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1. MARCO REFERENCIAL

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Academic year: 2023

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Os produtos comercializados nas novas unidades serão coque calcinado de petróleo (CCP) e energia elétrica produzida a partir do vapor no processo de calcinação. A história da avaliação ambiental de políticas, planos e programas (PPP) acompanha o início da avaliação ambiental, que foi desenvolvida em 1969, com a aprovação, pelo Congresso dos EUA, da Lei de Política Ambiental Nacional (NEPA). Se a avaliação ambiental das políticas exige abordagens mais rápidas e flexíveis, a avaliação ambiental de um plano exige a adaptação aos procedimentos de planeamento, garantindo que, em cada momento de decisão, as alternativas são consideradas e os seus efeitos apurados, reintroduzindo-as no planeamento. processar o produto de avaliação.

A AAe de base estratégica avalia as estratégias propostas durante o processo de planeamento e programação e a forma como essas estratégias tentam responder aos objectivos e questões estratégicas (Partidário, 2007). De acordo com Horvath & Barnes (2006), os estudos de AAE sobre exploração e produção (E&P) de petróleo e gás natural devem incluir tanto as características da AAE sectorial como da AAE regional, e também considerar todas as actividades numa determinada área, desde as primeiras fases de exploração. . , à produção e descomissionamento (desmantelamento). 2001) propõe alguns princípios a serem incluídos na AAE deste setor, como sua implementação no início do processo de tomada de decisão (antes da oferta de blocos para concessões), participação efetiva da sociedade, consideração de cenários de desenvolvimento realistas e completos, especificação. Algumas empresas e órgãos governamentais de países como Canadá, Reino Unido e Austrália já trabalham nessa direção e têm observado benefícios advindos da consideração das questões ambientais em momentos mais estratégicos do processo de tomada de decisão (LIMA/COPPE/UFRJ, 2004), tais como: ampla participação comunitária; identificação prévia de áreas altamente vulneráveis ​​do ponto de vista socioecológico; identificação prévia de conflitos e melhoria da qualidade dos estudos ambientais subsequentes (estudos prévios à obtenção de licenças ambientais, redução de custos de projetos, tempo e esforço em locais inadequados).

Outra experiência do setor de petróleo e gás natural, o estudo da AAE sobre os programas de desenvolvimento das atividades de E&P no litoral sul da Bahia (LIMA/COPPE/UFRJ, 2003), mostrou que a AAE pode contribuir efetivamente no processo de tomada de decisão, com a escolha por alternativas que não só tenham o menor impacto ambiental, mas também um menor risco de acidentes causarem danos ao meio ambiente e, portanto, à sociedade e até mesmo à economia local (Garcia, 2003). O processo de monitoramento, participação nas discussões e aprovação das ações e resultados esperados tem sido apoiado pela AAE e pela FEEMA, para contribuir com conhecimento e informações às análises realizadas durante o desenvolvimento da AAE. Esta proposta foi validada durante o processo de diálogo com a equipe orientadora da AAE.

Figura 1.3 — Estrutura Metodológica da AAE do Programa de Investimentos da PETROBRAS na Área de Abrangência da Baía de Guanabara
Figura 1.3 — Estrutura Metodológica da AAE do Programa de Investimentos da PETROBRAS na Área de Abrangência da Baía de Guanabara

Objeto da AAE

Terminal Flexível de Recebimento de Gás Natural Liquefeito (GNL)

Planta de Produção de Nitrogênio — Com capacidade máxima de 450 m3/h, a planta ficará localizada no cais para atender às necessidades de consumo durante a transferência de GNL e inertização nos períodos de inatividade. Navios — o projeto prevê o arrendamento e conversão de dois navios metano para operar na operação de recebimento, armazenamento e regaseificação de GNL. Embarcação VT1 - embarcação tipo 1 (navio de transporte, armazenamento e regaseificação) será utilizada para armazenamento (Figura 1.6), podendo o abastecimento de GNL ser realizado por embarcações de abastecimento (Figura 1.7);

O sistema pressurizado de carga/descarga de GNL/GN consiste na transferência de GNL do navio de abastecimento para o VT1, a uma velocidade máxima de até 10.000 m³/h e vazão de até 20 MM Nm³/d de GN sob pressão, para o GN existente. tubos de gás (Figura 1.8). O GNL proveniente dos tanques de armazenamento ou vaso de recondensação é bombeado através de trocadores de calor sob alta pressão e regaseificado a uma pressão de 100 gf/cm², sem necessidade de compressão adicional. A água é bombeada (com vazão máxima de 10.000 m³/hora) para trocadores de calor, aquece um fluido intermediário (por exemplo, propano) e depois retorna.

Vale ressaltar que não é possível o reaproveitamento dessa água, o que significa que ela deve ser devolvida ao mar.

