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Avaliação de diferentes colunas cromatográficas na separação de isoflavonas de extrato de soja

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Academic year: 2023

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(1)

Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

35a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Avaliação de diferentes colunas cromatográficas na separação de isoflavonas de extrato de soja

Carolina Passos da Cunha1, Raimundo Braz Filho2, Ronoel Luiz de Oliveira Godoy3, Ilana Felberg3, Sidney Pacheco3; David Regis de Oliveira3; Joana de Novais Pereira4;

1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PG), 2Pesquisador Emérito –FAPERJ/UENF/UFRRJ (PQ),

3Embrapa Agroindústria de Alimentos (PQ), 4Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (IC).

*carolpassos_c@hotmail.com

1,2Departamento de Química, UFRRJ,Rodovia BR 465 Km 7, Seropédica-RJ.

3Embrapa Agroindústria de Alimentos, Av. das Américas, 29501, Rio de Janeiro-RJ.

4Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Av. Pasteur, 296, Rio de Janeiro-RJ.

Palavras Chave: Isoflavonas, soja, CLAE.

Introdução

A soja (Glycine max L. Merrill.) é uma leguminosa considerada um alimento funcional, pois seu consumo está associado à redução de risco de várias doenças, como câncer de mama, próstata, osteoporose, doenças cardíacas, entre outras2. Dentre os compostos presentes na soja, destacam-se as isoflavonas, consideradas moduladores hormonais naturais3. A separação cromatográfica de isoflavonas em colunas convencionais demanda tempo e grande volume de solvente. A otimização da análise cromatográfica visando à redução no tempo de desenvolvimento também se destaca como uma alternativa para minimizar estes parâmetros experimentais. Assim, foram testadas colunas com diferentes dimensões e tamanhos de partícula para avaliação de resultados em comparação à coluna convencional.

Resultados e Discussão

A separação de isoflavonas (representadas pelo esqueleto básico na Figura 1) do extrato de soja em coluna convencional (coluna C18, YMC-Pack ODS- AM303, 250x4,5mm e 5µm) leva em média 45 minutos conforme método AOAC1. A separação foi otimizada na Coluna 1 (coluna C18, Phenomenex Kinetex, 50x2,1mm e 2,6µm) e Coluna 2 (coluna C18, Thermo BDS Hypersil, 100x4,6mm e 2,4µm). Os cromatogramas obtidos em tais colunas foram comparados à coluna convencional.

Figura 1. Esqueleto básico das isoflavonas

A Tabela 1 apresenta as condições de análise em cada coluna, bem como a redução do volume de solvente em relação à coluna convencional.

Tabela 1. Condições cromatográficas e redução dos volumes de solventes usados nas colunas testadas

Coluna Tempo

(min)

Fluxo (mL/min)

Volume (mL)

Redução de volume (%)

Convencional 45 1,3 58,5 0

Coluna 1 10 0,35 3,5 94

Coluna 2 10 1,3 13 78

Apesar da Coluna 1 ter apresentado maior redução no volume de solvente, a Coluna 2 revelou picos mais finos e bem resolvidos, quando também foi possível separar um interferente inevitável com a utilização da Coluna 1. A Figura 2 sumariza os cromatogramas do extrato de soja nas colunas testadas.

Figura 2. Comparação cromatográfica de isoflavonas envolvendo as colunas: (A) convencional, (B) 1 e (C) 2.

Conclusões

A Coluna 2 apresentou elevada eficiência na separação cromatográfica de isoflavonas de soja, revelando picos finos e bem resolvidos. Além disso, sua utilização viabilizou uma redução de 78% no volume de solvente quando comparado com a coluna convencional.

Agradecimentos

EMBRAPA, CAPES, CNPq e FAPERJ ____________________

1 AOAC. Official Methods of Analysis of the Association of Official Analytical Chemists. 2005.18th ed.

2Liu, Z.; Ho,S.;Chen, Y.; Ho, Y. Int. J. Obes. 2010, 34.

3Messina, M., Watanabe, S.; Setchell, K.D.R. J. Nutr.. 2009, 139,4.

O

O 2

3 10 4 5 6 7

8 9

1

1' 2'

3'

4' 5' 6'

2 4

(A) 1- Daidzina

2- Glicitina 3- Genistina 4- Daidzeína 5- Gliciteína 6- Genisteína 1

2 3

5

6

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00

(B)

6 3 1

2 4

5

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00

3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0

6 3

1 2

4 5 258

322 λ

6 5 4

2,0 0

3,0 0

4,0 0

5,0 0

6,0 0

7,0 0 λ

3 (C)

6

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00

1

2 3

4

5

1 257

323

Referências

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