Appropriation from the perspective of the human and urban scale to analyze its dynamics. Resulting in the mapping of the site and the design of studies with the aim of recording and analyzing the panorama of the process of the degradation process of the green leisure space in São Paulo.
Vista aérea do estado de São Paulo com localização do Parque Dom Pedro II - São Paulo, em 2022. Vista aérea da cidade de São Paulo com localização do Parque Dom Pedro II - São Paulo, em 2022.
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
SUMÁRIO
125 5.5 Plano Urbanístico do Parque Dom Pedro II - FAUUSP-FUPAM, Hereñú + Ferroni Arquitetos, Una Arquitetos e Metrópole Arquitetos (2011). 211 9.4 Superfícies verdes, função e importância no contexto urbano e a realidade dos espaços verdes abandonados no caso do Parque Dom Pedro II.
1 Introdução
Para promover um melhor entendimento, na organização e na leitura do material, será utilizada a divisão baseada nos períodos históricos, regulada nos acontecimentos que mudaram significativamente o local, que tem como base de dados, um panorama histórico do desenvolvimento do sítio, nas suas principais características espaciais, simbólicas, funcionais e sociais, promove uma análise capaz de reconhecer as suas ligações, continuidades e rupturas ao longo do tempo, promovendo a compreensão dos acontecimentos que criam relações numa escala local fortemente transformada e descontinuidades criadas em a área. Em um segundo momento, serão desenvolvidos estudos morfológicos que abordam temas relacionados à forma urbana, barreiras, água, segregação espacial, entre outros, analisados com base na literatura especializada sobre o assunto, no estudo da cartografia, imagens aéreas e na construção de materiais, como croquis e levantamentos, com base em conteúdo documental, o desenvolvimento de um estudo e uma melhor compreensão das características espaciais, funcionais, conexões e fraturas, a fim de obter informações sobre o fenômeno de deterioração ocorrido no área está presente.
2 Apresentação
Antecedentes
Neste local, restam apenas os já citados cruzamentos do Carmo (1) e Fonseca (2), e também é mostrado um trecho do rio Tamanduateí em “sete-voltas”, mas reto em comparação. Vista da Várzea do Carmo do Pátio do Colégio, em 1862, com o rio Tamanduateí depurado.
Várzea do Carmo e a paisagem em transformação (1870-1890)
- A gestão de João Teodoro: o precursor do plano de implantação do parque na Várzea do Carmo (1872-1875)
- A gestão de Antônio Prado: as transformações modernistas da urbe (1899- 1910)
- A passagem de Joseph-Antoine Bouvard por São Paulo e o plano para a Várzea do Carmo (1911)
- Características do plano de Bouvard para a Várzea do Carmo
- O projeto de E.F. Cochet para a Várzea do Carmo (1914)
- A construção do Palácio das Indústrias e a Exposição Industrial (1911)
Em 1880, retoma-se a discussão sobre o embelezamento da Várzea do Carmo e a busca de soluções contra enchentes e melhorias para a cidade de São Paulo. Destacando a Estrada de Ferro Paulista (1) e a Estrada de Ferro Central do Brasil (2), que começam no Brás, nota-se também o crescimento do setor oeste (3), evidenciado pelos loteamentos (1) e também próximo à linha férrea (tracejado) no Brás e Pari (4). Relatório de 1911 apresentado à Câmara Municipal de São Paulo pelo Prefeito Raymundo Duprat, baseado em D'Elboux (2015).
Formação da paisagem do espaço público do Parque Dom Pedro II (1920-1930)
No contexto da desconstrução geográfica da Várzea do Carmo, da modernização da cidade e do desenvolvimento embrionário da indústria paulista, foi criado o Parque Dom Pedro II, como manifestação espacial e urbana dos ideais paulistas, que, com suas árvores avenidas arborizadas, tornou-se um dos maiores e mais atraentes espaços públicos da cidade (Figuras 57-62). Destacam-se o já consolidado Parque Dom Pedro II e a construção do mercado municipal e da linha férrea (pontilhada). 93 A associação funcional do parque a nível local e o tratamento do parque orientado para o bairro e não para um parque metropolitano assentam na escala da cidade.
