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251 252Trabalho retirado da

programação científica pelo autor.

Diferença entre gêneros no controle dos fatores de risco cardiovascular em uma população de pacientes revascularizados cirurgicamente

ALEXANDRE JOSÉ AGUIAR ANDRADE, PEDRO ANTONIO MUNIZ FERREIRA, JOSÉ DANIEL AGUIAR COSTA, FRANCISCO DAS CHAGAS MONTEIRO JUNIOR, JOSE BONIFACIO BARBOSA, NATALINO SALGADO FILHO, VINICIUS JOSE DA SILVA NINA, MARCO AURELIO SALLES ASSEF, JOYCE SANTOS LAGES, VICENTE PIRES DOS SANTOS FILHO, GENERINA CYNTIA GOMES PEREIRA, RONALDO PEREIRA SOUZA.

Centro de Pesquisas Clínicas do HU São Luís MA BRASIL e NUCARDIO - Núcleo de Pesquisas em Cardiologia São Luís MA BRASIL

Fundamento: Na população geral, as mulheres (M) procuram mais os ambulatórios para o controle dos fatores de risco cardiovascular. Após uma cirurgia de revascularização miocárdica (RM) a procura pelo controle parece ser semelhante.

Objetivo: Avaliar se, após a RM, há diferenças entre os gêneros no controle efetivo dos fatores de risco cardiovascular. População e Métodos: Estudo observacional, descritivo e transversal que avaliou 86 pacientes consecutivamente avaliados em um serviço público de Cardiologia especializado no acompanhamento de revascularizados. O ano de realização da cirurgia variou entre 2002 e 2006. Realizou-se análiRealizou-se dos prontuários e entrevista clínica. Foi utilizado o programa SPSS para organização e análise dos dados. Resultados: 56 (65%) eram homens(H), as médias de idade dos H e M foram respectivamente 64±8 e 64±11 anos, p = 0,715.

Os valores para HDL-c foram de 44±10 mg/dl nos H e 47±11 mg/dl nas M, p de 0,312. As demais variáveis pesquisadas apresentaram os seguintes valores em H e M, respectivamente: IMC, 26±3 e 27±4 kg/m2 (p=0,21); PAS, 137±17,5 e 142±26 mmHg (p=0,309); Cintura Abdominal, 93±10 e 97±12 cm (p=0,087); LDL-c, 110±41 e 107±44 mg/dl (p= 0,799); Glicemia, 118±70 e 123±48 mg/dl (p=0,824); Colesterol Total, 179±48 e 180±53 mg/dl (p=0,927); Sedentarismo, 48,2 e 66,7% (p=0,101);

Angina, 16,1 e 16,7% (p=0,943); e ICC, 5,4 e 6,7% (p=0,805). Conclusão: Nesta população, verificou-se que não houve diferença significativa entre os sexos quanto ao controle dos FRC.

Impacto do pré-tratamento com clopidogrel na redução da injúria miocárdica pós angioplastia coronariana

FABRICIO BRAGA DA SILVA, AUGUSTO CÉSAR DE ARAÚJO NENO, JOSE KEZEN CAMILO JORGE, MILENA REGO DOS SANTOS ESPELTA DE FARIA, RODRIGO COSTA GUERREIRO, RENATO MAX, ELBA SOPHIA, PAULA DE MEDEIROS, LUIZ AUGUSTO MACEDO, JORGE PABLO CHUDYK HUBRUK, MARCOS FERNANDES, RENATO VILLELA GOMES SOARES.

Casa de Saúde São José Rio de Janeiro RJ BRASIL.

Fundamentos: Durante a angioplastia coronariana (ATC) é comum a ocorrência de pequenas injúrias miocárdicas (IJM) geradas por mecanismos diversos, dentre eles a formação de pequenos grumos plaquetários. O pré-tratamento (PT) com Clopidogrel (CP) é uma das formas de reduzir esta complicação. Objetivo: Avaliar o impacto do PT com CP na redução da IJM pós ATC com stent. Materiais e Métodos: Coorte de pc submetidos a ATC eletiva. A Agregação Plaquetária (AP) foi medida através da agregometria óptica (LTA) utilizando como agonista o ADP 5 mcmoles, medida 1 horas após o procedimento. A IJM pós ATC foi definida como um valor de troponina I (TnI) 18 horas após o procedimento >1ng/ml. Os pacientes foram agrupados quanto ao uso ou não de estatinas. Todos os pc estavam em uso de 200mg de aspirina.

