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Crescimento de perifiton e sua utilização por Oreochromis niloticus em pisciculturas em tanques-rede, no reservatório de Nova Avanhandava

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Academic year: 2023

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XXVIICongresso de Iniciação Científica

Crescimento de perifiton e sua utilização por Oreochromis niloticus em pisciculturas em tanques-rede, no reservatório de Nova Avanhandava

Denis William Johansem de Campos, Igor Paiva Ramos, Daiane Monpean Romera, Fabiana Garcia, Eduardo Makoto Onaka. Campus de Ilha Solteira, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Zootecnia, campos.dwj@gmail.com, Iniciação científica (ISB)

Alimento natural, algas perifiticas, tilápia-do-Nilo

Introdução

Oreochromis niloticus é a espécie de peixe mais cultivada em território brasileiro. Contudo, os custos de produção ainda são altos, sendo a ração responsável por até 70% do custo final (Kubtiza, 1999). Assim, o custo com alimentação é o grande entrave para a produção de organismos aquáticos, para tornar-se mais competitiva.

Objetivos

Avaliar o crescimento de algas perifiticas e sua utilização por O. niloticus em sistema de piscicultura em tanques-rede.

Material e Métodos

As coletas foram realizadas em uma piscicultura de tilapias do Nilo em sistema de tanques-rede no reservatório de Nova Avanhandava, rio Tietê, SP.

Foram testadas três densidades: 110, 82 e 55 peixes/m3associadas a dois manejos alimentares:

100% e 50% da alimentação recomendada, com substrato (bambu) para crescimento de perifiton.

Foram realizadas três coletas de perifiton e peixes (5 peixes/tanque) (início, meio e final da engorda) para a quantificação da biomassa de perifiton e de sua utilização pelos peixes em cultivo. Os estômagos foram retirados, fixados (formol 4%), conservados (álcool 70%) e os conteúdos examinados. Para quantificação da utilização do perifiton na dieta, estas foram isoladas do conteúdo estomacal e quantificadas (peso úmido) em balança (0,0001 g) e os resultados expressos pelo índice de importância alimentar (Kawakami & Vazzoler, 1980).

Resultados e Discussão

Os resultados demonstram que em todos os tratamentos O. niloticus utilizou perifiton em sua dieta.

Observou-se maior importância do perifiton na dieta no tratamento de 82 e 55 peixes/m3 - 50% (Tabela 1), podendo isto estar relacionado à menor disponibilidade de ração e a maior biomassa de perifiton nestes tratamentos. Entretanto no tratamento de 110 peixes/m3 – 100%, o crescimento de perifiton foi continuo, podendo isto estar relacionado a maior disponibilidade de ração, sendo o oposto observado para o tratamento de 110 peixes/m3 – 50%.Ainda, observou para a maioria dos tratamentos, tendência

de diminuição do consumo de perifiton, podendo isto estar relacionado a maior disponibilidade de perifiton no final da engorda para maioria dos tratamentos. Desta forma, pode-se inferir que com o desenvolvimento dos peixes em cultivo, ocorrem alterações relacionadas à preferência alimentar, as quais, algas perifiticas passam a ser menos utilizadas.

Figura 1. Crescimento de algas perifiticas nos diferentes tratamentos avaliados.

Tabela 1. Índice de importância alimentar para Oreochromis niloticus para os diferentes tratamentos.

Densidade (peixes/m3) Dieta

1ª Coleta 2ª Coleta 3ª Coleta Ração Alga Ração Alga Ração Alga

110 100% 99,99 0,01 100 - 99,31 0,69

50% 99,20 0,8 99,92 0,08 99,99 0,01 82 100% 98,92 1,08 99,95 0,05 98,42 1,58 50% 96,16 3,84 99,88 0,12 97,43 2,57 55 100% 99,53 0,47 99,95 0,05 98,17 1,83 50% 98,67 1,33 99,89 0,11 99,51 0,49

Conclusões

Conclui-se que O. niloticus pode utilizar algas perifiticas, sendo que esta utilização pode estar relacionada a disponibilidade destas nas pisciculturas de tanques-rede.

Agradecimentos

UNESP-FEIS, APTA, Piscicultura Sempre Viva e FAPESP(2013/187216).

____________________

KAWAKAMI, E.; VAZZOLER, G. Método gráfico e estimativa de índice alimentar aplicado no estudo de alimentação de peixes. Boletim do Instituto de Oceanografia, 29:205-207, 1980.

KUBITZA F. Nutrição e alimentação de tilápias – Parte 1. Panorama da Aquicultura, 9:42- 50, 1999.

Referências

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Entretanto, o mesmo comportamento visto para o G” no compósito com 15 % de mica in natura foi notado para o compósito com 15% de mica organofílica, isto é, com o aumento da taxa de