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Avaliação de licitações e proposição de alternativas para o transporte intermunicipal de passageiros por ônibus

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Academic year: 2023

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AVALIAÇÃO DA OFERTA E PROPOSTA DE ALTERNATIVAS PROPOSTA DE ALTERNATIVAS DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL PARA TRANSPORTE INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS EM ÔNIBUS DE PASSAGEIROS EM ÔNIBUS. O serviço de transporte intermunicipal de passageiros é regulamentado pelos governos subnacionais, sujeito às respectivas constituições estaduais, à Constituição Federal e às leis federais (por exemplo, as Leis Federais no Brasil e no Brasil, de 1995). Com o objetivo de realizar um diagnóstico preliminar e apontar alternativas à luz das boas práticas de gestão do transporte público, este estudo realiza uma avaliação do processo licitatório do transporte rodoviário intermunicipal de passageiros em países selecionados.

A modelagem coleta dados de oferta e demanda para serviços de transporte intermunicipal de passageiros (incluindo transporte metropolitano). No caso de lavratura de edital de transporte intermunicipal de passageiros por ônibus, cabe ao poder estadual elaborar e determinar os critérios a serem utilizados.

TEXTO para DISCUSSÃO TEXTO para DISCUSSÃO

4 LICITAÇÕES EM ENTIDADES SUBNACIONAIS

TEXTO para DISCUSSÃO

  • Elementos básicos
  • Elementos de operação
  • Elementos de receita
  • Elementos de nível de serviço

De fato, as licitações analisadas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro prevêem mais de vinte anos de concessão. Entretanto, a regulamentação do Serviço de Transporte Rodoviário Intermunicipal e Metropolitano do Estado de Minas Gerais (RSTC) limita a vida útil de cada veículo a dezoito anos (Minas Gerais, 2007). No entanto, conforme consta do edital de São Paulo, recomenda-se esclarecer a participação ou não desses elementos nas atividades de revisão e reajuste da tarifa técnica, pois reduz os pontos controversos e aumenta a segurança jurídica. ofertas.

Além disso, os editais de Minas Gerais e Goiás não contêm expressamente o protocolo para o cálculo da revisão e reajuste da tarifa técnica, apenas mencionam indiretamente as resoluções normativas que delibera, mas que também não explicitam devidamente. O protocolo de cálculo ou revisão da tarifa pode ser entendido como uma forma de estimar o valor da tarifa que compensa os custos e despesas decorrentes da prestação do serviço. Por outro lado, o protocolo de reajuste tarifário não leva necessariamente em consideração os detalhes econômico-financeiros do contrato, podendo ser utilizados índices periódicos de reajuste tarifário.

Normalmente, os métodos de cálculo ou auditoria tarifária que usam planilhas tarifárias utilizam índices de demanda (por exemplo, IPK) para cobrir os custos operacionais e acabam sendo criticados por supostamente não considerarem melhorias. é possível contorná-la condicionando o reajuste/revisão integral da tarifa técnica a metas de melhoria dos coeficientes operacionais e racionalização das despesas administrativas relacionadas, por exemplo, despesas com pneus, combustível, lubrificantes e salários. Por outro lado, os métodos de reajuste tarifário que consideram fórmulas paramétricas, além de serem mais simples de usar, supostamente estimulam ganhos de eficiência operacional ao considerar índices de preços que não necessariamente representam de fato a inflação vivida pelas operadoras.

A combinação de diferentes protocolos para alterar o valor da taxa durante a execução do contrato pode, portanto, ser uma forma de mitigar os efeitos negativos de cada abordagem. Por exemplo, o edital do Distrito Federal prevê que o cálculo da tarifa siga o mecanismo de fluxo de caixa, com ajustes paramétricos com base em índices de preços (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC; Índice de Preços ao Produtor de Origem Ampla – IPA-OG etc.) e previamente estabelecidos pesquisas de mercado (por exemplo, o Sistema de Pesquisa de Preços da Agência Nacional do Petróleo – SLP/ANP). Em São Paulo, o cálculo da tarifa, por sua vez, segue um método de planilha tarifária inspirado no método do Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes (Geipot), detalhado no Relatório de Concessão de Serviços Rodoviários Intermunicipais para Coletivos de Passageiros Transportes (São Paulo, 2016).

5 CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO

Uma boa prática que não está contemplada nos editais selecionados, mas está prevista no Plano Diretor do Sistema Estadual de Transporte Público Intermunicipal de Longa Distância de Passageiros (PDTC) do Rio Grande do Sul, é o conceito de agências rodoviárias (Rio Grande do Sul, 2016). ). Calculado com base em planilhas de consulta veicular fornecidas pela Seinfra de Minas Gerais. Os Gráficos 6 e 7 apresentam os resultados das variáveis ​​de oferta de passageiros transportados e viagens realizadas pelas concessionárias nos estados de Minas Gerais14, Ceará15 e Rio de Janeiro16.

Essa variável comumente utilizada é estimada a partir da comparação entre o total de passageiros pagantes e os quilômetros percorridos pelo sistema de transporte no ano (Tabela 1). Como a estrutura de cálculo e reajuste da tarifa do transporte intermunicipal nos estados brasileiros convencionalmente prevê a cobertura da tarifa de serviço com base no número de passageiros pagantes, um IPK abaixo de 1,00 gera pressão para aumentar a tarifa. serviço para o usuário. Tal círculo vicioso reduz gradativamente a atratividade do serviço, aumentando o risco de perda de mercado para o sistema irregular de passageiros ou para o transporte individual motorizado.