Resultados: Analisados 135 pc (71,5% masculinos; idade=67,7±10,7 anos). Desse 68(50,4%) eram PT. A AP média foi 38,9±11 x 50,8±16% (p<0,001) respectivamente para PT e não PT. A IJM ocorreu em 32,4 x 50,7% (p=0,03) respectivamente para PT e não PT. Através da curva ROC o melhor ponto de corte para predizer IJM foi ≥ 42,5% (AUROC=0,732 IC95% 0,638 a 0,825). Após ajuste para complicações per ATC, a LTA mostrou ser preditora independente de IJM (OR=1,06 IC95% 1,02 a 1,092). Conclusão: Nesta Coorte, a presença de níveis subótimos de antiagregação plaquetária no momento da ATC mostrou ser preditora independente de IJM.

Prevalência e fatores de risco de resistência à Aspirina e ao Clopidogrel FABRICIO BRAGA DA SILVA, AUGUSTO CÉSAR DE ARAÚJO NENO, JOSE KEZEN CAMILO JORGE, MILENA REGO DOS SANTOS ESPELTA DE FARIA, RODRIGO COSTA GUERREIRO, RENATO MAX, ELBA SOPHIA, PAULA DE MEDEIROS, MARCOS FERNANDES, JORGE PABLO CHUDYK HUBRUK, LUIZ AUGUSTO MACEDO, ROBERTO HUGO DA COSTA LINS.

Casa de Saúde São José Rio de Janeiro RJ BRASIL.

Fundamentos: A dupla terapia antiagregante plaquetária (TAP) eficaz é primordial para se evitar complicações trombóticas após Angioplastia Coronariana (ATC) ou Síndromes Coronarianas Agudas. Recentemente tem sido demonstrado que certos pacientes (pc) são resistentes à esse tratamento. A real incidência desses parâmetros em nosso meio é desconhecida. Objetivo: 1)Identificar os fatores de risco (FR) para resistência (RES) à aspirina (AAS) e ao clopidogrel (CP); 2) Determinar a prevalência de RES às duas drogas. Material e métodos: Coorte de pc internados em nossa Unidade Coronariana. Foram selecionados pacientes que referiam uso crônico de CP e AAS. A Agregação Plaquetária foi medida através da agregometria óptica (LTA) utilizando como agonista o ADP 5 mcmoles e Ácido Aracdônico (AA) 0,5mcg/ml. Os critérios de RES foram: CP- valor basal de LTA > 30% medido com ADP ; AAS - valor basal de LTA>20% medido com AA. A prevalência de RES às drogas foi correlacionada com várias comorbidades, motivos da internação (ATC ou SCA) idade e sexo no intuito de identificar FR. Resultados: Coorte de 118 pc (78%

masculinos; idade = 66,3±11 anos) admitidos no período. A prevalência de RES ao CP foi de 66,37%, enquanto que à AAS foi 10,3%. Na análise univariada identificamos presença de Diabetes (87,5x62,8%; p=0,021); Hipertensão(73,6x51,6%; p=0,025) e IAM prévio (88,2x64,4%; p=0,05) como preditores de RES ao CP. Na análise multivariada apenas Diabetes (OR=3,8 IC95% 1,05 a 13) e HAS (OR=2,41 IC95%

1,01 a 5,7) foram preditores independentes. Não foi possível identificar preditores de RES à AAS. Conclusão: Nessa amostra evidenciamos uma elevada prevalência de RES ao CP. É possível que a má adesão terapêutica esteja envolvida nesse resultado. Diabetes e HAS foram preditores independentes desta condição. A RES à AAS, muito mais rara, não esteve relacionada a nenhum dos fatores analisados.

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Transfecção Cardíaca de vetor não viral através de hidro-sonoporação LEONARDO PINTO DE CARVALHO, CRISTINA TAKIYA, HANS FERNANDO ROCHA DOHMANN.

Universidade Federal do Estado de São Paulo São Paulo SP BRASIL e PROCEP Rio de Janeiro RJ BRASIL

INTRODUÇÃO: O uso de genes para o tratamento de doenças cardíacas tem um elevado potencial terapêutico. Os vetores não virais são seguros e menos imunogênicos, porém também menos eficazes na transfecção do coração in vivo.

Para solucionar tal problema, desenvolvemos um novo método de trasnfecção baseado em métodos físicos como hidrodinâmica e sonoporação. MÉTODOS: Ratos Winstar foram anestesiados e sonoporados (1 MHz e 2 W/cm2) por 30 segundos.

A aorta foi clampeada e uma solução contendo PBS e o vetor pSVLacZ foi injetada diretamente dentro do ventrículo esquerdo. O animal foi mantido nesta condição por 20 segundos sendo em seguida o clamp e a agulha removidos. O eletrocardiograma e a dosagem sérica da CPK-MB foram monitorados (1,7 e 28 dias). Em um grupo de animais foi realizada eutanásia e a coloração do coração com X-gal e no outro grupo análise histológica. RESULTADOS: A análise visual do coração dos animais que receberam 100µg/100µl tiveram poucos pontos azulados e nos que receberam somente PBS ou o vetor vazio não tiveram nenhum ponto de transfecção. Porém em todos os animais que receberam outras concentrações obtivemos áreas de transfecção do ápice até a base, príncipalmente, na região epicárdica. CONCLUSÃO:

A transfecção cárdiaca utilizando vetores não virais em associação a hidrodinâmica e ao ultrasom pode ser altamente eficaz e segura.

