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Avaliação da susceptibilidade à degradação ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Macaé - RJ com apoio do geoprocessamento

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Academic year: 2023

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Avaliação da Suscetibilidade à Degradação Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Macaé com apoio do Geoprocessamento. Avaliação da Suscetibilidade à Degradação Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Macaé com apoio de Geoprocessamento. O Mapa de Suscetibilidade à Degradação Ambiental na Bacia Hidrográfica do Rio Macaé mostra áreas com maior, médio e menor potencial de degradação ambiental.

Material

Produzir e adaptar mapas das variáveis ​​temáticas mais importantes (geologia, geomorfologia, solos, uso do solo e processos erosivos);

Método

Passo a passo da construção da base do Mapa de Susceptibilidade à Degradação

Para elaboração do mapa de declividades, o arquivo original foi recortado com o limite da bacia do rio Macaé. Logo após a criação do mosaico da encosta da bacia, conforme EMBRAPA (1999), a encosta foi reclassificada conforme Figura 8. Para o mapa de solos em formato .pdf, o mapa precisou ser corrigido e georreferenciado. no ArcGIS 9.3.

O mapa de solos em formato .pdf foi assim utilizado como base de informações georreferenciadas de classes de solos para o estado do Rio de Janeiro. O próximo passo, com o mapa de solos vetorizado, foi realizar o procedimento de cultivo com o limite da bacia. A ferramenta utilizada foi o Clip (Gerenciamento), localizado em: Arctoolbox – Index – Clip (Gerenciamento) – Feição de entrada – dominios_geomorfologicos_rj – Entrada de dados raster ou máscara de feição: divisor_macae_Project – Feição de saída: geomorfologia_clip.

Para a variável Geologia, primeiro foi realizado o procedimento de fusão do shapefile devido à separação dos eixos 23 e 24. Para preparar o mapa de imagem do satélite CBERS CCD para comparação com o mapa de sensibilidade, o arquivo original foi recortado com o limite da bacia hidrográfica de Macau. Esta ferramenta faz o ajuste espacial dos limites das variáveis ​​que não correspondem ao limite da Bacia, que está na escala de 1:50.000.

Para a inclinação, o procedimento de conversão de raster para vetorial foi realizado utilizando a ferramenta Spatial Analyst – Convert – Raster to Feature. Foi utilizada novamente a ferramenta Grid Calculator e feita a comparação da soma, conforme Figura 27. O resultado desta soma foi o mapa final de sensibilidade à degradação ambiental da bacia do Rio Macaé.

Degradação dos Solos e Processos Erosivos

  • Erosão como processo natural
  • Erosão como processo antrópico
    • Erosão Laminar
    • Erosão Linear
  • Água, um recurso em vias de degradação?
  • Por que a degradação dos solos?

Uma parte integrante da compreensão e da modelagem da evolução deve ser o conhecimento da dinâmica espacial e temporal da erodibilidade do solo e da erosividade do escoamento superficial e como estas afetam a dinâmica mecânica da erosão do solo (GATTO, 2001). A capacidade do fluxo de transportar partículas do solo (erosividade) é uma função da velocidade e da turbulência, e as partículas do solo (erodibilidade) são uma função do atrito, ligação e ligação entre partículas. A compactação e a crosta na superfície do solo também aumentam a resistência das partículas e agregados do solo à erosão.

Portanto, vários factores como a topografia e o uso do solo afectam a erosão do solo e a erosividade do escoamento superficial e, assim, determinam o volume de sedimentos erodidos de uma área. A cobertura morta retarda a erosão do solo à medida que a superfície de ligação e as partículas do solo próximas à superfície da raiz passam através das ligações do solo. A “readaptação” do solo às novas condições pode ser desfavorável à manutenção da estrutura deste epipedon (o que pode levar a maior suscetibilidade à erosão) e pode significar menor disponibilidade hídrica para a planta (CASANELLAS et al, 1994 apud MAFRA , 1999). .

