• Nenhum resultado encontrado

Nos pr i me iros te mpo s da c oloni zaç ão, a inda no s éc u lo XV I, o tabac o pr oduzido e m Cuba e ra env iado à Sev ilha na Es panha, onde er a pr oc es s ado e en tã o, na for ma d e c iga rr os , c har utos , pic adur a e r apé, dis trib uído nos merc ados europeus , que era m os maior es c ons umidor es des s es pr odutos na époc a. Por é m, a p art ir do s éc ulo XVII, c ada v e z mais Cuba de ix a rá de s er apen as expor tador de tabac o in natur a pas s ando a ex por tar o tabac o já elabor ado, que s e c ons titui rá r apida mente e m u m do s es teios da ec onomia c u bana.

Es s e p roc ess o d e pr oduç ão, e s eus c ons equ entes des dobr amentos s obre a e c onomia e a s oc i edade c ubana, ter á s eu apogeu dur ante os s éc ulos XV III e X IX , qua ndo o c ons umo de tab ac o c r esc er á no mundo inteir o e m pa rale lo ao desenv olv imento do c apitalis mo indus tr ial. Apenas par a termos u ma idéia, e m 1855 Cuba já ex por tav a, s egundo O RTIZ ( 1978, P.65) , 356.582.500 “ pur os ” s em c ontar -s e as ex por taç ões e m r a ma, pó de rap é e “ pic adur a ” para c ac hi mbos e c igar r os . Uma medida de s ua i mpo rtânc ia par a Cuba pode s er es tabelec ida pela afir maç ão que s e s egue ex tr aída do c ens o c ubano de 1943:

anali za das c om deten imiento las c ar ac ter ís tic as

ec onómic as , des de el punto de v is ta nac ion a lis ta,

de las labor es or ig inad as por es ta p lanta, nos

llev a a la c onc lus ión de que debe s e r c ons ider ada

la p rime ra indust ria cubana. ( grifa do no orig ina l)

las r a zones para for mular dec lar ac ión tan r otunda

s on las s iguientes :

Pri mera: Por que la p lanta es indígena.

Segunda: Porque s e utiliza e xc lus iv amente, en s u man ipu lac ión, obr er os c ubano s .

Terce ra: Por que los s is temas de v enta y

Propa ganda c o ns tituy en una c irc ulac ión y

r edis tr ibu ic ió n de rique zas en la Nac ión c omo no

s e r egis tr a en ningun a otra ind us tria.

Cuart a: Por que c ons titu y e un pro duc to de es pec ia lizac ión, ún ic o en el mund o, qu e no a dmite

c ompe te nc ia..

Quint a: Por que no obs tan te u tili zar s ólo unas t res mil doscient as (3,20 0) c abal ler ía s de tier ra , y s u men or v olumen, r inde, r e lat iv a mente,

may or es benefic ios a l país que toda s las demás

indus tr ias .” ( c ens o del a ño 1 943, Repúbl ic a

Es s a afir maç ã o, da c omis s ã o organ iza dor a do c ens o c ubano de 1943, par ec e de ac o rdo c om as afir ma ç ões de Fer nando Or tiz e m s ua obr a já c itada, Contr apunteo c ubano de l tabac o y el a zúc ar .

Nes s a obr a O rtiz defende que o tabac o er a o mais c ubano de todos os pr odutos e c ultiv os que os es panhóis ex plo rar am e m Cuba . Para ele o tabac o s ignific av a “liber ta d ” e “ s ober anía nac io nal” e es s a liber dade dev i a-s e ao fato de s eu c ultiv o ter s i do s empr e ativ i dade de ho mens liv r es , s egundo Or tiz is so difer enc iav a a ex p loraç ão “ ta bac aler a” da pr oduç ã o de aç úcar nos eng enhos e c entra is aç uc ar eir os , qu e des de s eu i níc io for a m ativ idad es qu e ex ig iam gr ande quantidade de mão - de- obr a, s endo por ess e motiv o pr opíc ias à utili zaç ão do br aç o es c rav o, impró pr io par a o c ul tiv o do ta bac o, pois ess e demandav a c uidados que o es cr av o, por s u a c o ndiç ão de do mina ç ão, não dis pens ar ia(O RTIZ, 1991. p. 22) .

em los pr oc es os agr ár io, indus tr ia l y mer c antil De l

tabac o tod o es c uidado, s e parac ión,

minuc ia,es c ogida y div ers idad; v a de las

v ar iedades b otánic as a los inc ontables tipos

c omer c iales par a c omp lac er la s mejor es

As s im, para Or ti z e outr os au to res c ubanos e c ubanis tas , o tra balho no tabac o s erá uma ativ id ade eminente men te pr atic ada por ho mens branc os e liv res que s eria m bas ic amen te de ori ge m i migr ante, já que os br anc os da elite “ c r iolla” dedic av am- s e bas ic a mente à ex p loraç ão d a produç ã o de aç úc a r, não s e s ubmetendo por outr o lado à tr abalh o s manuais que s er ia m indi gnos de fidalgos .

J á os imi gran te s ( entr e es s es mui tos de or ige m es panho la mas que v iv iam e m c ondiç ão s ubalter na des de antes de sua v inda par a Cub a) poder iam ofer ec er os c uida dos q ue o tabac o nec es s itav a em s eu c ultiv o. O tabac o então, nes s a per s pec tiv a, s er ia pr oduzido por i migr antes g alegos , andal u zes e pr i nc i palmente por i migra ntes de or ige m c a nári a que v ão des tac ar -s e nes s e trabalho. Ess a pos tur a pode s er s entida em Or ti z ( 1991 , P.5 5) e m tr ec ho s c omo os que s e s eguem de s eu c ontr apunteo:

En e l ta bac o la pr oduc c ión há s ido má s pers o nal y

s u tr abajo tuv o p atriar c a lis mo y fa miliar idad. E l

a zúc a r fue indus tr ia anó mi ma, labor m ult itud inar ia

de dotac iones de esc lav os o de c uadr illas de

jor naler os , ar rea dos por los may or ales de l c ap ita l.

E l tabac o há cr eado c las e media, bur gues ia libr e ;

amos , pr oletar ios y hac endados . "No hay p ueblo

en La Habana; no hay má s que amos y esc lav os ".

Par a Or ti z (1 991, p. 75 ) é no tr abalh o liv r e, e nc ontr ado s obr etudo n a pr oduç ão de tab ac o qu e nasc e o s enti mento de c ubanida de.

E l c ult iv ador de tabac o, por s er c ampes ino

blanc o, libr e y en g ener al a finc ado e n s u

pr opiedad o apar c er ía, aun c u ando fue montuno

no fue c imar rón n i formó pa len ques , p ero s í tuv o

r ebeliones c omo las oc ur ridas en los v eguer íos

habaner os du rante el s iglo X VIII, fer o zment e

r epri midas por la gober nac ión militar . Per o es tas

v io lentas r ebeldías n o fuer on por inc onfor mid ades

de esc lav itud n i de s alar ios en la fas e obr er a del

pr oc es o pro duc tor , s ino por abus o s oc ur r idos en

fas e mád av anzada, en la c omer c ia l, e n impues tos

y die zmos , impu ls ados p or fr aile s r efacc ion is tas

de los v egu eros y negoc ian te s de c ontr abandos . Y

s i r eper c utían en e l tr abaj o er a por que la faena

agr ar ia, ta l c omo s e efec tuab a, v en ía a r ec ib ir s u

c ompr av e nta de la c os ec ha y a obten ida. Nada de

es to s e v io en el a zúc a r, donde no hu bo huelgas

de pequeñ os c olo nos c uand o és tos s urg ier on al

med iar e l s ig lo XI X, s ino e l ju ego de la

c ompe te nc ia libr e par a ellos donde és ta s e podía

r ealizar o la s um is ión inev itab le a l c en tr al.

É n es s es mo mentos q ue pod e mos per c eber a leitur a que ORTIZ fa z d a pr es enç a negr a c o mo enc obri dora da pr es enç a e do papel que os negr os tiv eram na c ons tr uç ao da identid ade nac i onal ( 1991, p. 76)

Tamb ién en el s ig lo XIX hubo gr andes hue lgas de

tabaquer os . Aún hoy puede dec ir s e que la

r elac ión entre patro nos y obre ros tabaquer os es

c ons tantemente de las más po lémic as en e l

r egimen de l tr abajo c uban o. Ello s e há deb ido, s in

duda, a que en la taba quería no penetr ó tanto el

esc la v o; al c ar ác ter manual y c ubano del tr abajo;

a las c ons tantes alter ac ione s de los prec ios en los

mer c ados e xtr ajer os , v ar iadís s imos y lej anos ,

fuer a de las c otizac iones públic as y del

una c o nc ienc ia de c las e pr oletar ia más

pr ontamente adqu i r ida p or los tabaque r os .

Nes s a pers pec tiv a os n egros tiv eram u m papel pas s iv o nas r ev oltas do s éc ulo XIX. O rti z s e es quec e da par tic ipaç ão de homens c omo Mac eo que fo ram funda mentais n as lutas pela independên c ia c ubana.

As s im s endo, a idé ia de qu e a pr oduç ã o de tabac o tenha s ido u ma ativ idade emin ente mente de br a nc os c ons titui um lugar c o mu m na obr a de Fer nando Or ti z e na his tor iogr afia c ubana. São in ú mer os os tr abalhos que defendem es s a p os iç ão; Entr etanto, ac r editamos que tal idé ia mer eç a r ev is ão o u, no mín i mo, u ma me lhor r eflex ão por par te dos c ientis tas s oc i ais que pes qu is am o te ma.

Nos últi mos ano s ess a pos tur a tem s id o rev is ta por autores que tenta m r edis c utir a pr es enç a negr a na pr oduç ão de tabac o em Cuba; Co m efei to, es s e lugar c omu m enc o ntra v o zes diss onantes c omo a de J ean Stubbs , que em s eu liv ro Tabac o en la per ifer ia, de mon s tra c om dados c onc r etos a pr es enç a do negr o na ativ id ade tabac aler a. A par tir de nú mer os ex tr aídos de s ens os e outros do c umentos ofic ia is do s éc ulo XIX es s a pr es ença é a mp la mente de mon s trad a, c omo mos tr a o tr ec ho a s egu ir STUBBS ( 19 9 6, p. 56) :

En 182 7, s e dió la c ifr a de 7.297 es c lav os e m lãs

Vegas de tabac o. Hac ia 1862 - tec nic amente mu c ho

des pués d e que s e abo lir a la tr ata de esc lav os - el

numer o habio, s ob repas ado el doble. La c ifr a total

de esc lav o s r egis trados es e año en el c u lt iv o fue

de 17.675 mas otro s 28 .5 27 libre s de c olor de un

total de 75.058. la may or c onc entr ac ión es tuv o en

P inar de l R io: un tota l de 12.174, junt o c on 9.024

libr e de c olor , de un tota l de 3 6 .7 66.(da dos

extr aídos pelo autor de balan za g enera l de l

c omer c io de la is la, 1859- 1861) Ot r as fue ntes

pueden c orr obor ar c omo gra ndes fabr ic antes de

tabac o( Par ta gás fue un o de ellos ) oper aban las

gr andes v egas de tabac o en Pinar de l Río s obr e la

bas e de tr abajo es c lav o.

Es s es da dos tor nam- s e ma is r elev antes s e c ompa ra r mos os mes mos c o m os dados do c ens o de Cuba e m 1840. Segundo es te c ens o Cuba poss u ía na époc a uma po pulaç ão negr a, inc lui ndo - s e os esc r av os e os liv res d e c or de apr ox imada men te 398.000 indiv íduos . Portanto, s e os númer os que Stubbs apr es enta es tão c or r et os , pode mos a fi r mar que pel o menos v inte por c ento da popul aç ão negr a de Cuba e m 1840 e s tav a dir eta o u indir eta men te env olv i da c om a pr oduç ão do tabac o.

Os autor es que defendem es s e c ar áter b ranc o e liv r e do tra balho no tabac o ar gumenta m q ue iss o s er ia r es ultado d as c ar ac ter ís tic as de s ua pr oduç ão, que s er ia u ma ativ i dade delic ada i mpr ópr ia ao r ude br aç o do negr o. At itude que e m nos s a opinião já ex pr ess a uma pos tu ra c ar r egada de pr ec o nc eitos e de u ma s u pos ta infer ior idade c ultur al do neg ro.

As s im, entende mos que na r egião c ar ibenha , ma is ex atamente e m Cub a, foi pos s ív el ess a integr aç ão, ou integr aç ões es p ec ífic as entr e ess es gr upos d e in des ejados s oc iais , de s uba lternos , i ntegraç ão que tev e c omo a mb ien te os loc ais de pr oduç ão e dis tri buição do tab ac o integr aç ão que fez- s e pos s ív el pela c ul tu ra de tr abalho es pe c ífic a do tabac o, que per mitiu a for maç ão de uma c ultura e de uma ide ntidade s ubalter na c omungada por br anc os e negr os que v iam na el ite c r iolla o s igno da s ua c ondiç ã o de dominaç ão.

Não é s em ra zão que o pr ópr io O r ti z des tac ar á o p apel dos “tabaquer os ” nas lutas pela indepen dênc ia de Cuba: as galer as de pr oduç ão de c harutos eram u m a mbiente de tr ans mis s ão de idéi as e de agitaç ã o polític a, o pr ópr io J os é Mar ti er a um fr eqüentador dess es ambientes o nde div ulgav a suas id éias .

Nes s es lug ares , nas v egas de tabac o , o c otidi ano em que ess es gr upos elabor av a m e r eelabor av am s ua s iden ti dades permiti u que os c ontatos in te r-c ultur ais dess em- s e de for ma “ har mônic a”. Não que não houv ess em c o nflitos , mas , s obr e tudo no qu e tan ge aos as pec tos polític os e c u lturais , em op os iç ão à elite “c rio lla” . Nes s e s entido é que entendemos o c o nc eito de frontei ra, não apenas c o mo

s epar aç ão pol ític a ou geogr áfic a, mas s obr etudo c omo lugar onde as c ultur as enc ontr am- s e e r ec r iam-s e ness e p roc ess o de c ontato. É nos es paç os de fr onteir a, nas bor das da s oc iedad e, onde é poss ív el per c eber- s e a din âmic a dos gr upos s oc iais e a for maç ã o de identidades , s ob retudo por q ue é ness es lu gares que s e enc ontr a o outr o. A fr onteir a não é apenas u m lugar de s epar aç ão, ela é també m o lugar d o enc ontr o, o lugar onde as iden ti dades c r iam- s e e r ecr iam- s e em pr oc e ss os de id entific aç ão e c ons tr uç ão das c ultur as .

Considerações f inais

A obr a de Fe rnand o Or ti z, s uas leitur as , s eus l eitor es , os diálogos que a mes ma pr odu ziu, as v is ões que a mes ma c r is tali zou na tra diç ão his tor iogr áfic a c ubana s obr e a c uban idade, s obr e o negr o s ua c ultur a, s eus c os tumes , s ua r eligios idade, c ons tituiu um mar c o na etnogr afia e nas c i ênc ias humanas e m Cub a.

Es s as l eituras que Or tiz p rodu ziu , der am c or po a u m dis c urs o r elativ o à identidade c uba na. Es s e dis c urs o, que tem c o mo c onc ei to c entr al a idéia de tran sc ultur ação, por s ua v ez, pr opor c ionou a c o ns tr uç ão de u m enc obr imento da c ultur a dos gr upos s ubalter nos c ubanos ( em es pec ífic o a os afr oc u banos e s uas manifes ta ç ões ) que tem s e rv i do aos inter ess es das elites c ubanas .

Em no s s a opinião, es s e pr oc es s o resulta das c ondiç ões e m que s ua obra foi produzida; e m outr o s ter mos : s ua obr a, c omo a de todo i ntelec tual é r es ultad o não apenas de s uas pos tur as pess oais , de s uas es c olhas teór ic as indiv id uais , mas de toda u ma r elaç ão entr e s ua obr a e o c ontex to soc ial que o a utor c ubano perc ebeu e es tudou.

Nes s e s entido, ao es tudar s ua o bra pude mos per c eber c omo as r elaç õ es r ac iais for am pen sadas e m Cuba no p eríodo do iníc io do s éc ulo XX.

Os pr imeir os anos d ess e s éc ulo, for a m mar c ados pela oc upaç ão es tad unidens e, que lev ou a u ma polític a r ac i al que tinha c omo e i x o c entr al a dis c r iminaç ão do negr o, pautada no model o Nor te A mer ic ano de s oc iedade. A obr a de Or ti z no per íodo de 1906 a 1913, em gra nde medida , reflete es s as c ondiç ões mos tr ando uma pos tur a mar c ada pelo ev oluc ionis mo, pelo biologi s mo e pelas noç ões da c r iminal ís tic a de Lombr os o . Des ta for ma pude mos per c eber a obr a

de Or tiz, nes s e mo mento, c o mo a r es ultante de tr ês influênc i as bás ic as : o r ac i s mo que mar c a a soc i edade c ubana s ub metida à oc upaç ão, os c onc eitos ev ol uc ionis tas que pr edomin a m n a antr opologia do iníc io do s éc ulo e as noç ões d e biol ogis mo e c r imina lís tic a que inc or por ar am- s e no pe ns amento de O r ti z por s ua c onv iv ênc ia c o m Lo mbr os o.

As s im, os mar c os teór ic os da obr a de O rtiz no per íodo pos ter ior de s ua elabor aç ão, nos pa rec em de finidos c omo u ma r es pos ta às c ondi ç ões s oc i ais de s ua époc a. É o que oc orr e a par tir de 1913 quando as qu es tões r ac iais em Cuba for a m r edis c utidas . Em noss a opini ão, is s o refle te uma mu danç a impul s ionada por d ois fator es : de u m lado os ac ontec imento s de 19 12, quand o ddur ante a r ev olta dos “ independientes de c ol or” , c e rc a de 4.000 negr os r ev oltos os for am mor tos por r eiv indi c ar em d irei to s pol ític os aos ho mens de c or , q ue não tinham es paço na s oc iedade c uba na.

Es s e c onflito p rodu ziu u ma r ele i tu ra das re laç ões r ac i ais pela s oc ie dade. Em outros ter mo s : a bus c a de es paç o s oc ial e polític o por par te d os neg ros c uba nos , lev ou à c r iaç ão de um n ov o modelo s oc i al de integr aç ão des s es indiv íduos à s oc iaedade, ainda que dentr o dos limites de u ma integ raç ão s ubor dinada.

Po r outr o l ado, pa ulatina mente , Or tiz c aminhou teor ic amen te para u ma pos tu ra difere nc iada da anteri or; agora os c onc ei tos e idéias c entr ais de s ua pr oduç ão intele c tual s eri am mar c ados p ela influênc ia d e Malino ws ki e s obretud o dos antr opólogos e s oc iólogos es taduniden s es . Ess a tr ans iç ão teóri ca tev e c omo pon to máx i mo a c ons tr uç ão do c o nc eit o de tra nsc ultur aç ão.

Es s e conc ei to , po r s ua v ez, per mitiu a c ons tr uç ão , por par te de Or ti z, da idéia de c ubanidad e que s e c o ns tituiu no ponto foc al de s ua noç ão de identidade nac ional. Des te modo o que pude mos c omp reend er é que a produ ç ão intele c tual de F er nando Or tiz r es ulta

Documentos relacionados