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QUESTIONS DE DROIT ET DES M A T I È R E S DIVERSES

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Academic year: 2023

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TABLE ALPHABÉTIQUE

I > K S

QUESTIONS DE DROIT ET DES M A T I È R E S DIVERSES

Cor.teiiueo dans le tome X L i l da la B E L G I Q U E J U D I C I A I R E

A !

!

AliüLDAC.E. — V. limit maritime. j A B U S D E CONFIANT,!'.. V O L O N T A I U E A I M S I M K . — A I . T E I H ; C E S -

S I O N . • — D É C H É A N C E . O l ' . I . I C . A T I O N l ' K H S O N N E I . I - E . - - A t t S K X t X D E D É L I T . Le d e l i l î l e f o u r n i r d e s v a l e u r s à u n l a u x e x c é d a n t l ' i m é r é ! í l é g a l e t t-n a b i i - a w d e s f a i b l e s s e s c l d e s p a s . - i o n s i r a u i i ' u i , i n ' s ' a p p l i q u e q u ' a u x a r l o s d e prêt e! uoti aux a r t e s d " c e s s i o n o u d e i d e l e g a t i o n t a i l s c o n f o r m é m e n t a u c o d e » - ¡ \ i l . - - l . a s l i p n ! .uiou par

l a q u e l l e u n v o l o n t a i r e h p r i m e , d a o s u n a c t e d e r e s . i m ili> p r i m e , s ' o b l i g e p e r s o n n e l l e m e n t p o u : ' l e c a s o i i i l v i e n d r a i t il éiiv i l é ' i - l u i [ d e s e s d r o i t s a la p r i m e r , ' d é e . n o v o i r a i t é i p i i v a h i i r 1 i il m i l à ! l ' o b l i g a t i o n d e r e n d r e , i[u¡ e s t c a r a c t é r i s t i q u e d u p r ' l . ¡t),V»

A C C I S E S . — D I S I T I . I . F I Ü E . — I N T E : ¡ I ¡ I F I I O N D E S T P . A V A I A . E O K C E M \ . ':a : ; ! . . - D É i a i A l i i ' . K . L e i l i s l i l l a l e u i ' qui d e c l a r e u n e i n t e r r u p t i o n t o t a l e d e sa-s t r a v a u x a t t r i b u é e à u n c u s d e T o r e o m a - j e u r e , n'a d r o i t à l a d é e l i a r g o d u d r o i t d ' a c c i s e q u e s i t o u t e s s e s c u v e s é t a i e n t v i d e s lors d e l ' a c c i d e n t , o u s i l e s m a t i è r e s q u ' e l l e s c o n t e n a i e n t n ' o n t p a s , - e r v i a l a d i s t i l l a t i o n . — S o n t d ' W í i r r o l e - v a n t s l e s f a i t s t o n d a n t s s e u l e m e n t à d é m o n t r e r q u ' u n c a s d e f o r c e

m a j e u r e a r e t a r d é l e s t r a v a u x d e l a d i s t i l l e r i e . Kj'iD - - D I S T I I . I . K I U I : . T I Î A V A I ' X i s r a m o M w s . - I ' O U C E . M . U I X U E .

DÉCHAliC.E l i f lit'.oir. I ' J I M U H O N S . H u m i d , p a r c a s l ' u r l i i i l o u d e f o r c i * m a j e u r e , le d i s t i l l a t e u r d o i t i n t e r r u m p í ' . ' l e c o u r s d e s e s I r a - v a u x , i l o b t i e n t d é c h a r g e i l u d r o i t e u r a i s o n d u n o m i n e d e j o u r s p e n d a n t l e s q u e l s t o u s l e s t r a v a u x de l a d i s t i l l e r i e o n t é t é i n t e r - r o m p u s . - P o u r q u i * c e l t e r e m i s e d u d r o i t d ' a c c i s e s o i t a " c o r d é o , i l n ' e s t p a s n é c e s s a i r e q u e l e s c u v e s a i o c i c e s s é d e c o n t e n i r d e s m a t i è r e s m a c é r é e s : i l s u l l i l q u e l e i l i s l i l l a ' . e u r a i t d u i n t e r r o m p r e le c o u r s de s e s t r a v a u x p a r s u i t e d e r a s f o r t u i t o u d e f o r r e m a -

j e u r e , oeï

ACQUIESCEMENT, .h C E M E N T D ' I N C O M P É T E N C E . S I I ' . M I • • [ C A - T I O N . N'est p o i n t r e c e \ a b l e , l ' a p p e l d ' u n j u g e m e n t r e n d u s u r u n e e x c e p t i o n d ' i n c o m p é t e n c e e l a c c u e i l l a n t c e l l e - c i , s i l ' a p p e l a n t , y a a c q u i e s c é e n le n o t i f i a n t s a n s p r o t e s t a t i o n n i r é s e r v e , a v e c a s s i -

g n a t i o n d e v a n t u n n u t r o t r i b u n a l . S o l i

V . Appel civil. — .Ingénient.

ACTE DE COMMEIïCE. - - A U T I S T E P L I N T H E . - I ' A N O I S A M A . S T I P I T . A T I O N U K P A I Ï T A C . E D E D É N L F I C E . Es! p u r e m e n t c i v i l , l ' e n g a - g e m e n t s o u s c r i t par u n a r t i s t e p e i n t r e de c o n f e c t i o n n e r des p a n o - r a m a s p o u r u n e s o c i é t é à foiitler, a l o r s m ê m e q u e le p r i x c o m - p r e n d u n e p a r t d a n s l e s a c t i o n s de j o u i s s a n c e d e l a s o c i é t é , o u d a n s les b é n é f i c e s à r é s u l t e r d e l ' e x p l o i t a t i o n des p a n o r a m a s . Il en e s t d e m ê m e de l a c o n v e n t i o n p a r l a q u e l l e les m ê m e s p a r - l i e s f i x e n t l e nombre île c e s a c t i o n s , o n s t i p u l a n t q u e l ' a r l i s l e p e i n t r e a b a n d o n n e r a a u t i e r s a \ e c l e q u e l i l a I r a é é u n e p a r i d e s d i t s b é n é f i c e s . — 11 e n r é s u l t e q u e l e s i r d m n a u x î l e c o m m e r c e n e p e u v e n t c o n n a î t r e d e l ' a c t i o n e n p a y e m e n t le c e l l e p a r t d e b é n é -

f i c e s , l'î.'i.'i

X L I I . — 1 8 8 1

A C T E H E L ' I . Ï A Ï CIVIL. M I . M M H Î E P I T . U C . - I U X Ï T I I C A - i n i N . - N O M . - St U . X O M T E K I I I F X . - - I N C O I I P O K A T I O N . Le minis- tère publie a le droit d'appeler de loul jugement sur demande de reetilicalion d'acte île l'éla! c i v i l : il a ce d r o i t , même si ce juge- ment a été rendu conformément à son avis. —- Il n'y a aucune preuve d'incorporai ion d'un nom terrien dans le nom patrony- mique, si dans les documenis invoqués ce surnom est précédé d'une appellation féodale ou suivi d'autres n uns de (erre. — Le .è',\/e,7 tien t>t,i.j,-s ih ,ixi.< ii (,',;«>/ / ) « / • les cmnmhf aires de lu

!!::p:i'duine fidili"^e ne saurait valoir ennuie preuve de l'incor- pei.,i:iou du nom de île I.e!'tesili re dans le nom de lùrnjn. ou du

