• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO III DOS TRATAMENTOS DE DADOS PESSOAIS Art

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "CAPÍTULO III DOS TRATAMENTOS DE DADOS PESSOAIS Art"

Copied!
3
0
0

Texto

(1)

19

116389/2020

DECRETO Nº 6.474

Regulamenta a aplicação da Lei Federal nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), no âmbito da Administração Pública Estadual direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo do Estado do Paraná.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, incisos V e VI, da Constituição Estadual e tendo em vista o contido no protocolado sob nº 16.870.865-3 e ainda,

Considerando a promulgação da Lei Federal nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, que estabeleceu a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais- LGPD;

Considerando que o parágrafo único do art. 1º da LGPD estabelece que as normas gerais de proteção contidas nesta Lei são de interesse nacional e devem ser observadas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios; e

Considerando que é assegurado a toda pessoa natural a titularidade de seus dados pessoais e garantidos os direitos fundamentais de liberdade, de intimidade e de privacidade, nos termos do art. 17 da LGPD,

DECRETA:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este Decreto regulamenta a aplicação da Lei Federal nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 – Lei Geral de Proteção de Dados no âmbito da Administração Pública Estadual direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo do Estado do Paraná, instituindo diretrizes, normas e ações a serem observadas por seus órgãos e entidades, visando garantir a proteção de dados pessoais.

Parágrafo único. As disposições contidas neste Decreto aplicam-se aos Serviços Sociais Autônomos.

Art. 2º

I - dado pessoal: informação relacionada à pessoa natural II - dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou

à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;

III - dado anonimizado: dado relativo a titular que não possa ser disponíveis na ocasião de seu tratamento;

IV - banco de dados: conjunto estruturado de dados pessoais, estabelecido em um ou em vários locais, em suporte eletrônico ou físico;

V - titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento;

VI - controlador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem às decisões referentes ao tratamento de dados pessoais;

VII - operador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o tratamento de dados pessoais em nome do controlador;

VIII - encarregado: pessoa indicada pelo controlador e operador para atuar como canal de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados, e a Autoridade Nacional de proteção de Dados – ANPD;

IX - agentes de tratamento: o controlador e o operador;

X - tratamento: toda operação realizada com dados pessoais;

XI - anonimização: utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por meio dos quais um dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo;

XII - consentimento: manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus XIII - bloqueio: suspensão temporária de qualquer operação de tratamento, mediante guarda do dado pessoal ou do banco de dados;

XIV - eliminação: exclusão de dado ou de conjunto de dados armazenados em banco de dados, independentemente do procedimento empregado;

XV - transferência internacional ou interestadual de dados: transferência de dados pessoais para país estrangeiro ou outro Estado da Federação, respectivamente;

XVI - uso compartilhado de dados: comunicação, difusão, transferência, interconexão de dados pessoais ou tratamento compartilhado de bancos de dados pessoais por órgãos e entidades públicos no cumprimento de suas competências legais, ou entre esses e entes privados, reciprocamente, com autorização por esses entes públicos, ou entre entes privados;

XVII - relatório de impacto à proteção de dados pessoais:

documentação do controlador que contém a descrição dos processos

(2)

20

III - estar facilmente acessível quando necessária a sua interveniência;

IV - receber reclamações e comunicações dos titulares, prestar esclarecimentos e adotar providências;

V - receber comunicações da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD) e adotar providências;

VI - orientar os funcionários e os contratados da entidade a respeito das práticas a serem tomadas em relação à proteção de dados pessoais;

VII - auxiliar o controlador a apresentar Relatório de Impacto de Proteção aos Dados Pessoais, quando solicitado;

VIII - receber comunicações e atender a normas complementares da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD);

IX - informar a Agencia Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD) e aos titulares dos dados eventuais incidentes de privacidade, observadas as Política Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade e as orientações da CGE;

complementares.

