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A cidadania e os direitos humanos na perspectiva do registro civil nas pessoas naturais: um estudo comparado entre Brasil e Portugal

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Academic year: 2023

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Registo civil de pessoas singulares que contribuam para a concretização da cidadania e da dignidade humana. O princípio da dignidade da pessoa humana deve ser a base e fundamento do Estado Democrático de Direito.

A cidadania em perspectiva histórica

Os autores avaliam que o governo federal brasileiro adotou uma política de atuação no campo dos direitos humanos no início da década de 1990. A Declaração Universal dos Direitos Humanos prescreve em seu primeiro artigo que “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos” (ONU, 1948).

A dignidade da pessoa humana e os direitos fundamentais

Estas não podem ser declarações meramente formais, mas indicadores do conteúdo normativo efetivo da dignidade da pessoa humana. Esse entendimento vai ao encontro da literatura jurídica contemporânea, ao definir pacificamente “o princípio da dignidade da pessoa humana como o.

Do direito ao nome e à identidade no Brasil

Jurisprudências brasileiras – direito ao nome

A regra da imutabilidade relativa do nome pessoal estabelece que o nome (nome e sobrenome) estabelecido no nascimento é definitivo, podendo excepcionalmente ser alterado nos casos expressamente determinados em lei ou reconhecidos como excepcionais por decisão judicial (art. 57, Lei o que, portanto, exige justa causa e a ausência de danos a terceiros. O ARGUMENTO DE QUE A AUTOR É RECONHECIDA NA SOCIEDADE COMO SE HOUVE ERRO NO REGISTRO DO NOME PELO TABELIÃO. AUSÊNCIA DE AVISO LEGAL, BEM COMO MOTIVO RAZOÁVEL PARA A REMOÇÃO DO PRINCÍPIO DA INVALIDEZ DO NOME, DETERMINADO NO ART.

Entretanto, a regra contida no artigo 56 da Lei de Registros Públicos não é absoluta, devendo ser interpretada a partir dos princípios constitucionais, especialmente o da dignidade da pessoa humana que norteia a definição do nome civil das pessoas. Trata-se de recursos interpostos contra sentença que julgou parcialmente procedente a pretensão e condenou solidariamente as rés à obrigação de suprimir consistentemente o termo em questão (“helicoca”) de suas publicações quando utilizado como se fosse parte integrante do nome do autor ou patronímico. , além de condenar as rés ao pagamento de R$ 12.000,00 a título de danos morais. Ainda no caso dos autos, deve-se reconhecer que a utilização do termo questionado pelo autor - derivado de um episódio descrédito envolvendo um helicóptero em sua posse - como parte integrante de seu nome extrapola os contornos do direito de informações, envolvendo vínculo depreciativo à imagem e boa reputação da pessoa.

Do direito ao nome e à identidade em Portugal

A jurisprudência portuguesa

1 - A, que anteriormente recorreu a A.., interpôs recurso para este Supremo Tribunal de Justiça do despacho de 6 de Julho de 2001, proferido (no exercício da competência que lhe foi subdelegada pelo antigo Director-Geral dos Registos . e Notariado - D.R., Série II n.º 24, de 29.01.2001) por parte da seguinte ex-composição “A...”. 34;3 Tal recusa atenta contra o direito ao nome e o direito à integridade moral, direitos da personalidade definidos na Constituição e na lei, e viola as normas administrativas que regulam a composição do nome. 34;10 As normas administrativas que regulam a composição do nome também trazem a possibilidade de repetição do sobrenome, não só porque não a proíbem, mas também porque a permitem.

34;12º Havendo motivo legal para a alteração do nome, e a alteração não acarretar violação das normas do registro civil e não houver prejuízo a terceiro, deverá ser acatada, conforme solicitado, pois é isso que a proteção constitucional e legal dos direitos exige. da personalidade" do Recorrente, o que é ignorado.

