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Carla Ferreira dos Santos

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Academic year: 2023

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It analyzes the admissibility of using legal evidence obtained by illegal means when the information contained in the detainee's device is without legal authorization, based on law no. Here is conceived, in the case of flagrante, the types of communication, the secrecy of communications, the legal hypotheses of interception, the legal procedures of the police authorities, the position of the courts and the guiding principles of Brazilian criminal law.

As espécies de comunicação e Lei de Interceptação Telefônica

Conceito de comunicações telemáticas

Do sigilo das comunicações como garantia constitucional

Hipóteses legais de interceptação à luz do Direito Brasileiro

Nos casos descritos no artigo, deverá ser analisada a proporcionalidade e a razoabilidade de cada caso individual, pois o é à luz dos princípios da dignidade da pessoa humana, do princípio do estado de inocência, do respeito à intimidade e da privacidade e do devido processo legal. Lei. É o julgamento dos casos em que a escuta telefônica é necessária, para que o Estado Democrático de Direito não seja suprimido. A condução das referidas provas, para compreender como deve ser realizada a escuta telefónica, deve estar de acordo com os princípios constitucionais, sem descurar a eficiência e eficácia do processo penal. Com o advento da lei das escutas telefônicas, a escuta telefônica tornou-se possível desde que realizada dentro dos parâmetros da lei. O artigo 2º apresenta as hipóteses em que a escuta telefônica não pode ser permitida, portanto, caso haja uma delas, a escuta telefônica será ilegal.

Este capítulo tem como objetivo abordar a questão do tema, tecendo considerações sobre a real necessidade de uma ordem judicial para verificar informações em um dispositivo eletrônico, as providências a serem tomadas pela polícia após tomar conhecimento do cometimento de uma infração e analisando uma situação semelhante. caso ocorreu.

Mensagens em celular apreendido enquanto comunicação telemática

Feitas as considerações relativas à prisão em flagrante, é possível notar a polêmica sobre a necessidade ou não de autorização judicial para divulgação de dados durante a prisão em flagrante. Diante da exposição das leis até o momento, nota-se que, via de regra, a descoberta de dados no dispositivo eletrônico de um detento só será ilegal se não houver autorização judicial no momento da prisão. Pelo fato dos policiais terem acesso ao aparelho eletrônico no momento da prisão, não utilizaram autoridade judicial, então o preso recorreu, alegando que o acesso ao conteúdo violava seu direito à intimidade e à privacidade, e as provas fornecido era ilegal e que seria necessária autorização judicial para obter acesso ao dispositivo.

Portanto, o paciente apresentou Habeas Corpus 51.531/RO ao Superior Tribunal de Justiça, o julgamento proferido pela 6ª Turma deste tribunal entendeu que os policiais necessitam de autorização judicial para serem considerados como prova no processo quando do acesso às informações do dispositivo é obtido. do detido, ainda que resulte de prisão em flagrante. Portanto, pode-se dizer que tais trechos do artigo 6º merecem revogação, pelo fato de levantarem dúvidas sobre se é ou não possível à autoridade policial ter acesso a um dispositivo eletrônico no momento da prisão em flagrante sem a devida autorização judicial, ou seja, seguindo a prudência e as prescrições estabelecidas no artigo, uma vez que a Constituição Federal de 1988 não aceitou tal violação, passou a garantir o sigilo das comunicações, o que exige autorização judicial para que a interceptação seja realizada de acordo com a lei. Ao iniciar a análise junto ao Superior Tribunal de Justiça, é possível encontrar decisões favoráveis ​​à ilegalidade das provas resultantes da investigação de dados realizada sem a devida autorização judicial.

O STJ já julgou casos semelhantes com o mesmo entendimento, sendo necessária autorização judicial do referido Tribunal para que a autenticação seja realizada em dispositivos telemáticos eletrônicos. Ilegalidade das provas prestadas durante o inquérito policial – violação de registros telefônicos do co-acusado, autor do crime, sem autorização judicial. BLOG EMAGIS, Necessidade de autorização judicial para acesso ao WhatsApp em celular apreendido durante a prisão em flagrante.

