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Cadernos de apoio e aprendizagem

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Academic year: 2023

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Um DVD acompanha os cadernos do professor e contém vídeos de algumas atividades, além de textos para serem lidos em voz alta aos alunos (em alguns casos). O foco das atividades dos Cadernos são as expectativas de aprendizagem relacionadas à prática de leitura, produção escrita, escuta e produção oral de textos e análise e reflexão sobre linguagem e linguagem, articuladas em torno dos gêneros propostos selecionados, para investigação e elaboração. 106-107 em Diretrizes Curriculares e Sugestões de Expectativas de Aprendizagem para o Ensino Básico – Ciclo II, Língua Portuguesa.

10 NOTAS DE APOIO E APRENDIZAGEM · Gêneros SMESP selecionados em cada ano do Ciclo I em séries de aulas ou projetos. As expectativas de aprendizagem, organizadas em torno de práticas linguísticas – leitura, produção de texto, fala e compreensão auditiva e análise linguística – “são objectivos de desenvolvimento que se alargam e aprofundam gradualmente, dependendo das capacidades e necessidades dos alunos. Basicamente, as mesmas expectativas de aprendizagem são exploradas a cada ano do ciclo, com níveis crescentes de complexidade.”2 Nos cadernos dos professores, as atividades são orientadas pelas respectivas expectativas de aprendizagem para o ano, gênero e prática linguística, com a mesma redação. incluído no documento de diretrizes curriculares.

Em cada unidade existe um conjunto de atividades que abrangem as expectativas de aprendizagem desenhadas especificamente para o ano/género/área/língua abrangida. O Caderno do Professor dá orientações sobre o uso geral do material (Apresentando os Cadernos) e orientações específicas sobre o uso dos volumes (Trabalhando com o 7º ano).

Fazendo pedidos: cartas de solicitação e requerimentos

Para o ajudar no seu trabalho, apresentamos dois quadros que pretendem sintetizar e sistematizar alguns dos aspectos mais característicos das cartas rogatórias e dos pedidos: a situação de produção de cada género, a sua forma composicional (em que elementos e partes é constituída, como é o texto está organizado) e seu estilo (quais elementos e recursos de linguagem são selecionados). Ao contrário de alguém que escreve uma carta de reclamação, o produtor de uma carta de exigência nem sempre pensa que tem direito ao que pede. O produtor da carta não se refere a si mesmo como indivíduo, mas geralmente informa o seu papel social naquela situação (por exemplo: Pedro Mariano, assistente de direção; Maria Cristina, coordenadora do Ensino Fundamental).

O destinatário também geralmente não é uma pessoa física, mas alguém que desempenha uma função institucional em uma empresa ou órgão público. Adeus [Fórmulas formais de encerramento: “Desde já agradeço”, “Aguardo resposta”, “Obrigado pela atenção”, etc. Segue abaixo um exemplo de aplicação para situações em que não existe um formulário adequado para a realização da solicitação.

A autoridade do destinatário ["Excelentíssimo" (Exmo.) é usada para juiz, promotor, senadores, deputados, vereadores, presidente da república, governador, prefeito e ministros de estado; O uso de fórmulas de polidez (“Desde já agradeço”, “Espero uma resposta”, “Obrigado pela atenção”, “Atenciosamente”, “Atenciosamente”, etc.) e pronomes de tratamento que expressam hierarquia (Exmo., Ilmo., V. Sa, etc.).

Humor, crítica e entretenimento quadro a quadro

Contudo, a abordagem às histórias em quadrinhos nesta unidade não é a mais comum – um recurso para ilustrar conteúdos da gramática ou de outras disciplinas – mas uma proposta de investigação para identificar e compreender os seus constituintes: a sua linguagem e função, tanto em situações de leitura como de produção. Para ajudá-lo em seu trabalho, apresentamos uma tabela que visa sintetizar e sistematizar alguns dos aspectos mais característicos dos quadrinhos: seu contexto de produção, seu conteúdo temático (ou seja, o que pode ser dito em textos desse gênero, seu domínio de significado , temas típicos), sua forma composicional (quais elementos e partes possui, como o texto está organizado) e seu estilo (quais elementos e recursos da linguagem são selecionados). Ressalta-se que esta descrição tem como objetivo sistematizar as principais características das histórias em quadrinhos e não indicar conteúdos que devam ser convertidos diretamente em temas de aula.

Além dos desenhos das cenas, há uma série de outros códigos que contribuem para a construção do sentido do texto: a presença e o formato dos balões (indicando se o personagem fala, grita, sussurra etc.), as características da fonte (tamanho, cor, negrito, tremido, etc.), abundante uso de onomatopeias (também representadas graficamente), linhas cinéticas (que indicam movimento nos desenhos), posicionamento de imagens (como forma de marcar eventos e transições) de tempo). Embora os textos apresentados neste volume sejam retirados de publicações impressas, as piadas são geralmente de autoria desconhecida e costumam circular oralmente. Embora pareçam de fácil compreensão, as piadas são textos que exigem do ouvinte a mobilização de uma série de capacidades, pois para compreendê-las é necessário colocar em jogo o seu conhecimento de mundo, o conhecimento linguístico/discursivo (como funcionam). com duplo sentido de expressões, com questões gramaticais, com relações intertextuais, paródias, etc.), entre outros inferência e inferência.

