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A aglomeração produtiva de componentes eletrônicos ... - FEE

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Academic year: 2023

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Esta pesquisa de campo foi desenvolvida e aplicada pela equipe técnica do Núcleo de Gestão da Inovação Tecnológica da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Nitec-UFRGS). As duas oficinas foram realizadas nas dependências do Parque Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Tecnopuc), nos dias 9 e 16 de outubro de 2014, em Porto Alegre. Estiveram presentes na ocasião representantes da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (NAGI-PUCRS), do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre, da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção de Investimentos, da Escola de Engenharia da UFRGS, além de representantes e diretores de algumas empresas do setor.

Durante a pesquisa bibliográfica não foi possível encontrar dados mais detalhados e confiáveis ​​sobre a origem do complexo eletrônico no Rio Grande do Sul como um todo. Pelas especificidades do segmento de automação industrial baseado em microeletrônica, no início da década de 90 o Rio Grande do Sul ocupava o segundo lugar - empatado com Minas Gerais - no ranking nacional de produção de equipamentos de automação industrial, embora a distância em relação a São Paulo , em primeiro lugar, ainda considerável. Desde a primeira década do século XXI, com a ascensão desses segmentos na Zona Franca de Manaus, a posição do estado do Amazonas aumentou, fazendo com que Minas Gerais e Rio Grande do Sul ocupassem o terceiro lugar (MACADAR; SPEROTTO).

A balança comercial dos produtos relacionados às classes selecionadas encerrou o ano com déficit de US$ 9,5 bilhões no país e de US$ 152 milhões no Rio Grande do Sul. O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores 2007, por exemplo, veio diretamente beneficiar o Rio Grande do Sul ao permitir a criação da empresa Ceitec. Graças a esses investimentos, a posição do Rio Grande do Sul na produção nacional de componentes eletrônicos é significativa, apesar de estar distante da representação dos estados de São Paulo.

No Corede Metropolitano Delta do Jacuí, a produção das atividades de fabricação de componentes eletrônicos, equipamentos de transmissão de comunicações e dispositivos e equipamentos de medição, teste e controle representou 1,7% no setor industrial e 0,7% em todos os ramos econômicos do Corede. Conforme mostra a Tabela 4, 84,4% das saídas fiscais da classe fabricante de componentes eletrônicos ocorrem no Delta Corede Metropolitano de Jacuí; 97,7% no caso da fabricação de equipamentos de transmissão de comunicações e 51,1% na fabricação de dispositivos e equipamentos de medição, teste e controle. Principais insumos da aglomeração produtiva de componentes eletrônicos, automação e controle do Conselho de Desenvolvimento Regional (Corede) Metropolitano Delta do.

A aglomeração do setor de componentes eletrônicos, automação e controle do Corede Metropolitano Delta do Jacuí e do município vizinho de São Leopoldo é especializada em um nicho específico de produtos e serviços, principalmente microprocessadores, controladores e automação. O setor de eletroeletrônica, automação e telecomunicações é um dos 23 setores estratégicos da política industrial do Rio Grande do Sul, instituída em 2012.

Mão de obra

Os actores da aglomeração participantes nos workshops de trabalho manifestaram dificuldades na adaptação ao financiamento de I&D&I, dificuldades em fornecer garantias suficientes para a sua concessão e deficiências na preparação de projectos para as necessidades de recursos. Empregos nas classes de componentes eletrônicos, equipamentos de transmissão de comunicações e equipamentos e equipamentos de medição, teste e controle. Estabelecimentos das classes de componentes eletrônicos, equipamentos de transmissão de comunicações e equipamentos e equipamentos de medição, teste e controle.

Dependendo do grupo presente nas oficinas, o nível de qualificação dos trabalhadores é, em média, relativamente bom, embora alguns dos participantes tenham divergido neste aspecto. Mesmo que o nível de qualificação esteja acima da média da indústria de transformação, os segmentos analisados ​​fazem parte de um grupo de atividades com alta intensidade tecnológica e, portanto, necessitam de mão de obra permanentemente qualificada. Porém, segundo depoimentos dos participantes das oficinas, há escassez de mão de obra qualificada nos segmentos.

No caso deste último, é relevante ressaltar que um quinto dos médicos que atuam na indústria de transformação pertence aos segmentos analisados. Formação de trabalhadores nas classes de componentes eletrônicos, equipamentos de transmissão de comunicação e dispositivos e equipamentos de medição, teste e controle, e na indústria de transformação, nos municípios selecionados, no RS — 2014. Embora, na aglomeração, a formação de trabalhadores em as atividades analisadas são superiores às do estado, há necessidade de investir na formação da mão de obra para poder avançar nas tarefas de P&D&I.

Nesse sentido, apesar de uma boa estrutura de formação de mão de obra na região, há escassez no número de pessoas suficientemente preparadas para atender às necessidades das empresas da aglomeração.