EFEITO PROTETOR DO MEMANTINE AOS CARDIOMIÓCITOS DE RATOS SUBMETIDOS AO ESTRESSE PELO FRIO

MENEGHINI, A, MURAD, N, FILHO, C F, SILVEIRA, J A, RAGOGNETTI, A S C, BREDA, J R, GURIAN, D B, FERREIRA, M, VALENTI, V E, ABREU, L C, PIRES, A S, FERREIRA, C.

FACULDADE DE MEDICINA DO ABC SANTO ANDRÉ SP BRASIL.

Introdução: O frio atua como agente alarmógeno, ativando o sistema simpático adrenal, liberando catecolaminas e produzindo alterações metabólicas, morfológicas e funcionais. O Memantine, fármaco utilizado para tratamento de doenças neuro-degenerativas, age por antagonismo não competitivo dos receptores N-methil-D-aspartato (NMDA-glutamato), porem mantendo a sua atividade fisiológica. Este trabalho foi conduzido com o propósito de avaliar o possível efeito sistêmico do Memantine, às alterações produzidas pelo estresse do frio em miocárdio de ratos.

Material e Métodos: Estudados quatro grupos de ratos: 1) Controle (CON; n= 10), que receberam 1m de incipiente por oito dias; 2) Memantine (MEM; n= 10), que receberam 1 ml de solução de Memantine por 8 dias; 3) Estresse (EST; n=10), que receberam 1ml de incipiente por 8 dias e em seguida colocados à –8ºC por 4 horas; 4) Estresse + Memantine (EST+MEM; n= 10), que receberam 1 ml de solução de Memantine por 8 dias e em seguida colocados a –8ºC por 4 horas. Realizada análise de fragmentos de coração, fígado e supra-renais pela microscopia de luz.

Os volumes nucleares foram calculados segundo a equação utilizada por Salvatore (1948). Resultados: As análises histoquímicas do fígado e supra-renal evidenciaram, respectivamente, depleção de glicogênio e de lipídeos no grupo submetido ao frio e atenuação destas alterações no grupo que recebeu Memantine previamente ao estresse. As alterações ultra-estruturais dos cardiomiócitos foram quantificadas pelos volumes nucleares. Observou-se diminuição dos volumes nucleares, que foram parcialmente atenuadas pelo fármaco. Conclusão: A presença de tipos similares de canais de cálcio, musculares e neuronais, pode justificar a atenuação das alterações estruturais observadas nos núcleos dos cardiomiócitos dos animais submetidos ao frio com a utilização do bloqueador dos receptores NMDA-glutamato.

Células Mononucleares e Mesenquimais: Sinalização Distinta na Insuficiência Cardíaca

STEPHAN LACHTERMACHER, BRUNO L. B. ESPORCATTE, HANS FERNANDO ROCHA DOHMANN, ANTONIO CARLOS CAMPOS DE CARVALHO.

UFRJ Rio de Janeiro RJ BRASIL e Hospital Procardíaco Rio de Janeiro RJ BRASIL

INTRODUÇÃO: Recentemente, vários trabalhos têm demonstrado o uso de células tronco obtidas da medula óssea nas mais diversas enfermidades. Contudo o mecanismo de ação da cardiomioplastia celular permanece desconhecido.

OBJETIVO: Evidenciar a diferença da resposta imuno-gênica do transplante autólogo de células mononucleares (MnC) vs mesenquimais (MsC) de medula óssea diretamente no coração de camundongos com insuficiência cardíaca de origem isquêmica (IC). MÉTODO: Matriz gel com veículo (n=5) ou 1,5 x 106 MnC (n=5) ou 1,5 x 104 MsC (n=5) foram injetados na borda da cicatriz cardíaca 10 dias após o procedimento de infarto. Teste ergoespirométrico foi realizado 7 semanas após o transplante celular. Amostras cardíacas foram obtidas para análise de expressão gênica pela técnica de microarranjo. A análise estatística adotada foi o teste ANOVA one way. RESULTADOS: A terapia celular melhorou a performance cardíaca confirmada pela ergometria com ênfase para utilização das MsC (VO2:

30,53±2,66 vs 57,18±13,66 vs 85,23±15,30 mL/Kg/min, veículo vs MnC* vs MsC**;

*p<0,05 e **p<0,001). Mais de 2000 dos 14000 genes analizados apresentavam expressão gênica alterada em resposta a IC. Quando tratados com MnC 26%

dos genes permaneceram alterados, enquanto que somente 3% dos genes permaneceram alterados quando tratados com MsC. As vias de sinalização da terapia celular com MnC e MsC não se sobrepões. CONCLUSÕES: Baseado neste resultados sugerimos que a terapia celular melhora o desempenho cardíaco em camundongos com insuficiência cardíaca pós-isquêmica. Este benefício terapêutico pode estar relacionado, em parte, a modulação imuno-inflamatória por vias distintas.

