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a cooperação aeroespacial - Unesp

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Academic year: 2023

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TÍTULO:

Novas Tecnologias da Informação e Comunicação e as Relações Internacionais do Brasil: a cooperação aeroespacial no BRICS

AUTOR:

Márcio Lima Brunelli (Campus Franca, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Relações Internacionais, mlbunesp@gmail.com, bolsista PIBITI); Professor Orientador: Dr. Luís Alexandre Fuccille.

INTRODUÇÃO:

As novas tecnologias estão cada vez mais presentes em diversos meios sociais. Apesar disso, a pesquisa de ciências humanas e sociais tem absorvido pouco das novas tecnologias da informação e comunicação (TICs). Da mesma forma, o conhecimento sobre as capacidades do setor aeroespacial em diversas searas é pouco discutido e divulgado. Assim, esse projeto tem duas frentes: a primeira busca avaliar, entender e incorporar métodos e ferramentas de pesquisa oriundas das TICs; a segunda procura avaliar a cooperação no setor aeroespacial entre Brasil, Índia e China, buscando perceber se há alguma influência do acrônimo BRICS nesse meio. Também, destaca-se a relevância de outros atores, notadamente os EUA, URSS-Rússia e a Europa. A importância do setor aeroespacial é explicada através da sua importância relativa à comunicação e desenvolvimento de tecnologias sensíveis em diversas indústrias.

OBJETIVOS:

Há duas frentes de objetivos. Na primeira, pretende-se um aprofundamento no entendimento sobre os ferramentais tecnológicos aplicados à pesquisa de ciências humanas e sociais. Os objetivos aqui são: avaliar instrumentos de automatização de coleta de dados, buscando disseminar o conhecimento adquirido nessas avaliações, tanto para os membros do Lantri, como para o público interessado, através de documentos publicados no site do grupo.

Na frente de pesquisa voltada à cooperação aeroespacial sino-brasileira e brasileiro-indiana, têm-se os seguintes objetivos:

contextualizar os países citados anteriormente frente às potências espaciais; analisar os Programas Nacionais de Atividades Espaciais; analisar tratativas entre os governos brasileiro e chinês e entre os governos brasileiro e indiano.

MATERIAL E MÉTODOS​:

Os materiais utilizados na pesquisa foram essencialmente bibliográficos e documentais. Os métodos de pesquisa tradicionais em ciências humanas e sociais tiveram seu escopo e eficiência aumentados com a aplicação de ferramental tecnológico de coleta de dados (Wget, HTTrack e Scrapy). A administração e acompanhamento do projeto foram feitas via gerenciador de projetos (RedMine).

RESULTADOS:

Os resultados que puderam ser levantados até o presente momento apontam a importância de se considerar os atores tradicionais na discussão sobre política aeroespacial, quais sejam os EUA, a antiga URSS-Rússia e a ESA, pois, através das negociações iniciadas por eles, houve a criação dos organismos internacionais e regimes vigentes desde o pós-II Guerra Mundial até hoje (2011, SADEH:121). Alguns deles entravam o desenvolvimento de parte dos programas espaciais de muitos países e dificultam a cooperação entre Estados não signatários de alguns instrumentos. O Brasil é afetado por ser signatário do Missile Technology Control Regime (COSTA FILHO, 2002:139) e tem sua cooperação com a China prejudicada com isso: esse país não participa desse regime (CÂMARA FEDERAL, 2010:55). A partir desse ponto, serão necessários aprofundamentos sobre os princípios de formulação de política espacial e sobre os programas espaciais chinês e indiano.

DISCUSSÃO:

Apresentadas a importância do setor espacial e a presença brasileira ainda tímida no setor, apesar dos avanços obtidos até o momento, é de se pensar que o Brasil poderia tirar maior proveito de suas capacidades geográficas e, em menos intensidade, das suas capacidades tecnológicas, assim como da possibilidade de cooperação dentro de espaços já instituídos, como o Brics. Com exceção da África do Sul, os demais países pertencentes ao acrônimo possuem tradição na exploração espacial e/ou prometem grandes resultados na área nos próximas anos. Assim, mesmo que o Brics não seja uma prioridade da agenda de política externa brasileira no momento, ele não poderia ser desconsiderado. Pelo contrário, poderiam ser encontradas saídas mais criativas para aumentar a sinergia entre os demais membros e o Brasil, no que se refere ao setor aeroespacial.

REFERÊNCIAS:

A POLÍTICA espacial brasileira: parte 1. Relator: Rodrigo Rollemberg. Coordenadora: Elizabeth Machado Veloso. Brasília, DF: Ed. Câmara, 2010. (Cadernos de altos estudos, n. 7). Disponível em: <​goo.gl/vLXNxU​>. Acesso em: 16 nov. 2017.

COSTA FILHO, Edmilson. Política Espacial Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2002.

SILVA, Meiriluce F. Rumo a uma nova estratégia espacial para o Brasil. Brasília: Thesaurus, 2012.

SADEH, Eligar (org.) The Politics of Space, a Survey. Londres: Routledge, 2011.

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