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4Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Cascavel, PR, Brasil

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Academic year: 2023

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Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 2, p.19-36, 2013 Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal

010 009 ABORDAGEM CLINICODIAGNÓSTICA DA DOENÇA DA LÍNGUA AZUL COMO SUBSÍDIO À FUNDAMENTAÇÃO DE SUSPEITA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. CASTRO, J.H.T.1; BERNABÉ, R.S.2; MELANDA, H.1; KOLODA, M.1; DEGERONI, F.3; COSTA, J.B.B.4; ANDRIOLLI, R.F.51Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Gerência de Saúde Animal, Rua dos Funcionários, 1559, CEP 80035-050, Curitiba, PR, Brasil. E-mail: joaoteotonio@adapar.pr.gov.br 2Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Palmeiras, PR, Brasil. 3Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Santo Antonio do Sudoeste, PR, Brasil. 4Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Cascavel, PR, Brasil. 5Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Sertanópolis, PR, Brasil. Clinical diagnostic approach of Blue Tongue disease to confirm clinical suspected: literature review.

A ocorrência de viroses é comum nos rebanhos ovinos e, em determinadas circunstâncias, são inevitáveis os prejuízos ad- vindos pela introdução e disseminação dessas doenças no rebanho. O presente trabalho teve por objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre os aspectos clínicos, para auxiliar os médicos veterinários oficiais a fundamentar uma suspeita diante de uma vigilância passiva ou ativa. A Língua Azul (LA) não é uma zoonose, porém pode causar um impacto econômico elevado, tanto pela morbidade como pela mortalidade, especialmente em animais jovens, gerando restrições à exportação de animais vivos e de carne para outros países. A classificação do Brasil, até 2012, na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) é de suspeita da enfermidade sem confirmação, porém houve anúncio na mídia que, em 2013, ocorreu caso no Estado do Rio de Janeiro. A LA é uma doença viral, cujo agente etiológico pertence à família Reoviridae, gênero Orbivírus, transmitida por um vetor (artrópode) hematófago, do gênero Culicoide. A doença da LA pode ter sua suspeita fundamentada baseando-se nos sinais clínicos clássi- cos, que incluem perdas reprodutivas, lesões erosivas e vesiculares na cavidade oral, hiperestesia e edema formado em dobras proeminentes da região cervical. O pelo frequentemente se torna áspero, com exsudato seco. Na forma aguda, ocorre febre que pode chegar a 42° C, inflamação, erosão e necrose da mucosa oral, edema de língua, cianose, abortos, coronite, pododermatite, morte entre 8 a 10 dias, ou pode ocorrer recuperação, que é lenta, com esterilidade e atraso de crescimento. Em contrapartida, na manifestação subaguda, os cordeiros apresentam-se debilitados, ocorre abortamento, anomalias congênitas e baixo índice de mortalidade. Testes laboratoriais são necessários para confirmar o diagnóstico, e os testes sorológicos têm exercido um impor- tante papel na determinação e no conhecimento da distribuição da infecção, bem como a pesquisa direta do vírus por isolamento viral (IV) e PCR e para pesquisa de anticorpos virusneutralização (VN), imunodifusão em gel de ágar (IDGA) e ELISA C. As lesões microscópicas caracterizam-se por infiltrado celular inflamatório, vacuolização celular, estase sanguínea, hipertrofia das células endoteliais dos vasos pouco calibrosos e fragmentação dos mesmos. As lesões anatomopatológicas da LA são decorrentes dos danos causados pelo Vírus da Língua Azul (VLA) nos capilares sanguíneos, que resultam em aumento de permeabilidade vascular, edema, hemorragia, trombose, isquemia e necrose das mais variadas estruturas e órgãos. Portanto, é imperativo que os médicos veterinários oficiais saibam fundamentar corretamente uma suspeita clínica dessa enfermidade que, por se tratar de doença confundível com Febre Aftosa, está incluída na lista de diagnóstico diferencial, juntamente com Estomatite Vesicular, Varíola Ovina e Ectima Contagioso.

GESTÃO DO DESEMPENHO DE PROGRAMAS SANITÁRIOS, COM BASE NA ABORDAGEM SISTÊMICA E OPERAÇÃO POR PROCESSOS, COMO GARANTIA DE QUALIDADE DO SERVIÇO DE SANIDADE ANIMAL NO PARANÁ. PEREIRA, A.M.1; SILVA, E.A.1; CASTRO, J.H.T.21Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Assessoria de Gestão e Planejamento, Rua dos Funcionários, 1559, CEP 80035-050, Curitiba, PR, Brasil. E-mail: edusilva@adapar.pr.gov.br 2Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Gerência de Sanidade Animal, Curitiba, Paraná, Brasil. Performance`s management of sanitary programs, based on systemic approach and operation founded in processes, as service`s quality guarantee of livestock sanitary defense for Parana State, Brazil.

Iniciado na década de 1970, e após período exitoso de 40 anos, o modelo burocrático de suporte à gestão da defesa agrope- cuária no Paraná alcançou a exaustão de sua capacidade de resposta às demandas do setor agropecuário e da sociedade. Como consequência, realizou-se o estudo e a proposição de novos modelos organizacionais, culminando, em 2012, com a implantação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), modelada em uma estrutura com 3 níveis organizacionais: Estratégico - Diretor Presidente, Diretorias de Defesa Agropecuária e Administrativo Financeira e Assessorias; Tático - Gerências de Sanidade Animal, Laboratórios, Fiscalização do Trânsito Animal & Eventos Pecuários e de Apoio Técnico, Coordenadores Administrativos e de Programas e Supervisores Regionais; e Operacional - Médicos Veterinários (Fiscais de Defesa Agropecuária), seus auxiliares técnicos e administrativos. Planejamento e execução da defesa agropecuária com base em conhecimento, estruturação, monitora- mento e controle dos processos de sanidade animal e foco no aprimoramento contínuo da qualidade dos produtos e serviços da ADAPAR são os princípios do novo modelo de gestão. Neste contexto, Programas Sanitários estão sendo formatados segundo dois eixos estruturantes: o técnico-científico e o administrativo-financeiro. Essa abordagem prevê programas compostos pelas iniciativas: Projeto, Plano de Atividades e Plano de Operações, destinadas respectivamente à solução de demandas referentes à inovação tecnológica, gestão da rotina do dia a dia e às emergências da sanidade animal. A dinâmica desse sistema supõe um ciclo de gestão iniciado por uma fase descendente, originada no nível estratégico da organização, na qual objetivos e indicadores são entregues aos operadores do nível tático, para orientar a formulação dos programas sanitários, que são detalhados em suas metas e indicadores táticos. Cumpre ao nível operacional executar as metas desdobradas dos programas, por meio dos processos de trabalho, convertendo-as em desempenho da organização nas dimensões do esforço e resultado, com o consequente impacto na sociedade. O registro do desempenho operacional e seu envio ao nível tático inicia a fase ascendente do ciclo, quando se deve promover a avaliação objetiva dos impactos, remetendo-a aos operadores do nível estratégico, para confronto dos impactos es- perados versus impactos produzidos e redimensionamento dos indicadores e objetivos estratégicos e início de um novo ciclo de gestão. Como consequência disso, deve ocorrer, no nível tático, o realinhamento dos objetivos e metas dos programas sanitários focados nos princípios do sistema. Até o momento, foram formulados 10 programas sanitários dedicados à saúde animal, que encontram-se em diferentes fases do ciclo de gestão.

Referências

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