CAPÍTULO III

DOS TRATAMENTOS DE DADOS PESSOAIS

Art. 10. O tratamento de dados pessoais no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública do Estado deve observar o exercício de suas competências e atribuições legais, fornecendo ao titular informações claras e precisas sobre a

§ 1º As informações sobre o tratamento de dados pessoais deverão ser publicadas no Portal da Transparência do Estado e nos sítios eletrônicos em seção denominada

“Política de Tratamento de Dados Pessoais”.

§ 2º Observado o § 1º deste artigo, deverão ser divulgados no mesmo local, informações do encarregado com os seguintes dados:

I - Nome e cargo do encarregado indicado pelo controlador;

II - Localização;

III - Horário de Atendimento;

§ 3º

previstas no caput, observado o disposto no inciso II do artigo 11 da Lei Federal nº 13.709, de 2018.

§ 4º Em caso de violação da segurança que provoque, de modo acidental ou ilícito, a destruição, a perda, a alteração, a divulgação ou o acesso, não autorizados, a dados pessoais transmitidos, conservados ou sujeitos a qualquer outro tipo de tratamento, o controlador deverá adotar as medidas estabelecidas no artigo 48 da Lei Federal nº 13.709, de 2018, observado o disposto no artigo 3º deste Decreto.

Seção I

Do Atendimento ao Titular dos Dados

Art. 11. As manifestações do titular de dados ou seu representante legal serão atendidas:

I - eletronicamente: através do Sistema Integrado para Gestão de Ouvidorias – SIGO, disponível no Portal da Controladoria Geral do Estado – CGE PR, no seguinte endereço eletrônico: http://www.cge.pr.gov.br/Pagina/Registre-sua- Reivindicacao, observada a garantia da prevenção à fraude e à segurança do titular, II - presencialmente: junto a Ouvidoria-Geral da Controladoria Geral do Estado ou no órgão ou entidade onde os dados se encontram, mediante a apresentação de

§ 1º No caso de titular incapaz, deverá ser apresentada a certidão de nascimento deste e o documento de identidade de um dos pais ou responsáveis.

§ 2º Atestada a legitimidade do titular ou do seu procurador, o operador coletará os dados, transcrevendo a manifestação no SIGO.

§ 3º O atendimento presencial ao procurador ou curador será realizado mediante a apresentação obrigatória de documento de outorga.

Art. 12. A manifestação registrada será encaminhada pela Ouvidoria-Geral ao órgão ou entidade responsável pelos dados, e acompanhará sua resolução.

Parágrafo único. Os dados pessoais serão apresentados ao solicitante por meio eletrônico ou pessoalmente, dependendo da forma de solicitação.

Art. 13. Quando as informações pessoais produzidas pelos órgãos ou entidades estiverem vinculadas a tratamento sigiloso previsto em lei, o pedido de

Seção II

Do Compartilhamento de Dados

Art. 14. O compartilhamento de dados pessoais entre os órgãos e as entidades da Administração Pública do Estado poderá ser realizado, desde que observadas às regulamentos, observados os princípios estabelecidos no art. 6º da Lei Federal nº 13.709, de 2018, ou para cumprimento de determinação legal ou judicial.

§ 1º O controlador que realizou o uso compartilhado de dados, deverá manter o artigo 18 da Lei nº 13.709, de 2018.

§ 2º Os dados compartilhados deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado.

§ 3º É vedado ao Poder Público transferir às entidades privadas dados pessoais constantes de bases de dados a que tenha acesso, exceto nos casos previstos no § 1º do art. 26 da Lei nº 13.709, de 2018.

Art. 15. O compartilhamento de dados pessoais entre entes públicos e privados deverá ser informado à Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD e dependerá de consentimento do titular, exceto quando:

I - os dados forem acessíveis publicamente, nos termos do inciso de tratamento de dados pessoais que podem gerar riscos às liberdades

civis e aos direitos fundamentais, bem como medidas, salvaguardas e mecanismos de mitigação de risco;

XVIII - órgão de pesquisa: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa estatístico; e

XIX - autoridade nacional: órgão da administração desta Lei em todo o território nacional.