Estes resultados suportam novas possibilidades terapêuticas para paciente com insuficiência cardíaca de oriegm isquêmica.

Estudo de farmacocinética comparativa entre duas formulações de Amiodarona em voluntários saudáveis de ambos os sexos

NEY CARTER DO CARMO BORGES, CARLOS EDUARDO SVERDLOFF, BRUNO BORGES, EDUARDO ORPINELLI, CLAUDIA DOMINGUES, RONILSON AGNALDO MORENO.

UNICAMP - Departamento de Clínica Médica Campinas SP BRASIL e SYNCHROPHAR CLINICAL TRIALS Campinas SP BRASIL

O objetivo do estudo foi o de avaliar se as concentrações plasmáticas, após a administração de uma formulação genérica de amiodarona de 200 mg (formulação teste), atingiram níveis equivalentes aos da formulação registrada (produto referência), quando administrada a 40 voluntários saudáveis de ambos os sexos.

O estudo teve o seguinte design: aberto, monocêntrico, balanceado, randomizado, cross-over com 2 tratamentos, 2 seqüências, 2 períodos. Os sujeitos de pesquisa receberam, em cada período, a formulação teste ou a formulação referência. A seqüência de tratamento de cada tratamento seguiu uma lista de randomização gerada por um software específico. As formulações foram administradas em dose individual de 200 mg seguidas de coletas de sangue por pelo menos 3 meias vidas (672 horas). O período de wash out teve um intervalo maior a 7 meias vidas entre as administrações (9 semanas). Verificações de segurança (pressão arterial, temperatura, perguntas de bem estar geral e freqüência cardíaca) foram tomadas durante o período de internação e descritas estatisticamente. Apresentamos um método rápido, sensível e específico para quantificar amiodarona em plasma humano, usando tamoxifeno como padrão interno. Extratos de plasma (extração líquido-líquido) foram analisados por HPLC acoplado com espectrometria de massas.

A cromatografia foi realizada isocraticamente em uma coluna Alltech Prevail C8 de 3 mm (100 mm x 4.6 mm i.d.) a um fluxo de 1.2 mL/min, de fase móvel composta de acetonitrila/água (60/40 v/v) + 12mM de ácido fórmico. O método teve uma corrida total inferior a 3.0 min e a curva de calibração abrangeu a faixa de 1 - 500 ng.mL-1.

O limite de quantificação foi de 1 ng.mL-1. Os limites dos intervalos de confiança de 90% estiveram dentro do intervalo 80-125% propostos pela ANVISA para as médias geométricas da razão entre teste e referência Cmax (94,88%) e AUC0-t (97,49%) e, portanto, as formulações foram consideradas bioequivalentes.

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Respostas hemodinâmicas ao treinamento e destreinamento físico em ratos espontaneamente hipertensos

ALEXANDRE M LEHNEN, NATALIA M. LEGUISAMO, BEATRIZ D SCHAAN.

Instituto de Cardiologia do RS / FUC Porto Alegre RS BRASIL.

Introdução: Sabe-se que o treinamento físico determina efeitos fisiológicos benéficos (redução da pressão arterial, melhora na sensibilidade insulínica e da condição cardiorrespiratória) em indivíduos saudáveis e hipertensos, os quais não são mantidos com sua suspensão. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento e destreinamento físico sobre pressão arterial, sensibilidade insulínica e capacidade funcional em SHR. Delineamento: Estudo experimental randomizado. Métodos:

64 SHR, machos, 6 meses de idade, divididos em grupo treinado (T), treinado-destreinado por 1 semana (TD1) e 2 semanas (TD2), com respectivos controles (CT, CTD1 e CTD2). Os grupos T, TD1 e TD2 foram submetidos à treinamento em esteira rolante 5 dias/semana/10 semanas. Pressão arterial (PA, pletismografia de cauda), sensibilidade insulínica (kITT) e capacidade funcional (teste de esforço máximo) foram avaliados no basal, 5 semanas de treinamento, final do treinamento e dos seus respectivos tempos de destreinamento (TD1 e TD2). Análise estatística:

ANOVA 2 vias/post hoc Tukey (p < 0.05). Resultados: O treinamento reduziu PA (T: 155.1 ± 11 mmHg vs CT: 184.6 ± 14 mmHg, p<0.001), melhorou a sensibilidade insulínica (T: 4.5 ± 0.4 %.min-1 vs CT: 3.8 ± 0,7 %.min-1, p<0.001) e capacidade funcional (T: 2.3 ± 0.2 km/h vs CT: 1.3 ± 0.3 km/h, p<0.001). Após 1 semana de destreinamento a PA manteve-se reduzida (TD1: 159.8 ± 14 mmHg vs CTD1: 197.9

± 12 mmHg, p<0.001), assim como o kITT aumentado (TD1: 4.6 ± 0.5 %.min-1 vs CTD1: 3.6 ± 1.0 %.min-1, p=0.004) e capacidade funcional aumentada (TD1:

2.1 ± 0.3 km/h vs CTD1: 1.2 ± 0.2 km/h, p<0.001), o que foi semelhante para 2 semanas de destreinamento. Conclusões: Treinamento físico/10 semanas reduziu a pressão arterial, aumentou a sensibilidade insulínica e a capacidade funcional. Os períodos de 1 e 2 semanas de destreinamento não foram suficientes para reverter os benefícios adquiridos com treinamento físico e os resultados de ambos períodos de destreino foram semelhantes, inferindo que o início da perda dos benefícios está além de 2 semanas.

EFEITOS DO FUMO PASSIVO EM CURTO PERÍODO SOBRE A SENSIBILIDADE BARORREFLEXA EM RATOS

VITOR ENGRÁCIA VALENTI, CELSO FERREIRA, NEIF MURAD, MARCELO FERREIRA, ADRIANO MENEGHINI, CELSO FERREIRA FILHO, LUIZ CARLOS ABREU.

UNIFESP/EPM São Paulo SP BRASIL e Faculdade de Medicina do ABC Santo André SP BRASIL

Fundamento: A função barorreflexa está comprometida em fumantes ativos e em fumantes passivos crônicos. São escassos os estudos que analisam os efeitos da exposição em curto período sobre o contole neural da circulação. Objetivos:

Analisar os efeitos da exposição à fumaça de cigarro em curto período sobre a função barorreflexa. Delineamento: Estudo controle. Método: Ratos Wistar separados em dois grupos:controle (C-n=3) e fumantes (F-n=3). A exposição ao cigarro foi realizada durante três semanas, cinco dias por semana. Os ratos foram colocados em câmara transparente, com um volume de aproximadamente 80x80x60 cm3,durante uma hora foram expostos à fumaça de 20 cigarros. O cigarro utilizado foi de marca comercial com a seguinte composição: 1,1 mg de nicotina, 14 mg de alcatrão e 15 mg de monóxido de carbono. Cânulas inseridas na artéria aorta abdominal para registro da pressão arterial média (PAM) e freqüência cardíaca (FC) através da artéria femoral direita. Barorreflexo analisado batimento a batimento para uma dada curva de aumento de pressão de perfusão, sendo considerado como variação de FC e de PAM, estimulado intravenosamente pela cânula inserida na veia femoral por uma dose vasodepressora de nitroprussiato de sódio (NPNa – 40ug/kg) e uma dose vasopressora de Fenilefrina (PE -3ug/kg). Teste T de Student para analisar as diferenças entre as variáveis. Diferenças significativas para p<0,05. Resultados: O grupo exposto ao cigarro apresentou maiores valores de PA sistólica caudal e FC (F:147,2+32mmHg vs C:140+21mmHg; p=0,017–F-376,5+54bpm vs C-308,5+41bpm; p=0,28). Quando testado com PE,não houve diferença significativa entre os grupos na variação de FC(C:-39+7bpm vs F:-32,5+10bpm; p=0,37) e na variação de PAM (C-52+38mmHg vs F-27+14mmHg; p=0,47). O NPNa, quando testado, não mostrou diferença significativa na viariação de PAM (C:-44,5+0,7mmHg vs F:-39+11mmHg; p=0,56), no entanto, foi observado diferença significativa na variação de FC (C:46,5+0,7bpm vs F:36,5+23bpm;

p=0,02), o grupo exposto ao fumo apresentou menor sensibilidade. Conclusão: A exposição ao fumo passivo durante três semanas tende a comprometer o componente simpático do barorreflexo quando testado com nitroprussiato de sódio.

Modelo experimental de falência crônica isolada do ventrículo direito PETRÔNIO GENEROSO THOMAZ, RENATO SAMY ASSAD, MARIA CRISTINA DONADIO ABDUCH, VERA DEMARCHI AIELLO.

Instituto do Coração (Incor), Universidade de São Paulo São Paulo SP BRASIL.

Objetivo: Avaliar um novo modelo experimental de falência crônica isolada do ventrículo direito (VD), construido por meio de injeção de etanol intra miocárdio.

Método: Disfunção do VD foi induzida em treze cães, por meio de múltiplas injecções de etanol 96% (dose total 1ml/kg), em toda parede livre do VD.

