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de João Pina Cinema

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Academic year: 2023

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Para que as pessoas morram e se matem todos os dias, as armas devem ser vendidas e compradas todos os dias. Em 2005 houve um referendo no Brasil onde votaram pela proibição da venda de armas de fogo. Em Halberds, a pureza é o que prepara o leitor para o choque que se constrói no livro, que nunca foi finalizado.

EXª PARA A APRESENTAÇÃO MUNDIAL DA NOVELA INÉDITA DE JOSÉ SARAMAGO ALABARD, ALABARD, RIFLE, RIFLE, NUM TRABALHO DESTINADO À DECLARAÇÃO.

CONVITE

CONDOR

UMA HISTÓRIA DA INFÂMIA

A sua missão era monitorizar e silenciar, se possível definitivamente, os activistas que se opunham a estes regimes, as pessoas de esquerda que estavam comprometidas com a oposição e a luta pelos direitos humanos em locais onde esses direitos eram exercidos diariamente. poder. Entre as décadas de 1970 e 1980, dezenas de milhares de pessoas foram perseguidas, presas, torturadas e assassinadas pelos longos tentáculos da Operação Kondor. O destino de muitos deles é desconhecido e só a esperança de familiares e amigos nos impede de assumir que foram mortos.

A esperança cairá em momentos como este, quando um relatório confirmar que os restos mortais encontrados em tal local pertencem à pessoa que procuravam há anos, mas um certo sentido de justiça parece tomar o seu lugar, restituindo o que era certo. saber. Condor apresenta os quase trinta sobreviventes desta operação infame, retratando-os no presente e contando a sua história num texto sobreposto à fotografia. Nestas imagens, sem a dignidade que têm os retratos de sobreviventes, vemos acima de tudo o que não está lá, ou seja, pessoas responsáveis, governos que deveriam ser responsabilizados pelo que fizeram e não são (ou nunca serão?), influenciadores que nunca foram apanhados e até hoje continuam a incomodar os que sobreviveram, por vezes sob a capa do anonimato telefónico que lhes permite fazer ameaças, outras vezes mostram a sua impunidade nos corredores do poder.

Em Tisanas, Ana Haterly escreveu: «A memória é esta clareza ficcional de sobreposições que se anulam. O sentido é essa espécie de mapa de interpretações que se cruzam como cicatrizes de golpes sucessivos. O que se reúne nestas páginas é o rigoroso trabalho de investigação da Operação Condor e o gesto intenso, dedicado e altamente complexo de recuperar o que restou de tantas vidas apagadas, restaurar os dados que tantos tentaram esconder e devolver às vítimas as palavras que lhes foram ocultadas.

LITERATU

CINEMA

RANEGRA

Entre eles está «Os Canibais», considerada a sua obra-prima e um dos melhores exemplos do género negro ou gótico. Foi este autor quem colocou «Os Canibais» nas mãos do cineasta Manoel de Oliveira. Títulos como Benilde ou a Virgem Mãe, O Meu Caso ou O Convento testemunham-no e o que mais se destaca nesta área é sem dúvida a sua adaptação de «Os Canibais», que trouxe consigo o nome Álvaro. colocar Carvalhal no centro das atenções. .

A história desta adaptação começa com o desejo do compositor João Paes, colaborador regular de Oliveira, de realizar a composição de um filme de ópera. Os Canibais não é apenas uma das obras-primas do realizador, mas também um dos poucos filmes portugueses que, apesar de ser cantado em tom satírico, pode ser considerado terror. Os Canibais assume a forma de uma tragédia gótica, que acompanha o amor impossível entre a jovem Margarida e o misterioso Visconde de Aveleda.

Talvez seja por isso que os críticos têm medo de chamar Canibais de filme de terror, uma verdadeira blasfêmia cinematográfica. Entre os seus filmes estão O Piano, rodado na aldeia de Piódão, e duas adaptações: O Leproso, baseado num conto de Miguel Torga, e A Igreja Profanada, de Pinheiro Chagas, história que integra uma antologia. Para escolher as histórias, Noémia recorreu à antologia Afrodite, que conseguiu mostrar no pequeno ecrã 7 histórias que podem ser encontradas no livro: «A Princesinha das Rosas», Fialha de Almeide; “Deliciosa Reencarnação” de Aquilino Ribeiro; “O Canto da Sereia” de Júlio Dinis; “Noite Walpurga”, de Hugo Rocha; “A Estranha Morte do Professor Antena”, Mário de Sá-Carneiro; e os já conhecidos "O Defunto" e "Os Canibais".

REYES

SOMOS TODOS

Por um lado, descobriu-se que as crianças adoravam ler, mas muitas vezes não gostavam dos professores que ensinavam a leitura de uma forma terrivelmente difícil. As crianças que ouvem histórias são crianças que conseguem pensar no som das palavras, que sentem que são suas. Portanto, todas as crianças deveriam ter esta oportunidade como um direito, deveriam tê-la.

Infelizmente tenho cada vez menos tempo para ficar com as crianças, mas vamos fazer o seguinte: primeiro temos que ler. Escantapájaros é um lugar onde os livros estão sempre e em todo lugar disponíveis e as crianças precisam de alguém que os leia. No caso especial da literatura, fazemos o seguinte: lemos para as crianças e deixamos os livros ao seu alcance.

Então o que estou dizendo é que as pessoas que trabalham com crianças não deveriam apenas ler livros para elas, mas acima de tudo deveriam ler para crianças. O que aprendi com crianças que sentem coisas terríveis é que elas precisam de palavras mais do que nunca. Isso não quer dizer que não me deixe triste, mas acho que nós, adultos, temos medo do sofrimento das crianças.