Art. 3º As atividades de tratamento de dados pessoais realizadas no âmbito da Administração Pública Estadual direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo do Estado deverão observar além da boa-fé, os princípios elencados no art. 6º da Lei Federal nº 13.709, de 2018 - LGPD.

Art. 4º Cabe aos órgãos e entidades elencados no art. 1º deste Decreto preparar relatório de impacto à proteção de dados pessoais – RIPD, na forma e nos prazos indicados pela Controladoria-Geral do Estado e pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais, quando for o caso.

CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS Art. 5º Compete à Controladoria-Geral do Estado:

I – orientar os encarregados dos órgãos e entidades quanto a implementação da LGPD;

II – disponibilizar canal de atendimento ao titular de dados, considerando as atribuições da Coordenadoria de Ouvidoria da Controladoria-Geral do Estado;

III - desenvolver ações que contribuam para a consolidação de uma cultura de ética, probidade e transparência no tratamento de dados pessoais;

IV - produzir manuais e documentos de apoio para a implementação da LGPD no Estado, observada a Política Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade.

Art. 6º Compete ao Conselho Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação – Paraná – CETIC – PR orientar a aplicação de soluções de TI e TIC relacionadas à proteção de dados pessoais.

§ 1º Compete à Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná – CELEPAR:

I - propor ao CETIC padrões de desenvolvimento de novas soluções de Tecnologia da Informação – TI e Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC, considerando a proteção de dados pessoais, desde a fase de concepção do produto e serviço até a sua execução;

II - adequar os sistemas de TI e TIC de propriedade do Estado do Paraná às exigências da LGPD.

§ 2º Caso as adequações de sistemas necessárias para atender o inciso II do § 1º deste artigo impliquem custos, deverá ser apresentada pela CELEPAR proposta órgão responsável pelos sistemas.

Art. 7º Compete à Procuradoria-Geral do Estado – PGE:

I - disponibilizar minutas padronizadas de contratos, convênios, acordos de cooperação, termos de uso de sistema de informação da Administração Pública e demais instrumentos jurídicos congêneres necessários à implementação da Lei Federal nº 13.709, de 2018, nos termos do Decreto nº 3203, de 22 de Dezembro de 2015;

LGPD no Estado, desde que encaminhadas pelo Controlador-Geral do Estado e observado o disposto no Regulamento da PGE (anexo que acompanha o Decreto nº 2.709, de 10 de setembro de 2019.

Art. 8º Compete ao controlador de dados de cada órgão ou entidade, conforme e em atenção aos respectivos sistemas de dados:

I - indicar um encarregado, nos termos do art. 41 da Lei Federal nº 13.709, de 2018, através de ato próprio;

II – dar cumprimento, no âmbito do respectivo órgão ou entidade, ao disposto na LGPD e às orientações e recomendações da Controladoria-Geral do Estado;

III – atender as solicitações encaminhadas pela Ouvidoria-Geral, buscando cessar eventuais violações à Lei Federal nº 13.709, de 2018 IV – encaminhar ao encarregado informações que venham a ser solicitadas pela ANPD;

V – elaborar relatório de impacto à proteção de dados pessoais ou fornecer informações necessárias para a elaboração deste, em conformidade com o art. 32 da Lei Federal nº 13.709 de 2018 e com os arts. 3º e 4º deste Decreto;

VI – orientar os operadores através de termos de uso, manuais e treinamentos quanto ao tratamento de dados sob sua responsabilidade.

§ 1º Será considerado como controlador de dados o agente público da mais alta hierarquia do respectivo órgão ou entidade;

§ 2º

e conhecimento das leis e práticas em matéria de proteção de dados, além da capacidade de cumprir as tarefas previstas no artigo 39 da Lei Federal nº 13.709, de 2018 e no artigo 9º deste Decreto.

