CMDU – Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Americana CMPT – Conselho Municipal de Política Territorial de Jundiaí. SEMASA – Serviço Municipal de Higiene Ambiental de Santo André SEPLAN – Secretaria de Planejamento de Sorocaba.
C ONTEXTUALIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A segunda são os Estudos Ambientais relacionados à área de Licenciamento Ambiental Municipal (LAM), subsidiados pela Política Nacional do Meio Ambiente e pela Lei Complementar 140/2011, que define as competências dos entes federados no campo da proteção ambiental. O planejamento do uso e ocupação do solo e a gestão ambiental são as principais atividades que permitem aos planejadores promover uma expansão urbana mais eficiente, juntamente com ações de preservação do ambiente natural (DAUNT et al., 2021).
Q UESTÕES DE P ESQUISA
H IPÓTESES TRABALHADAS
O BJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
M ETODOLOGIA G ERAL E E STRUTURA DA T ESE
O quarto capítulo apresenta a análise dos conflitos apresentados nas entrevistas com atores-chave utilizando a Ecologia Política Urbana como aporte conceitual. A segunda e a terceira seções oferecem, respectivamente, um panorama da produção científica sobre EIV e LAM, e sobre a aplicação dos instrumentos no país de acordo com os estudos empíricos pesquisados.
M ETODOLOGIA
O conceito mais próximo do utilizado no Brasil é o de "Neighborhood Sustainability Assessment (NSA) tools", que são procedimentos e ferramentas para a certificação ambiental com base em critérios, parâmetros e indicadores em diferentes níveis, desde um único edifício até o bairro e toda a cidade . (GARGIULO et al., 2018; SHARIFI; MURAYAMA. Por isso, o número de estudos analisados e sua diversidade, apesar das previsões e limitações esperadas em revisões sistemáticas (CALDERÓN-ARGELICH et al., 2021), são representativos em .new tendências na literatura para ambos os instrumentos.
A PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE E STUDO DE I MPACTO DE V IZINHANÇA NO B RASIL
UFSCar - Graduação em Stedelike Ingenieurswese PUC - Graduação em Direito UFMG - Graduação em Arquitetura e Urbanismo UFSC - Graduação em Arquitetura e Urbanismo UNISANTOS - Graduação em Direito PUC - Graduação em Desenvolvimento e. UERJ - Graduação em Direito UFPR - Graduação em Geografia UFRGS - Graduação em Planejamento Urbano e.
A PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE L ICENCIAMENTO A MBIENTAL M UNICIPAL NO B RASIL
Dos 144 trabalhos, 21 utilizaram como metodologia uma análise teórica das licenças ambientais no âmbito municipal, em especial o modelo do federalismo brasileiro (BENÍCIO, 2016b; . OLIVEIRA, 2011c), Lei Complementar nº 140/2011 (BIRNFELD; RUSSO, 2017 ; BRITO, 2014 ; MACHADO; KRIEGER, 2014), o processo de descentralização das outorgas pelos órgãos ambientais nacionais (ESCOBAR, 2011; NASCIMENTO et al., 2020) e a criação de consórcios intermunicipais (CORRALO; BOANOVA, 2017; MAGRINELLI, 2016; TAXAS; DALLACOSTA, 2018). As licenças ambientais municipais costumam ser consideradas mais eficientes do que a LA estadual, além de poderem ser mais eficazes no controle ambiental devido à sua proximidade com o governo municipal, sociedade civil organizada e empresas (ABREU; FONSECA, 2017; NASCIMENTO et al., 2020).
A S INTERFACES E AS POSSIBILIDADES DE APROXIMAÇÃO ENTRE O E STUDO DE I MPACTO DE V IZINHANÇA
Esse decreto decorre da necessidade de aprimorar os processos de gestão interna e agilizar o processo de licenciamento na capital (CASTRIOTA; VELOSO, 2015; . SCHVARSBERG et al., 2016). O EIV deve, portanto, incluir elementos exigidos nos processos de licenciamento ambiental e urbanístico.
O S DESAFIOS , PERSPECTIVAS E AS PROPOSTAS DE INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
Também buscou identificar as possibilidades e limitações na aplicação do LAM e EIV em estudos de caso de referência. Na quarta parte, é realizada uma análise conjunta de todas as partes do processo LAM dos três municípios selecionados, discutindo com a literatura da RBS.
M ETODOLOGIA
Estudos de Casos Múltiplos
A primeira seção apresenta os critérios de seleção dos quatro municípios escolhidos como estudos de caso e as categorias analíticas da pesquisa. A escolha do município como um dos casos de estudo também se justifica na investigação dessa gestão supostamente integrada.