A especificidade dos direitos políticos

Explicam que o conceito de dignidade antes denotava a existência de uma hierarquia entre os indivíduos, mas hoje o termo é utilizado em um discurso transnacional que visa negar a aparência de uma hierarquia entre os indivíduos, com o objetivo de prevenir violações de direitos humanos. Este autor compartilha da visão de outros estudiosos e defende o conceito da presença do princípio da dignidade da pessoa humana, presente em todos os direitos fundamentais. O filósofo alemão conclui, portanto, que a dignidade humana significa um conceito normativo fundamental do qual os direitos humanos podem ser deduzidos ao determinar as condições em que a dignidade é violada166.

Em outras palavras, o projeto moderno de direitos humanos mostrou-se inadequado e contestado, mesmo quando entrou em “um mercado de significados que remarca tudo o que o sustentou na modernidade”, explicam Hoffman et al. Nessa linha de entendimento, os direitos humanos passaram a sofrer com sua mercantilização, que surgiu a partir dos novos conceitos que surgiram, e antes, no início, incluía apenas “o moderno-ocidente europeu e passou a atingir seu ápice institucional a partir de construções de um Ocidente. não mais apenas europeu, mas norte-americano". O pressuposto é que, embora os direitos humanos ainda coexistam com o projeto moral, político e social da modernidade europeia, hoje ele contém novas disposições que emergem da pós-modernidade, das racionalidades neoliberais e da globalização dimensão do conceito, conta Wallerstein170.

Estado e Direitos Humanos como objeto de políticas públicas

A construção de um novo campo de conhecimento na gestão de políticas públicas de direitos humanos - Acervo/organizadores, Ana Luiza de Menezes Delgado. O enfrentamento desses problemas envolve a construção de conhecimento sobre as especificidades das políticas públicas de direitos humanos. Portanto, é importante vincular as políticas públicas com caráter de direitos humanos a mecanismos de avaliação de sua implementação, gestão, resultados e impactos.

A proposta mais viável para a criação do sujeito de direitos na perspectiva dos Direitos Humanos é, embora não a única, o reconhecimento do direito. Por isso, Bittar afirma que o Brasil ainda está longe de “uma cultura de direitos humanos”. 5 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS NA PERSPECTIVA DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE BRASIL E PORTUGAL.

O direito fundamental ao registro civil intrínseco à dignidade da pessoa

O Registro Civil de Pessoas Físicas (RCPN) tem por finalidade identificar as pessoas físicas como indivíduos, pessoas ou seres humanos. Então o que uma pessoa precisa para existir perante a sociedade é basicamente nascer viva e ter registro civil. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/29939/registro-civil-de-nascimento-como-direito-humano-fundamental.

Ser indescritível é uma característica constante, ou seja, a ausência de registro civil não implica inaplicabilidade ou limitação do direito. Da mesma forma, a irrevogabilidade do registro civil de nascimento significa que ninguém pode desistir do registro. Os serviços extrajudiciais assumiram a função de proteger essencialmente o cidadão em atos básicos e essenciais, como o Registro Civil de Pessoas Físicas, orientando a dignidade da pessoa humana.

A história do registro civil no ordenamento jurídico brasileiro

Os registros públicos no Brasil – Os aspectos do registro civil de

O papel do registo civil de nascimento como fator de expressão no que diz respeito à cidadania é inegavelmente estratégico, uma vez que este acto é realizado ao serviço das pessoas singulares. Silva destaca que o problema do subregistro de nascimento na sociedade brasileira existe desde a criação dos registros, ou seja, não é recente. Filhos de”: uma investigação sobre o sub-registro de nascimento no município do Rio de Janeiro.

13/10, que autorizou o registro do registro civil nas maternidades, bem como a ampliação das opções de ampliação dos serviços de documentação civil e o aperfeiçoamento do sistema de registro civil existente. A pessoa que não registra o nascimento enquadra-se no termo denominado “sub-registro”, necessário para requerer o registro tardio. É indiscutível que o direito ao Registo Civil de nascimento é um direito fundamental, pois possibilita à pessoa a prova da sua existência, bem como a emissão de outros documentos necessários à vida e à sua participação na sociedade .

