. Autora de diversos livros de ensaios no campo de Literatura e Psicanálise, e ainda de romances, novelas, livros de contos e literatura infanto-juvenil, entre eles Júlia-Toda-Azul, O menino e a lágrima de

Vênus, Desiderare, O fazedor de palavras e O homem da lua de abril.

Antônio Fernandes Júnior

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia (1997), mestrado (2002) e doutorado (2007) em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente, é professor adjunto da Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira e Análise do Discurso, atuando principalmente nos seguintes temas: Letra de Música e Poesia no Brasil; Arnaldo Antunes; autoria e suporte de textos; poesia e infância.

Roselene de Fátima Coito

Possui graduação em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1990), mestrado em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996) e doutorado em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003). Realização do Pós-doutorado nos anos de 2008-2009 na École des Hautes Études en Sciences Sociales – Paris – sob a supervisão do Prof. Dr. Roger Chartier. Atualmente é professora associada da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na

área de Letras, com ênfase em Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: discurso, identidade, leitura, literatura, poder e imagens. 

Paulo Fonseca de Andrade

Possui graduação em Letras (1997), mestrado em Literatura Brasileira (2000) e doutorado em Literatura Comparada (2005), todos os títulos pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professor de Literatura e Ensino de Literatura na Universidade Federal de Uberlândia, atuando na Graduação e no Programa de Pós-Graduação em Letras/ Mestrado em Teoria Literária. Realiza pesquisa sobre a experiência literária a partir de Maurice Blanchot e Marguerite Duras. Nos últimos anos, tem se dedicado também à Literatura Infanto-juvenil. Juliana Santini

Possui Graduação em Letras pela UNESP, Araraquara (2002) e Doutorado em Estudos Literários pela UNESP, Araraquara (2007). Atualmente, é professora do Departamento de Literatura da UNESP, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, onde atua no Curso de Letras e no Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários. Desenvolve projeto de pesquisa na área de Literatura Brasileira, com publicações e orientações relacionadas aos temas: regionalismo na literatura brasileira (séculos XX e XXI); prosa brasileira contemporânea; realidade e representação na literatura brasileira contemporânea. Na pós-graduação, está vinculada às linhas de pesquisa História Literária e Crítica e Teoria e Crítica da Narrativa.

Marisa Martins Gama-Khalil

Possui Mestrado em Letras: Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Assis (1994) e Doutorado em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Araraquara (2001). Trabalhou de 1987 a 2006 na Universidade Federal de Rondônia. Atualmente, é professora, nível Associado, da Universidade Federal de Uberlândia, onde atua na graduação em Letras e no Programa de Pós-Graduação em Letras/ Mestrado em Teoria Literária. É líder do Grupo de Pesquisas em Espacialidades Artísticas e pesquisadora do CNPq com bolsa de Produtividade em Pesquisa. Tem livros, artigos e capítulos de livro publicados, com ênfase nas reflexões sobre o espaço ficcional e sobre a narrativa fantástica; bem como nas relações plausíveis entre Teoria Literária e Análise do Discurso.

Lygia Bojunga

Escritora de grande expressão no âmbito da literatura brasileira, com vinte e dois livros publicados no Brasil e em várias partes do mundo. Recebeu merecidamente, pelo elaborado e sensível trabalho com a palavra literária, muitos prêmios nacionais e internacionais, dos quais destacamos: o Prêmio Jabuti (1973), o conceituado Prêmio Hans Christian Andersen (1982) e o Prêmio da Literatura Rattenfänger (1986), o Prêmio Alma – Astrid Lindgren Memorial Award – (2004), e o Prêmio “Faz diferença” (2004). O que mais? Lygia é uma escritora que escapa a definições formais e por isso talvez seja importante deixá-la falar neste final de sua minibiografia:

Pra mim, livro é vida; desde que eu era muito pequena os livros me deram casa e comida.

Foi assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo; em pé, fazia parede, deitado, fazia degrau de escada; inclinado, encostava num outro e fazia telhado.

E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro pra brincar de morar em livro.

De casa em casa eu fui descobrindo o mundo (de tanto olhar pras paredes). Primeiro, olhando desenhos; depois, decifrando palavras.

Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça.

Mas fui pegando intimidade com as palavras. E quanto mais íntimas a gente ficava, menos eu ia me lembrando de consertar o telhado ou de construir novas casas. Só por causa de uma razão: o livro agora alimentava a minha imaginação.

Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia; e de barriga assim toda cheia, me levava pra morar no mundo inteiro: iglu, cabana, palácio, arranha-céu, era só escolher e pronto, o livro me dava.

Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que – no meu jeito de ver as coisas – é a troca da própria vida; quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava.

Mas, como a gente tem mania de sempre querer mais, eu cismei um dia de alargar a troca: comecei a fabricar tijolo pra – em algum lugar – uma criança juntar com outros, e levantar a casa onde ela vai morar.

(Texto de Lygia Bojunga para o Dia Internacional do Livro Infantil e Juvenil, traduzida e divulgada nos 64 países membros do IBBY).

Este livro foi sonhado entre um

amor inesperado que chegava e uma preciosa carta que se perdia – Este livro foi iluminado pelo olhar e pelas tintas de Marijô, a comadre alquimista do azul –

Este livro foi tecido, a várias mãos, entre o

fim do outono e o princípio do inverno do turbulento ano de 2013, no platô côncavo da cidade de Uberlândia, arrodeada de