Aprendizado e inovação

Apesar de ser um setor intensivo em tecnologia, os workshops mostraram generosamente que algumas empresas enfrentam dificuldades na realização de atividades internas de I&D, muitas vezes devido ao tipo de produto produzido, ao fraco relacionamento com instituições científicas e tecnológicas, até pela sua dimensão e escala. de produção e dificuldades de acesso aos canais de financiamento. É certo que o padrão de P&D&I varia de empresa para empresa (tipo de produto, base de mercado, estratégia de inovação, entre outros), o que dificulta generalizações, mas, pelas questões levantadas nos workshops, o grupo está consciente da necessidade. para trabalho qualificado; maior cooperação com instituições de ciência e tecnologia; inovar junto com o cliente, pelo menos em alguns casos; e manter a inovação funcionando como um processo contínuo. No RS, assim como no país, a ocorrência de inovações radicais, tanto em termos de produto quanto de processo, é inferior à observada em economias mais avançadas tecnologicamente.

Portanto, o acesso a tecnologias verdadeiramente de ponta é limitado e a maioria das empresas não consegue acompanhar a evolução tecnológica em tempo real, nem avançar na inovação de processos e produtos. A título de comparação, no Brasil, segundo informações divulgadas pela Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec-IBGE), no período 2009-11, o segmento de componentes eletrônicos foi o segundo segmento que destinou a maior parcela de sua receita líquida de vendas (RLV) para atividades inovadoras9, 13,4%, superado apenas pelo segmento de serviços de P&D, que reservou 90,2% do seu RLV para essas atividades. As despesas mais importantes foram as de aquisição de máquinas (11,6%) e de atividades inovadoras em P&D (1,1%).

A Pintec reconhece três situações: inovação de produtos, inovação de processos e inovação de produtos e processos. No Brasil, entre as empresas que inovam, considerando todas as atividades registradas na pesquisa, a maior parte é do tipo processo (88,8%), enquanto a de produto corresponde a 50,7%, e a de produto e processo, 39,5%. Porém, é importante ressaltar que essas inovações acontecem principalmente dentro da empresa, ou seja, a empresa passa a integrar novos processos e melhorias de produtos que já são conhecidos e/ou distribuídos externamente.

9 Por atividades inovadoras, Pintec entende: atividades internas de P&D; aquisição externa de P&D; adquirir outros conhecimentos externos; compra de software;

Governança e cooperação

No que diz respeito à cooperação universidade-empresa, ainda não se chegou a um entendimento, pois as empresas consideram que o tempo da universidade para a apresentação de soluções é muito diferente do que é exigido, dada a realidade do mercado. Outro obstáculo é o desconhecimento que as empresas têm sobre os institutos e laboratórios tecnológicos existentes nas universidades do Corede Metropolitano Delta do Jacuí, bem como no Município de São Leopoldo, e suas respectivas atividades e linhas de pesquisa. Esse tipo de mapeamento pode contribuir para direcionar as demandas para objetivos acionáveis, que estariam no âmbito do trabalho em andamento nas universidades.

Os investimentos em I&D&I são essenciais para este setor de atividade devido à complexidade tecnológica dos seus produtos e processos. Portanto, a interação com instituições científicas e tecnológicas, baseada na cooperação, é necessária para avançar na aquisição de novos conhecimentos que possibilitem o desenvolvimento do setor de acordo com as melhores práticas.

3 Recomendações e perspectivas

Contudo, a sua participação na organização da aglomeração é essencial para uma maior integração entre estas e as pequenas e médias empresas da cadeia produtiva local de componentes eletrônicos, automação e controle. Há necessidade de um planejamento estratégico que direcione as medidas de gestão comprometidas com o desenvolvimento da aglomeração. Acima de tudo, a Abinee é um canal de comunicação próximo que pode ajudar a fortalecer os laços de cooperação e, como resultado, proporciona um ambiente favorável para o surgimento de um novo padrão de gestão.

Além de incentivar a gestão, mais duas ações devem ser priorizadas: a valorização do intercâmbio entre empresas do segmento eletroeletrônico e instituições de ciência e tecnologia e a conscientização sobre a necessidade urgente de capacitação empresarial. Mas há necessidade de uma gestão mais participativa, com um plano de desenvolvimento que inclua ações coletivas com impacto a curto, médio e longo prazo, para resolver problemas coletivos comuns. Neste sentido, é fundamental a adoção de ações conjuntas que possibilitem uma maior formação em questões comerciais, como o desenvolvimento de marcas e de mercados, bem como o aumento da capacidade de inovação.

Ou seja, por se tratar de um segmento manufatureiro relativamente intensivo em tecnologia, ainda pode melhorar sua penetração por meio da incorporação de produtos diferenciados e inovadores. As empresas não estão preparadas para cooperar e agir em conjunto, o que as impede de passar para o próximo nível, seja desenvolvendo projetos tecnológicos conjuntos, implementando projetos com a universidade, ou buscando apoio do governo. A transferência de conhecimento universidade-empresa é fundamental para ultrapassar o limiar de simplesmente absorver a tecnologia de outras pessoas e começar a desenvolver a sua própria tecnologia.

Como mencionado anteriormente, as empresas Corede são significativamente menores do que as suas congéneres no estrangeiro e ainda enfrentam um défice na oferta e no custo de mão-de-obra especializada em comparação com os concorrentes internacionais.

Considerações finais

Referências

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Kolokwium testowe składa się z 45 pytań I i III kolokwium lub 30 II i IV kolokwium, maksymalna ilość punktów wynosi zatem 45 lub 30 z danego kolokwium testowego, co umożliwia uzyskanie