Art. 9º Compete ao encarregado de dados:

I - auxiliar o órgão ou entidade a adaptar seus processos de acordo com a LGPD, incluindo a responsabilidade quanto à orientação e aplicação de boas práticas e governança;

II – trabalhar de forma integrada com o respectivo controlador e operador, considerando a necessidade um monitoramento regular e sistemático das atividades destes;

(3)

21

I do caput do art. 23 da Lei nº 13.709, de 2018;

II - houver execução descentralizada de atividade pública e determinado, observado o disposto na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação);

III - houver previsão legal ou a transferência for respaldada em contratos, convênios ou instrumentos congêneres; ou

IV - a transferência dos dados objetivar exclusivamente a prevenção de fraudes e irregularidades, ou proteger e resguardar a segurança e a integridade do titular dos dados, desde que vedado o V - nas hipóteses legais de dispensa de consentimento.

Parágrafo único. As entidades privadas deverão garantir a segurança dos dados compartilhados, em cumprimento ao disposto na Lei nº 13.709/2018.

Art. 16. O compartilhamento entre controladores dos órgãos e entidades da Administração Pública do Estado não poderá ser realizado quando envolver dados pessoais sensíveis referentes à área da saúde, exceto quando se tratar de prestação de serviços de saúde, assistência farmacêutica e à saúde, desde que em benefício dos interesses dos titulares de dados, observado o disposto no § 5º do artigo 11 da Lei Federal nº 13.709, de 2018.

CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17. A Controladoria-Geral do Estado – CGE, por meio da sua unidade de operação Observatório da Despesa Pública (ODP), terá acesso aos dados pessoais disponíveis nos demais órgãos e entidades do Poder Público do Estado, comunicado o respectivo controlador, através do operador, para o exclusivo junho de 2016.

Parágrafo único. Os órgãos e entidades do Poder Público Estadual somente poderão acessar os dados pessoais disponíveis em outros órgãos ou entidades estatais, mediante autorização da Controladoria Geral do Estado, observado o disposto no artigo 15 deste Decreto.

Art. 18. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Curitiba, em 14 de dezembro de 2020, 199º da Independência e 132º da República.

CARLOS MASSA RATINHO JUNIOR GUTO SILVA Governador do Estado Chefe da Casa Civil RAUL CLEI COCCARO SIQUEIRA LETICIA FERREIRA DA SILVA Controlador-Geral do Estado Procuradora-Geral do Estado

116412/2020

DECRETO Nº 6.475

Acrescenta dispositivos ao art.11 do anexo ao Decreto n.º 5.810, de 28 de setembro de 2020, que trata da regulamentação do Fundo Estadual do Meio Ambiente - FEMA.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos V e VI do art. 87 da Constituição Estadual e o disposto na Lei nº 19.848, de 03 de maio de 2019, no Decreto nº 5.810, de 28 de setembro de 2020, e no protocolado nº 17.029.149-2,

DECRETA:

Art. 1° Acresce os incisos V e VI e o § 3º ao art. 11 do anexo ao Decreto n.º 5.810, de 28 de setembro de 2020, com as seguintes redações:

V - um representante da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento;

VI - dois representantes da organização da sociedade civil.

(...)

§ 3º Os representantes a que se refere o inciso VI serão escolhidos de acordo com os critérios estabelecidos por ato próprio do Secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.

Art. 2° Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicação.

Curitiba, em 14 de dezembro de 2020, 199º da Independência e 132º da República.

CARLOS MASSA RATINHO JUNIOR GUTO SILVA Governador do Estado Chefe da Casa Civil

MARCIO NUNES

Secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo 116414/2020 DECRETO Nº 6.476

empreendedores em procedimentos de Licenciamento Ambiental e/ou Outorga de Uso de Recursos Hídricos, conforme autoriza o art. 17 da Lei nº 20.070, de 18 de dezembro de 2019.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere os incisos V e VI do art. 87 da Constituição Estadual, tendo em vista o disposto no art. 17 da Lei nº 20.070, de 18 de dezembro de 2019, bem como o contido no protocolado nº 16.561.186-1 e ainda,

considerando as disposições da Política Nacional do Meio Ambiente, nos termos da Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, em especial os incisos I e VII

