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ATUALIZA PÓS GRADUAÇÃO

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Academic year: 2023

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A EXPERIÊNCIA DE MULHERES COM PARTO DOMICILIAR NO DISTRITO DE CAETÉ-AÇU, VALE DO CAPÃO, PALMEIRAS - BA. Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, aos meus pais e às minhas irmãs que sempre me incentivaram e apoiaram em meus estudos e sonhos, minha referência de pessoas sinceras, Claudia que esteve ao meu lado na finalização desta monografia, as mulheres que me confiou testemunhos de momentos tão íntimos e do cosmos, porque me permiti no Vale do Capão e vivenciei o indescritível. Este estudo tem como foco o parto domiciliar e tem como objetivo documentar as experiências das mulheres do Vale do Capão com esse tipo de parto.

Analisa-se o resgate da mulher como sujeito, como ser autônomo, com direito de escolher onde, como e quem assistirá ao nascimento de seu filho. Os sujeitos deste estudo foram seis mulheres residentes no Vale do Capão, distrito de Caeté-Açu, Palmeiras, interior da Bahia, e o instrumento utilizado foi um roteiro estruturado com a técnica de entrevista. Conclui-se que para as entrevistadas o parto domiciliar foi natural, o que possibilitou compreender a importância da participação familiar e da recuperação da autonomia da mulher.

This study focuses on home birth to highlight the experiences of women from Vale do Capão, this type of birth. Analyze the rescue of the woman as an individual, as autonomous, with the right to choose where, how and who should witness the birth of his son. The subjects of this study were six women residents of the Vale do Capão district in Caeté-Açu, Palmeiras, Bahia, and the instrument was used using the structured interview technique.

We find that giving birth at home was natural for the interviewees, it is possible to understand the importance of family involvement and the concept of a woman's autonomy.

Introdução

O objetivo foi destacar cinco questões sobre a experiência de parir em casa: expectativas da gestante em relação a esse parto, vivenciar esse tipo de parto, a presença do companheiro ou familiar durante o parto, a interação com a criança e os benefícios segundo as mulheres.

Revisão de literatura

Medicalização do parto

O controle médico da natalidade baseia-se no desejo dos pais de fazerem o melhor para seus filhos e no desconhecimento do fato em si (todo o curso da gravidez, do parto e do pós-parto) desses pais. Segundo Arruda (1989), durante muito tempo, as parteiras, mulheres experientes e reconhecidas pela comunidade em que viviam, foram responsáveis ​​por facilitar o parto e proporcionar conforto às parturientes. As mulheres preferiram a presença destas parteiras durante o parto por razões que incluíam aspectos psicológicos e humanitários.

Além disso, segundo Arruda (1989), os médicos eram raros e pouco habituados a assistir ao parto. Ainda segundo a autora citada acima, podemos dizer de maneira geral que existem dois tipos de parteiras: as que realizam partos “oficiais” e as que os realizam ocasionalmente. Assim, quando uma parturiente é internada em um hospital, ela traz consigo expectativas, visões e preocupações em relação ao parto e ao nascimento em si.

Segundo Tanaka (1995), o parto no Brasil foi institucionalizado no momento em que os conhecimentos relacionados à cirurgia e à anestesia foram incorporados à medicina, facilitando o aumento progressivo dos partos cesáreos. O que hoje impressiona, segundo Osava e Mamede (1995, p. 4), que asseguraram: “Antigamente, o uso excessivo de fórceps obstétricos impressionava os viajantes estrangeiros; hoje, o que impressiona o mundo inteiro são os índices excessivos de cesarianas”. " . Segundo Largura (2000), o real significado do nascimento foi perdido em meio às regras e comportamentos institucionais.

Segundo ela, a liberdade que a casa proporciona ao casal durante o parto permite-lhes redescobrir o verdadeiro significado deste acontecimento. O médico garante, no hospital, um parto perfeito e esquece-se de salientar que os estafilococos podem ocorrer em casa em casos muito raros, enquanto ocorrem com bastante frequência nos hospitais, o que tem consequências nefastas para a criança. Um dos mais significativos é que em casa a infecção por micróbios patogênicos é muito maior, sabendo-se que um dos maiores riscos que os bebês correm hoje em dia é contrair uma infecção hospitalar.

Já foi comprovado que a hospitalização durante o parto não é um dos indicadores mais confiáveis ​​para reduzir a mortalidade materna, como informa o boletim de maio de 2003 da Ralacahupan (Rede Latino-Americana e do Caribe para a Humanização do Parto e Nascimento). Por exemplo, nos países desenvolvidos, onde as taxas de mortalidade são muito baixas, existe um sistema de saúde em que as parteiras podem trabalhar tanto em casa como nas maternidades. Porém, segundo Janet Balaskas (1993, p. 232), não é possível afirmar que os partos hospitalares sejam mais seguros que os partos domiciliares, nem vice-versa.

Parto domiciliar

Não há evidências de que os partos hospitalares sejam mais seguros do que os partos domiciliares, ou vice-versa. O que pretendemos não é apenas discutir essa questão, mas trazer à tona a atenção dispensada às mulheres, salvando-as como sujeitos do processo parturitivo. Na década de 1980, alguns partos domiciliares começaram a ocorrer como opção viável para um parto mais natural e participativo, mas limitado às grandes cidades e em números muito pequenos. Vale ressaltar que em muitos locais onde não há atendimento médico especializado, nas partes mais remotas do Brasil, os partos ainda acontecem em casa, principalmente nas regiões mais carentes.

