• Nenhum resultado encontrado

Composição química e atividade larvicida do óleo essencial das cascas dos frutos de Hymenaea courbaril L.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "Composição química e atividade larvicida do óleo essencial das cascas dos frutos de Hymenaea courbaril L. "

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

32a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Composição química e atividade larvicida do óleo essencial das cascas dos frutos de Hymenaea courbaril L.

José C. D. Aguiar1*(PG), Michele A. A. Lima1 (PG), Patrícia L. Lavor2 (IC), Gilvandete M. P. Santiago2 (PQ), Angela M. C. Arriaga1 (PQ), Péricles B. Alves3(PQ). jcfarm@pop.com.br

1Departamento de Química Orgânica e Inorgânica e 2Departamento de Farmácia – Universidade Federal do Ceará

3Departamento de Química – Universidade Federal de Sergipe Palavras Chave: Hymenaea courbaril, óleo essencial, Aedes aegypti.

Introdução

Hymenaea (Fabaceae, Caesalpinioideae) é um gênero largamente distribuído entre a América Central e América do Sul, principalmente na bacia Amazônica e a espécie Hymenaea courbaril L. é conhecida popularmente como "jatobá" ou "jutaí".

Seu tronco exsuda uma resina, que é usada na medicina popular no tratamento de úlceras, bronquites e distúrbios estomacais. Também são relatadas, na literatura, atividades anti-inflamatória e analgésica, para o extrato hidroalcóolico da casca de seu caule1.

Aedes aegypti é o principal vetor urbano da dengue, uma doença que está, gradualmente, tornando-se endêmica em diversos países da América Central e América do Sul.

O presente trabalho descreve a composição química do óleo essencial das cascas dos frutos de H. courbaril, bem como seus efeitos sobre larvas de A. aegypti.

Resultados e Discussão

O óleo essencial das cascas dos frutos de H. courbaril foi obtido por hidrodestilação e a determinação da composição química deste foi realizada por uma combinação de CG/EM e CG/DIC. Um total de 30 constituintes foi identificado, representando 85,84% (Tabela 01).

Como pode-se observar nos dados constantes na Tabela 01, o óleo essencial apresentou apenas sesquiterpenos em sua composição, sendo α- copaeno (11,14%) e espatulenol (10,14%) os constituintes majoritários.

O potencial larvicida do óleo essencial foi avaliado sobre larvas de Aedes aegypti no terceiro estágio de desenvolvimento, resultando um valor de CL50 igual a 14,85 ± 0,44 ppm.

Conclusões

Os resultados sugerem que o óleo essencial dos frutos de H. courbaril é um promissor agente larvicida uma vez que, de acordo com a literatura2, amostras apresentando valores de CL50 menores que 100 ppm podem ser consideradas ativas e constituem bons agentes larvicidas.

Tabela 01: Constituintes identificados no óleo essencial das cascas dos frutos de H. courbaril

Agradecimentos

CNPq, CAPES, FUNCAP, PRONEX e NUEND/SESA- CE

___________________

1 Nogueira, R. T.; Shepherd, G. J.; Laverde Jr., A.; Marsaioli, A.J. e Imamura, P. M. Phytochemistry. 2001, 58(8), 1153-1157.

2 Cheng, S. S.; Chang, H. T.; Chang, S. T.; Tsai, K. H.; Chen, W.J.

Bioresource Technol. 2003, 89, 99-102.

Constituintes IK (%)

α-Cubebeno 1342 1,73

α-Ylangeno 1364 0,52

α-Copaeno 1371 11,14

β-Elemeno 1384 4,99

β-Cariofileno 1414 2,02

β-Copaeno 1424 0,63

Aromadendreno 1432 1,56

α-Humuleno 1450 0,28

Alo- Aromadendreno 1454 0,60

γ-Muuruleno 1469 7,85

Amorfa-4,7(11)-dieno 1475 0,27

β-Selineno 1484 8,21

δ-Selineno 1490 5,73

γ-Cadineno 1507 2,69

δ-Amorfeno 1512 5,25

trans-Calameneno 1515 1,09

α-Calacoreno 1535 1,10

Germacreno B 1553 1,75

Espatulenol 1572 10,14

Óxido de Cariofileno 1577 6,86

β-Copaen-4α-ol 1583 1,19 Salvial-4(14)-en-1-ona 1587 1,75 Epóxido de Humuleno II 1604 1,21

1-epi-Cubenol 1622 1,25

Ácido Canfórico 1631 0,82

epi-α-Murulol 1637 1,07

α-Murulol 1641 0,65

Selin-11-en-4α-ol 1649 1,76

(Z)-α-murulol -14-hidroxicariofileno 1664 0,40

Muscatona 1668 0,93

Amorfa-4,9-dien-2-ol 1684 0,40

Total 85,84

Referências

Documentos relacionados

Not only were the aforementioned qualities or traits important, but also was sound understanding or “entendimiento” (Alfonso X, 1992, 229- 236). This clearly demonstrated how