Parâmetros hemodinâmico, metabólico e ecocardiográfico foram avaliados no início do estudo, após a injecção etanol, e no 14º dia pós-operatório (PO). Os animais foram sacrificados ao final do estudo, para analise histopatológicos dos corações.

Resultados: Houve uma taxa de mortalidade de 15,4% entre os animais operados.

Observamos uma diminuição no fluxo sanguíneo pulmonar logo após a indução da falência do VD (p = 0,0018), bem como durante a reoperação no 14º PO (p = 0,002).

A disfunção do VD causou um aumento no lactato venoso medido imediatamente após a injeçãode etanol intramiocárdico e no 14º PO (p <0,0003). O ecocardiograma revelou uma diminuição na fração de ejeção do VD no 6º e 13º PO (p = 0,0001).

Verificou-se um aumentono volume diástolico final do VD dia 6º (p = 0,0001) e 13º dia pós-operatório (p = 0,0084). A avaliação macroscopica mostrou áreas de infartos transmural ocupando grande parte das superficie total da parede livre do VD, com lesões necróticas compativeis com necrose coagulativa. Conclusões: A injecção de etanol intra miocárdio permitiu a criação de um modelo simples, barato e reprodutível de falência crônica do VD. A avaliação dos paramêtros hemodinâmicos, ecocardiográficos e metabólicos feito em momentos diferentes do protocolo são compatíveis com a indução de disfunção grave do VD. Este modelo pode ser útil na compreensão da fisiopatologia da insuficiência cardíaca direita isolada, bem como na avaliação de dispositivos assistência ventricular.

Denervação Cardíaca Colinérgica Produzida Pela Ablação dos Ninhos de Fibrilação Atrial

JOSE CARLOS PACHON M, ENRIQUE INDALECIO PACHON M, FRAIHA, F, LOBO, T J, PACHON, MARIA Z C, MATEOS, JUAN C P, PEÑA, TOMAS G M S, ABREU, L F, LARES, MARIA A M, ARNONI, A S, PIEGAS, L S, JATENE, A D.

HCor - Hospital do Coração de São Paulo São Paulo SP BRASIL e Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia São Paulo SP BRASIL

Introdução: Diversas evidências têm notado estreita relação dos ninhos de FA (NFA) com a inervação vagal. A ablação da fibrilação atrial através da eliminação dos NFA tem se mostrado eficaz no controle desta arritmia. Temos observado um aumento característico e persistente da freqüência cardíaca provocado por este procedimento, condição que tem sido justificada pela denervação vagal durante a eliminação dos NFA. Objetivo: Demonstrar a denervação colinérgica obtida por este método através do teste da atropina. Método: Foram incluídos 44 pacientes (38 sexo masculino) submetidos a ablação dos ninhos de FA para tratamento definitivo da fibrilação atrial (Paroxística 9; Persistente 34; Permanente 1) com predomínio de etiologia idiopática (61%) seguida da hipertensiva (32%). O tamanho médio do átrio esquerdo foi 42±5mm e a fração de ejeção média foi 66±7%. Após a eliminação dos NFA por radiofreqüência (35-50W, 60°C) com cateter de 8mm guiado por análise espectral real-time, a freqüência cardíaca média foi avaliada e comparada com a maior freqüência cardíaca obtida após a infusão endovenosa de 2mg de atropina.

Resultados: A freqüência cardíaca média ao final da ablação dos NFA foi de 72±12 bpm e após a infusão da atropina EV a média da freqüência máxima obtida foi de 75±15 bpm. A comparação da freqüência pré e pós atropina mostrou aumento não significativo (p=0,26), sendo que em nenhum paciente o teste da atropina pós-ablação dos NFA foi positivo. Conclusão: A pós-ablação por radiofreqüência da fibrilação atrial através da eliminação dos ninhos de FA promove importante denervação parassimpática, confirmada através da ausência de resposta ao teste da atropina em todos os pacientes tratados por este método.

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Influência do período de administração de dieta hipercolesterolêmica na disfunção endotelial em ratos

OSMAR PEDRO CASSEB MORETTO, ANTONIO CASELLA FILHO, MAURICIO B P LANDIM, PROTASIO LEMOS DA LUZ, ANTONIO C P CHAGAS.

Instituto do Coração - InCor-HCFMUSP São Paulo SP BRASIL.