O sub-registro civil de nascimento

O registro tardio

De acordo com a lei dos registros públicos (lei federal implementada após o decurso do prazo legal, com previsão no artigo 50 da referida lei, assume-se como regra geral que tal registro deve ser feito no prazo máximo de quinze dias a partir da data de nascimento do registrante. E o registro tardio também é permitido na situação em que você for a mãe declarante da certidão de nascimento, que terá o prazo de quarenta e cinco dias a partir da data de nascimento para concluir o registro, em de acordo com o artigo 52(2) da Lei nº 6.015/73 Hill241 observa que a lei federal trouxe benefícios significativos para a sociedade, permitindo que a lei faça o registro extrajudicial tardio, tratado diretamente perante o Cartório de Registro Civil da Pessoa Física, independentemente de intervenção judicial.

A autora discute ainda o entendimento de que os dispositivos legais, com trâmites mais céleres e menos formais, pretenderam incentivar os cidadãos a regulamentar o registro tardio de nascimentos, além de diminuir a extensa carga dos processos tramitando no judiciário, sem criar vulnerabilidade, mas sim a segurança necessária para realizar um ato tão importante da vida civil. Avanços significativos foram alcançados ao permitir o registro extrajudicial tardio, uma forma de democratizar o acesso dos brasileiros ao registro civil sem ofender a segurança jurídica. Por tudo isso, a Lei nº, ao retirar do Judiciário o processo de registro tardio de nascimento sem comprometer sua segurança, acabou por torná-lo mais célere e menos formal, permitindo a inclusão de milhares de brasileiros que podem finalmente lavrar seu atestado de nascimento.

Implicações do registro civil de nascimento oriundas da instituição da Lei

6.015/73, com o objetivo de permitir o registro de nascimentos fora do prazo legal, diretamente nos Cartórios. Lima também esclarece que no modelo de certidão de nascimento anterior à Lei era necessário marcar o local de nascimento, o município onde ocorreu o nascimento. Com o novo modelo padrão nacional instituído pelo CNJ para emissão de certidões do Estado Civil, por meio da lei em questão, o conceito jurídico de naturalidade foi descaracterizado, deixando de ser a naturalidade do cidadão, cabendo ao declarante a possibilidade de escolha. entre o município de nascimento e o município de residência da mãe, no momento do parto, desde que em território nacional.

Conforme já explicado em tópico específico, o registro de nascimentos tardios também ficou desburocratizado com a adoção da nova lei, podendo ser feito diretamente pelo cartório se o registrante for maior de dezoito anos, cabendo apenas um procedimento administrativo iniciado, perante o oficial que não requer intervenção judicial adicional para fazê-lo. No entanto, insta-se esclarecer que, tratando-se de matéria relevante, os interessados ​​devem seguir o disposto no n.º 3 do artigo 50.º da Lei dos Registos e fornecer provas que instruam o processo a inexistência de registo anterior de nascimento. . Ação valiosa na decisão legislativa e comprovação da contribuição dos cartórios para aquisição da cidadania é a emissão do CPF, já impresso na certidão de nascimento e respectiva certidão, número esse fornecido pelo cartório Oficial que já envia os dados para a Receita Federal, que já vincula o nome ao CPF, comenta Chossani243.

Os registros públicos em Portugal

A personalidade jurídica se origina com o nascimento de uma pessoa natural, fato biológico que origina as relações jurídicas. Para as pessoas jurídicas, responde que o entendimento para a concessão desse direito não é unânime, pois há uma corrente doutrinária que reconhece que o direito geral da personalidade é exclusivo da pessoa humana. A dignidade da pessoa e o fundamento dos direitos humanos, in Revista da Ordem dos Advogados, ano 68, I, Lisboa, 2008, p.

Em todas as etapas deste estudo, ficou clara a importância do princípio da dignidade da pessoa humana, bem como o fato de que por centenas de anos esse princípio fundamental nada mais foi do que texto a constar nas constituições das nações, o que não é comprovado por a responsabilidade com o significado humano desta pergunta. A dignidade da pessoa humana no direito constitucional moderno: a construção de um conceito jurídico à luz da jurisprudência mundial. A Constituição Federal de 1988, o princípio da dignidade da pessoa humana e a redefinição dos institutos de direito privado.

Referências

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