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Arqueiro 11_01.pmd - Revista Espaço

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Academic year: 2023

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In Educação de Surdos.. Janine Oliveira ilustra a passagem de uma abordagem, segundo a qual o aluno surdo seria um problema, para outra, em que a problematização da relação pedagógica abre espaço para sua flexibilização. Esperamos que você também escreva para Arqueiro e descreva e discuta sua experiência na área de Educação de Surdos.

1 Este artigo, desenvolvido no INES/DIESP, faz parte do desenvolvimento da pesquisa “O Conceito de 1ª e 2ª Línguas​​​​e a aquisição da Língua Portuguesa como L2”, desenvolvida na Universidade Federal Fluminense (UFF) , durante os anos de 2002 e 2003. A língua portuguesa não será a língua que ativará naturalmente o aparelho devido: à falta de audição da criança.

Uma proposta bilíngue pode tentar estabelecer o direito da língua de sinais ser considerada natural, adquirida espontaneamente pelo surdo no contato com pessoas que utilizam essa língua. Se a linguagem oral for adquirida de forma sistemática, os surdos têm o direito de aprender a linguagem gestual.

INES – Aquisição da Língua Portuguesa como L2

Metodogia

Concluindo

Minha mãe já entendia a língua portuguesa e LIBRAS”. e) os surdos têm muito interesse em aprender a língua portuguesa e sabem da sua importância, principalmente para o mercado de trabalho; Porém, alguns autores não recomendam a utilização desta metodologia no processo de aprendizagem da língua portuguesa.

Através de conversas com outros profissionais da área, mas que atuam em outros locais, também obtivemos depoimentos de que eles têm um trabalho difícil de realizar, justamente porque não há interesse em aprender nessas outras unidades. O trabalho com projetos busca envolver todos os segmentos escolares, trabalhar as diferenças, os interesses da turma e dos alunos.

Um Outro Mundo é Possível

Para o desenvolvimento do trabalho com pessoas surdas nessa área, pressupõe-se que o processo de aprendizagem se dê em diferentes situações, pois a história é feita e aprendida em momentos diferentes e é importante que o acesso ao conhecimento se dê por meio de diferentes fontes e linguagens. A possibilidade de desenvolver um trabalho interdisciplinar mais frutífero depende do reconhecimento da articulação e integração entre diferentes campos do conhecimento.

Com Direitos Humanos, Transformação Social e Desenvolvimento Sustentável

O projeto Fórum Social por Outro Mundo Possível tem como objetivo conscientizar os estudantes sobre a importância da sua participação na luta por um mundo melhor. No caso do surdo, o sucesso de sua produção depende da quantidade de insumos aos quais ele está exposto.

Desenvolvimento do Projeto

Portanto, quanto mais o professor colocar o aluno na situação em que se enquadra a atividade proposta, quanto mais dados, contextos linguísticos e situações extralinguísticas lhe forem apresentados, melhor será sua capacidade de adquirir, inferir e gerar conhecimento. Acreditamos que este Projeto, pela sua dimensão e importância, pode integrar a escola como um todo, uma vez que um trabalho com conteúdos exclusivamente conceptuais, despojados da sua base experimental e funcional, pode afetar a participação e o envolvimento de todos os alunos. no processo de aprendizagem. A aprendizagem é mais eficaz quando ocorre numa comunidade onde todos estão preocupados com o desenvolvimento intelectual uns dos outros.

Os alunos já sabiam o que era um plano cartesiano e como ele era composto - ou seja, por duas retas perpendiculares tendo o zero como ponto de intersecção. Ao apresentar pontos na forma de (X,Y), onde um (pertence) à reta X e Y (pertence) à reta Y (Figura 1), os alunos não conseguiram localizar os pontos no plano, causando confusão e mudando-os fora do lugar.