O impacto das gotas de chuva na superfície do solo provoca erosão laminar, caindo com velocidade e energia variáveis ​​e através do escoamento superficial. A influência da cobertura vegetal na determinação da perda de solo por erosão laminar em terras cultivadas é definida pelos fatores “uso e manejo da terra” e “práticas de conservação”. Assim como a erosão laminar, o desenvolvimento da erosão por voçorocas e voçorocas depende da combinação de fatores naturais e do uso e ocupação do solo (SALOMÃO, 1999).

A poluição está relacionada ao nível de escoamento superficial e subterrâneo e, consequentemente, ao tipo de cobertura vegetal e ao método de plantio e manejo do solo.

Degradação Ambiental na Bacia Hidrográfica do Rio Macaé

LATIZOL VERMELHO-AMARELO Típico distrófico, textura média/alta argilosa + LATIZOL AMARELO Típico distrófico ou abrupto, textura média/argilosa, ambos Temperado, fase subdecídua da floresta tropical, topografia ondulada e levemente ondulada. LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Típico distrófico, textura média/alta argilosa + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Típico distrófico, textura muito argilosa, ambos Temperados, fase verde outonal da floresta tropical, topografia ondulada. LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Típico distrófico, franco médio/alto + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Típico distrófico, textura franco-alta, ambos Temperados, fase verde outonal da floresta tropical, topografia suave ondulada e ondulada.

CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Textura típica distrófica, argilosa ou média + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Textura típica distrófica, argilosa, A Fase florestal moderada ou proeminente, perenifólia, relevo montanhoso e fortemente ondulado. CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Textura típica distrófica, média ou argilosa + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Típica textura distrófica, argilosa, ambas A Fase de floresta tropical perenifólia moderada ou proeminente, relevo fortemente ondulado e montanhoso. CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Textura típica distrófica, média ou argilosa + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Textura típica distrófica, argilosa, ambas A Fase de floresta tropical moderada, subperene, relevo montanhoso e fortemente ondulado.

LATOSSOL VERMELHO AMARELO Textura típica distrófica, muito argilosa + LATISSOLO VERMELHO AMARELO Típico latossolo distrófico ou, textura média/muito argilosa, ambas a moderadas, fase de floresta tropical subperenifólia, relevo fortemente ondulado e ondulado. LATOSSOLO VERMELHO AMARELO Textura típica distrófica muito argilosa + LATOSSOLO VERMELHO AMARELO Latossolo distrófico ou textura típica média/muito argilosa, ambos Fase tropical temperada, subperene, de relevo fortemente ondulado e montanhoso. LATOSSOLO VERMELHO AMARELO Textura típica distrófica, argilosa ou muito argilosa + CAMBISOL HÁPLICO Tb Textura típica distrófica, argilosa ou média, ambas Fase de floresta tropical temperada, subperene, relevo fortemente ondulado e montanhoso.

NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico, textura média ou argilosa, fase pedregosa + HÁPLIC CAMBISOLT Tb Léptico ou distrófico típico, textura média ou argilosa, ambos Fase moderada de floresta tropical perenifólia, relevo íngreme e montanhoso.

Mapas Temáticos da Bacia Hidrográfica do Rio Macaé

No curso superior da bacia, o aproveitamento é bem enfatizado pelos fragmentos florestais; No médio curso, pastagens naturais e áreas agrícolas correspondem a grande parte desta área, mas também podem ser observadas manchas de áreas urbanizadas, pois os distritos de Macaé estão localizados próximos a elas. O baixo curso da bacia faz parte do uso de pastagens naturais, que também inclui fragmentos florestais e manchas de áreas urbanizadas. No baixo curso da bacia, próximo à foz do rio Macaé, fica o município de Macaé.

As classes de solos da bacia do Rio Macaé podem ser visualizadas no mapa 3. Segundo EMBRAPA (2003), as classes e respectivas áreas da bacia do Rio Macaé são mostradas na Tabela 3. A geomorfologia da bacia do Rio Macaé O Rio Macaé será ilustrado no mapa 4, e configura uma área com importantes variações de formato, como relevo montanhoso no alto curso, acidentado no médio e planície no baixo rio Macaé.