Figura 1.4 — Localização dos Empreendimentos  Fonte: LIMA/COPPE/UFRJ com apoio do LAGET/UFRJ (2009)
Figura 1.4 — Localização dos Empreendimentos Fonte: LIMA/COPPE/UFRJ com apoio do LAGET/UFRJ (2009)

Plano de Antecipação da Produção de Gás (PLANGAS) .1 Gasoduto Japeri-REDUC (GASJAP)

  • Ampliação da Refinaria Duque de Caxias (REDUC)
  • Instalações nos Terminais da Ilha Redonda (TAIR) e da Ilha Comprida (TAIC)
  • Gasoduto Cabiúnas-REDUC (GASDUC III) e Estação de Compressão (ECOMP) Campos Elíseos

Unidades Operacionais Existentes e em Implementação — A descrição das unidades operacionais e operacionais está disponível no Anexo I — Caracterização das Unidades Operacionais e Operacionais da REDUC. Unidade de Remoção de CO2 - UMEA II (U-5100) — esta unidade foi projetada para processar 40.440 Nm3/h de etano proveniente das Unidades de Fracionamento de Líquidos de Gás Natural e da Unidade de Processamento de Gás Natural II. O sistema de tanques de GLP será composto por três novas esferas de GLP, cada uma com volume de 3.200 m3;

Unidade de Destilação Atmosférica e a Vácuo (U-1210) - A unidade U-1210 é parte integrante das unidades de processo de separação e tem como finalidade processar a destilação atmosférica e a vácuo de petróleo bruto, obtendo correntes de hidrocarbonetos derivados como gás liquefeito (GLP ), nafta leve, nafta pesada, querosene, diesel leve, diesel pesado, gasóleo leve (GOL), gasóleo pesado (GOP) e resíduo de vácuo (RV). Torre de água de resfriamento – U-1366 – esta nova unidade deverá atender às necessidades de refrigeração dos equipamentos e maquinários das unidades U-5000/5100. A água quente proveniente das unidades de processo é resfriada no U-1366 por troca de calor, em um processo de resfriamento semifechado, o que significa que a água é resfriada ao ar livre e que a distribuição e o retorno ocorrem em circuito fechado.

Subestação Elétrica – serão construídas três/subestações elétricas para fornecer energia às unidades; Segundo dados do Balanço Energético Nacional de 2008, o Brasil consome cerca de 12 milhões de m3 de GLP por ano e importa cerca de 15%. Esta auto-suficiência é em grande parte alcançada através do comissionamento de unidades de processamento de gás natural.

O escoamento de GLP consiste na implantação de instalações no terminal de Ilha Comprida e adaptações no terminal de Ilha Redonda, com o objetivo de permitir o armazenamento e escoamento, por navios, do GLP enviado pela REDUC. É proveniente das unidades de processamento próprias da REDUC e das Unidades de Processamento de Cabiúnas, provenientes do processamento de condensado e gás natural produzido nos campos da Bacia de Campos. A finalidade deste terminal é armazenar o estoque regulatório de GLP da REDUC e entregar Propeno e Butadieno para SUZANO e Petroflex respectivamente.

O projeto da unidade de processo TAIC está sendo desenvolvido com base nos projetos de unidades existentes e nas operações de componentes do processo de fluxo TAIR de GLP, Propileno e Butadieno. O gasoduto Cabiúnas–REDUC (GASDUC III) ligará o terminal de Cabiúnas (TECAB) em Cabiúnas, no município de Macaé/RJ, à futura estação de compressão (ECOMP) em Campos Elíseos, no município de Duque de Caxias.

Figura 1.9 — Traçado Esquemático do Gasoduto Japeri-REDUC  Fonte: BIODINÂMICA (2007)
Figura 1.9 — Traçado Esquemático do Gasoduto Japeri-REDUC Fonte: BIODINÂMICA (2007)

Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ)

  • Indústria Petroquímica de Terceira Geração

Serão construídos tanques especiais em um novo terminal que será implantado em Guaxindiba (São Gonçalo), para permitir a transferência segura de benzeno, paraxileno e etilenoglicol do COMPERJ para as ilhas de Comprida e Redonda, para onde serão enviados. Uma adutora de água bruta trará água para suprir a necessidade do COMPERJ, que é de 1.100 l/s. Até o momento não há definição desse abastecimento, uma vez que a fonte ainda não foi selecionada, devido à necessidade de construção de soluções de transposição ou reativação de mananciais, que também contribuam para solucionar a aguda escassez hídrica atualmente encontrada na região. sendo Esta é uma premissa do projeto.

Esses produtos líquidos sairão do COMPERJ por meio de dutos, enquanto os produtos sólidos serão transportados por caminhão ou trem. Polietilenos Produção de embalagens de alimentos e cosméticos, tanques de gasolina, brinquedos, sacolas plásticas etc. Embalagens para produtos alimentícios, têxteis e cosméticos, tampas de refrigerantes, freezers e garrafas de água mineral.

Utilizado com etilenoglicol na fabricação de fios e filamentos de poliéster, que são utilizados na indústria têxtil e outras indústrias. As características de transparência, impermeabilidade e leveza permitem que o PET seja utilizado principalmente na produção de garrafas de água mineral e refrigerantes, embalagens de produtos alimentícios, como óleos e sucos, produtos de limpeza, cosméticos e produtos farmacêuticos. Etilenoglicol (EG) Utilizado como refrigerante e matéria-prima na fabricação de fios e filamentos de poliéster.