Da Reta ao Plano

Localizando Pontos

Quando foi pedido aos alunos que encontrassem os pontos (2, 3) e (3, 2) (Fig.2), os alunos ficaram confusos, mudaram de posição e por vezes não perceberam que estavam a escrever o mesmo número (3, 2) no jeitos diferentes. colocações. Resolvi então retirar o eixo cartesiano do plano vertical (o tabuleiro) e trazê-lo para o plano horizontal (o chão). a) Construímos duas linhas de papel pardo (Fig. 3). Da mesma forma, o aluno que estava no ponto 2 da linha X caminhou em direção ao colega que estava na linha Y no número 3, três passos, e o aluno que ocupava o número 3 da linha Y caminhou em direção ao colega que estava na linha Y. "voar ", duas etapas para que se encontrassem e formassem o par ordenado (2, 3).

Em outro momento, distribuímos o eixo cartesiano no papel para que o aluno marcasse individualmente os pontos faltantes. Mas quando tiveram que fazer a atividade no papel e não conseguiram, voltaram às retas que estavam no chão para perceber os deslocamentos.

Leituras e Releituras

Certamente temos consciência da importância das artes performativas que estão focadas na liberdade criativa da pessoa surda. Devolvemos essas necessidades ao público, com o desejo de levar o espectador a ver como é o cotidiano do surdo dentro dessa realidade. Temos certeza de que a nossa proposta é a semente de uma luta pelo reconhecimento, que consideramos fundamental para a real integração dos surdos com direito à liberdade, à autonomia e à participação social.

Respeitamos as características culturais dos surdos e por isso proporcionamos a sua autorrealização na forma como olham o mundo, na interação entre as duas línguas: o português e a língua de sinais. Queremos também reafirmar que, em nossa opinião, o mais importante na arte da integração dentro de uma filosofia bilíngue é o respeito ao universo cultural dos surdos e o “grito de uma canção” que fala das infinitas possibilidades da descoberta do mundo.

I Mostra de Material Lúdico

A teoria comportamental organizada por Skinner (1978) vê o desenvolvimento da linguagem como um processo de modelagem do ambiente. A teoria sociointeracionista, cujo principal expoente é Vygotsky (1993), afirma que a fala primitiva da criança é essencialmente social, o que deu origem a uma teoria que privilegia o papel do outro na formação da linguagem da criança. Por outro lado, brinquedos organizados, que tenham uma proposta e exijam execução, como jogos (quebra-cabeças, dominó e outros), são um desafio que promove a motivação e facilita a criança nas escolhas e decisões.

Assim como acontece no desenvolvimento infantil, no início necessitamos da presença de material de fala como apoio; mas, progressivamente, podem ser retiradas à medida que lutamos para que a linguagem tome o lugar dos objetos/materiais. A seguir, apresentamos oito dos trinta e dois trabalhos que fizeram parte da exposição, com o objetivo de incentivar outros profissionais a desenvolverem experiências com esse material lúdico, a criarem e compartilharem com outras pessoas, na certeza de que a aprendizagem da língua pelos surdos crianças é um dos alicerces da sua inclusão escolar e social.

Números – Jogo de Tabuleiro

Lince – Alimentos

Educando e brincando por meio do jogo da forca

Reconhecendo os alimentos

Descobrindo as cores

Atividades da vida diária

Maquete de animais

Caixa de estimulação de linguagem

A arte na educação especial teve um importante momento histórico no Brasil, a partir das ideias da educadora russa Helena Antipoff e do movimento Escolinha de Arte, que incluía pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino da arte. Em 1989, foi fundado o maior programa de promoção artística: o Programa Artes sem Barreiras/Very Special Arts do Brasil, em parceria com o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial, que patrocina e organiza encontros, seminários, festivais, com o objetivo de espaço de divulgação destinado à divulgação e distribuição de trabalhos, relacionados com a arte junto de pessoas com necessidades especiais. Os princípios que norteiam as ações que visam a arte e a inclusão, tanto no âmbito da educação escolar como nos projetos e programas desenvolvidos fora deste ambiente escolar, estão relacionados com as diferenças interculturais, que têm, como base legal, o apoio da Constituição da República. Lei Federal do Brasil – 1988, especialmente no inciso III do artigo 208, no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069/90, e, principalmente, na Lei 9.394 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nos artigos 26 e 58 ( BRASIL a, 1999b).

