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Carlos Fuentes Cortázar

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Academic year: 2023

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A estrutura de Maus é um diálogo entre pai e filho, a partir do qual regressamos ao passado, mas onde o presente nunca é esquecido. Sem reservas, Giacometti chegava às cidades e aldeias por todos os meios possíveis, seja de carro, transporte público ou carruagem, e muitas vezes chegava a pé por algum caminho.

JOSÉ SARA MA

Parte importante do mundo da leitura estrangeira começou a conhecer o Brasil quando começou a ler Jorge Amado. Este grande pai que acabou por se juntar a eles, com os seus cem anos de solidão, traz sozinho uma nova bandeira de aventura: o romance que acaba de publicar resume, melhor do que qualquer outro, todas estas correntes alternativas.

PRIMEIRA CRÍTICA AO LIVRO Cem anos de solidão

Mas para a América Latina, este romance tem o sabor de uma génese, de uma abertura às formas mais profundas da sua vida. Cada página de Cem Anos respira de forma idêntica à página seguinte, repetindo as suas cadências secretas, os seus lampejos de adjectivos, as suas mutações cenográficas.

DANIEL

MORDzINSKI

RETRATO

ESCRITORES PARA

HOMENAGEá-LOS

Era Daniel Mordzinski, o fotógrafo oficial do Hay Festival em todo o mundo e conhecido como o ‘fotógrafo dos escritores’. A primeira foto de escritores que você fez foi aquela imagem mítica de Jorge Luis Borges, cego, sentado numa cadeira, ‘olhando’ o horizonte.

RICARDO VIEL

Ansiosamente, não só concordou em dar esta entrevista a Blimunda, como também ofereceu fotos do festival para seu uso. O fato é que comecei com algo que unia quase tudo, uma foto de um filme sobre Borges, dirigido por Ricardo Wullicher, e assim aos poucos comecei a retratar os autores que admirava. Suponho que seja uma forma de lhes prestar homenagem, de lhes dizer o quanto os respeito e aprecio o trabalho que realizam.

A foto que provavelmente mais me impressiona é a de García Márquez, sentado na cama de um quarto de hotel. A melhor maneira de tirar um escritor de sua posição de escritor é colocá-lo em uma posição diferente. Penso no grande José [Saramago], um exemplo de criador, também pela sua ética, que se reflectia em cada gesto do seu quotidiano; mas ele também era um gigante, não apenas como escritor.

RICARDO ARAÚJO

A MECÂNICA DO RISO

Qualquer um destes factos seria motivo para uma entrevista, mas Blimunda quis falar com Ricardo Araújo Pereira sobre os temas a que sempre volta sempre que é convidado para debates e conversas públicas: que mecanismos fazem o riso funcionar, o que é que nós rir e por que o fazemos, como podemos compreender o humor à luz das teorias dos filósofos que o estudaram com atenção quase cirúrgica. Há um homem chamado Richard Janko que publicou um livro no qual tenta reconstruir como teria sido esta parte da Poética de Aristóteles. Existe um documento chamado Tractatus coislinianus, e há uma forte suspeita de que o seu conteúdo possa ser esta segunda parte da Poética, dedicada à comédia.

É praticamente o que acontece com Philogelos, a mais antiga coleção de histórias humorísticas de que há memória, e onde há histórias temos dificuldade em achar engraçadas. Por exemplo, há uma grande incidência de piadas sobre eunucos, e esta é uma referência que hoje perdemos. Mas você acha que nossa visão do humor seria profundamente diferente se conhecêssemos essa parte da Poética?

SARA FIGUEIREDO COSTA

Freud diz que o riso nos permite olhar o mundo e perceber que ele não é tão perigoso e assustador, mas sim uma espécie de jogo com o qual vale a pena brincar. Claro que, se nos lembrarmos agora da piada mais simples, podemos sempre perguntar “o que isto tem a ver com a morte?”. É a primeira grande teoria sobre o riso e durou cerca de dois milênios, chegou a Thomas Hobbes que cunhou o termo “glória repentina” que se refere à superioridade e o mais importante do riso é o fato de ser uma surpresa; Se não há surpresa, não há riso, então na segunda vez que ouvimos uma piada, não rimos tanto.

Esse cachorro está mais perto de nós do que aquele sem saia, então não devemos nos sentir tão superiores. As pessoas que discordam dos meus pontos de vista acusam-me de apenas menosprezar as mesmas ideias ou a mesma ideologia. Quanto às pessoas que discordam dos meus pontos de vista e me acusam de menosprezá-los, eles também não o fazem.

A PAz DE VALTER

HuGO MÃE

A verdade é que procuro sempre arriscar um pouco, até porque não sou fascinado por mim mesmo ou pelo que faço, a minha única opção é tentar descobrir coisas sobre mim que não conheço. Quando ganhei o Prémio José Saramago não preparei nenhum discurso, não sabia o que dizer e a primeira coisa que disse que me veio à cabeça foi que escrever é um exercício. E ele diz que eu tinha razão que desde o nascimento de uma criança o mundo muda e tudo o que pensamos sobre a nossa capacidade de fazer ou não fazer muda tudo.

Disse imediatamente que sim, porque vi o José e a Pilar e disse-lhe que se tratava de um monumento cinematográfico de tamanha dignidade, que seria completamente estúpido se não dissesse sim. Há coisas engraçadas que funcionam com o Miguel, porque ele me observa e consegue finalmente entender algo sobre mim que eu não entenderia. Uma coisa que considero a melhor vingança contra tudo o que a vida pode nos fazer é pensar que ela já nos trouxe tanto bem que já vale a pena.

