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Conselheiro Rodrigues Alves, 1252, CEP São Paulo, SP, Brasil

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Academic year: 2023

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Biológico, São Paulo, v.77, n.2, p.73-111, jul./dez., 2015 28a RAIB

001

002 MENINGOENCEFALITE POR STAPHYLOCOCCUS INTERMEDIUS E RAIVA EM BEZERRO. RELATO DE CASO.* COSTA, F.J.1**;

LEZIER, D.H.2; FADIL, P.A.2; DEPES, C.R.2; MOREIRA, J.A.3; CUNHA, E.M.S.1; LARA M.C.C.H.S.1; VILLALOBOS, E.M.C.1; NASSAR, A.F.C.1; OKUDA, L.H.1; PITUCO, E.M.1; DEL FAVA, C.11Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252, CEP 04014-002, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: delfava@biologico.sp.gov.br 2Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, Campinas, SP, Brasil 3Serviço de Sanidade Agropecuária, Superintendência Federal de Agri- cultura no Estado de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Meningoencephalitis by Staphylococcus intermedius and rabies in a calf. Case report.

A encefalite bovina é enfermidade geralmente fatal, podendo ser causada por agentes virais, bacterianos, parasitários, neoplásicos, tóxicos e metabólicos, com relevante impacto econômico e em saúde pública. O Instituto Biológico, da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, realiza o diagnóstico da raiva e diferencial de encefalites, visando atender o Programa Nacional de Controle da Raiva e outras Encefalopatias (PNCRH). Objetivou-se relatar a duplicidade de patógenos causando síndrome neurológica e óbito em um bezerro com seis meses de idade, sem raça definida, no município de Piracicaba, SP. O sistema nervoso central (SNC) foi coletado por médico veterinário do serviço de defesa oficial da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (CDA-SP); uma alíquota congelada e outra fixada em formol 10% foram encaminhadas com o Formulário Único de Requisição de Exames para Síndrome Neurológica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (FORM SN) para o Instituto Biológico realizar o diagnóstico de raiva e diferenciais. O material congelado foi positivo para raiva pela imunofluorescência direta (IFD) e negativo na PCR para herpesvírus bovino tipo 5, vírus da diarreia viral bovina, papilomavírus bovino e Neospora caninum. O SNC fixado em formol 10% foi processado por histotécnicas, incluído em parafina e corado por hematoxilina/eosina. A histopatologia demonstrou neurópilo congesto, edemaciado e com manguito perivascular mononuclear, meninge congesta e com infiltrado mononuclear, nas porções: medula espinhal, pedúnculo cerebelar, cerebelo, tálamo, córtex cerebral (frontal, temporal, parietal e occipital) e diencéfalo. Havia mais corpúsculos de Negri nos neurônios de Purkinje do que nos piramidais. O infiltrado purulento foi observado apenas nos fragmentos de córtex temporal e parietal, com predomínio de neutrófilos e alguns linfócitos, ambos localizados no neurópilo e meninge. O diagnóstico histopatológico foi me- ningoencefalite não purulenta ocasionada pelo vírus da raiva e meningoencefalite purulenta inespecífica. O isolamento bacteriano em ágar Mueller Hinton acrescido de 5% de sangue de carneiro e provas bioquímicas identificaram Staphylococcus intermedius. Ressalta-se a importância da correta coleta e envio de amostras de SNC em caso de síndrome neurológica bovina para o diagnóstico de raiva, por ser zoonose fatal, e o diagnóstico diferencial bacteriológico e anatomopatológico, tendo em vista que os abscessos se localizavam nas regiões corticais, e, se essas porções não tivessem sido remetidas, o diagnóstico seria incompleto. Este caso concorda com a casuística de encefalite em bezerros, em que a raiva, seguida das infecções purulentas, é a principal patologia observada no SNC de bovinos na faixa etária de 1 a 12 meses. Bezerros são predispostos a infecções oportunistas piogênicas causadoras de bacteremia, resultando em encefalite.

Nesses casos, no entanto, deve-se sempre pesquisar o vírus da raiva pela sua importância para a saúde pública. Esses resultados foram repassados à CDA-SP para realizar ações de vigilância epidemiológica do PNCRH.

*Financiador: FAPESP Auxílio à Pesquisa 2014/04322-5.

**Bolsista Capacitação Técnica TT-3 FAPESP.

DETECÇÃO DE CIRCOVÍRUS SUÍNO 2 (PCV2) EM CORDÃO UMBILICAL DE LEITÕES RECÉM-NASCIDOS VIVOS.*

OGATA, R.A.1; BERSANO, J.G.1; CASTRO, A.M.M.G.2; OLIVEIRA, J.E.F.3; OLIVEIRA, C.V.3; NARA, J.M.11Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, Av. Cons. Rodrigues Alves, 1252, CEP 04014-002, São Paulo, SP, Brasil. E-mail:

cpdsa@biologico.sp.gov.br 2Complexo Educacional Faculdade Metropolitanas Unidas, Faculdade de Medicina Veterinária, São Paulo, SP, Brasil 3Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento, Polo Sudoeste Paulista/APTA.

Detection of porcine circovirus 2 (PCV2) in umbilical cord from alive newborn piglets.

Porcine circovirus 2 (PCV2) pertence ao gênero Circovirus da família Circoviridae e é responsável pela circovirose. O impacto na suinocultura é grande, uma vez que afeta o desempenho dos animais e, consequentemente, a produtividade da granja. A transmissão vertical de PCV2 ocorre devido à contaminação do sêmen, equipamentos de inseminação contaminados ou matrizes infectadas com o PCV2, resultando em morte embrionária ou nascimento de leitões em viremia. Leitões infectados verticalmente podem ser fonte de transmissão de PCV2 para outros suínos e sucumbir à doença clínica durante o período de crescimento.

Estudos mostram que a infecção transplacentária está associada à viremia da porca durante a gestação. Diante a importância dessa via de transmissão, o objetivo do presente trabalho foi detectar a presença de DNA de PCV2 em cordão umbilical de leitões recém-nascidos em granja positiva para o agente. Foram testadas amostras de cordão umbilical de leitões (n = 13) oriundos de 3 porcas da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Itapeva. As amostras, após as coletas, foram mantidas a -20 °C até envio para o Laboratório de Doenças de Suínos “Washington Sugay” do Instituto Biológico. No laboratório, uma alíquota da amostra do cordão umbilical foi retirada da região interna para exclusão de um possível resultado positivo decorrente de contaminação ambiental. Essa alíquota foi submetida à extração de DNA pelo método de proteinase K/fenol/clorofórmio. A reação em cadeia pela polimerase (PCR) para detecção de PCV2 foi realizada utilizando o par de primers SybPCV2F (ATA ACC CAG CCC TTC TCC TAC C) e SybPCV2R (GGC CTA CGT GGT CTA CAT TTC C) que amplificam um fragmento de 145 pb da região ORF2.

Paralelamente, as amostras foram testadas para β-actina para a exclusão de falso negativo. Todas as amostras foram positivas para o gene de β-actina e 30,8% (4/13) foram positivas para PCV2. Apesar do pequeno número de amostra, esses resultados preliminares confirmam a ocorrência de transmissão transplacentária, via cordão umbilical.

*Financiador: Tesouro do Estado: NRP 4909.

Referências

Documentos relacionados

Assinados pela equipe de educadores do Experimental da Lapa e publicados pela Secretaria de Estado de São Paulo dos Negócios da Educação, por meio da Coordenadoria do Ensino