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A Construção Político e Normativa do IFSP

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Academic year: 2023

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The purpose of this study was to analyze the political and normative trajectory of Basic Education in the Federal Institute of Education, Science and Technology of São Paulo (IFSP identifies the internal norms of the educational policy of the IFSP that guarantee the implementation of the educational principles provided for in KF/88 and the existing contradictions with the changes directed by the 2017 secondary school reform. The burden of the secondary school in institutions outside the school and with activities that do not constitute the Pedagogical Political Projects of the teaching unit.

INTRODUÇÃO

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para atingir os objetivos do presente trabalho, foi feito um levantamento de documentos normativos nacionais e da Rede Federal de Ensino que se referem a conteúdos previamente estabelecidos necessários à garantia do direito à educação, para posteriores inferências e análises. conteúdo abordado. juntamente com os regulamentos específicos do IFSP e do câmpus Catanduva. A seleção dos documentos para o desenvolvimento da pesquisa utilizou os seguintes critérios de inclusão: documentos legais de orientação normativa da Educação Nacional referentes ao Ensino Técnico Profissional do Ensino Médio e Médio, desde as legislações nacionais habituais até as decisões mais específicas do IFSP.

DESENVOLVIMENTO DO DIREITO À EDUCAÇÃO NO CONTEXTO

A Educação no Estado Brasileiro

Assim, a expressão da garantia de direitos no texto da lei representa apenas uma parte das condições necessárias para que um Estado, e portanto a sociedade que ele representa, possa de fato zelar e garantir a concretização desses direitos. Talvez este papel do Estado no sentido de garantir a concretização e efetividade dos direitos sociais represente o maior desafio atual das sociedades.

O Ensino Médio no Contexto do Direito à Educação Básica

Além disso, se abordarmos o tema específico do presente trabalho, qual a participação da rede federal no número de alunos, bem como o crescimento do número de matrículas no ensino técnico profissionalizante no nível médio nacional. Em particular, no que diz respeito à Rede Federal de Educação Profissional, nos últimos anos houve um notável aumento no número de unidades de ensino e no número de matrículas no ensino técnico profissionalizante integrado à educação básica.

Políticas Públicas

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA REDE FEDERAL DE ENSINO

O Conceito de Rede Inerente a Criação dos Institutos Federais

O Princípio de Autonomia dos Institutos Federais

Neste momento, objetiva-se abordar o princípio da autonomia no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, centrando a análise no “conceito de autonomia” e sua correlação com a natureza jurídica autárquica federal que inerente ao as entidades. que pertence à Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. O fato da Educação Profissional e Tecnológica estar diretamente sob a égide da SETEC revela uma singularidade importante para observarmos determinados aspectos relacionados à autonomia do Instituto Federal. Observa-se que a criação de uma secretaria específica que regulamenta a Educação Profissional e Tecnológica e organiza a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica no país contribui para que a relativa autonomia do Instituto Federal, prevista em sua prerrogativa de autarquia federal, se concretize em sua integralidade, intermedia normas administrativas, legais e pedagogicamente específicas da EPT.

Organização Político-Administrativa dos Institutos Federais

Contudo, a mesma lei já indica na Seção V algumas definições que todas as unidades dos Institutos Federais devem cumprir. O artigo 10 indica que o Conselho dos Institutos terá como órgãos superiores o CONSUP e o COLDIR, ambos presididos pelo Reitor do Instituto Federal. Nesse contexto, a legislação superior que institui os Institutos Federais permite que cada unidade desta Rede elabore todo o organograma da administração descentralizada, composto pela estrutura de cargos e funções pertencentes a cada campus dos Institutos Federais, e também pelas coordenações pertencentes a cada pró-reitoria levando em consideração as necessidades de cada região e respeitando as características políticas e culturais já implementadas nas instituições.

Organização Político-Administrativa do Instituto Federal de São Paulo

  • Administração Centralizada do IFSP
  • Administração Descentralizada do IFSP

O texto da reforma do ensino secundário foi apresentado com a medida provisória (MP) n. Portaria 746/16, publicada no Diário Oficial da União (FZH) de 22 de setembro de 2016. Prevê programas especiais de formação pedagógica de professores para as disciplinas do currículo fundamental. educação, ensino secundário e ensino profissional de nível secundário. O currículo integrado do ensino secundário com a educação profissional-tecnológica: da utopia à concretização do currículo possível.

Figura 2. Quadro de Câmpus do IFSP em 2018.
Figura 2. Quadro de Câmpus do IFSP em 2018.

