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Alunos que seleccionaram a alínea:

a) Já esteve numa situação em que alguém fez uma coisa com boa intenção, mas o resultado foi muito mau? Conte o que aconteceu.

T27/L

Muitas vezes já me aconteceu no autocarro alguém a fazer uma coisa com boa intencão, mas o resultado foi muito mal. Frequentemente estas sitoacões acontecem nos sítios públicos ou no autocarro. Uma vez fui com minha mãe no autocarro, que vai para estacão de comboio. O autocarro, a esta hora, estava cheio com pessoas idosas, passava ao pé de um grande mercado. Duas paragens antes de mercado, entrou uma mulher muito velha que não podia andar muito bem. Estava a olhar para todo lado se havia lugares vagos. O autocarro estava atrasado de hórario e andava com muita pressa. Decidi de levantar-me e dar o meu lugar àquela avozinha. Mas recebi resposta negativa minha accão. A mulher idosa ficou zangada comigo porque me levantei e segundo ela eu estava a ofendê-la. Disse que parece velha, mas tem pernas boas, que de minha parte não era preciso a fazer isso porque o mundo estava cheio com pessoas que fazem coisas com uma boa intencão. Não percebi muito bem qual era o meu erro porque os meus pais me educaram de respeitar as pessoas mais velhas, porque um dia quando chegar chego à idade delas, as pessoas mais novas também me vão respeitar. Por isso queria dar o meu lugar no autocarro a esta mulher.

As pessoas que estavam a ver esta situacão queriam proteger-me, dizendo que poucas pessoas jovens, na essa cultura, fazem isto que eu fiz e que a mulher tem de me agradecer e não ficar zangada. Ela ficou muito envergonhada e saiu logo do autocarro.

As pessoas comecaram a cumprimentar-me por que eu fiz e disseram para não prestar tanta atencão porque existem pessoas diferentes por todo o lado do mundo.

Fiquei pouco triste porque já vi muitas pessoas a queixar-se que têm dor nas pernas ou nas costas e que ninguém não quere dar o seu lugar no autocarro, e agora descobri que também há pessoas que estão a quexar-se quando te levantes e queres dar-lo a outra pessoa muito mais velha do que tu.

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Alunos que seleccionaram a alínea:

b) Muitas vezes, quando ficamos mais velhos, muda também o modo como vemos as coisas e as pessoas à nossa volta. Concorda com esta afirmação? Dê exemplos, do texto39 e de outras situações que conhece.

T28/M

Acho que ter respeito às pessoas idosas é uma ideia quase mundial, só é pena que essa ideia esteja a mudar. Os jovens pensam que as pessoas idosas são inutis e antigas. Como os jovens gostam das ideias modernas e novas, não sabem apreciar as coisas velhas e as pessas idosas, infelizmente, pertenecem às coisas velhas.

Nos três meses que moro com uma senhora e a sua neta, aqui em Coimbra. Todos os dias, há discução entre avó e neta. Por razões como não jantar em casa a neta ou chegar tarde. Compreendo que existem opiniões distintos entre as gerações, mas a reacção da neta é exagerada para mim. “Fecha a porta”, “Deixja-me em paz”, “Cala”, são frases muito frequentes e as que tenho aprendido vivendo nesta casa portuguesa. É provável que seja um caso excepcional, e espero que seja. Mas não se nega que temos menos respeito as pessoas idosas hoje. Deveriamos reflecti-lo, porém todos nós vamos ser velhos.

T29/J

Eu concordo, é verdade. Estive neste situação no ultimo ano quando voltou na a minha empresa onde eu tinha trabalhado dez anos antes e fazia o que tinha feito dezoito anos antes.

Trabalhei com os pessoas quase 20 anos mais jovens de que mim e naquele altura teve que realizar que estive uma velhota.

Normalmente a minha mentalidade aparecer jovem, mas ali aprendeu que agora vejo muitas coisas differente. Por quê? A resposta é simple. Porque tenho visto mais na vida e tenho mais experiência.

Há muitas coisas que podemos aprender só por ser mais velho.

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T30/N

Eu concordo com esta afirmação. Quando estamos jovens, queremos descobrir o mundo, criar coisas novas, experimentar. O nosso corpo está com força, o nosso espírito está aberto. Juventude significa beleza, boa forma, entusiasmo.

A menina no texto está descrita como “muito bonita”, com olhos claros e um brilho feliz. O homem como “bem conservado”, que “devia ter sido interessante” e talvez agora não seja. Eu tenho cinquenta dois anos e gosto muito de escutar música dos anos sessenta, septenta, oitenta do século passado. Acho que continuam a ser divertido e que surpresa: muitos jovens também gostam desta música. Agora, ABBA está de volta!

Mas isto não significa que a música contemporanea não me intesse. Acho que boa música será sempre boa música.

Eu gosto também praticar desporto. Gostou de correr e de andar de bicicleta. Naturalmente, sinto que estou mais velho e que não consigo fazer as mesmas coisas do que um jovem. Mas gosto de experimentar.

Quando estava “jovem” achava que 52 anos estava velho e agora não me sinto velho. Talvez as palavras “ uma pessoa sinta-se velha é realmente velha e alguém que conserve a sua curiosidade continua moderna”.

Estamos “velhos” quando nós sentimo-nos velhos. O mais importante é a flexibilidade, a vontade de viver com prazer. Estar pronto para para enfrentar o futuro e aceitar limitações lembrando que a juventude também tem as suas limitações e que nunca podemos realizar todos nossos sonhos. Idade da “sapientia”, novos vertentes como a capacidade de relativizar coisas como força de corpo. Não podemos viver com ideias como “ se estivesse mais jovem, faria…”. É simplesmente necessário de descobrir novos probabilidades e de aproveitar destes.

Acho que o homem do texto teve aceitado a boa acção da rapariga com prazer, feliz das regras sociais manifestar-se pela aquela rapariga bonita, porque finalmente o prazer de aceitar um presente com prazer torna o habito de dar presentes tão importante. Ou seja, um acontecimento essencial na nossa existência.