Pesquisa Documental e Categorias de Análise
Nesta fase, devem ser dadas instruções ao empresário ou aos responsáveis. o empreendimento, para a forma de iniciar o processo de processamento do EIV/LAM, explicitando: .. a) O órgão municipal responsável pela aceitação e apresentação de uma nova atividade ou proposta do empreendimento e pela realização da análise do EIV;. Esta etapa deve indicar quais os empreendimentos e atividades que estarão sujeitos ao EIV/LAM e explicitar os critérios para tal classificação, através de .. a) listas “positivas” segundo tipologias com critérios de corte, por tipo ou dimensão;
Entrevistas semiestruturadas
Durante as entrevistas, alguns indícios de conversa foram observados nas falas dos entrevistados: “certo?”, “tudo bem?”, “sim”, etc. Entende-se que essas notas de oralidade são importantes nas metodologias que utilizam a análise do discurso.
R ESULTADOS E D ISCUSSÃO
Americana
Lei nº 5.998, de 2016, dispõe sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Físico Urbano do Município de Americana – PDFU, e dá outras providências. Lei nº 6.264 2018 dispõe sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Físico Urbano do Município de Americana – PDFU, e dá outras providências. Lei nº Dispõe sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município de Americana - PDDI, e dá outras providências.
Lei nº. define o plano diretor de ordenamento do território do município de Americana - PDFU e dá outras providências.
Jundiaí
Atualmente, o instrumento é regulamentado pelo plano diretor vigente e pelo decreto nº. sobre a determinação do seu mandato, sendo que este documento detalha a informação que deve ser apresentada no EIV para o desenvolvimento de usos residenciais e não residenciais (Tabela 7). Os termos de referência do projeto também distinguem entre os impactos a serem avaliados para projetos ou atividades residenciais e não residenciais (outros). O Plano Diretor 2019 também prevê a análise integrada dos processos do EIV por meio do grupo técnico do EIV, composto por 02 (dois) servidores da Unidade de Planejamento Urbano e Gestão Ambiental (UGPUMA), 01 (um) da Unidade de Mobilidade e Transportes Administração (UGMT) e 01 (um) da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP).
Os documentos que compõem o EIV/RIV, o parecer final do grupo técnico do EIV e a autorização da UGPUMA são de importância pública e serão divulgados por este órgão no site oficial do município.
Santo André
Tabela 8 - Legislação urbanística relacionada ao EIV no município de Santo André em ordem cronológica Planejamento. As licenças ambientais em Santo André foram inicialmente regulamentadas pela Lei nº que dispõe sobre a Política Municipal de Saneamento e Gestão Ambiental. Tabela 9 - Legislação ambiental relacionada à LAM no município de Santo André em ordem cronológica.
De acordo com o Decreto nº., Santo André tem duas autoridades ambientais competentes: o Serviço Municipal de Recuperação Ambiental (SEMASA) e a Secretaria de Gestão dos Recursos Naturais de Paranapiacaba e Parque Andreense.
Sorocaba
Decreto nº. aborda a necessidade de orientação com o Relatório de Impacto de Vizinhança - RIVI - Licenciamento de Projetos e Licitação de Obras; nomeia os seus membros e dá outras providências. Lei nº. Prescreve a necessidade de orientação com relatório de impactos na vizinhança - RIVI - licenciamento de empreendimentos e licitações de obras e dá outras providências. Lei nº. determina a necessidade de orientação com o Relatório de Impacto de Vizinhança - RIVI e dá outras.
Decreto nº Dispõe sobre a necessidade de instrução com o Relatório de Impacto de Vizinhança - RIVI - permissão para projetos e licitações de obras e outras iniciativas.
A NÁLISES CONJUNTAS DOS C OMPONENTES DE P ROCESSO EIV
Jundiaí forneceu aos gerentes técnicos mais informações e orientações sobre como iniciar o processo de aprovação do EIV. Americana, Jundiaí e Santo André indicam a autoridade responsável pela análise do EIV e quais outras prefeituras irão acompanhar o processo. E07 enfatizou a importância da análise do EIV, que inclui representantes dos diversos órgãos do município de Santo André.
Apenas Jundiaí prevê a inclusão das discussões durante as audiências no processo de análise do EIV.
A NÁLISES CONJUNTAS DOS C OMPONENTES RELATIVOS AO P ROCESSO DE LAM
Todos os municípios apresentaram listas positivas de atividades e empresas sujeitas a licenciamento ambiental local. Embora não tenham caráter deliberativo, as audiências públicas são um espaço importante para estimular a participação social no processo de licenciamento. O processo participativo não deve ocorrer apenas durante a audiência, mas também em outras etapas do processo de emissão da licença ambiental (MACHADO, 2018).
Em Sorocaba, por exemplo, as audiências públicas podem ser solicitadas tanto para subsidiar o processo de licenciamento ambiental quanto para auxiliar na redação do mandato.
