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Adsorção reativa de azul metileno em atapulgita via estudo ESI-MS.

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

32a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

200 250 300 350 400

0 100 200 300 400 500

284

284

AMP

m/z

0 10 20 30 40 50 60 70

284

AMN

Intensidade 105

0 10 20 30

372 345359

300 300

AMZ

. . .

CCOO22++HH22OO

Figura 2. Isoterma de adsorção 25ºC do AM e pH 5.

0 100 200 300 4 00 500

0 20 40 60 80 100 120 140 160

Qeq/ mgAM g-1atapulgita

Ceq m g L-1 AM P AM Z AM N

Adsorção reativa de azul metileno em atapulgita via estudo ESI-MS.

João H. Lopes*,1(PG), Gabriela F. Carcaioli1(IC), Francisco G. E. Nogueira2(PG), Celso A. Bertran1(PQ).

1 Instituto de Química, Universidade Estadual de Campinas, Caixa Postal 6154, CEP 13084-862, Campinas, SP, Brasil.

2 Departamento de Química, Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037, CEP 37200-000 Lavras, MG, Brasil.

*jlopes@iqm.unicamp.br Palavras Chave: Atapulgita, adsorção reativa, ESI-MS.

Introdução

A atapulgita é uma argila pertencente ao grupo das hormitas, sendo os EUA o maior produtor com cerca de 93% da produção mundial. Ela é um silicato complexo de magnésio que possui uma estrutura em canal aberto, formando cristais alongados. As atapulgitas possuem caracteriscas físico-químicas que lhe conferem propriedades adequadas a vários usos industriais, tais como fluido de perfuração, descoramento de óleos vegetais, minerais e animais, absorventes de óleos, dentre outros.

Este trabalho visa estudar o uso da atapulgita como adsorvente no processo de remoção de compostos orgânicos, utilizando o corante azul metileno como molécula modelo e avaliar o desempenho de atapulgita de diferentes minas.

Resultados e Discussão

Neste estudo foram empregadas atapulgitas de três minas distintas: China, Flórida e Geórgia;

denominadas de AMP, AMM e AMZ respectivamente. Os materiais foram caracterizados por DRX e MEV. Os testes de remoção do corante catiônico azul metileno foram realizados em meio aquoso e monitorado por absorção Uv-Vís em 665 nm e por Espectrometria de Massas por Ionização por Eletrospray (ESI-MS).

10 20 30 40 50 60

d

**

Montmorillonita

*

*

AMP AMN AMZ

Intensidade (u.a.)

2

Figura 1. Micrografias obtidas por MEV: (a) AMP, (b) AMN, (c) AMZ. (d) DRX.

As atapulgitas apresentam morfologias bastante similares entre si, sendo estruturadas em formato de longas agulhas (Fig-01 (a-c)). Os resultados do DRX mostram um material cristalino constituído por algumas fases, Tabela-1. As isotermas de adsorção demonstram comportamentos distintos entre as

argilas, tendo a AMP, AMN e a AMZ uma capacidade máxima de adsorção de 68, 90 e 151 mg g-1 respectivamente. Tal diferença parece estar ligada com a presença da fase montmorilonita presente na AMZ e AMN (Fig-1(d))

Tabela 1. Fases minerais presente nas atapulgitas.

Amostras Fases presente

AMP Palygorskita

AMN Palygorskita e montmorilonita AMZ Palygorskita e montmorilonita

Estudo recente1 mostrou que a montmorilonita adsorve de forma reativa, hidroxilando o adsorbato.

Tal hipótese foi confirmada pelos estudos ESI-MS (Fig-3).

Figura 3. Espectro ESI massas e o esquema da formação de intermediário na oxidação do AM.

Conclusões

O desempenho distinto na remoção do corante azul metileno pela atapulgita sugere estar ligada a presença da fase montimorilonita, devido a grupos hidroxilas superficiais com propriedades reativas presentes nessa fase.

Agradecimentos

1 F. G.E. Nogueira, J. H. Lopes, A. C. Silva, M. Gonçalves, A. Anastácio, K. Sapag, L.C. A. Oliveira, Applied Clay Science,v. 43, 2, 2009,190-195.

a b b

c

Referências

Documentos relacionados

Nesse trabalho pretende-se avaliar a eficiência dos catalisadores a base de cobalto impregnado em carvão ativado CA na degradação do corante azul de metileno AM, empregando-se sistemas