A figura também ilustra a linha de transporte de passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), que transporta anualmente cerca de 1 milhão de passageiros e pode ser integrada a um plano regional de mobilidade de passageiros. A fim de analisar provisoriamente a adoção de esquemas alternativos à concessão, na ausência de dados coletados para esse fim, pode-se verificar como os serviços de transporte regular por ônibus competem com outros modais de transporte. Assim, buscou-se analisar a participação do transporte por ônibus no volume de passageiros entre pares de microrregiões, comparando-a com uma matriz origem-destino (DO) de passageiros, realizada em 2014 e calibrada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea), juntamente com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL).

Vale ressaltar que esse foi um período anterior ao aumento do uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no transporte público, bem como no transporte por aplicativo. Assim, embora não se possa concluir se a concentração de mercado na prestação de serviços de transporte por ônibus levaria a uma maior utilização de modais alternativos de transporte, muitos pares de municípios apresentam baixa participação de ônibus. Em outras palavras, os provedores de transporte de ônibus competem na prática com modos alternativos de transporte.

6 PROPOSIÇÕES E ALTERNATIVAS

Fórmulas paramétricas de reajuste tarifário nos dois anos posteriores ao cálculo ou revisão tarifária. Cláusula que apenas permite a cobrança de troços que passem por portagens, o que será um custo variável para a concessionária e que está incluído no cálculo ou revisão da tarifa. Matriz de risco/preparação Método de quantificação do índice de risco para a concessionária, porém sem incorporar fator de compensação de risco Inspeções planejadas Inspeções anuais para veículos menores de 10 anos (divulgadas no primeiro ano) e inspeções semestrais para veículos acima de aprox. 10 anos.

O nível de renovação da frota, o nível de disponibilidade de equipamentos para controlar as emissões de poluentes, a intensidade energética, etc. Para circuitos de baixa procura, caso a entidade licenciadora pretenda experimentar novas configurações para a prestação dos serviços de transporte, poderá ser equacionada a criação de um regime de licenciamento ou mesmo de homologação sem prejuízo de quaisquer obstáculos legais a este acto administrativo. No entanto, aspectos relacionados à segurança e qualidade do serviço oferecido precisam ser monitorados de forma mais rigorosa e periódica.

No caso dos contratos de consentimento, entretanto, há posições doutrinárias conflitantes quanto à possibilidade de quebra unilateral, sem indenização, o que pode aproximá-los do regime de concessão (Vasconcelos Júnior, 2013). Nesse sentido, a Tabela 3 apresenta recomendações sobre as ocasiões de aplicação dos regimes de anuência ou autorização no caso do transporte interurbano em Minas Gerais. No caso da opção pela não adoção do regime de concessão, que visa reduzir a atuação do poder concedente sobre o sistema, propõe-se avaliar a adoção do regime de autorização para linhas de baixa demanda ou longa distância.

A posterior abertura em Goiás de uma notificação de autorização em 2018, que já considera indicadores de nível de serviço operacional, segurança e satisfação do usuário, além de não permitir pessoas físicas, é um indicativo da busca contínua por flexibilidade no sistema, mas mantendo uma nível de controle sobre a qualidade do desempenho.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para todos os regimes, a regulamentação dos órgãos rodoviários, como forma de dinamizar a venda de passagens e pacotes, está de acordo com a Lei n. 14.834, de 5 de janeiro de 2016 (Rio Grande do Sul, 2016), instrumento acessível. e rápida implementação. Como forma de mitigar parte dos problemas identificados, este estudo propõe a implantação de um sistema de informação ao usuário, a exemplo do Atlas de Transportes, desenvolvido pelo Ipea. Por fim, cabe destacar que as atividades de identificação, caracterização e diagnóstico dos problemas e, consequentemente, as propostas de alternativas elencadas neste estudo, são baseadas em informações de demanda e oferta coletadas em parte por meio de autodeclarações feitas pelas concessionárias. .

Apesar disso, esse dado está sendo considerado no cálculo de reajustes tarifários e outras ações públicas, o que confirma a decisão de utilizá-lo como estimativa para este estudo. A informatização e unificação das bases de dados do concedente e das concessionárias são, portanto, atividades fundamentais para mitigar os problemas identificados e implementar ações corretivas efetivas.

Dispõe sobre a exploração, mediante alvará e autorização, de serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros e dá outras providências. Dispõe sobre os procedimentos para a delegação da prestação do serviço regular de transporte público rodoviário intermunicipal de passageiros no Estado de Goia, em regime de autorização. Disciplina a autorização para a prestação de serviço de locação de transporte rodoviário intermunicipal de pessoas e altera o Decreto nº 32.656, de 14.03.1991.

Contém o regulamento do serviço público de transporte rodoviário intermunicipal e das capitais do estado de Minas Gerais (RSTC). Altera o Decreto nº 44.035, de 1º de junho de 2005, que regulamenta a autorização da prestação de serviço de fretamento para o transporte intermunicipal de pessoas. Disciplina a autorização para a prestação de serviço de transporte de passageiros não aberto ao público, caracterizado como fretamento contínuo ou ocasional.

Regulamenta a Lei Estadual n. 8.470, de 27 de março de 2017, que dispõe sobre o Serviço de Transporte Coletivo Alternativo Intermunicipal no Estado do Pará. Disciplina a outorga de autorização para o Serviço Intermunicipal de Transporte Coletivo Alternativo do Estado do Pará e dá outras providências. Cria o Plano Diretor do Sistema Estadual de Transporte Público Intermunicipal de Passageiros de Longa Distância.

Ato sobre a aprovação do Regulamento do Serviço Intermunicipal de Transporte Coletivo de passageiros fretados.

Missão do Ipea Aprimorar as políticas públicas essenciais ao desenvolvimento brasileiro

Referências

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Graphs 15 and 16 present the participation of the elderly in urban families classified by percentiles of per capita income, respectively, for 1988 and 1998, comparing the