.-,!! . i c ; è i v p.'ironyaii.pîe de ce surnom, un tel document n'étant qu'un e r r i ! p r i \ e . - H en est de niéiiie de diplômes accordés par d •• ••cmié-- savantes, doni le- mentions erronées d i m e n i être rt.n- sid.'-ive.s comme fournie- par les intéressés eux-mêmes. - - I l y a lieu d'ordonner la transcription sur les registres d " l'élat c i v i l , d'an arrél reformant un jugement de reetilicalion de l'étal c i v i l , pour le eu- où la IransiTip'ion de celui-ci aurait déjii clé opé-

tée. ' Oo.'i

N A I S S A N C E . — D I - X I . A I Ì A I I O N . - E N F A N T N A T I U F I . . — Ao-

coi'ciiF.t R, — Pliai-: ni: L ' A C C O C C H I ' . : : , — A S S I S T A N r. C O N T P . A V F N - I I O N . - P O N N I : r o i . l.a ili'-claraiio'.i île naissance d'un enfant nn'iir. 1, non reconnu, incombe en premier ordre au médecin aecoucli'iir. - Le père' de l'accouchée n'y esl tenu qu'après l u i el comme simple assistant. Si donc i l n'a pas éle pressent à l'ac- couchement, il n'a pu \;ilablemeiil •••' charger de faire la déclara- l i o u . - L'iiil'r.a-lion d • l'arlicle .'idi du code pénal étant une con- travention malériello. i ' i n l e n l i o n de l'agent est indiH'éreute. -W-i

— N O M . - A N C I E N P . É C L U E . P A V S I > K L I E C . F . — O I I A N C E - M V . N T • >:: N O M S . U E c r i i c v n o N Ì É A C T C D E L ' É I A T C I M I . . P U H V E .

P A I ; n o i L I : « ni: » . Les a-'te.» de haptéme dressés sous l'ancien i v ; ; i i i n ' dans les pi o\inces belles, el spécialemeet dans le Pays de Liège, ne faisa'eii!, sous l'empire d-1 la législation en \ i g u e u r il celle epoque, preuve que ces l'ail- malériels de la naissance et du ôaplème, el ils elaienl sans alunne inlluence sur le nom de famille donné' j [umlaut. Par suite, aujourd'hui encore, ces actes ne sauraient être considérés comme formant preuve de la teneur et de l'orthographe des noms île famille des personnes y dési- gnées. - • La particule île précédant le nom propre l'orme une ipialilicalion nobiliaire dont l'adjonction à un nom propre esl prohibée par la loi du (i fructidor an l i . Conslilm', par suite, u n changement de nom que les Iribuiiaux ne peuvent ordonner, l'ad- j o n c t i o n decotte particule tic avant le nom de famille d'une per- sonne, lors même ipi'on retrouve celle particule aillai placée dans l'acte de baptême d'un des ancêtres de cette personne, dressé

sous l'ancien regime. I.'ÌOO

- • - N O M1. - - A P . D I N C I I O N . — N O M T E U U I E N . •• - A C T E D E N A I S - S A N C E . ClIANC.FMENl' m; N O M . S l ' i i N O M . Q F A L U T C A T I O N F É O D A L E , l u citoyen belge ne peut porter q i l " le nom de famille qui ligure dans son a d e de naissance. ~ L'adjonction d'un nom terri, n au. nom patronymique constitue un changement de n o m .

Les l i e l g e s ne peuvent ajou'era leur nom un surnom qui rappelle

une qualification féodal '. 8 17 n

(2)

N O M . S U R N O M .O R I G I N E F É O D A L E . A C T E S D E L ' É T A T C I V I L . L'absence d'un s u r n o m dans les déclarations et les signa- tures de comparants a des actes de naissance, est une présomption que ce s u r n o m , depuis réclamé par les descendants, ne taisait point partie d u nom patronymique. — Sous l'ancien d r o i t , i l était défendu, dans les Pays-Bas autrichiens, de changer le nom patronymique sans autorisation du prince. - - Sont, en d r o i t , de nul effet sur le n o m , des lettres-patentes de Guillaume I ' '1' , auto- risant une personne et ses descendants légitimes mâles, d'ajouter à son n o m patronymique celui d'une terre, « aussi longtemps

« qu'ils seraient propriétaires d u bien de ce nom » . — L'usage anciennement répandu d'ajouter au nom propre celui d'une terre,

n'opérait aucune transformation dans le nom patronymique. — Si le caractère féodal ou terrien d u surnom est prouvé par certains actes antérieurs à la l o i du 0 fructidor an 11, où i l est précédé des expressions : Seigneur de N..., llecrc van..., Toparcha . V . . . , i l importe peu que dans d'autres actes ce surnom ait été employé comme partie du nom patronymique : on n'y peut plus voir une preuve d'incorporation. — De même l'on n'a point pu, par aucun acte postérieur à la publication de la loi du 6 fructidor an 11, qui est d'ordre public et est restée en vigueur en Belgique, se créer, obtenir ou prescrire un droit contre les défenses que contient

cette l o i . 7(i0

O R T H O G R A P H E D E S . N O M S . M A J U S C U L E O U M I N I S C U L E . R E C T I F I C A T I O N . I.a s bstitulion dans un acte de l'état civil d'un d minuscule au I) majuscule, dans la particule île d'un nom propre, peut faire l'objet d'une demande en rectification. 7 0 , 811

R E C T I F I C A T I O N . M A J U S C U L E . P A R T I C U L E . Ne peut faire l'objet d'une rectification d'acte de l'état c i v i l , la majuscule ou la minuscule employée dans la syllabe de. par laquelle commence un nom propre. — Mais i l appartient au tribunal saisi de la de- mande en reclilication de décider si cette syllabe doit rester réu-

nie au surplus du n o m , ou en être séparée. l.'ititi

R E C T I F I C A T I O N .S U R N O M . Q U A L I F I C A T I O N N O I U I . I A I R E . I N C O R P O R A T I O N D A N S L E N O M . P R E U V E . On est fonde à revendi- quer la partie d'un nom dont l'emploi a été interdit pur la loi du li fructidor an I I , comme rappelant une qualification nobiliaire, si ce surnom a été incorporé dans le nom avant la révolution française et était ainsi devenu patronymique. — 11 appartient aux juges d'apprécier les faits de possession propres à justifier la composition d'un nom patronymique, d'après les documents de la cause, sans être aucunement astreint aux règles concernant, soit la prescription acquisitive de la propriété, soit la tenue des

registres de l'état c i v i l . _ I S . ' i V . Faux. Faux nom. — Titre de noblesse.

ACTE RESPECTUEUX. A S C E N D A N T A L I É N É . C O N T R A I N T E M O R A L E . Est régulièrement notifié et valable, l'acte respectueux notifié à la mère, an d o m i c i l e du m a r i , parlant à celui-ci, à q u i la notification est laissée, quoique la mère soit depuis des années séquestrée dans une maison d'aliénées. — Aucune nullité de l'acte respectueux pour prétendue contrainte morale ne saurait se pui- ser dans le l'ait (pie la fille q u i demande conseil s'est retirée dans la famille de son futur époux et évite les rapports avec ses ascen-

dants et sa famille. O b i

D E L A P R O C É D U R E D E S A C T E S R E S P E C T U E U X . 3:)7, 3 G 0 , i :•'>:',.