A arte e inclusão sociocultural

A partir dessas iniciativas, foram feitas diversas mobilizações nacionais e internacionais em favor da inclusão através da arte. Maria Fux diz: “A vivência do corpo é a descoberta do ritmo interno através do qual se pode mobilizar a via de comunicação que existe no seu interior, para isso o corpo deve estar motivado e acima de tudo ter um sentido: através dele se move e por quê. ” (apud BRASIL, 2002). Amplia o campo do conhecimento, possibilitando a conexão e a convivência na diversidade, por meio de diferentes sonoridades, mobilizando corpo, sentimentos, afetividade, imaginação e expressividade (BRASIL, 2002).

A comunidade surda faz do teatro um evento cultural, onde a língua falada, tal como a conhecemos e utilizamos, não está presente. Este artigo descreve a atividade que visa distinguir entre forma plana e forma espacial com o auxílio deste material, cujo objetivo é promover o desenvolvimento do vocabulário geométrico em Língua de Sinais, ou seja, aos alunos surdos, ao lerem as peças fazem, os conceitos de figura plana e espacial e criar signos ou mesmo descrever essas formas por meio de classificadores1.

Educação Matemática de Surdos

Para responder a essas questões, apresenta-se parte da pesquisa realizada em turmas especiais de surdos tendo o origami como material concreto para a construção de conceitos geométricos.

A geometria foi escolhida por sua identificação com a língua de sinais em seu modo de comunicação gestual-visual – típico dos surdos. A transição de um mundo perceptivo para um conceitual depende do diálogo, e a construção de uma obra de origami, bem como as transformações que o papel sofre em cada etapa, são percebidas e reproduzidas por um grupo de alunos surdos sem o professor - por exemplo. dar instruções verbais excessivas ou mesmo sinalizações que possam prejudicar a compreensão devido às diferenças entre a Língua Portuguesa e a Língua Brasileira de Sinais. Iniciei experimentos em turmas especiais de surdos e constatei a falta de vocabulário específico em língua de sinais para conceitos geométricos.

Mesmo um professor que conheça a língua de sinais precisa desse vocabulário para comunicar certos conceitos abstratos. O desenvolvimento da competência matemática em conjunto com a competência visual-espacial baseia-se no pressuposto de que o aluno surdo tem uma tendência natural para adquirir a língua de sinais.

Entrevista

NOSS – Núcleo de Orientação à Saúde Sexual do Surdo

Além de desenvolvermos intervenções comportamentais na OFICINA DE SAÚDE, como a formação de agentes que divulgam informações sobre saúde reprodutiva e sexual, contamos com uma ‘sala de bate-papo’, onde os surdos expõem ao profissional suas dúvidas e experiências problematizadas. : “Sinalizando a Sexualidade – Saúde Reprodutiva, Relações de Gênero e DST/Aids, o Olhar do Surdo”, além de palestras, oficinas, consultorias, assistência técnica e produção de materiais didáticos e informativos. Até o momento, atendemos alunos do ensino fundamental ao ensino médio; porém, pretendemos desenvolver um trabalho para a educação infantil, pois entendemos que a sexualidade se constrói desde o nascimento, na relação com o outro e consigo mesmo, desde o primeiro contato com a mãe. Com o objectivo de ir ao encontro das necessidades dos nossos alunos, e de acordo com as directrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais, a dinâmica participativa é inserida nas actividades escolares, através de um calendário estabelecido em consulta com os chefes de departamento, existindo por isso uma obrigatoriedade assiduidade, o que não é problema, pois os alunos ficam muito felizes em participar dessas atividades.

Sendo o aspecto sociocultural uma das dimensões consideradas na construção e reconstrução da sexualidade, damos prioridade à relação entre o casal competente e os alunos. Contudo, acreditamos que o que mais motiva os alunos a buscarem instrução no NOSS é a presença de profissionais surdos capacitados e a utilização de material didático e informativo em Língua Brasileira de Sinais/LIBRAS.

Aconteceu

Fórum Permanente de Educação, Linguagem e Surdez

INES

Referências

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