A RTICULAÇÕES DO LAM E EIV NOS MUNICÍPIOS ESTUDADOS
O planejamento urbano e a gestão ambiental muitas vezes operam em diferentes departamentos governamentais com diferentes interesses e estruturas políticas ou legais. Ainda existem conflitos crescentes entre a agenda verde, a agenda marrom e questões de justiça ambiental, e o planejamento urbano está potencialmente na interseção desses conflitos (HE et al., 2011). Foi observado por Costa et al. 2011), nos planos diretores de diversas cidades, que ainda existem incongruências entre a gestão ambiental e as demais políticas setoriais.
De acordo com Momm et al., (2013, p. 91), as estratégias integradas têm, portanto, o papel de "organizar objetivos múltiplos e, em seguida, combinar instrumentos de política de novas maneiras, de modo que vários instrumentos apoiem uns aos outros em vez de minar uns aos outros na busca desses objetivos”.
A PORTES CONCEITUAIS
A ecologia política “descreve os conflitos socioambientais decorrentes da distribuição ecológica desigual e das estratégias de apropriação dos recursos ecológicos, bens naturais e serviços ambientais” (LEFF, 2021, p. 349). O campo da ecologia política busca compreender as complexas relações entre natureza e sociedade, por meio da análise das formas de acesso e controle sobre os recursos e suas implicações para a justiça ambiental (WATTS, 2017). O estudo dos conflitos territoriais urbanos relacionados à distribuição desigual desses recursos, conforme ilustrado acima, é um dos focos da Ecologia Política Urbana.
Portanto, a Ecologia Política Urbana afirma que as condições materiais que produzem os ambientes urbanos são controladas, reguladas e obedecem aos interesses de uma elite, geralmente local, em detrimento das populações marginalizadas e vulneráveis (HEYNEN; KAIKA; SWYNGEDOUW, 2006; SWYNGEDOUW; HEYNEN, ) .
C ONFLITOS RELACIONADOS AO PAPEL DOS INSTRUMENTOS PESQUISADOS (E STUDO DE I MPACTO DE
Santo André] E06 Então geralmente a gente já prevê para uma pessoa que ela vai ter que ter essas manifestações [de outras autoridades] antes de entrar com uma ação judicial. Santo André] E07 Eu acho que esse [EIV] é um dos instrumentos mais importantes que o município introduziu na sua legislação (..) foram inúmeros – acho que centenas – de estudos aprovados. Santo André] E07 Santo André tem custos de projeto limitados relacionados à mitigação.
Santo André] E07 Então, por exemplo, vou falar das questões de compensação, por exemplo em equipamentos públicos.
C ONFLITOS RELACIONADOS AOS AGENTES SOCIAIS
Santo André] E07 Alguns desenvolvimentos, para além desta avaliação técnica [Grupo Técnico Multidisciplinar], dependem também da aprovação do CMPU [Conselho Municipal de Políticas Urbanas]. Santo André] E06 O conselho não é formado por técnicos, são membros da sociedade civil que acompanham os processos aprovados ou rejeitados pela SEMASA. Santo André] E06 Para refazer uma política ambiental, por exemplo, é um processo que você tem que passar por audiências públicas, é um processo longo.
Santo André] E08 Em 2016, fizemos o primeiro censo regional com o ICLEI [Governos Locais pela Sustentabilidade], foi formado um grupo temático com pessoas de meio ambiente, resíduos, drenagem, gestão de riscos.
C ONFLITOS RELACIONADOS AO PAPEL E À AÇÃO DO ESTADO
Santo André] E06 Nossa política municipal, que data de 1998, está bastante defasada em relação à política ambiental estadual e mesmo nacional. Americana] E02 O principal instrumento urbanístico de nossa cidade está no artigo 182 da Constituição Federal, ou seja, o plano diretor. Sorocaba] E11 [Conflitos] com certeza existem, principalmente entre as secretarias de planejamento e meio ambiente.
A partir da percepção de que a lei estava incorreta, aumentaram os conflitos entre as diretorias de meio ambiente e urbanismo.
I NTERFACES E POSSIBILIDADES DE INTEGRAÇÃO ENTRE LAM E EIV
O Departamento de Gestão Ambiental possui um representante que participa da equipe técnica multidisciplinar que avalia o EIV. Então, um empreendedor que precisa apresentar uma licença ambiental, vai fazer na Secretaria de Gestão Ambiental, que é um departamento especial que cuida dessa licença ambiental. Além disso, o Departamento de Gestão Ambiental participa de um grupo de análise do EIV e outros projetos relevantes para a cidade, que denominamos de Grupo Técnico Multidisciplinar.
Um representante do Departamento de Gestão Ambiental também participa do Grupo Técnico Multidisciplinar mencionado pelo interlocutor E07.
CONSIDERAÇÕES FINAIS DA TESE
Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV): Regulamentação, avanços e desafios em cidades médias paulistas. Integração entre Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e Licenciamento Ambiental Municipal (LAM): avanços, limitações e conflitos no Brasil. Instrumento de gestão urbana: limites e perspectivas da implementação do estudo de impacto de vizinhança (EIV).
Apoio à análise do estudo de impacto de vizinhança (EIV) junto à prefeitura da cidade.