N O T I F I C A T I O N . A B S E N C E D E L ' U N D E S A S C E N D A N T S . Le

notaire q u i doit notifier u n acte respectueux n'est pas tenu de rechercher les ascendants autrement qu'en se présentant à leur domicile. Le procès-verbal satisfaU à la prescription de l'ar- ticle 145 d u code c i v i l , s'il constate que lu notification a i V - faite au domicile des ascendants, en parlant à l ' u n d'eux seulement,

à raison de l'absence de l'autre. r>3 ACTE SOUS SEING P R I V É . ; S U R C H A R G E . I N T E R L I G N E .

R E N V O I . Aucune l o i ne soumet, à peine nullité, les ratures, surcharges, interlignes et renvois dans les actes sous seing privé à des formalités analogues à celles prescrites sous celte peine par

la l o i du 'il> ventôse an X I pour les actes notariés. 9Ô8 ACTION CIVILE. C R É A N C E . E T A T . M I L I T A I R E . M I N I S -

T R E D E S F I N A N C E S . M I S E E N C A U S E . La validité et le montant de toute créance q u i pourrait être reconnue a charge de l'Etal , ne doivent pas nécessairement être discutés en justice avec le dépar- tement des finances. — En conséquence . le volontaire à prime qui réclame une pension et le payement de la p r i m e , ne peut

mettre en cause le m i n i s t r e des finances. (jlj-l V . Prescription civile. — Société. — Vol.

ACTION PAULIENNE. R É V O C A T I O N . S O U S - A C Q U É R E U R D E B O N N E F O I . H Y P O T H È Q U E . Lorsque la vente d'un immeuble a été révoquée comme faite en fraude des droits d'un créancier, cette

révocation n'a pas pour effet de résoudre les droits d'hypothèque concédés par l'acheteur à u n tiers de bonne f o i .

ACTION P I R L I Q l E . V . Prese cip'-im civile.

ALIENE. ¡\iMnunixs C O M M U N S . P A R T A G E A M I A B L E . l.ici-

T A T I O N . N O T A I R E C O M M I S . C A P A C I I É . - P A R T A G E E N J U S T I C E .

Le notaire commis il défaut d'administrateur provisoire pour repré- senter u n aliéné colloque conformément à l'article '•}•! de la l o i du

•IS j u i n 18'iO. n'a pas qualité pour consentir un partage ou une licitation à l'amiable. — Le notaire commis peut représenter

l'aliéné en justice en ce q u i concerne le partage. 5 . 7

P O U V O I R S D E L ' A M I N I S T R A T E U R P R O V I S O I R E .- D E T T E R E - C O N N U - ; P A R A C T E A U T H E N T I Q U E A V A N T L A C O E L O C A T 1 0 . N . — A C T I O N E N N U L L I T É . R E C F . V A I I I L I T É . L'administrateur | r n i s o i r e n'a que l'obligation de prendre soin de la personne et des biens de l'aliéné.

Telle est la conséquence de l'article 107 du code c i v i l . — D'après l'article 20 de la l o i du 18 j u i n 18,'i0, l'administrateur provi- soire d'un alièni: est institué, dans le sens de l'article-i(i7 du code c i v i l , en faveur des personnes placées dans les établissements d'aliénés. — Les mots « représenter l'aliéné en justice en cleinau-

<c ilari!, avec l'autorisation du président du t r i b u n a l , » q u i se trouvent dans la l o i du ¿8 décembre 1 S7:>. ne donnent p;r; à l'ad- ministrateur provisoire les pouvoirs nécessaires pour intenter une action en annulation d'un arte de prêt, museali avant la colloca- timi, parce que cet acte aurail une n v i - r illicite nu constituerait une donation déguisée. -— Il n'est pas pernia il l'administrateer d'intenter pareille action, alors m nie que pareil prêt serait con- staté par acte authentique, pouvant entraîner une saisie par voie parée, pour les intérêts échus. — I.a première r è g l e , | . l'adminis- teur doit être !e respect de la vi'l<:i>,é de l'aliène et le maintien des situations qu'il a créées. 71 1

ALIMENTS. - O U T I L S . E T A B L I S S E M E N T . lie r o q u e la loi dis- pose que l'enfant n'a pas d'action contre ses père et mère pour un établissement par mariage ou autrement, i l s'en suit q u ' u n H N n'est pas fondé' a exiger, indépendamment d'une pension alimen- taire, que son père l u i remette des outils ; outils d'ébeniste dans l'espèce , pour lui permettre de • 'établir ainsi pour son propre

compte. 070

— V. Sqmiali-iii de corps.

A P P E L C I V i l . . - - A B S E N C E D E . M E N T I O N D E S G R I E F S . - R E C E V A - B I L I T É . L'appel est recevable. bien que l'acte d'appel ne mentionne

pas les griefs. l . ' i i o

A P P E L I N C I D E N T . A C Q U I E S C E M E N T . N'est pas recevable l'appel incident formé' par l'intimé q u i a conclu purement et sim- plement ;t la confirmation du jugement.

D É L A I D E L A L O I . V A L I D I l ' É . Es! valable l'acte d'appel qui donne assignation à comparaître « dans le délai de la

« l o i . » . lo.'i

E A U . L I T E . D É L A I . C O M P U T A T I O N . A S S O C I É S . O B L I - G A T I O N S O L I D A I R E E T I N D I V I S I B L E . D O M I C I L E É L U . S I G N I F I C A T I O N .

.h C E M E N T . M A T I È R E D E E A U . E U E . L'appel notifié, en temps utile, contre une personne obligée i n d i \ i s i b l e m e n t avec d'antres, par exemple un associe, est valablement formé contre tous, quand bien même i l aurait été notifié à ceux-ci après l'expiration du délai.

Par le même motif, la signification du jugement faite au nom de de ces personnes, par l'une d'elles o u . comme dans l'espèce, par h; curateur à la faillite de la société dont elles font partie, fait courir au profil de tous le délai d'appel. — Le délai d'appel en matière de faillite, fixé à I .'i jours par l'article -IGo du code de com- merce, doit se calculer de la même manière que le dé-lai de trois mois prévu par l'article - i i ' j du cod" de procédure civile. Le délai est donc franc, c'est-à-dire que ni le j o u r de la signification du jugement ou le il ics il <itiv, ni celui de l'échéance, ou le dieu ad iliiem, n'y sont c o m p t é s . — La signification du jugement :iu domi- cile élu en exécution de l'article \ii du code de procédure civile, fait-il courir le délai d'appel? — L'article -ifl,"> du code de com- merce q u i , en matière de faillite, réduit à l o jours le délai d'appel, s'applique-t-il aux contestations q u i intéressent la f a i l l i t e , bien

qu'elles ne la concernent p i s directement ? 108.'i V . Acquiescement. — Dey n'a de juridi H'iu. Divrree.

Instruction civile. - Expruprialimi ptnir cause d'utilité / « w M / V / w . Milice. — Saisie imiiiu'iMcre.. S-icie/e commerciale.

A P P E L CRIMINEL. - - J U G E M E N T O R D O N N A N T U N E E X P E R T I S E . N O N - R E C E V A B I L I T É . Est non recevable avant l'appel du jugement définitif, l'appel d'un jugement rendu en matière correctionnelle, et ordonnant une exper'ise supplémentaire par un expert qui a déjà tait u n rapport sur la réquisition du juge d'instruction. 8(>'>

J U G E M E N T P A R D É F A U T . A P P E L . M I N I S T È R E P U B L I C .