Necessidade de autorização judicial para devassa do conteúdo

Posição do Superior Tribunal de Justiça no Habeas Corpus

É ilegal interceptar dados, bem como conversas de WhatsApp, obtidos diretamente pela polícia em um celular apreendido durante o crime, sem prévia autorização legal. Outra razão pela qual o artigo 6.º não se aplica é o facto de existir uma lei específica, a Lei das Escutas Telefónicas de 1996, que trata da protecção das comunicações telemáticas contidas em dispositivos electrónicos mais recentes e, portanto, garante que o acesso só é concedido com autorização fundamentada por decisão judicial. . Isso porque a autoridade policial só pode realizar o que está previsto em lei e a atitude de verificar o aparelho eletrônico sem autorização legal não é protegida pela Constituição Federal de 1988 ou pela Lei de Escutas Telefônicas de 1996 que se aplica à proteção jurídica de imprudentes. .

Constitui crime interceptar comunicações telefónicas, informáticas ou telemáticas, ou violar o segredo judicial, sem autorização judicial ou para fins não autorizados por lei. Para melhor compreensão, além do já discutido HC 51531, pode-se citar o recurso especial Resp 1701504, interposto no STJ, no qual o suspeito foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, e no momento da Após sua prisão ele passou pela investigação de seu aparelho eletrônico sem autorização judicial. Quanto ao Supremo Tribunal Federal, há entendimento sobre esses casos, trata-se do Habeas Corpus 91.867, que foi condenado em 2012, de modo que a defesa contestou a ilegalidade das provas obtidas sem autorização judicial pelo fato de ter violado o telefone segredo.

Por fim, entende-se que o caso está pendente de pacificação até esta data e conclui-se que em razão da prisão em flagrante, embora esta não exija ordem judicial, é necessária autorização judicial para divulgação do conteúdo do aparelho eletrônico, uma vez que os ficheiros contidos estão protegidos por sigilo telefónico, independentemente da transmissão ou recepção desses ficheiros através de sistemas informáticos e telemáticos.

Não aplicação do artigo 6º, inc. I, II e VII, do Código de Processo Penal

Princípio da reserva legal e a produção de provas no Processo Penal

Primeiramente, ao entrarmos no tema de que trata este tópico, é preciso considerar a existência de princípios no ordenamento jurídico, que, assim como outras ciências jurídicas, o direito penal se baseia ou não em determinados princípios constitucionais. Se trouxermos para o contexto da prisão em flagrante, isso significa que mesmo que a polícia encontre provas incriminatórias contra o detido ao inspecionar o dispositivo eletrônico, estas não poderão ser utilizadas em juízo devido à nulidade absoluta, ou seja, ao ato indevidamente praticado. . As autoridades de segurança pública não estão, portanto, autorizadas a verificar o dispositivo de uma pessoa detida, nem a polícia está autorizada a enviar o dispositivo diretamente aos peritos criminais, sendo essencial que exista uma decisão judicial que permita que tal seja feito. diligência.

A busca pelos dados não é imediata, não representa uma urgência que seja motivo para não apresentá-los às autoridades judiciárias e não representa risco para os policiais que realizam a prisão em flagrante, portanto devem siga as instruções estabelecidas por lei. O último capítulo deste trabalho é dedicado a tratar das consequências da violação das normas que protegem a privacidade e a intimidade da comunicação e do indivíduo, inclusive observando a aplicabilidade das teorias que tratam do tema e analisando as decisões do Supremo Tribunal Federal e do Supremo Tribunal Federal. Tribunal.

Crime do artigo 10° da Lei de Interceptação Telefônica

Afirma que as provas inadmissíveis e as delas derivadas são inadmissíveis, exceto no caso de causalidade e aquisição de fonte independente, e estipula que sejam excluídas do processo. As provas ilegais, incluindo as obtidas em violação das normas constitucionais ou legais, são inadmissíveis e devem ser retiradas do processo. 1 - São também inadmissíveis as provas derivadas de provas inadmissíveis, salvo se não for provado o nexo de causalidade entre uma e outra ou se as provas derivadas puderem ser obtidas de fonte independente da primeira.