do art. 4º e art. 10;

considerando o contido na Política Nacional de Recursos Hídricos, nos termos da Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997;

considerando o contido na Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, que estabelece as diretrizes do Licenciamento Ambiental;

considerando o disposto no art. 17 da Lei nº 20.070, de 18 de dezembro de 2019, aos empreendedores em procedimentos de Licenciamento Ambiental e/ou Outorga de Uso de Recursos Hídricos dos empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais de baixo impacto no âmbito do Estado do Paraná;

considerando a Resolução CEMA nº 105, de 17 de dezembro de 2019, que dispões sobre o licenciamento ambiental no Estado do Paraná; e

considerando a importância de se buscar instrumentos voltados para a celeridade dos Licenciamentos Ambientais e da Outorga de Uso de Recursos Hídricos no Estado do Paraná, com vista ao desenvolvimento sustentável,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE E DAS DEFINIÇÕES Art. 1º

Licenciamento Ambiental e/ou Outorga de Uso de Recursos Hídricos dos empreendimentos e atividades de baixo potencial poluidor/degradador do meio ambiente no Estado do Paraná.

Parágrafo Único. Os serviços de Apoio Técnico a que se refere este Decreto não delega a emissão do ato de Licenciamento Ambiental e/ou Outorga de Uso de Recursos Hídricos, nem o Parecer Conclusivo técnico, os quais se constituem em atos típicos do poder de polícia do Estado.

Art. 2º I -

devidamente credenciado pelo Órgão Ambiental, que realizará o Relatório Técnico, com o intuito de embasar e otimizar a análise e Parecer Conclusivo, pelo servidor do Órgão Ambiental nos procedimentos de Licença Ambiental e/ou Outorga de Uso de Recursos Hídricos;

II - Credenciamento: reconhecimento da capacidade técnica, pelo Órgão procedimentos de Licenciamento Ambiental e/ou Outorga de Uso de Recursos Hídricos;

III - Empreendedor: pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável pela realização do empreendimento, atividade ou obra sujeita ao Licenciamento Ambiental e/ou Outorga de Uso de Recursos Hídricos;

IV - Parecer Conclusivo: a ser elaborado pelo servidor do Instituto Água e Terra, contendo a análise dos documentos apresentados pelo empreendedor e pelo acerca da concessão, ou não, da Licença Ambiental e/ou Outorga de Uso de Recursos Hídricos;

V -

habilitados pelos Conselhos de Classe;

VI - Relatório Técnico: documento eminentemente técnico, elaborado pelo imagens, descritivos e explicações técnicas acerca dos documentos apresentados Loco, podendo, inclusive, conter recomendações e ressalvas;

VII -

do local do empreendimento, por meio de exame circunstanciado, para determinar suas condições técnicas, mediante comparação da documentação apresentada pelo empreendedor no procedimento de Licenciamento Ambiental e/ou Outorga de Uso de Recursos Hídricos com as condições reais do local.

CAPÍTULO II DO CREDENCIAMENTO

Art. 3º Caberá ao Instituto Água e Terra providenciar o credenciamento dos I -

II -

perante o respectivo Conselho de Classe.

Art. 4º O processo de credenciamento será composto pelas seguintes etapas:

publicação do Edital, inscrição e comprovação das informações declaradas e credenciamento.

Art. 5º Sem prejuízo do disposto no respectivo Edital, para cadastramento dos os seguintes documentos:

I -

II - Curriculum vitae;

III - Cópia autenticada de Diploma de Conclusão de Nível Superior;

IV - V -

Parágrafo Único Região-PR.

Art. 6º Caberá ao Diretor Presidente do Instituto Água e Terra credenciar, indeferir da área competente.

CAPÍTULO III DO PROCEDIMENTO

Art. 7º Os procedimentos administrativos de Licenciamento Ambiental e/ou

Referências

Documentos relacionados

Em cada rodada, o estudante deve lançar os três dados comuns e, após isso, o dado especial.. O dado especial irá indicar uma medida resumo a ser calculada, usando os números