SARA

Agora, quando falamos do Museu da Inocência, não fica mais claro se é do livro ou do prédio que estamos falando. No livro e no museu, a narrativa apresentada, que cresce até uma monumentalidade que se alimenta do quotidiano e dos seus pequenos vestígios, é a mais sólida das invenções. Se não fosse a presença constante do guarda que garante que ninguém tire fotos secretamente (tirar fotos, com ou sem flash, é estritamente proibido) e teríamos a certeza de que invadimos o quarto de Kemal, o cérebro de Kemal, o pit o sentimento insondável de desejo, tristeza e senso agudo de efemeridade de Kemal.

Um aviso, visível no site do museu, confirma que o acervo que vemos agora não será o mesmo que veremos no futuro. É como se o passado não existisse, como se Pamuk quisesse que não nos esquecêssemos de que, se nada resta além das memórias, devemos usá-lo para moldar o presente que nos pertence. Golpeie quem abre e descobre fragmentos de vida: documentos pessoais, cartas, seus livros, traduções, notas, fotografias.

OS LIVROS InFAnTIS

São contos estruturalmente próximos das histórias para adultos: há uma aventura, um motivo para a ação, mesmo que depois seja deslocado para uma direção diferente e surpreendente. A linguagem aqui não é trabalhada dentro dos limites do sentido, mas através da relação interna entre todos os elementos que compõem a história – a disposição do tema no texto, a progressão e reflexões alternadas, a descrição dos personagens, o papel interveniente do narrador – que há uma confusão de lógica, como se estivéssemos presenciando um fogo de artifício que, embora inicialmente único, se expande em muitas direções com brilho e cor.

DE CLARICE

Ao mesmo tempo revela, como se... Se é natural e evidente aos olhos de qualquer pessoa, as emoções humanas: a alegria da maternidade, a solidão de um novo terreiro, o hábito de comer sem parar, o medo de ser morto pela cozinheira de D. Luísa para se tornar ou o conforto do estranho palavras. É assim que esta literatura se desconstrui: como se fosse um movimento centrípeto, em que tudo é claro e simples na superfície e se move por dentro, a linguagem questiona o seu sentido inicial. O projeto, que incluiu a edição de um livro e a realização de um documentário e de um curta-metragem, está a cargo da organização de.

A reabilitação de bibliotecas e a formação de um bibliotecário entre os reclusos são dois objectivos de Miguel Horta para cada período de prisão. E um roubo trágico-cômico da pensão de um velho, que é usada principalmente para comprar fraldas – um luxo. Sidónio Muralha, ilustrações de Júlio Pomar, música Francine Benoit, edição do autor, 1949 nove contos, três deles musicados, em que o animal, seja de carne e osso ou de brinquedo, assume as virtudes e os defeitos humanos, em versos com humor afinado, principalmente na história 'macacos', onde um bando de macacos vaidosos e barulhentos se ocupa em volta de um espelho.

F FFF99

Fábulas

Fada Oriana

Apenas o esqueleto desta origem, a essência do texto, e no final do volume, após a leitura a narrativa recriada, redescoberta. Para que nada comprometa a relação direta com Lôá, a deusa que cria o mundo em Lôá e na véspera do primeiro dia e encarna a função de Eva, ao dar a maçã para Élô comer, em Lôá perdido no paraíso, não se comprometa. Por um lado, aproxima esta criação divina de uma atividade comummente realizada pelas crianças, à qual o seu desconhecimento do código escrito não está imune.

Na verdade, não exploramos a escrita do ponto de vista regulatório, mas sim do ponto de vista criativo através de jogos de construção de palavras (anagrama de Lôá: olá;. Dado que tudo o que existe num livro tem uma razão própria, o mesmo se aplica a o que não funciona. Está lá no final de cada volume, o autor resume passagens da Bíblia que serviram de inspiração.

A Bíblia de Lôá O divino sem

Um elemento comum nos dois livros é a escolha da ilustração, da representação visual para o ato criativo, seja do mundo, no primeiro volume, ou da mulher, no segundo. Porque os dois livros podem ser lidos dessa forma, de um ponto de vista infantil e inocente, utilizando as experiências de infância dos leitores. O discurso verbal é claro, embora apresente diferenças do primeiro para o segundo volume, respeitando o significado simbólico de cada momento.

Enquanto a primeira trata de uma abstração fundamental (o que existe antes de existir?), a segunda trata da descoberta de si mesmo e do mundo, dos outros, das tentações que nada mais são do que cegueira. É como se a própria infância fosse um lugar divino, que termina quando Lôá fica com ciúmes de Élô e, depois de resolvido o conflito, sabe que sua relação e sua forma de ver o mundo nunca mais serão as mesmas. Apenas a menina, a criadora e tudo o que existe dentro dela, a sua voz, a sua curiosidade, o seu desejo e a sua imaginação/poder/dom.

Aveiro 2015 Fraturas e

Guardian

Children’s Books Semana LGBT

Revista OCNOS Mediação e

Ilustratour

Cartografi as da ilustração

Festas da Cidade de

80 anos

Camargo

Um Trágico nos Trópicos

Auditorio de Galicia para

Obras da Coleção de

4 julho a

28 setembro Festival

Rotas de Polichinelo

Referências

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A não retificação do documento religioso não constitui afronta à dignidade humana, nem mesmo em termos de alienação identitária – quando “alguém é impedido de ter de se