(3)

D É L A I . I.c jugement i v h d u par défaut contre le prévenu est eon- tr.idict lire vis-à-vis i l u niiui.Tère publie. — I l eu r.VuIu- que le délai du ministère public pour on interjeter appel, courl à compter

de s i prononciation. 1 3 1 1

M A T I È R E C O R R E C T I O N N E L L E . — J U G E M E N T P R É P A R A T O I R E . E X P E R T I S E N O U V E L L E . - R E C E V A R I I . I T K . Les jugements prépara- toires rendus en matière correctionnelle ne sonl pas susceptibles d'appel. — Est purement préparatoire, le jugement d'un tribunal correctionnel q u i , sur des conclusions tondantes à ce q u ' i l soil procédé à une expertise nouvelle, ordonne simplement ([ue l'ex- pert déjà désigne aura à compléter son rapport dans u n sens indiqué. 9 7-1

V . Cassation criminelle. — Imlmvlhn criminelle.

ARBITRAGE. S E N T E N C E . E X I S T E N C E . D A T E . - - É C R I T U R E E T S I G N A T U R E . — P R O N O N C I A T I O N . A l l S E N C E D E S P A R T I E S . DÉ- P O R T . A R I U T R E D I S S I D E N T . I.a sentence arbitrale existe et est acquise aux parties dès qu'elle a été délibérée et arrêtée par la majorité des arbitres, en présence d'j tribunal arbitral complet.

Elle est valablement écrite cl signée postérieurement. — I.a pro- nonciation d'une, sentence arbitrale ne doit pas être faite publi- quement ou en présence des parties. — E'arbitre dissident peut s'abstenir ou retuser d'émettre son avis sur la contestation, mais ne peut pas se déporter. — L'arbitre dissident ne peut empècber

qu'une décision valable intervienne. SOS ARME PROHIBEE. A B S E N C E D ' I N T E N T I O N C O U P A B L E . Le délit

de port d'arme probibée existe uniquement dans le port de l'arme,

quelle que soit l'intention de l'agent. l-'i-iS A R T D E GUERIR. — J l É D I C A M E N r C O M P O S E . . V E N T E . L'inter-

diction de vendre des médicaments composés est applicable à la vente d'une l i q u e u r composée, annoncée comme propre à guérir les maladies épilepliipies. - - 11 n'y a pas lieu do distinguer si les substances q u i entrent dans la composition de la liqueur, sonl ou

non des substances employées en pbarinacie. 1311

P H A R M A C I E N . M É D I C A M E N T S M A N Q U A N T S . I N F R A C T I O N S D I S T I N C T E S . Lorsqu'un pharmacien n'a pas dans sou officine ou dépôt lousjes médicaments indiqués dans les listes dressées par la commission médicale provinciale, i l commet autant de contra-

ventions q u ' i l y a de médicaments manquants. 307

P H A R M A C I E N . M É D I C A M E N T S M A N Ï J U A N rs. - D É F A U T D E 1 T R I . I C A T I O N D E I . A L I S T E . Lorsqu'un pharmacien n'a pas dans son ollicine ou dépôt tous les médicaments indiqués dans les listes dressées par la commission médicale provinciale, l'amendé com- minée par l'article 3, !j l ' '1' , de la l o i d u 0 j u i l l e t 1878 ne peut lui être appliquée que six mois après la publication de la prédite liste. — La remise do ces listes faite individuellement aux phar- maciens en '1800 et en 1801 ne constitue pas une publication

suffisante. 8 3 1 A V A R I E . - - V . Droit maritime.

A V E U JUDICIAIRE. D I V I S I B I L I T É . R E S T R I C T I O N . I N V R A I - S E M B L A N C E . La règle de l'indivisibilité île l'aveu judiciaire no reçoit pas une application rigoureuse, lorsque les restrictions y appo-

sées manquent de vraisemblance. 088

A V O C A T . — ' A D M I N I S T R A H T R D E S O C I É T É A N O N Y M E . — D I R E C T E U R DE I . A C A I S S E m P O T I I É C U R E . A l l S E N C E l > ' l N C O M l ' A T T m i . ! T É . — M A N -

D A T . Ne sont pas incompatibles avec la profession d'avocat, les fondions d'administrateur de sociétés anonymes commerciales.

Pareilles fonctions ne constituent pas un emploi à gages, mais u n simple mandat. - A u c u n e loi n'interdit aux membres du barreau de se soumettre aux règles q u i régissent le mandat. — Los fonc- tions do directeur do la Caisse hypothécaire constituent, comme les fonctions des administrateurs de colle société', u n simple

mandat. 1 0 3

— V . Elections. — Instruction criminelle.

RAIL. V . Elections. — Douane.

BIBLIOGRAPHIE. V A N D E N R E R G . Le guide dos zélés croyants. 3 3 1 .

R E T H U N E . Cartulaire d u béguinage de Sainte-Elisabeth à Garni, 1 3 0 1 .

S A I . N C T K I . E T T E . De la responsabilité et de la garantie (accidents de transport et de travail), l''9.'>.

R l l . l . E T A O R D R E . — V . Efíd ,1e commerce.

B O U R G M E S T R E . — V . Cimetière.

B O U R S E . — V . Jeu-Pari.

B R E V E T - D ' I N V E N T I O N * . • — C E S S I O N . P R O C É D É I N D U S T R I E L . A P P L I C A T I O N . I M P O S S I B I L I T É . D É F A U T D ' O B J E T . N U L L I T É . G A R A N T I E D E F A I T . E X C U S I Ó N . E F F E T S . Est n u l l e , comme n'ayant n i objet n i cause, la cession d'un brevet p o u r u n e machine à l'aide de laquelle on devait exploiter une industrie, si les pro- cédés décrits ne sont pas susceptibles d'une application indus- trielle et ne répondent pas aux promesses d u cédant. — La clause constituant l'exclusion do toute garantie de l'ait, ue peut avoir pour effet d'exonérer le cédant de son l'ait personnel et des défauts

cachés de la chose vendue. C'20

G

C A L O M N I E . — H O S P I T A L I È R E S . I M P U T A T I O N S C A L O M N I E U S E S . P R I T V E . Les religieuses desservant u n hôpital c i v i l ont u n carac- tère public et la preuve do la vérité d'imputations dirigées contre elles peut être admise; mais i l faut la désignation précise des faits que les plaignantes tiennent pour calomnieux, pour que cette

preuve puisse être ordonnée. 0 0 Í V . l'cesse.

C A S S A T I O N CIVILE,. A D O P T I O N D E S M O T I F S D U P R E M I E R J U G E . D O M M A G E S - I N T É R Ê T S . C O N T R A T D E M A R I A G E . I N T E R P R É T A T I O N S O U V E R A I N E . Est légalement motivé l'arrêt q u i adopte et fait siens les motifs d u premier juge pour adjuger dos conclusions recon- venlionnellos et justifier des dommages-intérêts. — L e juge d u fond apprécie souverainement l'intention des parties et le sens de conventions d'un contrat de mariage so rapportant au régime

dotal. ' 1 1 3 7

C O N T R A T D E . M A R I A G E . L I B É R A L I T É . I N T E R P R É T A T I O N S O U V E R A I N E D U J U G E D U F O N O . F A I T S P R É C I S , P E R T I N E N T S E T C O N Ç U A N T S . P O U V O I R S O U V E R A I N . P O U R V O I E N C A S S A T I O N C O N T R E O E S P A R T I E S Q U I N ' O N T P A S É T É E N C A U S E E N A P P E L . N O N - R E C E V A B I L I T É . Le juge d u fond interprète souverainement le sens et la portée d'une libéralité contenue dans u n contrat de mariage.