O domínio montanhoso (serras, maciços costeiros, altos morros e inselbergs) é a classe geomorfológica predominante nas partes alta e média da bacia, conforme mostra a Tabela 4, com área correspondente a 879,41 km2. Outra classe que merece destaque é o Domínio das Planícies Fluviais, que inclui áreas marginais dos trechos alto e médio da bacia, abrangendo uma área de 415,38 km2. Também é importante a Classe Granito Sana e Granito São Pedro, localizada em áreas de maiores cotas e declividades, nos trechos superiores da bacia.

A classe menos representativa da geologia da bacia, localizada a jusante, próximo à foz do Rio Macaé, é a que inclui os Depósitos Costeiros Indiferenciados (areia e argila), com área de 5,45 km2.

Ponderações do Mapa de Susceptibilidade à Degradação Ambiental da Bacia

O método de preparação da matriz utiliza uma escala comparativa na qual uma hierarquia de importância pode ser determinada linearmente entre fatores pré-determinados (declive, uso do solo e solo). 1/9 Extremamente menos importante que 1/7 Muito fortemente menos importante que 1/5 Fortemente menos importante que 1/3 Moderadamente menos importante que. 3 Moderadamente mais importante que 5 Fortemente mais importante que 7 Muito fortemente importante que 9 Extremamente importante que Fonte: Saaty (1977), apud Rosot (2000) apud Santos (2007).

Com base nesta escala de comparação, foram utilizados os fatores mais importantes que alcançaram o resultado apresentado na Tabela 12. Imediatamente após a preparação da matriz de comparação pareada, aplicativos especiais de computador podem ser utilizados para determinar os pesos estatísticos de cada variável. Para obter o valor manualmente, cada elemento deve ser dividido pela soma dos elementos da coluna a que pertence e calculada a média entre as colunas para determinar cada peso, conforme mostrado na Tabela 13.

A Tabela 14 apresenta os valores dos pesos estatísticos de cada variável, o que permitiu obter os pesos para os planos de informação, indicados na Tabela 15. Αϖ = Matriz resultante do produto da matriz de comparação pareada (tabela 14) pela matriz de pesos calculados; . Os valores de Αϖ foram determinados multiplicando a matriz de comparação pareada (tabela 14) pela matriz de pesos calculada ϖi (tabela 15).

Dado que o valor do rácio de consistência é inferior a 0,10, os pesos calculados para este modelo são, portanto, consistentes e, portanto, aceitáveis.

Mapa de Susceptibilidade à Degradação Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio

Comparação das áreas do Mapa de Susceptibilidade com Imagens de Satélite

Na imagem de satélite correspondente, as áreas cinzas representam paredões em meio ao relevo altamente montanhoso do alto curso. As áreas amarelas no mapa representam áreas artificiais que são vistas como áreas rosa na imagem de satélite. Também é possível conferir as áreas em amarelo, verde e marrom com relevo acidentado na imagem de satélite.

A região dos bairros do município de Macaé (Trapiche, Óleo e Glicério), ilustrada na Figura 35, possui áreas muito sensíveis à degradação ambiental, como nas áreas cinzas do mapa, que correspondem às altitudes na imagem de satélite com paredes , mas também no centro da imagem. Na imagem de satélite é possível identificar estas paredes íngremes pela sombra que criam na imagem. As áreas escuras da imagem são justamente as sombras das encostas íngremes da bacia.

A Figura 36 mostra no mapa uma área de relevo acidentado localizada a oeste do curso superior da bacia. As áreas em marrom são as mais sensíveis e podem ser vistas na imagem de satélite como uma área de relevo acidentado e de alto relevo da bacia. As áreas menos íngremes estão representadas em tons de amarelo e verde no mapa, e as áreas em rosa na imagem de satélite.

Áreas com uso do solo classificado por fragmentos florestais associados a declividades superiores a 20% constituem as áreas mais suscetíveis à degradação da bacia.

Referências

Documentos relacionados

Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo determinar as características fisiográficas da bacia hidrográfica do Rio Brumado, um dos principais afluentes da bacia do Rio de