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Aplicação da Análise Discriminante Canônica (CDA) na distinção entre Aguardente de Coluna e Aguardente de Alambique

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

29a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

-3 -2 -1 0

Root 2

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3

Root 1

Aplicação da Análise Discriminante Canônica (CDA) na distinção entre Aguardente de Coluna e Aguardente de Alambique

Roni Vicente Reche*1PG, Alexandre Ferreira Leite -Neto1PG, Alexandre Ataíde da Silva1PG, Benedito dos Santos Lima-Neto1PQ e Douglas Wagner Franco1PQ

roniusp@yahoo.com.br

1 Instituto de Química de São Carlos - Universidade de São Paulo Palavras Chave: Quimiometria, Alambique e Coluna

Introdução

A Análise Discriminante Canônica (CDA – Canonical Discriminant Analysis) é uma análise quimiométrica que vem sendo muito utilizada no tratamento de resultados analíticos.

Em virtude de seu potencial em discriminar grupos de amostras com características diferentes, esta análise foi utilizada na discriminação entre aguardentes produzidas em alambiques e aguardentes produzidas em colunas.

É de se esperar que estes dois grupos de aguardentes possuam composição química diferente, pois os processos de destilação envolvidos apresentam características específicas. Estas características estão relacionadas com a ausência ou presença de compostos mais ou menos voláteis que o etanol.

Resultados e Discussão

Foram analisadas 107 amostras e 38 analitos. As amostras analisadas foram coletadas diretamente no momento da destilação. Os resultados analíticos foram analisados por CDA. As amostras foram divididas em grupos conforme o processo de destilação, sendo que os grupos considerados foram:

• Grupo 1 = 55 amostras destiladas em alambiques de cobre;

• Grupo 2 = 27 amostras destiladas em coluna de aço inox;

• Grupo 3 = 25 amostras destiladas em alambiques mistos.

A Figura 1 apresenta a separação obtida considerando todos os 38 discriminantes químicos e os três grupos de aguardentes.

Observamos que existe uma tendência à separação entre os grupos. A porcentagem de acerto obtida nesta separação é de 81,8% para as amostras destiladas em alambiques de cobre, 77,8% para as amostras destiladas em coluna de aço inox e 84,0%

para as amostras destiladas em alambiques mistos.

A porcentagem total obtida é de 81,3%.

Figura 1 – Gráfico de escores considerando os grupos 1 ( + ), 2 ( ) e 3 ( ).

A Figura 2 apresenta o resultado obtido quando consideramos os grupos 1 e 2.

Figura 2 – Gráfico de escores considerando os grupos 1 ( + ) e 2 ( ).

Nesta segunda separação foram utilizados 29 discriminantes químicos. As porcentagens de cada grupo foram: 98,2% para o grupo 1 e 88,9% para o grupo 2. A porcentagem total obtida foi de 95,1%.

Conclusões

Existe uma tendência ao agrupamento das amostras destiladas em alambiques de cobre e das amostras destiladas em colunas de aço inox, sendo que as amostras destiladas em alambiques mistos possuem características intermediárias.

-4 -3 -2 -1 0 1 2

Root 2

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3

Root 1

(2)

Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

25a Reuniã o Anual da Sociedade Brasileira de Química - SBQ 2

Agradecimentos

À FAPESP pelo auxílio concebido.

Referências

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