Il apprécie souverainement aussi si les faits cotés par les parties sonl suffisamment précis, pertinents et concluants. Est n o n rece- vable le recours en cassation contres des parties q u i n'ont été ni appelantes n i intimées devant la cour d'appel. 1 1 2 1

C O N V E N T I O N D E S P A R T I E S . I M P O R T A N C E D ' U N D O M M A G E . L ' O T V O I R S O U V E R A I N D U J U G E D U F O N D . — A B S E N C E D E G R I E F . N O N - R F . C E \ A R i L i T É . Le juge du fond interprète souverainement les conventions des parties. I l [tout, en appréciant les prétentions respectives, reconnaître que l'engagement intervenu constitue une obligation de faire, et déterminer par suite les conséquences j u r i d i q u e s de son inexécution. — Doit être rejeté, le moyen de cassation formé contre une partie de l'arrêt qui n'a inlligé aucun grief au demandeur. — 11 appartient au juge du fond d'apprécier

souverainement en quoi consiste un dommage. -ÍÜ7

- • - • - D É F A U T D E . M O T I F S . — C O N S T A T A T I O N I M P L I C I T E . Est Slllli- sainuient motivé, au vœu de la l o i , l'arrêt q u i , appréciant la légi- timité de la révocation d ' u n employé, constate, quoique d'une manière générale et implicite, l'existence des conditions aux- quelles les parties ont subordonné la révocation. 1 4 1 1

D É F A U T D ' I N T É R Ê T . — D É F E N D E U R S A Y A N T D E S I N T É R Ê T S D I S T I N C T S . I N D E M N I T É D E 1 3 0 F R A N C S . Un pourvoi en cassation n'est pas recovable à défaut d'intérêt. — Lorsque des défendeurs on cassation ont des intérêts distincts, et qu'un pourvoi, formé contre eux collectivement a été rejeté, i l y a lieu d'allouer autant d'indemnités de 1 3 0 francs qu'il y a de défendeurs ayant des inté- rêts distincts. " - " 9 0 1

É L È V E N O R M A L I S T E .V I O L A T I O N D E S E N G A G E M E N T S E N V E R S L ' E T A T . M I S E E N D E M E U R E . A P P R É C I A T I O N S O U V E R A I N E . Le

juge d u fond apprécie souverainement, d'après les circonstances île la causo, si le gouvernement a mis en demeure u n ancien élève normaliste de r e m p l i r ses obligations et d'entrer dans l'en-

seignement public. 9 1 4

- - — F A U T E . D É C I S I O N S O U V E R A I N E . P O U R V O I . M O T I F S S U R A B O N D A N T S . Le juge du fond apprécie souverainement l'exis- tence d'une faute. - - Lorsqu'une décision est justiliéc par des motifs suffisants, est inopérant le recours s'attaquant à des consi- dérations surabondantes insérées au jugement dans u n ordre

subsidiaire. 8 3 3

J U G E M E N T N O N P U R E M E N T I N T E R L O C U T O I R E . J U G E M E N T

(4)

1-OT T A B L F . A L I ' H A H K T l Q I ' F , 1 6 0 8 u n ' I N I l'ir. - • I*oi it.oï. I f . - . .„:... .. i.e i . v m» e n iM-sa':o:>

est ouvert, on matière c h i ! ;1, c mire u.'. • tli'-i-• -=iu:i q u i n'o-! pus I vi'cutent inti-rlo Td-éi o. .NV-! ; H < ,>,"!':•,,?••-' i : I i i f '<>!. o !.' ()é.-i>ioii qui lix:', à la s i i l i ' d'un .; '•;>.• eont. u o i c é é r e . ! 1 M > : H de la M , q u i rejette j n r sui::» u n • e x e - / : m m: ' '••• • >•

s-'r.'wn légale, e! q u i cr.ior.n • u:. • .•!.q,i "•!•• sèuni l V . l i ' i l J i ! ' r U e exclusivement do l'interprétation ;.iî:• Ji -<•. I .*!.">!>

L o i H E L A T I V E A I . A C O N O . F . - M O N E ' U N I : : ; : ; M I N ' i c i . L A I S S E îx i i:3i i>ii i: I A T I O . N . N ' O X - K K I : : : . A ; , I I M I ; m r c u i i v o i . La iui (|ui règle les conditions de I;i rouées ion d'un riiêiuiii '!" lei' ne concerne que des intérêts privés e'. la fausse interprétation eu !a v i o l . i t d e ses dispositions no'donne point ouverture au recours

en cassation. -122

P O S S E S S I O N D E . M A U V A I S E r . ) i . A r e u : ; i.vrio.x S O U V K B A I N . " .

Le juge du fond apprécie so:ivoraii;oiiioi:t si un iru-s évincé a été possesseur de mauvaise l u i , cl doit ainsi restituer les fruits. ! ( » ; ;

— P o n i v o i . D É F A I T D ' I N T I U Ì E T . N o N - i i n r . E V A B i i . n T : . Est non roeevablo, il défaut d'intérêt, n n pourvoi en cassation f o r n i r

contre un arrêt q u i a déclaré à tort une exception non rocevalile, si cet arrêt a en même temps déclaré l'rxcepii çm non fondée. I0O'.!

P o n t v o i . -- F O N D É , m; c o i v o i u . P U O C I T I A I I O N E N r . i . w . .

N O N - : ; E C E V A I U E I n':. Est le n roeevablo I " n o u n o i siuné par un avocat, se di-unl fonde de pouvoir. lorsque la procu:'.;!ien ne

désigne pa-; la per-'onneù q u i pouvoir i •• d .inné. \'M\

— — P o n t v o i . ••- I N D I C A I I O N ni: i.m V Ì O Ì . I . ; : . - Loi A B S U H . I ' . K . N O N - B E C E V A B I I . I I T - : . N'est pa- r »\aMe I - p r r i n o i en >M •.• ilion l'ondi! sui' la violation des articles d'iine loi q u i a éié remplacée

par une autre!. 7-i't SoClÉI'É. - — . M O D I F I C A T I O N A ! \ si A I I i S . -- A l-i'il V. ! '. t :1 i.N

S O U V E R A I N E . Le J U L O : du fond apprèsi • -.. u \. i . i ! ; i meut M les modifications effecluées étaient autorisées p:u- ! --• statuts et si elios ont, ou n o n , dénaturé la socié! '• eu changeant son ohj-'l. 11)<>:>

V I O L A T I O N D ' É D I T S S N C I E N - ' . C O N M H O N m : U E C E V A I U I I i é

ni l ' o n i v o i . TintK ut; X O I Î I . I . S S ! : . l i e s i'< 1 ît- abroges anj>mr.,'liui peuvenl être invoqués il l'appui d'un p o i i i v o i en r;i . éiou, ..'ils étaient en vigueur il lV*pr»«j.i>» oîi !•• droit li'.igioux sYs; ou\est.

