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CAPACIDADE DE ADSORÇÃO DO CLORETO DE CETILPIRIDÍNIO SOBRE A SERRAGEM GOCHNATIA POLYMORPHA

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

32a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

CAPACIDADE DE ADSORÇÃO DO CLORETO DE CETILPIRIDÍNIO SOBRE A SERRAGEM GOCHNATIA POLYMORPHA

Nahiara M. Lacerda (IC)*, Cleiseano E. S. Paniagua (IC), Karla A. D. Pires (IC), José E. Buiatte (TC), Dayana B. Bittar (PQ), Efigênia Amorim (PQ) *nai_lacerda@hotmail.com

Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Química – Av. João Naves de Ávila, 2121- Bloco 3O – Bairro Santa Mônica, Uberlândia/MG.

Palavras Chave: serragem, adsorção, cloreto de cetilpiridínio

Introdução

Atualmente existe, em todo o mundo, uma grande preocupação com a água, devida sua escassez em algumas regiões e também por causa de processos constantes de poluição. Entre as substâncias que contribuem para a poluição dos recursos hídricos, estão os agentes tensoativos. O Cloreto de Cetilpiridínio [CPC (C21H38NCl)] é um tensoativo catiônico que pode ser comumente encontrado em rios que sofreram contaminação proveniente de esgotos domésticos. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a capacidade de adsorção de Cloreto de Cetilpiridínio a partir do uso de serragem de madeira da espécie Gochnatia polymorpha, verificando as seguintes influências: tratamento prévio, variação da massa e o tempo de contato do adsorvente. A serragem da espécie Gochnatia polymorpha foi adquirida em uma serralheria no município de Uberlândia, onde se encontrava totalmente separada de outras espécies de serragem. Tal material foi peneirado para obtenção de uma granulometria uniforme de 35 mesh e foi utilizado nas seguintes condições: 1) serragem in natura; 2) serragem lavada com água deionizada sob agitação por 20 minutos, em seguida filtrada e seca em estufa por 24 horas a 50°C; 3) serragem modificada, tratada com solução de NaOH 0,1 mol/L sob agitação durante 24 horas, em seguida filtrada e seca em estufa a 50°C por 24 horas, então foi adicionada uma solução 1,2 mol/L de ácido cítrico para a inclusão de grupos carboxílicos1. Para estudo da influencia da variação da massa, fixou-se o tempo em 10 minutos e para estudo da influencia do tempo de contato fixou-se a massa em 0,2 g.

Resultados e Discussão

Os ensaios de adsorção foram realizados em batelada e triplicata, através do método estático a 25o C sob agitação de 70 rpm. Foram utilizadas soluções de CPC (SIGMA) 0,54 mmol/L e volume de 50 mL. O analito foi monitorado por espectrofotometria de absorção molecular a 260 nm utilizando a curva de calibração devidamente linearizada. Pela fig. 1, temos que as maiores taxas de remoção ocorrem com massas de 0,8 g para a

serragem in natura e 2,0 g para a serragem lavada e para a serragem modificada.

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00

Remoção (%)

0,20 0,60 1,00 1,40 1,80

Massa de serragem (gramas)

Serragem 'in natura' Serragem lavada Serragem modificada

Figura 1. Efeito da massa do adsorvente.

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00

Remoção (%)

10 30 50 70 90 110

Tempo de Contato (minutos)

Serragem 'in natura' Serragem lavada Serragem modificada

Figura 2. Efeito do tempo de contato.

Nota-se na fig. 2, uma melhor adsorção do CPC nos tempos de 110, 60 e 120 minutos para a serragem in natura, lavada e modificada, respectivamente.

Conclusões

O tratamento prévio da serragem influencia a adsorção do CPC. A serragem modificada apresentou maiores taxas de adsorção, cerca de 95% enquanto a in natura e a lavada foram abaixo de 40%. As massas da serragem de 0,8 g(in natura) e 2,0 g (lavada e modificada) e os tempos de 110(in natura), 60(lavada) e 120(modificada), em minutos, foram os que apresentaram melhores resultados quanto a capacidade de adsorção do CPC sobre a serragem Gochnatia polymorpha.

Agradecimentos

Aos docentes e técnicos do IQUFU e à FAPEMIG.

1 SILVA, M. L ; ARAÚJO, E. G; SANTOS. E.V; FERNANDES.

N.S. Estudo Termoanalítico do pó de Manilkara huberi (Massaranduba) utilizada como adsorvente na remoção de Cr 3+ de Efluentes Líquidos Laboratóriais. In: 48° Congresso Brasileiro de Química, 2008, Rio de Janeiro, RJ

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Referências

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