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AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE ÁREAS DE RISCO DE ESCORREGAMENTOS EM ENCOSTAS NA CIDADE DE

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Academic year: 2023

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AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE ÁREAS COM RISCO DE ENFRENTAMENTO EM ENTALHES NO MUNICÍPIO DE ILHÉUS-BA. Avaliação da ocorrência de áreas de risco de deslizamentos em encostas no município de Ilhéus - BA / Gabriela Freitas Costa. AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE ÁREAS COM RISCO DE ENFRENTAMENTO EM ENTALHES NO MUNICÍPIO DE ILHÉUS-BA.

O objetivo deste trabalho foi mapear o risco de escorregamento em encostas localizadas na área urbana do município de Ilhéus-BA, a partir da aplicação e atualização da suscetibilidade a escorregamento elaborada por Gomes et al. 2008) e elaboração de uma cartografia atualizada do uso e ocupação do solo na área em estudo, com o objetivo de definir a distribuição do risco de deslizamento em encostas na área urbana estudada. No mesmo sentido, o nível de risco foi reduzido em áreas de risco não ocupadas e, por exemplo, cobertas por vegetação. Por exemplo, a questão da ocupação de áreas propensas a deslizamentos em encostas ocorre em inúmeras cidades brasileiras de diferentes portes, localizações e características socioeconômicas.

Trabalhos anteriores como o de Gomes et al. 2009), Lima e Gomes (2008) abordaram o tema no sentido de diagnosticar a suscetibilidade do meio físico, características de uso e ocupação, cadastramento de pontos de ocorrência e mapeamento de áreas de risco. Com base no exposto, o presente trabalho visa mapear o risco de deslizamentos em encostas localizadas no terreno urbano do município de Ilhéus-BA, com base no uso da suscetibilidade a deslizamentos desenvolvido por Gomes et al. 2008) e elaboração de cartografia atualizada de uso e ocupação do solo na área em estudo, com vistas à definição de polígonos de áreas de risco de deslizamentos no terreno urbano estudado. Preparar um mapa de risco de deslizamento em encostas cruzando a suscetibilidade de deslizamento com dados de uso e ocupação do solo;

Serviços para exportar, editar e criar novos modelos de riscos e alertas, além de serviços de notificação de alertas para os usuários do sistema (REIS et al., 2012). Lima e Gomes (2008) tiveram como objetivo monitorar movimentos de massa e ocorrência de queda de blocos em duas encostas consideradas como área de risco de deslizamento. Nesse contexto, o objetivo da pesquisa foi identificar áreas de risco de deslizamentos em áreas montanhosas da cidade.

Figura 1 – Relação entre evento e desastres de origem natural.
Figura 1 – Relação entre evento e desastres de origem natural.

Atividade 1: Consolidação dos dados físico-ambientais e mapeamentos de susceptibilidade a escorregamentos em encostas anteriormente realizados

Em princípio, esta atividade consistiu na consolidação da base cartográfica, em ambiente SIG, com o programa ArcGis 9.1, a partir da utilização da base planimétrica e das curvas de nível do CONDER, na escala 1:2000. As curvas de nível foram úteis para a elaboração do Modelo Digital do Terreno (MDT) (Figura 18). Os dados do substrato rochoso foram obtidos de Gomes et al. 2008) e a hipsometria e inclinações obtidas a partir da manipulação do MDT em um ambiente GIS.

Quanto aos dados previamente mapeados sobre suscetibilidade a deslizamentos e áreas de risco, os dados shapefile fornecidos por Gomes et al.

Execução do mapeamento do uso e ocupação do solo da área em estudo

Falta de infraestrutura básica Cobertura de vegetação densa Áreas com quantidade significativa de vegetação. Vegetação rala Áreas de gramíneas ou com presença de arbustos e pequena quantidade de árvores densas. Áreas com solo exposto, sem presença de vegetação (nem mesmo gramíneas), próximas a locais de intensa urbanização, ou onde já foi realizada alguma atividade com alto potencial de impacto.

A classificação adotada no mapeamento de uso e ocupação do solo foi resultado de adaptações da proposta do Ministério das Cidades (BRASIL, 2007) utilizada por Silva et al. 2013), principalmente em relação à definição de áreas consolidadas e áreas não consolidadas ou subnormais. Áreas consolidadas são aquelas densamente povoadas e com infra-estrutura urbana básica, enquanto áreas não consolidadas ou subnormais são caracterizadas por populações pobres que usam a terra de forma irregular e clandestina. As definições de áreas compactadas, ocupação subnormal e ocupação subnormal em expansão equivalem a áreas compactadas, parcialmente compactadas e parceladas da classificação do Ministério das Cidades (2006).

A vegetação foi determinada observando-se a densidade da vegetação, sendo a mais densa chamada de vegetação densa, que pode representar partes da Mata Atlântica nativa ou regiões com presença de Cabruca. Para a chamada vegetação esparsa, foram consideradas aquelas áreas que apresentavam áreas verdes constituídas por gramíneas, ora com a presença de arbustos ou ainda de árvores mais frondosas com grandes espaçamentos entre si. Áreas degradadas foram aquelas em que foi possível observar solo exposto, indicando exploração e degradação da área observada.

Figura 19 - Base planimétrica e MDT da área em estudo.
Figura 19 - Base planimétrica e MDT da área em estudo.