Utilizado na produção de plásticos para produção de louças descartáveis, material escolar (réguas, esquadros e outros), luzes de automóveis, copos misturadores, etc. A implantação do COMPERJ trará dinamismo ao setor da indústria de transformação de plásticos, à medida que aumenta a oferta de resinas termoplásticas, como polipropileno (PP), polietileno (PE) e politereftalato de etila (PET). 5Licença concedida à Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE), para ampliação do sistema de abastecimento de água do Porto das Caixas e assim atender às obras do COMPERJ.

A implantação do COMPERJ permitirá às empresas controlar melhor seus estoques, pois estão concentrados na região da capital (Figura 1.15), ou seja, perto da empresa. Tabela 1.6 — Empresas, empregados e produção na indústria de transformação de plásticos Estado Número de empresas Número de empregados Produção de artefactos.

Figura 1.13 — Contexto Regional do COMPERJ  Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro / SECTRAN – RJ (2008)
Figura 1.13 — Contexto Regional do COMPERJ Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro / SECTRAN – RJ (2008)

Região Estratégica

Breve Histórico e Caracterização dos Municípios da Área Estratégica

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Belford Roxo é de 0,742 (PNUD/IPEA/FJP, 2000), colocando o município na 59ª posição no ranking do IDHM do estado (Figura 1.19). A cultura da goiabeira abrange uma área de 136 hectares, o que representa 24% da área plantada de goiabeira no estado do Rio de Janeiro (IBGE, 2006). O município de Duque de Caxias é limitado ao norte por Miguel Pereira e Petrópolis e ao sul pelo Rio de Janeiro.

Em 1833, o povoado foi elevado à categoria de cidade e território, sendo então ocupado pelas freguesias de São João de Meriti e Nossa Senhora do Pilar, constituindo a área que atualmente é ocupada pelo município de Duque de Caxias (Figura 1.22). No setor industrial, o destaque fica para a Refinaria Duque de Caxias, que contribui com 36% de participação do setor no PIB do município e coloca o município entre os maiores exportadores do estado (IBGE, 2006) (Figura 1.23). O início da ocupação de Itaboraí ocorreu concomitantemente à fundação de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Moinhos de açúcar e de aguardente foram instalados em sesmarias próximas ao território de São Sebastião, no Rio de Janeiro. Lar de importantes figuras da história e da cultura nacional, Itaboraí ainda se destaca pela beleza e grandiosidade de seus monumentos arquitetônicos, remanescentes dos períodos colonial e imperial do Brasil (Figura 1.25). Seu território é limitado a nordeste pelo Rio de Janeiro, a leste por Seropédica e ao norte por Paracambi.

Seu território faz fronteira a nordeste com Duque de Caxias, a sudeste com Belford Roxo e Mesquita, ao sul com o Rio de Janeiro, a sudoeste com Seropédico, a noroeste com Queimados e Japeri. O município do Rio de Janeiro foi criado quando o estado da Guanabara se fundiu com o estado do Rio de Janeiro em 1975. Entre as empresas exportadoras do Rio de Janeiro destacam-se Shell, Oderbrecht, CSN e PETROBRAS (SECEX, 2007).

Seu território faz fronteira ao sul com o Rio de Janeiro, a oeste com Duque de Caxias, ao norte com Belford Roxo e a oeste com Mesquita e Nilópolis. A inauguração da estação Meriti, atualmente em Duque de Caxias, atraiu a população para sua área (Figura 1.34). Seu território faz fronteira com o Rio de Janeiro ao sul, Nova Iguaçu, Queimados e Japeri ao leste, Paracambi ao norte e Itaguaí ao oeste.

A transferência, em 1948, do campus da UFRRJ para as margens da antiga rodovia Rio-São Paulo deu início ao desenvolvimento urbano de Seropédica (Figura 1.35).

Figura 1.19 — Vista da cidade de Belford Roxo  Fonte: www.belfordroxo.rj.gov.br
Figura 1.19 — Vista da cidade de Belford Roxo Fonte: www.belfordroxo.rj.gov.br

Imagem

Figura 1.2 — Evolução das componentes do PIB 2000-2006
Figura 1.3 — Estrutura Metodológica da AAE do Programa de Investimentos da PETROBRAS na Área de Abrangência da Baía de Guanabara
Figura 1.4 — Localização dos Empreendimentos  Fonte: LIMA/COPPE/UFRJ com apoio do LAGET/UFRJ (2009)
Figura 1.6 — Modelos de Navios Cisterna (VT1)  Fonte: BOURSCHEID S. A. (2007)
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Referências

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Concluiu-se que 10% dos fotopolimerizadores avaliados estavam com intensidade de luz acima de 400 mW/cm2; 76,65% dos aparelhos estavam com intensidade de luz abaixo do adequado para