4 Restruturação Urbana na área do Parque Dom Pedro II (1930-1980)
Rodoviarismo e a implantação do Plano de Avenidas de Prestes Maia e a degradação da paisagem do Parque Dom Pedro II (1930-1950)
- Plano de Avenidas de Prestes Maia (1930)
O período em que foi concluída a construção do Parque Dom Pedro II coincide com o início do processo de adequação e estruturação da metrópole paulistana. 100 Prestes Maia, propôs uma ligação entre o morro e a várzea através da Rua Tabatinguera para garantir a sustentabilidade do Parque Dom Pedro II no perímetro das avenidas (Fig. 72). O mapa mostra as vias que fariam parte do perímetro (amarelo) e o trecho onde está localizado o Parque Dom Pedro II.
Descaracterização da paisagem do Parque Dom Pedro II (1950-1980)
- Implantação da infraestrutura de transporte público no Parque Dom Pedro II (1970-1980)
O trecho concluído se estendia do Parque Dom Pedro II até a Rua Piratininga, próximo à linha férrea (Figura 83). As primeiras intervenções viárias na área do parque para o estabelecimento do perímetro de radiação e a inauguração da Radial Leste tiveram duplo impacto na região. Os estudos iniciais para a implantação do sistema metroviário metropolitano podem ser vistos em três trechos destacados em preto que passam pela área do Parque Dom Pedro II, em São Paulo.
5 Requalificação Urbana para Parque Dom Pedro II (1980-2014)
Surgimento dos projetos de requalificação para a área do Parque Dom Pedro II (1980-1990)
Pedro II", que incluiu entre os serviços prestados a elaboração do "Projeto Básico do Parque Dom Pedro II" (Figuras 93 e 94). Em 1990 a EMURB abriu o concurso nº para o Projeto de Revitalização do Parque Dom Pedro II, que envolve a participação de Metodo Engenharia, Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. Vista da maquete da área do Parque Dom Pedro II, com planta elaborada pela EMURB em 1990.
Operação Urbana Centro (1997)
Marcação do trecho do antigo VPL e atual Expresso Tiradentes próximo ao Parque Dom Pedro II. Atualmente, o sistema conecta a estação de metrô Sacomã, na linha 2-verde, ao Parque Dom Pedro II. Destaque para o trecho do antigo VPL e atual Expresso Tiradentes próximo ao Parque Dom Pedro II, e as duas estações deste sistema, uma próxima à estação Pedro II da linha 3-vermelha (2) do metrô e outra próxima ao rodoviária municipal.
Plano Urbanístico Parque Dom Pedro II - FAUUSP-FUPAM, Hereñú + Ferroni Arquitetos, Una Arquitetos e Metrópole Arquitetos (2011)
Infelizmente, a lógica setorial dos projetos já implantados no parque também prevaleceu na elaboração do projeto da via e das estações Dom Pedro II e Mercado do Expresso Tiradentes. Inset-1, onde é possível visualizar a implantação do projeto na área do Parque Dom Pedro II, permitindo a comparação com a realidade existente (Figura 106). Portanto, conforme apontado ao longo dos anos, tem havido inúmeras propostas de intervenção visando a requalificação do Parque Dom Pedro II, e a não implementação total ou parcial dessas propostas demonstra o desinteresse do poder público, e em alguns casos da iniciativa privada, em empreendimentos na área.
Parque Dom Pedro II hoje (2022)
Na reforma do Parque Dom Pedro II, o cenário encontrado pouco difere da realidade do final dos anos 1970 e início dos anos 1980, situação agravada pela introdução de estações na linha Expresso Tiradentes, que causou ainda mais degradação física na área do parque. Algumas mais pontuais têm sido realizadas, com o intuito de salvar parte do parque como área de lazer ou dar continuidade às obras do sistema viário da região, e a não execução total ou parcial dos planos está associada a pouco ou não interesse público, poder público e iniciativa privada na localidade. A realidade do parque mostra o fracasso das políticas públicas relacionadas à gestão dos espaços verdes na cidade de São Paulo, condicionada principalmente pela definição da infraestrutura de transporte, bem como pela falta de compreensão dos problemas hídricos que têm afetado esta área desde a fundação da cidade.
Parceria Público Privada para revitalização do Parque Dom Pedro II (2022)
Está prevista a criação de cerca de 100.000 m² de áreas verdes, introdução de novos equipamentos de iluminação, mobiliário urbano e atividades sem custo para os moradores. Entre os 118 km de trilhas verdes, há 57,4 km de renovação de trilhas existentes e 60,7 km de novas trilhas. Para além dos Caminhos Verdes, a AIU do Sector Central prevê a implementação de 24 novos espaços verdes e a reabilitação de 8 espaços verdes existentes, como praças e canteiros.