Execução do Mapa de Risco a escorregamentos em encostas

Vulnerabilidade do uso e ocupação do solo

Devido à expansão das áreas subnormais e subnormais de assentamento, sua ocorrência pode ser observada em locais menos aptos para a vida, como em encostas altas, próximas a áreas de vegetação e às margens de rios (áreas de proteção permanente - PP). Áreas de vegetação densa são preferencialmente observadas nas áreas mais periféricas da área urbana, próximas às margens dos rios. É importante ressaltar que o mapeamento de danos só foi utilizado em áreas de ocupação subnormal e subnormal crescente, pois o dano está diretamente relacionado a perdas sociais, econômicas ou financeiras, ou seja, fatores humanos.

No caso de áreas com maior densidade populacional, ela pode ser observada na região mais central da área estudada, o que pode ser explicado pela facilidade de localização dos serviços. Assim, em áreas que anteriormente determinavam um nível de risco, considerando apenas suscetibilidade (componentes naturais), quando adicionado o componente de uso e ocupação do solo (antrópico), foram observadas variações nessas áreas de risco. Assim, em uma análise do trabalho feito anteriormente por Gomes et al. 2008) e Franco (2008) e tendo em vista o objetivo de atualizar as áreas de risco estudadas, em uma observação das áreas de risco geradas por esses autores e as geradas por este trabalho, algumas diferenças são evidentes, pois no passado não era estudada como o uso e ocupação do solo no município.

Este fator também complementará as informações dos mapas anteriores (Figura 37), com o panorama real das áreas de risco de deslizamentos, tanto em aspectos naturais quanto antrópicos e também considerando a perspectiva de danos a serem causados. Ainda de acordo com o Mapa da Figura 37, nota-se que as áreas esverdeadas possuem classe de risco inferior a 0,5, o que significa que após percorrer os dados de sensibilidade, vulnerabilidade e danos, concluiu-se que o risco está ligado. Em contraste com as áreas de baixo risco, as áreas de médio, alto e muito alto risco observadas foram amplamente dispersas ao longo das encostas íngremes.

Nota-se também que as áreas de risco percebido concentram-se na região mais central do território estudado, localizadas nas encostas com maior presença de moradias. Tendo em conta a existência de zonas de risco elevado a muito elevado, é necessário implementar planos de prevenção e/ou mitigação dos deslizamentos e das consequências da sua ocorrência. O estudo realizado sobre a avaliação da ocorrência de áreas de risco de deslizamentos em encostas no município de Ilhéus-BA consistiu em atualizar o mapeamento de áreas de risco elaborado por Gomes et al. 2008) e Franco (2008) e complementar esses trabalhos adicionando o fator "uso da terra e habitação".

Na fase de elaboração do mapa de uso e ocupação do solo, notou-se que a área urbana de Ilhéus tem parte de seu processo de urbanização relativamente estabilizado, mas apresenta muitas áreas de ocupação subnormal (em expansão e já estabelecidas). Com relação aos danos que podem ser causados ​​pela ocorrência de deslizamentos, foi visto que isso só pode ser observado em áreas de ocupação subnormal (em expansão e já estabelecidas), pois seus efeitos só são levados em consideração se houver perda econômica. ou econômica, ou seja, ligada a ocupações expostas ao risco de deslizamentos. Assim, por meio do cruzamento das informações de suscetibilidade, representada pelas condições naturais da área estudada (H), vulnerabilidade, que leva em conta o uso e ocupação do solo em Ilhéus (V), e danos (A), um mapeamento do risco da área.

Figura 34 – Classes de vulnerabilidade do Uso e Ocupação do Solo no centro urbano do município de Ilhéus- Ilhéus-Bahia, 2014
Figura 34 – Classes de vulnerabilidade do Uso e Ocupação do Solo no centro urbano do município de Ilhéus- Ilhéus-Bahia, 2014

7 REFERÊNCIAS

Risco de deslizamentos nas encostas do loteamento de Ilhéus (Ba) como contribuição ao planejamento urbano. Sensibilidade e delimitação de áreas de risco de deslizamento em encostas do loteamento urbano de Ilhéus-BA, Brasil. GUILHERME, Luiz Roberto Guimarães; Fundamentos da análise de risco: conceitos em análise de risco ecológico e para a saúde humana.

Disponível em: Acessado em 29 de fevereiro de 2015. Funções de uso e ocupação do solo em áreas , consideradas de risco de deslizamentos na área urbana de Ilhéus-Ba. Utilização do sistema de monitoramento e alerta de desastres naturais aplicado em situações de deslizamentos - o caso de Angra dos Reis.

Aplicação de um modelo de suscetibilidade a deslizamentos rasos para gestão do risco de desastres no município de Vitória-ES.

Imagem

Figura 2 - Ocorrências de Desastres Naturais no Mundo no Período 1950-2008.
Figura 3 - Ilustração dos escorregamentos rotacionais ou circulares (Slumps). Fonte: Dias, 2006
Figura 4 - Escorregamentos rotacionais nas proximidades da Rodovia Jorge Amado, em Ilhéus-Bahia, 2014
Figura 5 - Ilustração dos escorregamentos translacionais ou planares (Landslides).
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Devido às alterações ocorridas nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a aprovação da Resolução CEPG 01/2016, que “Dispõe sobre a