I I III

Idiota

Impossível

Se a estratégia de textualização do primeiro livro envolvia um discurso diarístico, pontuado por uma derivação onírica com toques de estranho, o tom agora é comemorativo, mesclado com uma descrição do que o protagonista vê enquanto corre. Digamos que em ambos os casos Ana Pessoa utilize uma macroestrutura semelhante e não linear. Dentro dessa estratégia, porém, há uma inversão de relevância: se os episódios sobre o caderno no Caderno Vermelho nasceram como algo paralelo que se relacionava simbolicamente com o personagem, em outro nível, em Supergigante é a descrição caótica e aleatória do , Edgar Ele observa sua fuga desenfreada para lugar nenhum que motiva, como estímulos que vêm diretamente do subconsciente, a todos.

A Supergiant aproveita esse ritmo arrasador que vai da corrida a todas as histórias que se cruzam, entre o almoço em família, a tia Dulce e a prima. Por fim, este segundo livro não pode mais ser monótono: apesar do jogo de espelhos, deve falar por si, com o seu brilho próprio. No panorama da literatura jovem portuguesa são poucas as vozes jovens, que escrevem a partir do presente, pelo que o aparecimento de Ana Pessoa não passou despercebido.

Dois Passos e Um Salto descreve esse vôo para novas aventuras que nós, leitores, tantas vezes queremos vivenciar”, diz a introdução da coleção. Ana Pessoa assume a intenção para si, para os seus livros (dois dos três publicados até agora pelo Planeta Tangerina) e está umbilicalmente ligada a este momento, a esta experiência, a estas novas leituras. Ana Pessoa tem um talento especial para replicar situações quotidianas e banais e devolvê-las à pele do leitor, à sua memória, criando um efeito de credibilidade gigantesca.

Os arquétipos de Sendak

Gaza Biblioteca em ruínas

Congresso na Cidade do México

Anthony Browne O chimpanzé

JOSÉ SARAMAGO 82

Á GUERRA

NO DIA 16 DE MARÇO DE 2003, JOSÉ SARAMAGO LEU NA PORTA DO SOL, NO CENTRO DE MADRID, UM MANIFESTO CONTRA A

UM MILHÃO DE ESPANHÓIS HAVIA SAíDO àS RUAS PARA DIZER NÃO A UMA IMINENTE INVASÃO AO IRAqUE CHEFIADA PELOS

E RELER O MANIFESTADO ASSINADO POR JOSÉ SARAMAGO

Manifestamos-nos contra a lei da selva que os Estados Unidos e os seus seguidores, antigos e modernos, estão a tentar impor ao mundo. Manifestamos-nos pelo desejo de paz das pessoas honestas e contra os caprichos guerreiros dos políticos cuja ambição é abundante e que carecem de inteligência e sensibilidade. Manifestamo-nos contra o concubinato de Estados com todos os tipos de superpotências económicas que governam o mundo.

O país pertence às pessoas que o habitam, não àqueles que, com a ajuda de uma representação democrática flagrantemente perversa, os exploram, manipulam e enganam. Contudo, que esta paz seja a paz da dignidade e do respeito humanos, e não a paz da subjugação e da humilhação, muitas vezes disfarçada sob a máscara de uma falsa amizade protectora. Já é tempo de as razões da violência não prevalecerem mais sobre o poder da razão.

Já é tempo de o espírito positivo da humanidade se dedicar, de uma vez por todas, a aliviar as inúmeras misérias do mundo. Bush, Blair e Aznar conversaram confortavelmente sobre o divino e o inumano, seguros e à vontade em seus papéis de bruxos poderosos, vigaristas especialistas e conhecedores eméritos de cada trama de propaganda falsa e mentira sistemática no Salão Oval onde Quando estavam reunidos, veio a terrível notícia de que os Estados Unidos haviam deixado de ser a única grande potência mundial. Antes que Bush pudesse desferir o primeiro golpe na mesa, o seu presidente José María Aznar foi rápido em declarar que esta nova grande potência não era a Espanha.

JÁ É HORA DE qUE AS RAZÕES DA FORÇA DEI-

Porém, há muito disso, que já se tornou evidência para todos, a evidência mais exaltada e feliz destes tempos difíceis: os bruxos Bush, Blair e Aznar, sem querer, sem imaginar, nada mais do que pela sua má arte e com intenções ainda piores, deram origem espontânea e irresistivelmente a um gigantesco e imenso movimento de opinião pública. Não é exagero dizer que a opinião pública global contra a guerra se tornou uma força com a qual o poder terá de contar. Confrontamos deliberadamente aqueles que querem a guerra, dizemos-lhes "NÃO", e se mesmo assim persistirem nas suas acções insanas e mais uma vez libertarem os cavalos do apocalipse, avisamo-los daqui em diante que esta manifestação não é a última, que estes os protestos continuarão enquanto durar a guerra, e mesmo depois, porque a partir de hoje não se tratará simplesmente de dizer “Não à guerra”, mas sim de lutar todos os dias e em todos os casos para que a paz seja uma realidade, para que a paz deixe de ser manipulada como elemento de chantagem emocional e sentimental para justificar as guerras.

E sem os direitos humanos – todos um por um – a democracia nunca será mais do que um sarcasmo, uma violação da razão, uma mentira descarada.

Primeiras obras

19 a 27 setembro

20 e 27 setembro

22 a 28 setembro

25 a 30 setembro

10 e 11 outubro

La Continuidad de los

Parques

Referências

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“Graças a uma confluência de demografia e tecnologia, nos afastamos ainda mais natureza do que qualquer geração antes de nós” (Williams, 2017, p. E isso vem se fortalecendo cada