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ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

Luiza dos Santos Mattos, Liria Ariadine Martins de Araújo, Prof. Dra. Angélica Gois Morales, Câmpus de Tupã, Faculdade de Ciências e Engenharia, curso Engenharia de Biossistemas. E-mail(s):

l.mattos@unesp.br, liria.ariadine@gmail.com. Bolsistas do Programa Nacional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC-Reitoria).

Palavras Chave: Educação ambiental, políticas públicas, meio ambiente.

Introdução

A Educação Ambiental (EA) apresenta-se como um dos caminhos para a promoção de uma formação de uma cidadania crítica (LINDINHO, 2015;

MORALES, 2012). Com isso, a elaboração de políticas públicas se faz necessária para assegurar, legalmente, as ações, programas e atividades desenvolvidos frente as questões socioambientais.

Dessa forma, torna-se importante a releitura e a compreensão das políticas públicas voltadas para a Educação Ambiental no Brasil e no estado de São Paulo.

Objetivo

Como objetivo geral deste trabalho, pretendeu-se analisar a construção das políticas em EA, aprofundando na institucionalização da EA Brasileira e seus desdobramentos no Estado de São Paulo. Para tanto, teve-se os seguintes objetivos específicos: realizar um levantamento dos dispositivos legais que contribuíram para a estruturação da política nacional e estadual e das instituições e/ou órgãos envolvidos na construção dessas políticas.

Material e Métodos

Pesquisa com abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo. Foi realizada a pesquisa: - bibliográfica para levantamento de dados e informações a partir de livros e das bases de dados científicos disponíveis online, - documental para levantamento do marco legal e das instituições envolvidas no processo de construção e estruturação das políticas públicas em EA e, por fim, foi feita a análise do conteúdo.

Resultados e Discussão

Com a percepção da importância de se estabelecerem políticas públicas relacionadas ao meio ambiente, surge no cenário brasileiro a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei n° 6.938, de 1981, onde a EA é salientada em todos os níveis de ensino. A partir disso, na Constituição de 1988, artigo 225, inciso VI, também é estipulado que a EA deve ser promovida em todos os níveis de ensino.

Posteriormente, após a conferência Rio-92, que desenvolveu a Carta Brasileira para EA, o IBAMA criou Núcleos de EA em todos os estados a fim de instaurar ações voltadas a proteção do meio ambiente, por meio da educação. Ainda em 1992, foi criado o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Já em 1994, foi criado o Programa Nacional de EA (PronEA), a fim de formar educadores e criar metodologias de ensino e ações educativas. Por fim, a Lei n° 9.795 de 1999, instituiu a Política Nacional de EA (PNEA), que institucionalizou e especificou as medidas a serem tomadas frente à EA, e que junto a esta política foi criada o Órgão Gestor da Política Nacional de EA (PNEA), responsável pela coordenação das medidas efetivas em âmbito nacional, tanto no MMA, quanto no Ministério de Educação (MEC). E em 2012, tem-se as Diretrizes Curriculares Nacionais de EA que reforça a EA em todos os níveis formais. No âmbito estadual, o principal marco legal é a Política Estadual de EA, Lei n° 12.780, de 2007, criando as diretrizes para o desenvolvimento da EA, projetos e atividades integrando a comunidade e o Estado.

Conclusões

Com a institucionalização da EA no cenário nacional, muitas outras medidas, ações e projetos foram e são realizados no campo da EA, seja no âmbito formal ou não-formal. Porém, sabemos que mesmos com os avanços do marco legal e institucional em EA presente no cenário nacional e estadual, depara-se com reestruturação atual de instituições e ações que indicam retrocessos ambientais que afetam direta e indiretamente as estruturas da gestão da política de EA no Brasil, já que desde janeiro de 2019 foram excluídos os órgãos gestores da PNEA.

Agradecimentos

Agradecemos às nossas famílias por sempre nos motivar e a professora orientadora por todo o incentivo e suporte.

____________________

LINDINHO, T.C. Educação Ambiental: outros discursos, distintos olhares. Cascavel: Edunioeste, 2015.

MORALES, A.G. A formação do profissional educador ambiental:

reflexões, possibilidades e constatações. Ponta Grossa:UEPG, 2012.

Referências

Documentos relacionados

(art. 2º, II); “propor ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e a outros órgãos colegiados a discussão de estratégias, programas e instrumentos de ações da Agenda