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Aplicação da anterioridade tributária e vigência da Lei Complementar nº 190/2022 sob a análise da aplicação sistemática de precedentes

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Academic year: 2023

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Aplicação da prioridade fiscal e eficácia da lei complementar nº 190/2022 durante a análise da aplicação sistemática da súmula. O objetivo deste estudo é investigar se a Lei Complementar nº 190/2022 introduziu um novo tributo ou se aumentou um tributo já existente, a fim de concluir se o precedente tributário deve ser aplicado. 9 Diante disso, os estados promoveram a aprovação da lei complementar nº 190/2022 para dar continuidade à arrecadação do tributo em questão, mas a sanção e publicação da lei só ocorreram nos respectivos

O sistema tributário brasileiro e o princípio da anterioridade tributária

Quanto à instituição do novo tributo, a Constituição Federal contém dispositivos que expressamente se referem ao princípio da prioridade tributária, introduzido pelo artigo 1º. Além da ordem geral de prioridade, com a chegada da EC nº. Para fins deste estudo, cabe ressaltar que os tributos devem, de modo geral, seguir o princípio da preferência fiscal, com exceções expressamente previstas no texto constitucional.

Surgimento do ICMS-Difal e características

Após a Emenda Constitucional nº 87/2015, a DIFAL passou a ser aplicada em todas as operações interestaduais, inclusive nas operações em que o adquirente não seja contribuinte do ICMS - contribuinte de fato - além disso, cabe à empresa expedidora - contribuinte legal - providenciar o ICMS para tanto o estado de origem quanto para o estado de destino. 155 da Constituição Federal, ao prever uma nova fórmula de cálculo do ICMS para as operações e parcelas destinadas a bens e serviços a usuários finais não contribuintes do imposto e localizados em outro estado. Antes da mudança, as operações interestaduais destinadas a não contribuintes adotavam a alíquota do estado de origem para a cobrança do ICMS, cabendo ao estado de origem toda a arrecadação.

Tema 1.093 e a declaração de inconstitucionalidade do Convênio ICMS nº 93/2015

Sistema de precedentes no Brasil e sua aplicabilidade ao caso e ao conceito de novo tributo

927, inciso I do CPC/15 estabelece que os juízes e tribunais observarão as decisões do Supremo Tribunal Federal no controle concentrado de constitucionalidade. Esses conceitos se aplicam à decisão proferida no âmbito do julgamento da ADI nº 5.469/DF, conforme será discutido a seguir. No julgamento conjunto da ADI nº 5.469/DF e RE nº o acórdão publicado no dia, além do dispositivo final declarando a inconstitucionalidade do Convênio Confaz nº 93/15, também contém os fundamentos utilizados pelos desembargadores para chegar a esta conclusão . , que é denominado pela doutrina por ratio decidendi.

Isso porque, segundo ditames do próprio Menu, o novo sistema tributário criou relações jurídico-tributárias que antes não existiam, de modo que as razões utilizadas tendem a forçar a interpretação de que a DIFAL não é simplesmente uma divisão de renda. Nessa perspectiva, os ditames do tópico 4 da Súmula do julgamento conjunto da ADI nº 5.469 e RE nº 87/15 criaram uma nova relação jurídico-tributária entre o remetente da mercadoria ou serviço (contribuinte) e o país de origem destino. nas operações com bens e serviços destinados ao consumidor final que não seja contribuinte do ICMS50'', não há como fugir da ideia de que a DIFAL, por ser objeto de nova relação jurídico-tributária, surge como novo. tributação no ordenamento jurídico. 30 define o local de funcionamento, para efeito de recolhimento do imposto e determinação da instituição responsável e estabelece a base de cálculo do imposto (art. 155, § 2º, XII, a, b, c, d e i).

O ICMS arrecadado nessas operações e as alíquotas, que antes cabiam exclusivamente ao Estado de origem, passaram a ser rateados entre dois entes ativos, cabendo ao Estado de origem o pagamento do ICMS calculado com base na alíquota interestadual e ao Estado de destino, a diferença entre a taxa de câmbio interestadual e sua taxa interna51.'' De um lado, a operadora/prestadora deve recolher o ICMS devido no estado de origem no momento do embarque pela alíquota interestadual. À luz deste inserido LC nº 190/22 e.g. as seguintes regras gerais em relação ao ICMS-Difal na lei Kandir:. i) o remetente da mercadoria ou a mercadoria ou o prestador de serviço for o contribuinte, ainda que o destinatário não seja contribuinte do ICMS (art. 4º, §2º, II); ii) o local da operação ou entrega, para efeito de cobrança, é "comércio do remetente ou onde se inicia a entrega quando o destinatário ou mutuário não é contribuinte (art. 11, V, "b"); iii) o destinatário final é o destinatário físico e não o destinatário legal, pois o ICMS-Difalen é devido "ao estado em que efetivamente ocorre a importação física da mercadoria ou mercadoria ou a prestação do serviço" (art. 11, § 7º); iv) a hipótese tributária surgirá no momento da saída, para estabelecimento do contribuinte, de bens ou mercadorias, destinados a consumidor final não contribuinte do ICMS, residente ou estabelecido em outro Estado (art. 12, XVI) ; v) a base de cálculo é "o valor da operação ou o preço do serviço, para cálculo do imposto a pagar ao país de origem e ao país de destino", o imposto a pagar a do país de destino é o valor correspondente à diferença entre a alíquota do imposto interno do país de destino e a interestadual (art. 13, X c/c §3º);. vi) para fins de cálculo da base de cálculo para consumidores finais não contribuintes, será utilizada para determinação da base de cálculo da operação ou prestação a alíquota estabelecida para a operação ou fornecimento doméstico no Estado de destino (art. 13, vii) o crédito referente a operações e parcelas anteriores será deduzido apenas do débito correspondente ao ICMS devido na origem ie. O ICMS-Difal é calculado sem dedução dos créditos (art. 20-A).