Fundamentos: Sabe-se que ratos não desenvolvem aterosclerose facilmente porém, existem relatos indicando que, em situações de hipercolesterolemia, estes animais podem desenvolver uma disfunção endotelial o que os torna interessantes para o estudo de determinados aspectos da aterosclerose. Entretanto, ainda existem dúvidas sobre o período de dieta hipercolesterolêmica necessário para que isto ocorra. Nosso objetivo é estudar a função endotelial em ratos após diferentes períodos de administração de uma ração rica em colesterol. Métodos: Estudamos 24 ratos Wistar machos divididos em 2 grupos: um alimentado ad libitum com ração especial rica em colesterol por 5 semanas (D5) e outro por 10 semanas (D10). Em cada grupo, 6 animais permaneceram com ração normal como controle (C). Em todos se dosou o colesterol sérico e avaliou-se a reatividade endotelial vascular através de curvas concentração-resposta à acetilcolina e à fenilefrina, em sistema de banho de órgãos, de anéis retirados da aorta. Resultados: Em relação ao seu grupo C, o peso final do grupo D5 foi 70,45% superior enquanto que o do grupo D10 foi de 34,71% (ambos p<0,05). Apesar do colesterol sérico ter aumentado significativamente nos 2 grupos dieta em relação ao grupo C respectivo, a resposta vascular à fenilefrina foi semelhante nos grupos e não se alterou com o período da dieta. Observou-se um aumento do relaxamento vascular à acetilcolina no grupo D5 semelhante ao obtido no grupo C indicando manutenção da função endotelial entretanto, contrariamente, no grupo D10 ocorreu uma redução do relaxamento significativa de 14,8% em relação ao grupo C. Conclusões: Neste estudo, ratos submetidos a uma dieta hipercolesterolêmica aumentaram o peso e os níveis séricos de colesterol porém, somente o grupo D10 apresentou alterações na reatividade vascular endotélio-dependente indicando que 10 semanas é o período mínimo de ingestão desta ração rica em colesterol para se obter uma disfunção endotelial.

ALTERAÇÕES ULTRAESTRUTURAIS DO MIOCÁRDIO ATRIAL CAUSADAS POR DESCARGAS ELETRICAS TRANTORACICAS EM RATOS ALBINOS MARCELO FERREIRA, CELSO FERREIRA, ADRIANO MENEGHINI, NEIF MURAD, VITOR ENGRÁCIA VALENTI, LUIZ CARLOS ABREU.

Faculdade de Medicina do ABC Santo André SP BRASIL e UNIFESP/EPM São Paulo SP BRASIL

Fundamento: A citoarquitetura do tecido do miocárdio foi estudada após descargas elétricas transtorácicos. Porém,ainda não foi enfocado a caracterização mitocondrial após descargas elétricas no tecido miocárdico. Objetivo: Analisar os efeitos da aplicação de descarga elétrica transtorácica sobre a estrutura mitocondrial no átrio esquerdo. Delineamento: Estudo controle. Método: Um cardioversor elétrico foi adaptado para pequenos animais roedores. Descargas elétricas foram aplicadas na região precordial de 30 ratos, dividiso em 3 grupos: grupo controle: animais que permaneceram em um período de repouso e depois foram sacrificados; grupo de descarga elétrica: animais que permaneceram em um período de repouso seguido por dez descargas elétricas de 300mV e sacrificados e; grupo de pós-descarga elétrica: animais que ficaram em um período de repouso e receberam dez descargas elétricas como a descarga elétrica do grupo anterior, mas foram sacrificados sete dias posteriormente. Foram removidos fragmentos de tecido do átrio esquerdo de todos os grupos para análise de microscopia eletrônica. O número de lise das cristas mitocondriais foi considerado como índice de cristólise (IC= lise das cristas/número total de cristas). A concordância das mensurações foi realizada por dois investigadores e os dados, posteriormente, foram analisados pela correlação intra-classe de Bartko:

(R=N(PMS–EMS)/N(PMS)+(K-1)(RMS) +(N-1)(K-1)EMS)R-Bartko´s correlation;

PMS-Patients Mean Square; RMS-Researcher Mean Square; EMS-Error Mean Square; N-Number of events; K-Number of investigators; R>0.75=significativo. Os resultados passaram pelo teste de ANOVA seguido por Tukey. Diferenças significativas para p<0.05. Resultado: No grupo controle (IC=3.98) e no grupo de pós-descarga (IC=60.93*) foram observados um aspecto normal da estrutura celular com a arquitetura do cardiomiócito preservada e integridade da membrana sarcoplasmática.

No entanto, foi observado lise e edema mitocondrial no grupo de descarga (IC=85.77*) dentro das fibras do músculo cardíaco (*p<0.05) diferente do controle; R: 44-96).

Conclusão: Esses achados sugerem que descargas elétricas transtorácicas induzem comprometimentos mitocondriais em cardiomiócitos de ratos.

Uso de terapia celular para recuperação pós-infarto com células progenitoras endoteliais - estudo experimental com ratos Wistar

LAURA AMARAL BARBOZA, RODRIGO MUSSI MILANI, ALEXANDRA CRISTINA SENEGAGLIA, NELSON ITIRO MIYAGUE, JULIO CESAR FRANCISCO, MAXIMILIANO RICARDIO KÜSTER GUIMARÃES, MARCEL ROGERS RAVANELLI, RODRIGO MEZZALIRA TCHAICK, THALES BAGGIO, HUGO MEISTER FILHO, GUSTAVO TEDESCHI DOS SANTOS, PAULO ROBERTO SLUD BROFMAN.

Santa Casa de Curitiba - PUCPR Curitiba PR BRASIL.

OBJETIVO: Avaliar os efeitos do transplante de células progenitoras endoteliais, isoladas do sangue de cordão umbilical humano, numa área infartada do miocárdio de ratos Wistar. MÉTODOS: Para realização do IAM, os animais foram submetidos à ligadura da artéria coronária esquerda. No 7º dia pós-infarto, foi realizado avaliação ecocardiográfica e somente os ratos com FE<40% foram selecionados para o projeto. No dia seguinte, os ratos foram submetidos à esternotomia para realização do transplante de células progenitoras endoteliais (grupo transplante) ou meio de suspensão sem células (grupo controle) através de injeção direta sobre a área infartada e peri-infarto. Trinta dias após, foi realizada nova avaliação ecocardiográfica.

RESULTADOS: O grupo transplante (n=7) apresentou um aumento médio da FE de 9,46% em relação ao primeiro ecocardiograma. Foi observado melhora da FE em 85,7% dos casos (n=6). Não houve óbito nesse grupo. O grupo controle (n=9) apresentou uma diminuição média da FE de 1,86%, com exceção de um rato que melhorou. Esse grupo finalizou com 6 animais, pois houve 2 óbitos transoperatórios e 1 óbito no 16° PO. CONCLUSÃO: Enquanto no grupo controle houve diminuição da FE trinta e sete dias após o IAM, o grupo transplantado com células progenitoras endoteliais obtiveram melhora, concluindo que há alguma ação destas células no processo de recuperação do músculo cardíaco.

FLUOXETINA ATENUA LESÕES MITOCONDRIAIS NO ÁTRIO ESQUERDO DE RATOS EXPOSTOS AO FRIO EXTREMO

FERNANDA VASQUEZ DAUD, CELSO FERREIRA FILHO, CELSO FERREIRA, NEIF MURAD, ADRIANO MENEGHINI, MARCELO FERREIRA, VITOR ENGRÁCIA VALENTI, LUIZ CARLOS ABREU.

UNIFESP/EPM São Pauo SP BRASIL e Faculdade de Medicina do ABC Santo André SP BRASIL

Fundamento: Fluoxetina é um antidepressivo comumente usado, possui a propriedade de inibir a recaptação de serotonina. Estudos passados apresentaram os efeitos deste fármaco sobre o sistema cardiovascular. Objetivos: Analisar os efeitos da administração de fluoxetina sobre o tecido miocárdico do átrio esquerdo.

Delineamento: Estudo dontrole. Método: O estudo foi realziado em ratos Wistar (n=40, 250-300g) separados em quatro grupos: 1) Controle(CON); 2) Fluoxetina (FLU); 3) Estresse (EST) and; 4) Fluoxetina-Estresse (FLU-EST). Grupos FLU e FLU-EST administraram fluoxetina por gavagem contendo 0.75mg/kg/dia durante 40 dias consecutivos. Grupos EST e FLU-EST doram expostos durante quatro horas a uma temperatura de -8ºC. O átrio esquerdo de todos os grupos foi retirado para análise de microscopia eletrônica. O índice de cristólise foi considerado como IC=nºde cristólise/nºtotal de mitocôndrias, três diferentes investigadores analisaram o índice de cristólise. Para avaliar a concordância dos resultados referentes aos três investigadores, utilizamos o índice de correlação de Bartko: (R= N(PMS – EMS)/

N(PMS) + (K-1)(RMS) + (N-1)(K-1)EMS) R-Bartko´s correlation index; PMS - Patients Mean Square; RMS - Researcher Mean Square; EMS - Error Mean Square; N - Number of events; K - Number of investigators; R>0.75=significativo. Kruskall-Wallis e pós-teste de Tukey post-hoc foram aplicados (diferença significativa para p<0.05).

Resultados: CON (IC=3.85), FLU (IC=4.47) e FLU-EST (IC=8.4) apresentaram um aspecto normal quanto à estrutura celular com citoarquitetura dos cardiomiócitos preservados e integridade da membrana sarcoplasmática. Entretanto, no grupo EST (IC=34.4*), foi observado edema mitocondrial e número significativo de cristólise.

Os valores do índice de correlação de Bartko viariaram entre 0.44-0.96 e foram significativos em todos os grupos. Conclusão: Nossos resultados sugerem que fluoxetina previne fortemente lises mitocondriais no átrio esquerdo durante estresse induzido pelo frio em ratos, promovendo cardioproteção.