I . e j u ^ e d u fond apprécie souverainement les lettre-pulente-; i l "

création d'un titre de noblesse. 2-17 Y . libellons. iinyM. inali urtimi i iril-\ - il.li •'•

C A S S A T I O N ( ' . L I M I N E ! . L E . • w; v.r. m: H ; I - . : » K . - - N " N - : U ' . T : - V A B I L I T I - : . Kn matière c r i m i n e l l e , un moyen de ca-sati m n'e-t reccvalile que si les faits q u i l u i serv-i:! d.1 na-o sent constatés par 1(! procès-verbal des séances de la cour d'assise-, ou par u n autre document de la cause : les oifses d.' preuve par Ions moyens de droit ne sont pas recevables dans l'instance eu cassation, '.!2(>

T É M O I N . - - U T I L S D E T É . ' . Ì O I I . N . - U . E . C O N D A V - A I e>.x i v a I . E TBîar.NAi. <:o!tiii-:c'rio.NM;i.. A C ; « I ; Î . . :..> ;-r,:: : : . . n :

l ' o l T ' . v o i . Lorsqu'un témoin est comlainn.'- i n r le t i i b a n a l cnrrei-- lionnel pour refus de ténioinnas-'. l'app -1 est e u \ e i i c-oilie 1 tt • di'-cision. — L n conséquence le poaiAei en cas-aliau conir - l'ared

jugement n'est pas reeeve.ble. ln-2'!

V . lineile eieique.

C.U'TiON .1! I > : I ; A T I M S O L V I . • ' I O . N M . Î .-.i c> A ; : o.\;.. Je-

( i K M E S T . Oliami un Iribuual d.'chrre non fondée la demande de

caution judicatum suivi, auc-iuo di.sjio<i;i<m ne reiu:-.'.-'uc d'--r-

d n n i K ' l ' aux pai'iies de conclure immédiatement au fond, e t i l e dire ([uo le prononcé en présence des avoués vaudra s i g l i l i ; -

lion. 'Ml

i i i i o i r u ; : i A s s i ; r , D A N S î.r.s r . L e o i . ' n t s . K I . S F . P . V E r o r i \ L E

l ' i i ' i i T . ' - . r A R i : . - C E S S I O N . S O C I K I T ; D E C H A S S E . - E X E R C I C E I - I . ' . s O V J I : : S \ .A . : T ; O N L I V U . E . Le droit de pa=sap;e dans des

r é - , i , e - p e n - y i \ r c e r le d r o i t de c h a s s e ne p e u t pas de sa na- t u r e et v f o ; t « i > l é : v r o a i i n i * i n c e s s i b l e . Le propiiétaire q u i s'est

r é - e r v e l e d r o i t d e p a s - e r d a n s l e s r e c o l l e s dans l'espèce des bet-

t r : M \ . > . e u î o ' m e t e m p s i p i e i e droit exclusif de chasser, peut

d o n c c é d e r c e s d r o i t s à u n e s o c i t é . Peu i m p o r t e , au point de

v u e p é n a l , q u e l ' e x e r c i c e de ce droit devienne ainsi p l u s onéreux

p u n i ' l e l o c a t a i r e , à q u i a p p a r t i e n n e n t les r é c o l t e s . Le fonde- ment du droit du l o c a t a i r e à une indemnité ne peut être discuté

que d e v a n t la j u r i d i c t i o n c i v i l e . 1 .'i03

- f i - u , A m M O M E I ; . U N I , I N N O N inioiiiiii';. Le fusil à

d é m o n t e r a f v y / . e r - n ' e s t p a s c o m p r i s au nombre des engins dont la l o i sur l a c h a s s e p r o h i b e la s i m p l e d é t e n t i o n , le transport ou

l ' e m p l o i . - l ' J ' J , 177, ¿ 0 8 , ¿ 7 1 - - — P L A I N T E . Pnoi'itn-iTAinE I N D I V I S . - - I . O C A T A I B E D E L A C H A S S E . L o r s q u ' u n d e s c o p r o p r i é t a i r e s i n d i v i s a cédé le d r o i t de

c h a s s e ;i un t i e r s sans l e c o n c o u r s de s e s c o p r o p r i é t a i r e s , i l n'est

p l u s h a b i l e ii p o r t e r p l a i n t e du c h e f d'un d é l i t d e c h a s s e commis

sur l e b i e n c o m m u n . -i-i 1

— P l I E . - ' . i ' . a n - T I O . N . ACI'K I . N l E B i i l ' P T I F . P l ' . O C I U F . n i l l f r o i . I N C O - I I U . I I-..NC.I-:. . ' \ ' i n t e r r . ' i m | i l p a s la p r e s c r i p t i o n d ' u n d é l i t d e c l i u s s . . . l ' a c i - î l e i m u r - ' i i i t e éui.mé d'un p r u c u i c u r du roi i n c o m - p é t e n t , tant ii r a i s o n d u l i e u d u d é - l i ; q u ' a r a i s o n de la r é s i d e n c e

d u p r é v e n u . .'¡7-2

— T i : M i é u u : . V I N i . r . n r s . L A C E T S D E n . i ' s D E D E I X C E I N S . L U I C . I T . A u ; i-: n e - J M .réi\ | «».'!. Lst l i c i l " l ' e m p l o i d e lacels d e plus

d e d e u x c r i e . - - dans u n e t e n u e r i - a u x n ' r i v e s . s ' i l s n e s o n t p a s pro-

p r -s ii prendre ou d é t r u i r e l e i ; i l - ; e ; d o n ! f a i t m e n t i o n l ' a r l i c l e 1'.)

d e l a l o i d u i S f é v r i e r 18S-J. - La c i r c u l l i r e m i n i s t é r i e l l e d u j : i i r i IS.Sl-î n ' a p u c r é e r n u d é l i t q u e l a l o i n e p r é v o i t pas. l-'l-'iO

I - i su. A D É M O N T E ; ; . L N T . I N I T . O U I B É . 1-20, 177

n i L M i . N HK L L i l . ( i o t ' C o s , D E S E i ' . V I C E . C o N T E E I ' A i . O N . l ' v t s . — S i c . N A 11 ¡¡1-:. — ( i r . i l - ' i ' i : . Le t i m b i e d e l ' a - l m i n i s t r a l i o n n'est p a s n é - e e - - a ' i r e ii l a v a l i d i t é - d - s c o u p n n - ' d e s e r v i c e s du c h e - m i n d e f e r d e l'Etat. -- La c o n t r e f a ç o n de c e s c o u p o n s constitue

u n t a u x e t n o n l e d é l i t d e l ' a r t i c l e L S i - d u c o d e p é n a l . — I l y a

laiisses s i g n a t u r e s l o r s q u ' o n -s o n t é t é a p p o s é e s a u m o v e n d'une

; s r i h e . * * 7'.»8 I I É . ' . I . V I I A T I O N D E i . ï : s r i s ; e ].;T m: L A n T A N T I T É DES V I A I I C i l A N - D I S K S . l i X ! l ' . I H I T O . N E N T l t A N S H . • - A l l U I ' . T E K O V A I . l i t ' 10 NOVEM- Bl'.i: ! ' ' e n . T o u t e v p i i d i i e i r par l e c h e m i n d e f n - de l'Etal e s t t e n u d e Sé;u<v u n e d i ' - c l a r ; i t : o u i n d i . p i a u t l ' e s p è c e et l a i p i a n t i t i '1 des o b j e t s expédiés. — Il n ' y a p a s à d i s t i n g u e r s i l ' e x p é d i t i o n s'ef-

f e c t u e o n c o n s c m i u a l i o n o u e n t r a n s i t . '.Ho

!'> 1 SeS'Ul.-é. D K l l i . V N S I ' O K T . - A s S t i S A N C E . PiETABI).