32 hipótese, o posicionamento mais lógico do STF na decisão final da ADI nº 7.066/DF seria aplicar os mesmos fundamentos aplicados à época do julgamento da ADI nº 5.469/DF.

Análise do Projeto de Lei nº 32/2021: tramitação e o interesse político dos Estados da

Lei Complementar nº 190/2022

3º: ''Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, observado, quanto à produção de títulos, o disposto na alínea "c" do inciso III do caput do art. Diante disso, cabe analisar por meio da doutrina e da jurisprudência qual foi a real intenção do legislador ao tecer a renúncia do art. A esse respeito, fica claro para Daniel Sarmento que a alínea ''c'' do inciso III do art.

41.150, CF/88, a que se refere expressamente o art. 3º da LC nº. 190/22, contém referência explícita à alínea “b” do mesmo dispositivo, que dispõe sobre a regra da prioridade fiscal anual.74 Assim, cada medida judicial deve ser interpretada em conjunto com outras normas do ordenamento jurídico para garantir a coesão e a coerência não apenas da atividade hermenêutica, mas do próprio direito, visto como um sistema formado por partes em interação que devem ser compreendidas em conjunto. 3LC n. 190/2022, Luís Eduardo Schoueri considerou seu conceito e nuances para entender o objetivo do legislador, observando que a dispensa é essencialmente uma referência de um dispositivo a outro, com o objetivo de economia legislativa75. 3º aplica-se a isenção: “se observado o disposto na alínea “c” III.

Resumidamente, o resultado do estudo chegou à conclusão de que, decorridos noventa dias da data de publicação da LK nº 190/2022 e tratando-se de exercício social posterior a esta publicação, a LK nº 190/2022 entrará em vigor80 . Esse raciocínio encontra respaldo na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pois nas palavras do Ministro Gilmar Mendes no caso inaplicável em que se discutiu a relação entre as dimensões anual e não agesimal da norma em análise, 'as regras de prioridade tributária têm previsão prevista nas alíneas ''b'' e ''c'' do art. Portanto, ao observar atentamente as etapas da tramitação do projeto de lei complementar que originou a LC nº 190/2022, nota-se que as manifestações de Senadores e Deputados deixaram clara a intenção do legislador quanto à validade da lei para determinar na área de a garantia da lei. prioridade fiscal, em todas as dimensões.

Porém, na prática, após a publicação da LC n. 190/2022, os Estados já se articularam para realizar a reunião do DIFAL em 2022, o que gerou as ações diretas de inconstitucionalidade que tramitam atualmente no STF e serão discutidas a seguir.

Ao interpretar a ABIMAQ, o legislador editou a lei com o objetivo de respeitar ambos os precedentes, pois a correta interpretação do artigo 3º da LC nº 190/2022 fica sob observação da remissão da própria alínea ''c'' do inciso III do art. . Na manifestação da Presidência da República apresentada no dia, defendeu-se que a LC nº 190/2022 regulamenta regras quanto à exigibilidade tributária, submissão passiva, base de cálculo e alíquotas e créditos de ICMS. 3º da LC nº 190/2022 referindo-se apenas à precedência de noventa e cinco anos não impede que a precedência geral também esteja presente.

A manifestação do Ministério Público apresentada no dia reconheceu que o artigo 3º da Lei Complementar nº III, alínea “b”, da Constituição Federal96. 3º da LC nº 190/2022 sujeita, por expressa disposição constitucional, bem como por vontade do legislador, a produção dos efeitos do diploma legal aos princípios constitucionais da prioridade não adequada à idade e da prioridade de exercício98. Entende que não é necessário observar a precedência geral ou não menor, principalmente porque a LC nº 190/22 não fixou ou aumentou a carga.

Não precisa levar em conta a prioridade anual, uma vez que leis estaduais ou leis do Circuito Federal adotadas durante a vigência da EC n. 87/15, mas antes ou depois da LC n. 190/22, aqueles que efetivamente introduziram o ICMS-Difal na discussão perante o remetente localizado no país de origem107. Neste cenário, a LC n. 190/22 apenas trouxe regras gerais sobre o ICMS-Difal em questão sem especificá-lo. Reconhece, portanto, apenas a incidência da vantagem non-starter: .. a solução que se coaduna com a segurança jurídica e o caráter protetivo do contribuinte estabelecido no texto constitucional é a que reconhece a preservação da literalidade do art. 3LC n. 190/22.

Em outras palavras, reconheço a natureza constitucional do art. 3º da LC nº 190/22, que deu prazo de noventa dias contados da publicação da lei complementar para entrar em vigor109.''. Ademais, se esta lei foi adotada durante a vigência da EC nº 87/15, mas antes da LC nº 190/22, ela apenas produz efeitos que observam também o início dos efeitos desta lei complementar. Posteriormente, foi proferido o voto do Ministro Edson Fachin, que confirmou a ADI nº 7.066/DF para aplicação da interpretação prevista no art. 3º da LC nº 190/2022, que deve obedecer aos princípios da prioridade anual e nonagesimal e rejeitou a ADI nº 7070/AL e 7078/CE110.

Referências

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