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AÇÚCAR EM ALFACE (Lactuca sativa)

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Academic year: 2023

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XXV Congresso de Iniciação Científica

DERIVA SIMULADA DE HERBICIDAS UTILIZADOS EM CANA-DE- AÇÚCAR EM ALFACE (Lactuca sativa)

Matheus Sartori Moro, Paulo Roberto Fidelis Giancotti, Micheli Satomi Yamauti, Nelson Jayme Neto, Pedro Luis da Costa Aguiar Alves, UNESP - Jaboticabal, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Agronomia, msmoro_@hotmail.com, bolsista CNPq/PIBIC.

Palavras Chave: fitotoxicidade, intoxicação, subdose.

Introdução

A cana-de-açúcar é um dos principais produtos agrícolas do Brasil. Segundo Freitas et al (2004), o controle químico de plantas daninhas em áreas com cana-de-açúcar é uma prática bastante difundida em todo o país. A aplicação de herbicidas pode ser realizada com pulverizadores acoplados em tratores ou com aeronaves (ANDEF, 2010). O dano causado pela deriva de herbicidas é reconhecido como um problema em muitas áreas (Hemphill Jr. & Montgomery, 1981). O grau de injúria é afetado por fatores, como a espécie, o estádio de desenvolvimento da planta, o clima, o mecanismo de ação e a dose do herbicida (Al-Khatib et al., 2003).

Objetivos

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos causados pela deriva simulada de subdoses de herbicidas e maturadores, utilizados na cultura da cana- de-açúcar, sobre a alface (Lactuca sativa).

Material e Métodos

As parcelas experimentais foram constituídas por vasos com um volume de 3,375 dm³, preenchidos com terra e torta de filtro (2:1 v/v). Em cada vaso foi transplantada uma muda de alface, cultivar Americana (Great Lakes) com cerca de 3 folhas totalmente expandidas. Os tratamentos foram constituídos de subdoses de herbicidas (1% da dose recomendada para cana-de-açúcar). A aplicação foi realizada com o auxilio de um pulverizador costal à pressão constante (CO2), acoplado a uma barra contendo 4 pontas de pulverização do tipo “leque” (XR11002) regulado para um volume de calda de 200 L ha-1. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, apresentando quinze tratamentos com quatro repetições para cada experimento. Foi feita a quantificação de clorofila total, massa fresca, massa seca e numero de folhas. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Resultados e Discussão

Para clorofila, os tratamentos mesotrione, diuron + hexazinone e hexazinone proporcionaram maiores teores de clorofila. Já o tratamento metsulfuron - methyl

resultou em menor teor de clorofila. Para massa fresca, o tratamento amicarbazone causou menor massa fresca e trinexapac – ethyl a maior massa fresca. Para massa seca, o amicarbazone também cusou menor massa seca, enquanto o trinexapac – ethyl a maior massa seca. Para número de folhas, não houve diferença significativa entre os tratamentos.

Tabela 1. Efeito da subdose1 de herbicidas sobre o teor de clorofila, massas fresca e seca e número de folhas de Lactuca sativa.

Testemunha 16,17 ab 17,59 abc 1,52 ef 11,75 a 2,4 - D 15,50 ab 25,01 abc 1,71 cdef 13,25 a metsulf uron - methyl 13,55 b 16,90 abc 1,58 def 11,50 a carf entrazone - ethyl 16,32 ab 21,18 abc 2,08 abcdef 12,25 a sulf entrazone 14,60 ab 23,20 abc 2,27 abcdef 12,25 a hexazinone 18,70 a 16,83 bc 1,73 bcdef 12,00 a tebuthiuron 16,17 ab 20,80 abc 2,20 abcdef 12,75 a mesotrione 18,52 a 24,85 abc 2,50 abcd 13,50 a amicarbazone 16,45 ab 14,33 c 1,42 f 10,50 a clomazone 16,85 ab 20,57 abc 2,06 abcdef 11,75 a glyphosate 16,27 ab 27,40 ab 2,60 abc 13,25 a

imazapic 15,42 ab 25,69 ab 2,63 ab 12,25 a

isoxaf lutole 17,42 ab 21,05 abc 2,32 abcdef 12,75 a diuron + hexazinone 18,32 a 25,60 ab 2,38 abcde 13,50 a trinexapac - ethyl 14,42 ab 28,08 a 2,68 a 13,50 a

CV(%) 11,09 20,12 17,28 12,77

Tratamentos N° Folhas

(g) Massa seca (g)

Massa f resca Clorof ila

(UR)

1. Dose referente a 1% da recomendada para cana-de-açúcar

Conclusões

O amicarbazone proporcionou maior intoxicação das plantas de alface.

Para o trinexapac – ethyl, observou-se efeito de hormesis nas plantas analisadas.

Agradecimentos

Ao CNPQ pela bolsa concedida ao MORO, M.S. e ALVES, P.L.C.A. e à FAPESP pela bolsa concedida à YAMAUTI, M.S e GIANCOTTI, P.R.F.

AL-KHATIB, K. et al. Grain sorghum response to simulated drift from glufosinate, glyphosate, imazethapyr and sethoxydim. Weed Technology, v. 17, n. 2, p. 261- 265, 2003

ANDEF (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL). Manual de tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários. São Paulo, 2010.

FREITAS, S.P. et al. Controle químico de Rottboelia exaltata em cana-de- açúcar. Planta Daninha, v.22, n.3, p.461-466, 2004.

SCHROEDER, G. L.; COLE, D. F.; DEXTER, A. G. Sugarbeet (Beta vulgaris L.) response to simulated herbicide spray drift. Weed Science, v. 31, p. 831-836, 1983.

Referências

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