DA GARANTIA DO DIREITO CONSTITUCIONAL À EDUCAÇÃO BÁSICA

Do Acesso e Permanência no Instituto Federal de São Paulo

O artigo 161 da Organização Didática do IFSP reforça ainda que o acesso aos cursos da educação básica se dará por meio de processo seletivo com critérios e normas estabelecidas em portaria pública específica elaborada pela Pró-Reitoria de Ensino, com anuência do Conselho de Ensino ( CONEN). Artigo 4º - A bolsa docente deve permitir ao aluno desenvolver atividades pedagógicas compatíveis com seu nível de conhecimento e aprendizagem, interagir com os professores por meio de ações pedagógicas relacionadas às disciplinas dos cursos regulares e apoiar outros alunos do IFSP (IFSP, 2012c). Orientar o corpo docente quanto às necessidades dos alunos no processo de ensino-aprendizagem;

Tabela 1. Distribuição das vagas para cursos com 32 (trinta e duas), 35 (trinta e cinco), 40 (quarenta) e 80 (oitenta)  vagas
Tabela 1. Distribuição das vagas para cursos com 32 (trinta e duas), 35 (trinta e cinco), 40 (quarenta) e 80 (oitenta) vagas

Da Valorização dos Profissionais da Educação Escolar

A resolução definiu no artigo 8º que a carga horária docente será composta pela gestão de sala de aula, organização do ensino, atividades de apoio ao ensino e complemento de atividades. No artigo 9º, as atividades letivas são previstas com duração mínima de 8 horas e máxima de 12 horas semanais, podendo ser ministradas no máximo 16 horas semanais a critério do professor. Essas atividades deverão incluir projetos de ensino, pesquisa e extensão, bem como atividades administrativas, representativas e de educação continuada.

Da Política de Formação e Qualificação Profissional do IFSP

II - garantir o acesso dos servidores públicos a treinamentos dentro ou fora do país, no local de trabalho; VII - considerar o resultado das ações de treinamento e da medição de desempenho dos servidores como complementares entre si; A resolução que rege a Política de Formação e Qualificação do IFSP também prevê em seu artigo 32 uma forma de afastamento para servidores que estejam matriculados em cursos de pós-graduação Stricto Sensu.

Da Formação Continuada Docente no IFSP

O primeiro aspecto importante a considerar sobre a reforma do ensino médio é como ela foi proposta e aprovada pelo governo federal. Aprova diretrizes para cursos técnicos de nível médio integrados ao Ensino Médio do IFSP. A trajetória da organização curricular do ensino médio integrada à legislação federal (de 1996 a 2015): leis normativas federais e suas implicações para a política curricular do ensino médio técnico profissional.

Da Gestão Democrática no IFSP

O ENSINO MÉDIO NOS INSTITUTOS FEDERAIS

O Currículo do Ensino Médio Integrado na Rede Federal

Essas duas novas questões revelam uma atitude bastante crítica do autor em relação aos sistemas escolares que padronizam os currículos das escolas independentemente da realidade da escola, do público e dos objetivos educacionais dos alunos. Percebemos a preocupação em valorizar os aspectos educacionais do aluno em relação às exigências pessoais, sociais, econômicas e culturais, além dos já reconhecidos aspectos técnicos e laborais da formação profissional do aluno. É interessante confirmar que o currículo, como documento representativo das intenções da instituição, é um elemento decisivo para que cada sistema, rede e/ou escola implemente suas metas e objetivos com a formação dos alunos de forma possível e coerente.

O Ensino Médio no Instituto Federal do Estado de São Paulo

Isso se aplica especialmente à possibilidade de cada instituto federal definir e implementar sua própria política interna de ensino, pesquisa e extensão, bem como à autonomia de cada câmpus para desenvolver seu próprio currículo para os cursos básicos, técnicos e superiores. Em 2012, outros campi (Araraquara, Birigui, Catanduva, Itapetininga, Piracicaba, Avaré, Hortolândia, Presidente Epitácio, Votuporanga, São João da Boa Vista) iniciaram um curso técnico integrado em colaboração com o Ministério da Educação do Estado de São Paulo ( VER-SP). ), forma de organização do Ginásio, que começa a se tornar majoritário na instituição. Diante da obrigação imposta pela lei de oferecer 50% das vagas em instituições federais para alunos do ensino médio profissionalizante, especialmente na modalidade integrada, o IFSP busca alternativas para cumprir essa lei devido à falta de estrutura e servidores que ainda existiam na instituição devido à rápida expansão da instituição no âmbito dos Planos de Expansão de Rede federais, Fase I e Fase II.

Ensino Médio do IFSP em Parceria com a Secretaria de Educação – SP

É importante mencionar que o EMI teve início no campus São João da Boa Vista em parceria com a Prefeitura da cidade, em que os professores de educação propedêutica foram transferidos pela Prefeitura para integrar o corpo docente do IFSP, até serem nomeados pela instituição, fato que foi totalmente consolidado em 2014. Arnaldo Ciquielo Borges, informou aquele grupo de servidores sobre o convênio entre o IFSP e a SEE-SP, que deixou clara a necessidade de implementação do Ensino Médio na forma discutida, devido às necessidades de cumprimento das normas indicadas na lei que cria o Sistema Federal Instituto. Uma análise mais aprofundada das bases conceituais do EMI e das atitudes práticas do ensino implementado nas duas instituições, porém, tem a possibilidade de integração entre essas duas escolas, que têm implicações normativas, organizacionais, didático-pedagógicas, políticas e culturais. realidades são muito diferentes.

