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Análise de terpenóides da resina de uma Sapindacea por GC-MS com diferentes energias de ionização

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Academic year: 2023

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(1)

Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

34a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química 1

(a)

(b)

(c)

Análise de terpenóides da resina de uma Sapindacea por GC-MS com diferentes energias de ionização

Thaisa Gisele Serafim1* (IC), Edson Rodrigues Filho1 (PQ)

1Laboratório de Bioquímica Micromolecular de Microorganismos (LaBioMMi) - Departamento de Química – Universidade Federal de São Carlos - CP 676, cep 13.565-905, São Carlos/SP, Brasil

e-mail: * thaisaitu@gmail.com

Palavras Chave: resina, EI, GC-MS, energia de ionização.

Introdução

A maioria dos trabalhos que utilizam a técnica de GC-MS é desenvolvida com a energia de ionização padrão de 70eV. Esse trabalho visa conhecer a composição da resina de uma espécie não identificada de Sapindacea utilizando diferentes energias de ionização. A composição das resinas de plantas faz da técnica de GC-MS uma boa ferramenta para a identificação de seus constituintes, em sua maioria terpenóides voláteis e não voláteis1. O uso de energias de ionização diferentes torna a identificação mais confiável, já que, com energias menores, os picos dos íons moleculares são melhores definidos e os constituintes determinados inequivocamente.

Associado às menores energias e à característica das resinas, a identificação dos compostos por índice de retenção se mostrou muito favorável no presente estudo.

Resultados e Discussão

Após a coleta, a resina foi submetida às análises por GC-MS, utilizando energias de ionização de 70eV, 45eV e 15eV. Na Figura 1 são apresentados três espectros, nos quais observamos a mudança ocorrida com a alteração da energia de ionização para o cis-β-terpineol (1).

Os índices de retenção teórico e experimental para o composto 1 em cada energia de ionização são encontrados na Tabela 1, assim como a intensidade absoluta dos íon moleculares. Os índices de retenção são gerados automaticamente pelo software utilizado baseado na solução-padrão de alcanos (C9 – C31) usada para obter as condições cromatográficas.

Figura 1. Espectros de massas para o composto 1.

(a) 70eV; (b) 45eV; (c) 15eV.

Tabela 1. Índices de retenção para o composto 1.

Energia (eV) Índice teórico

Índice experimental

Intensidade M

70 2,89 x 105

45 1158 1089 2,60 x 105

15 8,995 x 107

Conclusões

Além da identificação do composto 1, outros compostos também foram identificados. A variação da energia de ionização juntamente com a análise por índice de retenção mostrou-se eficiente para os propósitos iniciais desse trabalho.

Agradecimentos

Às agências de fomento FAPESP, FINEP, CNPq e CAPES pelo apoio financeiro.

____________________

1 Langenheim, Jean H. Plant resins : chemistry, evolution, ecology, and ethnobotany. Timber press, Portland, USA. 2003.

60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160

0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75

(x1,000)

71

93 81 111

55 79 121

67 92 139

105

58 154

125 132 140 150 101

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160

0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00

(x1,000)

71

93

81 111

121 79

55

67 139

91 105

58

125 154

98 130 140 151

60 70 80 90 100 110 120 130 140 150

0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 2.25 2.50 2.75 3.00

(x10,000)

71

111 93

139 121

81

105 154

77 125

65 91

55

59 102 130 140 146

Referências

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