( ' . L A ' . S E l ' E N M . E . p E E S C i l l l T I O N . — l ' . N M A I F B A N C O . - I I É C E I ' I I O N . I ' ; N n : : N ! i N - ! : ! - : c i - : \ O I I Î . S ' i l es[ v r a i q u e l e c o n t r a t d ' a s s u r a n c e est s u b o r d o n n e a l a p r e u v e d u p r é j u d i c e s u b i et d o n n e s e u l e m e n t l i e u U i n d e m n i t é à r a i s o n d e c e p r é j u d i c e , r i e n n e fait o b s t a c l e à c e q u e l e s p a r t i e s s t i p u l e n t l e p a y e m e n t d ' u n e s o m m e déterminée, 1 v a l i e u , en

C A I T i U . Y N i i . M Î . V f . I.

C H A S S E . --- A D . M I . M S T Ì : V I T O N I é;¡> né, i:-:. - liéair. A C I H U . I ' I F . C E V A B I I . I T I - ; . L ' a d a i i n i s l r a t i o n f u-e-tier-' es; investie du d m i . du poursuivre les délits de chasse proprement (h's qui se commettent

dans les bois et forêts soumis au ré-gi.ne foresti, r. 1-21-2

A H M E . A B S E N C E D E T . F . V I I S E . — A M E N D E . — C O N F I S C A -

T I O N . L'amende spéciale de cent francs, encourue par le chas-

seur délinquant q u i ne remet pas immédiatement son arme à l'agent verbalisant, tient lieu de la confiscation do l'arme. — I l n'y a donc lieu de pronon-er la peine do la contiscation que dans le seul cas où l'arme est remise au verbalisant, au moment même

où le chasseur est surpris en ILgraut délit 107(1

— D E T T E R A V E S . P I Í É J I D I C E . L O C A T A I I I E . — A C T I O N . P A K T I K C I V I L E . La chasse sur un terrain emblavé' de battei aves est un fait préjudiciable nu propriétaire de la récolte, q u i a dès lors le droit de se cou-tituer panie eivi: • dans la poursuite intentée contre celui q u i . sans titre n i d r o i t , a passé sur ce t e r r a i n . - Le droit de chasse sur une t -rre ne comprend pas le droit de passage sur. les récoltes y croissant, lorsque l'exploitation en est faite par

un autre que le propriétaire. 1 3 í 3 c e t t e m a l i e r i

l a c o m m u n e n o n j u r i d i q i r e c h e r c h e r s c l a n s - ' p é n a l '

en cas de retard de transport par chemin de for.

d'après l'article 11 .'i6 du code c i v i l , de rechercher uienlion des parties et de s'arrêter au sens usuel, et -. des expressions iisxui\nee et ileleniuite, et do les contractants n'ont p a s voulu garantir, par une

la célérité du transport. — Les actions contre l'en- : trepi -meur de transport iul- rnation d commencé en Helgique , se

presi-rivent conforméineut ii la loi belge. - - Ouand les marchan-

d i s e s sont expédiées franco, on ne peut opposer à l'expéditeur la

réception des marchandises par le destinataire comme une fin de

non-recevoir contre l'entrepreneur de transport. 300

— - l'Eu-s C E L É S . — l i E s i ' O N S A ï U E i T É . I.e gelée esl un cas de j force majeure q u i n'engage la responsabilité d u chemin de 1er

qu'autant que l'avarie résulte d'une faute ou d u manque de soins auxquels l ' a d m i n i s t r a t i o n est tenue par le contrat. — Sui- vant le tarif c o m m u n franco-italien, pour les marchandises expé- diées d'Italie en Belgique par la France, à petite vitesse et à p r i x réduit, les compagnies ne sont astreintes à aucun soin extraordi- i nuire, mais seulement aux soins ordinaires que comportent la

! tonne du véhicule et la nature de la marchandise. — Spéciale-

! ment, ces compagnies ne répondent pas de la congélation des J œufs expédiés par un froid exceptionnellement r i g o u r e u x . 3 0 6

P L A N T A T I O N ' D ' A R B K E S . A K B K E S A H A U T E T I C E . Pou-

| vota soi V E H A Ï N D E j i ' c . E D E F O N T ) . I l n'est permis de planter, sans ' autorisation d u gouvernement, qu'à la distance de 20 mètres d u franc bord des chemins de fer, pour les arbres à haute tige, et à la distance do G mètres pour les têtards et autres arbres. — Ces distances doivent être fixées, non d'après l'état des arbres au moment de la plantation, mais d'après l e u r nature d'arbres à

(5)

T A B L E A L P JIABÉTIQUL ifilO haute tige ou d'arbres à liasse lige. — I l a|i|iarlicnt au juge du

fond de déterminer souverainement la nature des arbres. 830

S E R V I T U D E . C E S S I O N « ' E M P R I S E M O Y E N N A N T D R O I T D E P A S S A G E , S U P P R E S S I O N 1 ) 1 ' P A S S A G E . - C O N C E S S I O N N A I R E . I N - D E M N I T É . Les chemins de fer, même concédés, t'ont partie de la grande v o i r i e : ils sont hors du commerce et par conséquent non susceptibles d'être grevés de servitude au profit de particuliers.

Si dans l'acte de cession provisoire d'un bien empris pour l'éta- blissement d'un chemin de fer, i l est stipulé au profit de l'expro- prié un droit de passage sur la voie ferrée, et si le passage a été preste par le concessionnaire durant de nombreuses années, bien ijue dans l'acte de cession définitive i l n'en soit plus fait mention, il faut présumer que la valeur du passage a été prise en considé- ration pour fixer le prix de vente. En conséquence, le conces- sionnaire doit indemnité à l'exproprié lorsque le passage est sup-

primé par l'f'.iai. 1310

T R A N S P O R T . É T A T R E I . C E . R É C É P I S S É . V A L E U R P R O B A N T E . L'Etat belge ne peut contester l'efficacité et la valeur probante des récépissés émanant d'un de ses agents et attestant formellement la remise, pour un transport, d'une certaine quantité

de marchandises. 415

T R A N S P O R T D E M A R C H A N D I S E S . C H E M I N D E F E R D E L ' E T A T . L E T T R E D E V O I T U R E . R É C É P I S S É D E C H A N G E M E N T . F O R C E P R O - B A N T E . D'après le livret régleineiiiairc contenant les conditions générales du transport des marchandises par les chemins de fer de l'Eial, le récépissé du chargement remis par l'administration des chemins de l'Etat à un expéditeur, peut, comme la lettre de voiture, éire invoqué à l'elfel d'établir la nature el la quantité des marchandises reçues au transport et d'engager la responsabilité de l'Etat. • - Le juge du fond apprécie souverainement les disposi-

tions du livret réglementaire. 423 V . Cnxsatkm civile. — Compétence commerciale.

CHEMIN l'ITîLIC. V . lnxtruclim criminelle. — Voirie.

CHOSE JUGEE. — Y. Elections. — Instruction civile.

CIMETIÈRE. D I V I S I O N P A R C I T . T E S . S E N S nu M O T C U L T E S .