O Ensino Médio Integrado Atualmente do IFSP

Articulação entre a Educação Básica e a Educação Profissional, sem valorizar uma em detrimento da outra, com vistas à formação integrada do aluno, aqui entendida como a educação que forma o ser humano como um todo (intelectual, físico, psicológico, filosófico, cultural e social) e pela sua emancipação (IFSP, 2017). Para permitir que cada câmpus acompanhe o desenvolvimento do projeto pedagógico dos cursos de ensino médio, o artigo nº 13 da Resolução nº 163/17 estabelece que foi criada uma comissão para elaborar, implementar e também acompanhar o projeto pedagógico do curso, bem como propor as mudanças necessárias para se adaptar às exigências institucionais e regionais. Esse processo político que levou à aprovação de uma nova diretriz para o ensino médio, aliado ao fato de exigir momentos de discussão e reflexão sobre essa etapa do ensino entre os servidores, aumentou a percepção de que era necessária uma revisão da organização curricular do ensino médio. cursos existentes, adaptando-os à Resolução nº 163/17, “no sentido de aproximar tais cursos do IFSP da proposta de um currículo integrado eficaz” (IFSP, 2018).

Tabela 2: Cursos Técnicos de Nível Médio na Forma Integrada – oferta por câmpus.
Tabela 2: Cursos Técnicos de Nível Médio na Forma Integrada – oferta por câmpus.

A REFORMA DO ENSINO MÉDIO DE 2017: ASPECTOS POLÍTICOS E

O Processo de Tramitação da Lei da Reforma do Ensino Médio de 2017

Em consonância com este pressuposto constitucional, o Plano Nacional de Educação fortalece a mobilização social no âmbito da educação, estabelecendo estratégias para melhorar a qualidade do ensino secundário, a partir da necessidade de participação da sociedade através da consulta pública e da institucionalização do Programa Nacional de Educação para o Ensino Médio. Escolas secundárias. Renovação. Desta forma, é relevante compreender que a educação e em particular a etapa do ensino secundário, dada a sua importância para o compromisso dos princípios constitucionais, não deve ser alvo de uma reforma que traga alterações de grande impacto nas leis. Além disso, a adoção da reforma do ensino médio baseada na publicação de uma Medida Provisória (MP) é contrária ao caminho legal aplicado pelo Estado e reflete uma tradição antidemocrática muito presente no Brasil, especialmente do poder executivo. ramo no desempenho da função de formular, aprovar e executar atos normativo-administrativos.

O Processo Político de Aprovação da Reforma do Ensino Médio de 2017

Esse aspecto da participação social na política educacional foi, portanto, negado à sociedade brasileira num momento em que o governo apresentou a reforma do ensino secundário como objeto de medida provisória e o Congresso a aprovou em lei, sem tempo para a devida discussão. Pelo fato de esses profissionais terem sido excluídos do processo de formulação da política de reforma do ensino médio, a implementação da política educacional se dará num espaço onde as proposições dos textos legais estejam adaptadas à realidade vivenciada na instituição de ensino. e ainda não é possível compreender quais serão as condições para a aplicação da nova lei. Nesse contexto diante de um processo de mudança de uma política pública de educação que não permitiu a adequada participação social em sua formulação fica claro que as realidades normativas e estruturais dos Institutos Federais não foram levadas em conta quando da aprovação da Lei n e que diretrizes relacionadas e organismos internacionais demonstraram maior força política para definir estratégias de mudança do ensino médio brasileiro.

Financiamento da Reforma do Ensino Médio: Breves Considerações

Esse fato pode ser percebido quando a base pedagógica que deveria nortear os novos currículos do ensino médio deveria focar no estabelecimento de competências e habilidades, realidade distante da proposta educacional do IFSP, pois é esse foco que é adotado nas avaliações internacionais, como como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que coordena o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que criou o Laboratório Latino-Americano. Avaliação Americana da Qualidade da Educação para a América Latina (LLECE) (BRASIL, 2017). Os recursos serão utilizados no processo de implantação do novo ensino médio em parceria com os estados da federação, onde o dinheiro será liberado em etapas à medida que os planos de trabalho forem aprovados pelo governo federal após serem apresentados pelos estados. Ou seja, o Brasil perde toda legitimidade e autonomia no desenvolvimento de uma política pública de educação, tendo que se submeter aos interesses do banco em relação aos processos de avaliação do ensino médio, bem como à contratação de serviços terceirizados para compor o conjunto de ações necessárias.

Aspectos Conceituais do Ensino Básico do IFSP e a sua Contradição com a Reforma do

Portanto, a redução da carga horária destinada ao núcleo básico em decorrência da reforma do ensino médio altera a estrutura curricular dos cursos dos IFs, em detrimento da formação integral. Fica claro que a Lei da Reforma do Ensino Médio direciona uma série de mudanças nas atividades educativas das escolas que contrariam os princípios, objetivos e finalidades curriculares do IFSP. Diretrizes para a ministração de cursos técnicos integrados ao ensino médio da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica.

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Figura 1. Organograma dos órgãos que compõem a administração dos Institutos Federais.
Figura 2. Quadro de Câmpus do IFSP em 2018.
Figura 3. Estrutura da administração centralizada do IFSP.
Figura 4. Estrutura da administração descentralizada do IFSP
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Referências

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