Esta teoria, também conhecida como prova derivada inadmissível, refere-se a um conjunto de regras judiciais emitidas pela Suprema Corte norte-americana que sustenta que a prova obtida legalmente, mas derivada do uso de informações contidas em provas obtidas em violação dos direitos constitucionais, é um réu que for igualmente deficiente não poderá ser admitido na fase decisória de um processo penal. Deve-se enfatizar que esta teoria estabelece que mesmo as provas derivadas ilegais devem ser desconsideradas porque estão contaminadas pelo hábito ilegal dos meios utilizados para obtê-las. Recurso especial para declarar nulas as provas obtidas no celular do recorrente sem anuência judicial, bem como as provas consequentes a serem avaliadas pelo juiz na fonte, devendo o material relevante ser excluído dos autos.

Da investigação realizada, com base nas leis e posicionamentos encontrados, nota-se claramente a necessidade de uma lei específica para o episódio que suscitou questões, nomeadamente a possibilidade de acesso a ficheiros em dispositivo eletrónico, através de deteção sem a devida autorização. judicial.

Invalidade das transcrições da conversa e o artigo 157° do Código de

O fruto da árvore envenenada e as demais provas descobertas

Este tópico tem como objetivo esclarecer a questão da admissibilidade da prova ilícita no processo penal, surgida com a Lei nº 11.690, de 9 de junho de 2008, que alterou a redação do artigo 157 do Código de Processo Penal e disciplina a teoria da prova ilegal, por inferência, localizada no parágrafo 1º do dispositivo acima, a teoria do fruto da árvore envenenada. Existem também exceções à utilização de provas ilegais por distração que estão incluídas no artigo 157.º, como a teoria da fonte independente, onde em qualquer caso as provas seriam obtidas de outra fonte, o que não faz sentido desconsiderar. e a teoria da descoberta inevitável é quando a prova não pode ser evitada, mesmo que tenha uma relação de dependência com a prova ilegal. Conclui-se, portanto, que as provas obtidas por meios ainda não positivos, tidas como frutos da árvore envenenada por falta de constância nas disposições legais, mesmo que necessárias para uma situação justificada e relevante, gerariam distrações e situações. que são processualmente inválidos em relação à condução do julgamento e à sua sentença.

Análise de decisões do Superior Tribunal de Justiça e Supremo

NULIDADE: (1) INVALIDADE DE RECLAMAÇÕES; (2) ILEGALIDADE DAS PROVAS PRODUZIDAS DURANTE A INVESTIGAÇÃO POLICIAL; QUEBRA DE DADOS TELEFÔNICOS DO RECLAMANTE, AUTOR DO CRIME, SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL; (3) ILEGALIDADE DE FALTA DE INTERCEPÇÕES TELEFÔNICAS DE CONVERSAS ENTRE ARGUIDOS E ADVOGADOS, PORQUE ESSES REGISTROS VIOLAREM O DISPOSTO NO ART. A ilegalidade da prova da escuta telefónica de conversas entre arguidos e advogados, sob o fundamento de que essas gravações violariam o disposto no artigo. Devido à falta de uma lei específica, juízes e tribunais têm aplicado, conforme observado durante a pesquisa, os conceitos e fundamentos da Constituição Federal de 1988 e da Lei das Escutas Telefônicas.

O tema proposto é um importante objeto de estudo para os advogados, pelo fato de exercer significativa influência no campo da investigação criminal, pela importância da prova autêntica no julgamento. Como mostra a investigação, os tribunais têm assim aplicado os fundamentos da Constituição Federal de 1988 e da lei das escutas telefónicas, ou seja, o acesso ao conteúdo das mensagens em dispositivos eletrónicos para efeitos de prova em investigações ou processos criminais. as infrações penais estão sujeitas a autorização judicial, pois o conteúdo é de natureza íntima e privada e está protegido constitucionalmente.

Referências

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