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Copyright @ 2016 – Procurador-Geral da União e Subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República - 2016 - 5ª edição, revista, ampliada e atualizada. Eleições 2016, orientação para Agentes Públicos/Conselheiro Geral da União e Subdiretor de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República.

ApreSentAção

Isso implica que, além das hipóteses expressamente previstas na Lei Eleitoral, o juiz eleitoral também tem competência para aplicar sanções nos casos em que considere ter havido abuso de autoridade. Por exemplo, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “a concessão de benefícios a servidores públicos no entorno de eleições municipais pode caracterizar abuso de poder político, desde que comprovado.

Trata da responsabilidade da autoridade e do candidato em caso de “uso indevido, desvio ou abuso de poder”, em benefício de candidato ou partido político. Dessa forma, atos governamentais, mesmo que formalmente legais, podem ser entendidos como abusivos se, de alguma forma, puderem estar vinculados à concessão de benefícios a determinado candidato, partido político ou coligação, ou se forem praticados em desfavor da liberdade de voto..

  • CONDIÇÃO GERAL DE ELEGIBILIDADE
  • OUTRAS CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
  • ELEGIBILIDADE DO MILITAR
  • CASOS DE INELEGIBILIDADE (Art. 1º, da LC 64/90)

55 da Constituição Federal, das disposições equivalentes para a perda do mandato das Constituições Estaduais e das Leis Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal, para as eleições que ocorrerem no restante do mandato para o qual foram eleitos e nos 8 (oito) anos subseqüentes ao final da legislatura (Artigo 1º, inciso I, alínea "b", da Lei Complementar nº 64, de 1990, alterada pela Lei Complementar nº 81, de 13 de abril de 1994 .); 71 da Constituição Federal, para todas aquelas despesas ordenáveis, sem excluir os agentes que atuaram neste estado (Artigo 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar nº 64, de 1990, com redação dada pela Lei Complementar nº. 135 de 2010); . Obs: nem toda reprovação de contas enseja a inadequação do art. 1, alínea i, letra g, e lc nº 64/1990, apenas os que satisfaçam os requisitos cumulativos incluídos naquela norma, enumerados a seguir: i) decisão do órgão competente; ii) decisão transitada em julgado na esfera administrativa; iii) reprovação por irregularidades irreparáveis; . iv) irregularidade que constitua ato doloso de irregularidade administrativa; .. v) o prazo de oito anos a contar da data da decisão ainda não caducada; vi) decisão n.

PRAZOS DE DESINCOMPATIBILlZAÇÃO DOS CHEFES DO PODER EXECUTIVO

OUTROS PRAZOS DE DESINCOMPATIBILlZAÇÃO (art. 1°, incisos IV e VII, da Lei

VII - não poderão concorrer à Câmara Municipal: .. a) no que lhes couber, conforme a identidade das situações, os inaptos ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados, respeitado o prazo de 6 (seis) ) mês de descumprimento;.

Agora vale lembrar que a exigência do potencial lesivo da conduta para a configuração do abuso do poder de autoridade, prevista no art. 22 da Lei das Incapacidades (LC n.º 64/90), pela Lei Complementar n. a gravidade das circunstâncias que a caracterizam”. Não é por outra razão que recentemente o TSE decidiu que "com base na nova redação do art.

22 da Lei Complementar nº 64, de 1990, objeto de reiteradas decisões do Tribunal Superior Eleitoral, não mais prevalece pela inclusão do inciso XVI no art. Não à toa, recentemente o TSE decidiu que “com base na nova redação do art. 22 da Lei Complementar nº 64 de 1990, com a inclusão do inciso XVI, não é mais necessário levar em conta a possibilidade do fato de alterar o resultado da eleição, mas apenas a gravidade das circunstâncias que a caracterizam. ". e abuso, desvio ou desvio de poder ou autoridade econômica), nem para aplicação das sanções previstas na lei eleitoral (TSE, AgR-RO nº. Relator Ministro Luiz Carlos Lopes Madeira). E ainda: "Mesmo em no caso de conduta que em tese pudesse caracterizar improbidade administrativa, cabe a este judiciário especializado apurar os fatos visando à apuração de crimes eleitorais." .

PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA

  • PUBLICIDADE E O PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
  • PUBLICIDADE INSTITUCIONAL
  • AUMENTO DE GASTOS COM PUBLICIDADE DE ÓRGÃOS OU ENTIDADES
  • PARTICIPAÇÃO DE CANDIDATOS EM INAUGURAÇÕES DE OBRAS PÚBLICAS 31
  • PRONUNCIAMENTO EM CADEIA DE RÁDIO E TELEVISÃO
  • VEDAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE NOMES E SIGLAS DE ÓRGÃOS PÚBLICOS DA

36-b da Lei nº 9.504, de 1997 (incluído na Lei nº 12.891, de 11 de dezembro de 2013): “Considera-se propaganda eleitoral antecipada quando o Presidente da República indicar os Presidentes da Câmara dos Deputados, dos Tribunal Federal do Senado e do Supremo Tribunal Federal, das redes de radiodifusão para veiculação de atos de propaganda política ou de ataque contra partidos políticos e suas filiadas ou instituições”. 36-b da Lei nº 9.504, de 1997, refere-se ao que é permitido, ou seja, antes dos três meses anteriores às eleições ou para tratar de assuntos urgentes, relevantes e característicos das funções governamentais, sob pena de cometer as condutas proibidas previstas pois no art. 74 da Lei nº 9.504, de 1997, por violação ao princípio da impessoalidade (Constituição, art. 37, § 1º), poderá ser apresentada antes do registro da candidatura, desde que, em caso de mérito final, as sanções quantos candidatos possível alcance e não candidatos.

74 da lei n. 9.504/97, o Tribunal Superior Eleitoral estabeleceu o sentido de que a promoção pessoal do governante na publicidade institucional da administração (CF, art. 37, § 1º) está sujeita a verificação no inquérito judicial ou na representação. por conduta proibida. 36-b, da lei n. 9.504, de 1997, refere-se ao que é permitido, ou seja, antes de três meses antes das eleições ou para o tratamento de questões urgentes e relevantes, características das funções de governo.

BENS, MATERIAIS OU SERVIÇOS PÚBLICOS

  • CESSÃO E UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
  • USO ABUSIVO DE MATERIAIS E SERVIÇOS PÚBLICOS
  • USO DE BENS E SERVIÇOS DE CARÁTER SOCIAL

9.504/1997 representa uma restrição legal que os candidatos devem levar em consideração na escolha de sua versão nominal, inviabilizando o uso de termo relacionado ou semelhante ao utilizado por órgão público, empresa pública ou sociedade de economia mista, incluindo, obviamente, uma sigla que denota o órgão da administração (recurso eleitoral nº TRE/PE); Impossibilidade de identificação do candidato segundo pessoa de direito público (fonte eleitoral n tre/ Sp);. A conduta descrita no inciso II do mesmo artigo pressupõe a utilização de materiais ou serviços financiados por governos ou câmaras legislativas que ultrapassem as competências estabelecidas nos regulamentos e normas dos órgãos que os constituem.” Andrighi). A conduta descrita no inciso II do mesmo artigo pressupõe a utilização de materiais ou serviços financiados por governos ou câmaras legislativas que ultrapassem as competências estabelecidas nos regulamentos e normas dos órgãos que os constituem." (tSe ro nº 643.257, julgamento de a ministra relatora Fátima Nancy Andrighi).

RECURSOS HUMANOS

  • CESSÃO DE SERVIDORES OU EMPREGADOS OU USO DE SEUS SERVIÇOS
  • NOMEAÇÃO, CONTRATAÇÃO, ADMISSÃO, DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA,
  • REVISÃO GERAL DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS

NOTA - exercício do cargo e identificação: os agentes políticos e funcionários que ocupem cargos em comissão em relação aos quais possa haver extravasamento do horário normal de expediente caso participem de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, não podendo fazê-lo no exercício cargos públicos, nem se identificam como agentes públicos. NOTA - contratação e demissão de temporários: O TSE também firmou o entendimento de que a contratação e demissão de temporários também é proibida por lei dentro do prazo de restrição (salvo julgamento do ministro relator Fernando Neves da Silva). 73, § 3º, da Lei 9.504/97 dispõe que a limitação contida na alínea “c” do inciso vi atinge apenas os representantes públicos das áreas administrativas cujos cargos estejam em disputa eleitoral.

RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS

  • TRANSFERêNCIA VOLUNTÁRIA DE RECURSOS PÚBLICOS
  • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DE BENS, VALORES OU BENEFÍCIOS

NOTA - obra ou serviço em andamento: a Bolsa de Valores de Tirana entende que a isenção do repasse voluntário de recursos para obras e serviços em andamento refere-se àquelas já iniciadas fisicamente (Consulta nº 1.062, na Decisão Monocrática do então presidente do TSE, Ministro Sepúlveda pertence, aprovada pelos ministros da Bolsa de Valores de Tirana por meio da resolução nº 21.878, de relatoria do ministro carlos mário da Silva velloso, resp. 52, o chamado orçamento impositivo, ou seja, a obrigatoriedade da execução orçamentária e financeira, igualmente, da programação incluída pelas alterações individuais da lei orçamentária, não torna obrigatórias as transferências voluntárias, deixando de infringir a proibição de eleições. da União aos estados e municípios, e dos estados aos municípios, nos três meses anteriores às eleições de que trata o art. NOTA - programas sociais executados por entidade nominalmente ligada ao candidato: programas sociais executados por entidade entidade nominalmente ligada ao candidato ou por ele detida são vedadas no ano eleitoral, ainda que autorizadas por lei ou na execução orçamentária do exercício anterior. ano (cf. 11 do art. 73 da Lei nº 9.504, de 1997). . Nota - doação autorizada de valores: A Bolsa de Valores de Tirana já autorizou, em consulta ao Banco do Brasil, a doação à UNESCO para o projeto Criança Esperança, entendendo que: "a) trata-se de iniciativa compatível com o caráter de direito constitucional absoluto prioridade das crianças, a concretizar-se através da ação do Estado, entre outros atores sociais, para descobrir inclusive o cumprimento de uma obrigação tão permanente quanto grave e urgente; b) falta de viés eleitoral no ato em questão.".

VEDAÇÃO DE AUMENTO DA DESPESA COM PESSOAL

No caso de programas sociais, deve haver vínculo entre sua finalidade e a arrecadação de alimentos perecíveis apreendidos em decorrência de infrações. Os mesmos argumentos valem para a revisão geral da remuneração, ou seja, embora seja legal recompor a perda do poder aquisitivo, é inválida e acarreta aumento das despesas de pessoal nos últimos cento e oitenta dias após o seu vencimento. mandato.

VEDAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA

29, inciso III, da lei complementar nº 101, de 2000, operação de crédito é a "obrigação financeira assumida em razão de empréstimo, abertura de crédito, emissão e aceite de garantia, compra financiada de mercadoria, recebimento prévio de valores do período de venda de bens e serviços, locação e outras atividades similares, incluindo a utilização de derivados financeiros”.

VEDAÇÃO DE SE CONTRAIR OBRIGAÇÃO DE DESPESA

Data a partir da qual os órgãos do governo federal, estadual ou municipal, ou os respectivos entes da administração indireta, ficam proibidos de realizar gastos com publicidade que excedam a média dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos anteriores às eleições (Lei n. 73, ponto VII).1. Data a partir da qual fica proibida a contratação de apresentações artísticas pagas com recursos públicos em inaugurações (Lei nº 75). Data a partir da qual é vedado ao candidato assistir à abertura de obras públicas (Lei nº art. 77).

INTRODUÇÃO

NOTA EXPLICATIVA: O dispositivo recomenda que a autoridade não utilize uma viagem de negócios para participar de eventos político-eleitorais. NOTA EXPLICATIVA: A autoridade não deve expor publicamente suas divergências com outra autoridade administrativa federal, nem criticar sua honra ou desempenho funcional. NOTA EXPLICATIVA: Havendo, por qualquer motivo, a possibilidade de conflito de interesses entre a atividade político-eleitoral e o serviço público, o servidor deverá optar entre abster-se de participar dessa atividade ou solicitar sua destituição do cargo.

Referências

Documentos relacionados

Objetiva-se, neste trabalho, a apresentação de análise acerca da teoria do inadimplemento eficiente do contrato, como perspectiva de discussão sobre a quebra