Com temáticas muito variadas (crianças, profissões, instituições, etnias, nacionalidades, orientação sexual ou género, preconceitos diversos, etc.), as piadas reflectem e quebram a ideologia das sociedades. São feitas piadas sobre os mais diversos temas: crianças, nacionalidades, sexo, política, racismo, instituições (escolas, igreja, casamento, etc.), características físicas (obesas, loiras, pessoas baixas), enfim, temas que enfocam assuntos polêmicos. problemas e estereótipos.

Ofi cina de fanzine – de “consumidor” a crítico

Todo este trabalho está contextualizado num projeto que visa a criação de um fanzine, que deverá incluir, entre outros textos, resenhas críticas da produção cultural relacionada ao tema em pauta em cada fanzine, que poderão ser livremente escolhidas pelo aluno. , desde que permaneça limitado à esfera cultural. A criação de um fanzine é bastante democrática não só pelo baixo custo, mas também pela variedade de técnicas que o caracterizam. As resenhas geralmente primeiro (ou no final) fornecem algumas informações de referência sobre o trabalho; no caso de um livro, por exemplo: título, editora, autor, tipo de texto (informativo, literário, iconográfico, etc.), público-alvo (idade indicada), número de páginas, dimensão do volume, preço.

O revisor faz então um breve resumo da obra e é muito comum colocá-la entre outras do mesmo autor e/ou gênero e/ou tema. Por fim, o revisor seleciona alguns aspectos relacionados ao tipo de trabalho a ser avaliado (não raro, a nota/classificação aparece no meio do resumo). Geralmente ele comenta sobre a importância do trabalho e depois sobre alguns aspectos que dão valor a ele.

Operadores argumentativos podem aparecer na avaliação/justificativa de elementos de trabalho. A produção de um fanzine pelos estudantes é uma proposta mobilizadora que contextualiza a produção de críticas e é suscetível de influenciar o seu envolvimento e engajamento.

Procurando e produzindo informações científi cas

O trabalho com gênero no 7º ano retoma algumas características dos artigos de comunicação científica que circulam em revistas infantis, enciclopédias infantis ou suplementos estudados no 5º ano e estende as expectativas de aprendizagem à leitura, à produção escrita e à análise e reflexão. Linguagem. A divulgação científica – que se situa na intersecção entre os dois géneros acima mencionados – apresenta dois níveis ao mesmo tempo. O quadro a seguir tem como objetivo resumir e sistematizar algumas características do artigo de comunicação científica relacionadas ao seu contexto de produção, com destaque para o conteúdo temático (o que pode ser dito em textos desse gênero), a forma de composição (como o texto é organizado, partes que o compõem e como são articuladas) e o estilo (quais elementos e recursos da linguagem são selecionados).

Em geral, o público dos artigos de divulgação científica são cientistas, jovens e adultos interessados ​​em temas relacionados à ciência. Revistas de divulgação científica vendidas em bancas ou disponíveis na internet, revistas de circulação semanal e jornais diários contendo seções específicas ou que tratam de temas categorizados como “científicos”, programas telejornalísticos com imagens de divulgação científica, museus, etc. O texto de divulgação científica textualiza e intertextualiza temas científicos e utiliza, por exemplo, diagramas, informações organizadas em tópicos, infográficos, além de recursos ilustrativos como imagens de telescópios, fotografias, gráficos, tabelas explicativas, etc.

Além dessas características de subjetividade, o texto de divulgação científica também incorpora a perspectiva do discurso da ciência, principalmente quando, por meio de citações explícitas ou implícitas, emerge a voz do cientista. Essa coexistência de subjetividade e objetividade, que ora aproxima o leitor, ora o distancia do que está sendo dito, confirma o caráter persuasivo do texto de divulgação científica.

Literatura de cordel: a voz do povo em versos

A comunicação científica constitui um género discursivo muito peculiar na medida em que emerge da intersecção de outros dois géneros: o discurso da ciência – hermético, marcadamente objetivo e impessoal, compreensível e destinado apenas aos iniciados num determinado campo do conhecimento – e o jornalístico. discurso que busca transmitir informações a um público amplo por meio de uma linguagem objetiva, clara e concisa. É preciso também entender como um único fato ou evento tende a aparecer na mídia impressa de diferentes maneiras: pode ser uma notícia no jornal de hoje, o assunto de um artigo amanhã e a matéria principal de uma revista semanal. Os textos dessa esfera reúnem características de gêneros jornalísticos como reportagens, artigos e notícias para dar a conhecer temas e pesquisas científicas aos leigos.

Finalidade/intenção Difundir conhecimento científico das diversas áreas do conhecimento ao público leigo. Os temas são conceitos, definições, explicações, procedimentos científicos, apresentados de forma didática para um público não especialista. O jargão científico envolve uma linguagem mais objetiva, enxuta e formal em que se utiliza mecanismos argumentativos – nominalizações, vocabulário técnico, a indeterminação do sujeito (verbo na terceira pessoa do singular + partícula se) ou do sujeito universal (verbo na primeira pessoa plural) – resulta num texto sem indícios de subjetividade, supostamente neutro e indiscutível, com uma “verdade” comprovada por métodos científicos.

A ideia de que o texto jornalístico é totalmente referencial é, no entanto, relativizada quando pensamos que a escolha de um tema e a forma como ele é apresentado devem estar de acordo com as expectativas do leitor a quem se destina, bem como os objetivos relativos o jornalista e/ou o editor. Para estabelecer uma ponte entre o leigo e a ciência, o iniciador abandona o hermetismo, próprio da linguagem especializada, em favor de um registo mais quotidiano.

Referências

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