Nestes locais não há opção, mas nas grandes cidades alguns casais preferem o parto não hospitalar por motivos pessoais, ou porque os hospitais normalmente não permitem que o parto ocorra de acordo com as expectativas destes casais. Segundo Largura (2000), o parto em casa é um gesto de pessoas que se preocupam com o filho que vai nascer e com sua mãe, pois quando a mulher dá à luz em casa, a mulher fica cercada de todos que a amam imediatamente. aceitar. O referido autor afirma que o parto domiciliar apresenta muitas vantagens, entre as quais estão a liberdade de movimentos, a segurança, a privacidade e as condições em que o bebê é acolhido.

Além disso, afirma que existem três motivos para parir em casa: segurança, reconhecimento das necessidades emocionais e autonomia. A segurança diz respeito a eventos que acontecem em hospitais, dando o autor exemplos de casos de troca de crianças em maternidades. A segunda razão dada pela autora: reconhecer as necessidades emocionais da mãe é um ponto importante a ser valorizado, pois um ambiente amoroso cria as condições que geram um parto bem sucedido, liberando hormônios que influenciam e facilitam o parto.

Metodologia

  • Tipo de pesquisa
  • Local da pesquisa
  • Sujeitos da pesquisa
  • Instrumento as coleta
  • Apresentação e discussão dos dados / resultados
    • As expectativas das gestantes acerca do parto domiciliar
    • Vivenciando o parto domiciliar
    • Presença do parceiro ou familiar durante o parto
    • Interação com o bebê
    • Benefícios do parto domiciliar na opinião das mulheres

Na cidade, de repente todo mundo está acostumado a dar à luz com médico, em hospital.” Morei um tempo na Índia e lá eles usavam um método de parto muito natural. Eu não queria dar à luz em hospital, porque sei que as práticas aqui no Brasil e nos EUA, onde nasci, têm muitas intervenções.

A minha experiência nos EUA confirmou isso, as parteiras trabalham nos hospitais lá, não fazem partos em casa. Nesta categoria, as cinco mulheres falaram sobre suas experiências com o parto em casa. Tenho a sensação de que em casa você não fica sobrecarregado com a imposição de medicamentos, mas deixa de usar coisas químicas.

Tenho muita pena de quem tem que deitar quando está com dor, porque quando eu deito minha dor aumenta” (E1). Quando minha filha nasceu veio o alívio, não senti mais dor. O Yoga ensina métodos de trabalhar a dor para não entrarmos em pânico, mas naquela época a dor era intensa, mais intensa do que o esperado.

Percebe-se pelas falas das entrevistadas que os partos ocorridos em domicílio evoluíram com mínima intervenção, portanto eram de baixo risco, proporcionando às mulheres liberdade para caminhar, beber líquidos, enfim, serem sujeitos ativos no processo parturitivo. O parto domiciliar também atende às necessidades psicológicas da mulher, pois permite não só a presença, mas também a participação ativa do pai, companheiro e/ou familiar. Largura (2000) destaca como uma vantagem a interação da criança com os pais no momento do nascimento e minutos após o nascimento.

Quando ela nasceu, eu imediatamente a ofereci e ela aceitou, eu imediatamente dei o seio a ela”. Largura (2000) afirma que o parto domiciliar apresenta muitas vantagens, citando liberdade de movimentos, segurança, privacidade e condições em que o bebê é bem-vindo. Para mulheres saudáveis, dar à luz em casa é uma das opções e parece loucura para muitas.

Então uma das vantagens é que você pode escolher como vai ficar durante o parto e poder ficar em casa, assim tudo ajuda você a se sentir tranquila. Eu estava bem em cuidar da minha saúde, então por que tomar tantos remédios no parto?

A arte do parto domiciliar: um olhar antropológico sobre a ética, a estética e a convivência no parto domiciliar contemporâneo [dissertação]. Título da pesquisa: EXPERIÊNCIA DE MULHERES NO PARTO DOMICILIAR NO DISTRITO DE CAETÉ-AÇU, VALE DO CAPÃO, PALMEIRA – BA,. O estudo intitulado A vivência das mulheres no parto domiciliar no bairro de Caeté – Açu, Vale do Capão, Palmeira – Ba, refere-se a um trabalho de conclusão de curso da especialização em enfermagem obstétrica da instituição Atualiza.

Não será cobrado nada de você, não haverá nenhum custo ou risco envolvido em sua participação neste estudo; nenhum reembolso ou compensação é garantido; Não haverá benefícios imediatos com sua participação. Gostaríamos de deixar claro que a sua participação é voluntária e que você pode recusar participar ou retirar o seu consentimento ou encerrar a sua participação se assim o desejar. Confirmo que Natalia de Andrade Souza me explicou os objetivos desta pesquisa e também a forma de cooperação.

Referências

Documentos relacionados

Professor Adjunto da Universidade Federal de São João del-Rei no Departamento de Computação atua como docente efetivo no Programa de Pós Graduação em Ciência da Computação PPGCC e no