7 Projetos urbanos de recuperação bem-sucedidas em âmbito mundial
Operação Porto Madero, em Buenos Aires
Em 1908, o poder executivo aprovou a criação de um novo porto proposto por Elmer L. Corthell, engenheiro americano, com uma sequência de cinco barragens sem eclusas, perpendiculares à costa - tal como a proposta anteriormente acrescentada por Huego - localizado ao norte de a dependência de Puerto Madeira. A criação da Corporação Antigo Puerto Madero iniciou o planejamento da área e a promoção de atividades imobiliárias direcionadas com a participação igualitária dos governos estadual e municipal e de uma empresa anônima. Em 1990, o debate se intensificou devido à doação do projeto por Barcelona ao então município da cidade de Buenos Aires, que resultou em um concurso nacional de ideias que criou e promoveu a Associação Central de Arquitetos, responsável por determinar a linha de desenvolvimento para a construção de uma parte da cidade que se encontrava em estado obsoleto.
Revitalização da orla do Rio Manzanares, em Madri
Percebemos que era preciso entender todo o curso do rio, não só a parte que passava por Madri” GARRIDO, apud SOARES, 2017, online), e explicamos que o conceito era conectar as pessoas da mesma forma que o córrego conectava as diferentes regiões. A gente de Madrid [e sobretudo do bairro] era muito paciente porque aguentava durante anos uma obra que não compreendia muito bem" (GARRIDO, apud SOARES, 2017, s.p.), a entrega rápida - seis anos - foi uma das principais motivos para a mudança de visão da população O coordenador do projeto chama a atenção para as avenidas que, por meio da implantação de túneis, possibilitaram a criação de grandes áreas verdes.
8 Legislação no contexto do Parque Dom Pedro II
Legislação incidente na área do Parque Dom Pedro II (2022)
Partes dos territórios que compõem a macroárea de estruturação metropolitana estão sujeitas a processos de mudanças nos padrões de uso e ocupação e transformação econômica, com a concentração de oportunidades de trabalho e emprego criadas pela existência do patrimônio industrial herdado do passado, novas atividades produtivas, centros de atividades terciárias, grandes vias estruturais e infraestruturas que fazem parte dos sistemas de transporte público de massa. V — Ampliar a oferta de oportunidades de trabalho e emprego nos eixos estruturantes de transformação urbana e centros existentes, criando polos de atração em localidades intermediárias entre centro e periferia; Um estudo de alternativas para melhorar a qualidade urbana no entorno da estação Parque Dom Pedro II do Metrô;.
9 Análise morfológica no contexto do Parque Dom Pedro II
Forma urbana e seus elementos
O espaço do parque é a única área verde livre no entorno do Centro Histórico, que é majoritariamente edificado (Figura 161), e de acordo com os levantamentos realizados através da análise do local e do Geosampa, constatou-se que o perfil do região é composta por . de edifícios de vários pisos, de 1 a 25 pisos, com predominância de edifícios baixos de 1 a 3 pisos, fruto de antigas povoações ligadas ao passado da zona, principalmente no que diz respeito ao seu património industrial, que deixou A legado das vilas operárias da região, incluídos neste panorama também estão os arranha-céus implantados no centro antigo. A ligação entre a região do parque e a área central da cidade interfere significativamente em sua relação e quando analisada, sua ligação e papel mediador com os bairros do Brás, Mooca e Pari, conhecidos por atrair pessoas movidas pelo seu forte caráter comercial, é evidente. No que diz respeito aos moradores que vivem na região, a realidade expressa acaba reforçando o entendimento da necessidade da reconstrução da área do parque em uma área de descanso e sustentabilidade, bem como replantio, promovendo assim o pleno usar, liberando-o disso. de seu caráter transitório, e oferece maior segurança e qualidade de vida aos moradores e transeuntes da região.
Os marcos urbanos, ou as edificações notáveis no entorno e no Parque Dom Pedro II
Imagem do projeto do Museu Histórico de São Paulo e sede do SPDOC no Conjunto das Retortas - São Paulo. Parte do projeto do Museu Histórico de São Paulo e sede do SPDOC no Conjunto das Retortas - São Paulo. Imagem do projeto do Museu Histórico de São Paulo e sede do SPDOC no Conjunto das Retortas-São Paulo.