Dans les communes où un seul culte ayant des rites solennels et publics, est professé, i l est interdit de diviser le cimetière d'après la différence des opinions philosophiques et religieuses. 412, 413

D I V I S I O N P A R C U L T E S . S I G N E M A T É R I E L D E D É L I M I T A T I O N . D É L I T . I Î O L R G M E S T R E . - - C O N D A M N A T I O N . C O M P É T E N C E D E P O U V O I R J U D I C I A I R E . La division des cimetières n'est autorisée que dans les communes où l'on professe plusieurs cultes; par suite, dans les autres communes, i l est interdit virtuellement d'inhumer dans u n compartiment qui aurait été séparé du cimetière com- mun de manière à faire une distinction fondée sur la différence des opinions religieuses. — 11 importe peu que le compartiment soit ou ne soit pas marqué par un signe matériel de délimitation, tel qu'une haie. — Le bourgmestre qui contrevient à cette dé- fense commet u n délit et doit être traduit devant les tribunaux répressifs. Vainement prétendrait-il q u ' i l a agi en vertu des droits de police q u i l u i compétent comme bourgmestre : en le condam- nant, le pouvoir judiciaire n'empiète nullement sur les attribu-

tions de l'autorité administrative. 412

F A B R I Q U E D ' É G L I S E . C O M M U N E . P R O P R I É T É . C H E - M I N D ' A C C È S . F O S S É . F R A I S D E P R E M I E R É T A B L I S S E M E N T . Un

cimetière élabli en avril 1795 par une fabrique d'église au m i l i e u d'un terrain dont elle avait la propriété el ayant servi aux inhu- mations jusqu'en 1851, a passé au domaine public communal par l'eifet des lois de la révolution française, et peut, depuis sa sup- pression, être revendiqué par la commune contre la fabrique qui en avait gardé la possession. — L'arrêté du 7 thermidor an X I sur les anciens biens des fabriques d'église, n'est applicable qu'aux biens ayant fait partie du patrimoine privé des églises, non à ceux qui se trouvaient incorporés à raison de leur destination d'utilité publique dans le domaine public, national ou communal. — Un arrêté de préfet n'a donc pu valablement comprendre,en l'an X I I , u n cimetière précédemment élabli par une fabrique parmi les biens dont i l ordonnait la restitution à celle fabrique. —11 en est de même d'un arrêté du roi Guillaume FT, envoyant la fabrique en possession de certains biens, parmi lesquels le cimetière n'a pu être légalement compris tant q u ' i l restait allédé au service des inhumations. — Ce q u i est décidé quant a la propriété du cime- tière, s'applique aux haies et fossés de clôture comme au chemin d'accès, q u i doivent être considérés comme des accessoires o b l i - gés suivant le sort du p r i n c i p a l . — La fabrique d'église n'a r.ucune action ni exception contre la commune pour se faire payer, au sujet d'un cimetière par clic établi en 1795, et dont elle est évin- cée depuis sa suppression, soit le prix du terrain par elle f o u r n i ,

soit les frais d'appropriation ou ceux d'entretien. 1385

H Ô P I T A L . A U M Ô N I E R E T R E L I G I E U S E S . C A R A C T È R E P R I V É . I N H U M A T I O N . P É N A L I T É . C I R C O N S T A N C E S A T T É N U A N -

T E S . Est illégal l'établissement ou le maintien d'un cimetière dans les dépendances d'un hôpital, surtout si ce cimetière est réservé spécialement à l ' i n h u m a t i o n des aumôniers et des religieuses d u dit hôpital. — Le fait qu'une servante et quelques pensionnaires laïques de l'établissement y ont exceptionnellement été inhumés, ne l u i donne pas un caractère publie. — Le bourgmestre qui ordonne une inhumation dans un tel cimetière contrevient au décret du 23 prairial an X I I et encourt la peine établie par l'ar- ticle 315 du code pénal. — L'existence d'un usage immémorial et l'absence de toute intention de blâme à la mémoire du défunt,

constituent des circonstances atténuantes. 332

D E L A P O U C E D E S C I M E T I È R E S . P O U V O I R S D U B O U R G -

M E S T R E . 1025

CIRCULAIRES MINISTÉRIELLES. — Titres et noms. 224 De la suspension des procédures intentées par des com-

missaires spéciaux. 799 Suspension du mandat des commissaires spéciaux et des

mesures imposées aux communes. 799 Surséance des poursuites intentées par les communes

sur injonction du gouvernement. 799 Suspension des poursuites en restitution de bourses d'an-

ciens normalistes. 799 Présentation de candidats écbevins. 799

Arrêté de la députation permanente du conseil provincial

du P.rabant. 800 Fabrique d'église. — Messes. — Fondations. — Tarifs

diocésains. — Fonds de réserve. — Te Deum. 911 Fabrique d'église. — Construction d'église. — Pres-

bytère. — Meubles de l'église. 1215 Fabrique d'église déchue. — Subside. — Indemnité de

logement du desservant. 1216 Nomination des bourgmestre et écbevins. — Désigna-

tion des candidats. 1453 COLLECTE A DOMICILE. O U V R I E R S G R É V I S T E S . A R R Ê T É

R O Y A L D U 22 S E P T E M B R E 1823. C O N F I S C A T I O N . Les COllcCtCS à domicile faites sans autorisation au profit d'ouvriers sans ouvrage par suite d'une grève, n'ont point pour objet la défense d'une idée ou d'un système politique, mais ont, en réalité, pour but de recueillir des aumônes ou des dons charitables. — I l en résulte qu'elles tombent sous la prohibition de l'arrêté royal du 22 sep- tembre 1823. — D'après l'article 100 du code pénal, les disposi- tions des articles 42 et 43 du même code s'appliquent à tous les délits prévus par les lois ou règlements spéciaux, qui ne pronon- cent pas la peine de la confiscation. — En conséquence, i l y a lieu d'appliquer cette peine en cas d'infraction à l'arrêté ci-des-

sus. 959 COMMERÇANT. — V . Compétence civile.

COMMISSAIRE SPÉCIAL. C O L L È G E É C I I E V I N A L . C O M M A N D E - M E N T P R É A L A B L E . L o i C O M M U N A L E . A R T I C L E S8. Le commis- saire spécial nommé par arrêté royal pour ester en justice au nom d'une commune, peut agir sans être tenu de faire au collège des bourgmestre et écbevins les deux commandements exigés par

l'article 88 de la l o i communale. 914

C O M M U N E . N O M I N A T I O N C O N T E S T É E . C O M P É T E N C E . La

députation permanente a compétence pour nommer un commis- saire spécial destiné à remplacer et à représenter en justice u n collège échevinal q u i , chargé d'exécuter un arrêté royal par lequel la gestion d'une fondation d'enseignement est attribuée à l'admi- nistration communale, ne se défend point dans l'instance intentée par u n tiers pour se faire attribuer les biens de la fondation. — Et cette nomination étant émanée d'un pouvoir compétent, le t r i b u - nal devant lequel le commissaire spécial intervient en la susdite instance, est sans compétence pour annuler la nomination de ce commissaire spécial, comme le tiers est sans intérêt et partant sans qualité pour la c r i t i q u e r . — I l y a lieu de mettre hors de cause une administration publique q u i a été remplacée par u n commissaire spécial intervenant au débat. — Ordre doit être, en ce cas, donné à l'adminislration mise hors de cause, de remettre tous documents relatifs h la fondation et à l'action engagée, au

commissaire spécial q u i la remplace. 396

I N S T R U C T I O N P R I M A I R E . L I S T E D E S E N F A N T S P A U V R E S . O B L I G A T I O N nu C O L L È G E É C H E V I N A L . C O M M I S S A I R E S P É C I A L . Le

nombre des enfants indigents devant recevoir l'instruction gra- tuite doit être fixé tous les ans par le conseil communal. — 11 incombe au collège échevinal d'ouvrir les registres destinés à rece- voir les demandes d ' i n s c r i p t i o n , de faire des renouvellements

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TABLE CHRONOLOGIQUE
TABLE ALPHABÉTIQUE

Referências

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Conforme quem nos ensinou a devoção nos disse, usando-se o cordão na cintura ou não, com freqüência também ocorre de que aparece um nó no cordão como sinal de que Deus decidiu