TÍTULO:
Perfilhamento da cana-de-açúcar variedade RB867515 submetida a diversos modos de cultivo da entrelinha.
AUTORES:
Pedro Henrique Gomes de Carvalho (1), Antônio Cesar Bolonhezi, Vinícius Mantelato Bomfim Correa, Thalita Vicente das Neves, Thiago Pereira Rocha. FEIS/Unesp, (1) Graduando em Engenharia Agronômica, pedro.goomes04@gmail.com INTRODUÇÃO:
A cana-de-açúcar ocupa no Brasil cerca de 10 milhões de hectares que fornece matéria prima para o setor sucroenegético considerado estratégico, pois produz combustível renovável e contribui para a geração de energia elétrica. O cultivo das soqueiras de cana-de-açúcar consiste em escarificar o solo na entrelinha com a finalidade de incorporar adubo e melhorar o ambiente físico para possibilitar um bom desenvolvimento radicular. A fase de perfilhamento da cana se estende por até o quinto mês do ciclo e define a quantidade de colmos a ser colhido no final do ciclo.
OBJETIVOS:
Objetivou-se nesse trabalho verificar a influência de diferentes formas de cultivo sobe o nível de brotação e perfilhamento em cana soca.
MATERIAL E MÉTODOS:
O experimento foi instalado numa área de cana soca, variedade RB867515 – sexto corte(ciclo) na fazenda Estreito administrada pela Usina Alcoolvale, munícipio de Aparecida do Taboado (MS). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 4 tratamentos e 5 repetições de 6 linhas de 10 metros cada no esquema em faixas. Os tratamentos foram: 1. Convencional: cultivo com haste a 27cm de profundidade no centro da entrelinha com afastamento da palha da linha e 400kg/há da fórmula 20-05-20; 2. Sem haste e sem afastamento da palha e 400kg/há da fórmula 20-05-20;
3. Testemunha: sem haste e sem adubo e, 4.: Cultivo com haste na entre linha sem afastamento da palha e adubação de 400 kg/há de 20-05-20. A análise foi feita com a contagem dos perfilhos presentes em toda área das parcelas e posteriormente determinado o número de perfilhos por metro de cada repetição.
RESULTADOS E DICUSSÃO
A análise de variância das médias de perfilhos por metro realizadas aos 29 e 43 dias após o cultivo mostrou haver efeito significativo dos tratamentos apenas para a primeira avaliação e que no cultivo convencional houve uma média
significativamente diferente das demais. Isto pode ter ocorrido talvez pelo fato de que a haste escarificadora ter provocado quebra de parte das raízes e o afastamento da palha da linha tenha acentuado a perda de água. Por outro lado, na segunda avaliação, aos 43 dias, as médias de perfilhos não diferiram entre si pelo teste Tukey-5%.
REFERÊNCIAS:
