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Degradação de Fluoxetina em efluentes de estação de tratamento de esgoto

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Academic year: 2023

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XXVII Congresso de Iniciação Científica

Degradação de Fluoxetina em efluentes de estação de tratamento de esgoto

Jéssica Mendonça Rinaldi, Raquel Fernandes Pupo Nogueira, João Angelo de Lima Perini, Instituto de Química de Araraquara - SP, Universidade Estadual Paulista, Bacharelado em Química Tecnológica, jessik_mendonca@hotmail.com, bolsista do PIBIC.

Palavras Chave: Processo oxidativo avançado, Extração em Fase Sólida, Fluoxetina.

Introdução

Resíduos de fármacos têm sido encontrados em ambientes aquáticos e podem trazer alterações à biodiversidade e ao ecossistema. Como o tratamento convencional nas estações de tratamento de esgoto (ETE) não são capazes de degradar de forma eficaz tais resíduos, faz-se necessário o desenvolvimento de novos processos de tratamento.

Objetivos

Determinar as melhores condições para pré- concentração através da extração da Fluoxetina em fase sólida (EFS), uma vez que se pretende estudar a degradação do mesmo em baixas concentrações (µg L-1) em efluente final de ETE por processo foto- Fenton.

Material e Métodos

Os experimentos de fotodegradação foram feitos sob luz negra (lâmpada de 15 W) em reator de fluxo ascendente. A solução de FLU (100 µg L-1), após o ajuste de pH para 4,5 ou 6,5, foi recirculada a uma vazão de 45 mL min-1 usando uma bomba peristáltica. A esta solução foi adicionado volume apropriado de ferro (Fe(NO3)3 e H2O2 para uma concentração final de 1 e 50 µmol L-1, respectivamente. A concentração dos fármacos durante os experimentos foi monitorada por cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa acoplada a um detector de fluorescência. A reação de Fenton foi interrompida em procedimento de extração com pré-concentração dos fármacos (10 vezes) utilizando cartuchos de extração em fase sólida (Sep-Pack – Waters).

Resultados e Discussão

Sabendo-se que o pH da solução influencia na eficiência de degradação dos fármacos, foram realizadas degradações em soluções de nitrato férrico em pH 4,5 e 6,5. Em pH acima de 3,0, os íons Fe(III) precipitam na forma de hidróxido1, ou seja, em pH 6,5 praticamente não existia íons de ferro na solução, responsáveis pela fotoatividade, o que explica a baixa degradação do fármaco.

Figura 1. Degradação da FLU em pH 4,5 (n) e em pH 6,5 (☐) durante irradiação com lâmpada de luz negra por processo foto-Fenton.[FLU] = 100 µg L-1, [Fe(NO3)3] = 1 µmol L-1, [H2O2] = 50 µmol L-1.

Tabela 1. Recuperações nas extrações realizadas no efluente fortificado, pré-concentrando a Fluoxetina 4 vezes.

Fortificação (µg L-1)

Médias das

Recuperações (%) ± sd CV (%)

1000 90,4 (%) ±3,2 3,5

250 89,5 ±5,8 6,5

25 95,4 ±5,7 6,0

CV= coeficiente de variação

Através da ESF; pode-se avaliar as recuperações na pré-concentração da Fluoxetina, partindo de soluções fortificadas em diferentes concentrações.

Conclusões

Com a EFS foi possível obter recuperação do analito dentro do limite aceitável de 70 a 120%

mesmo para uma matriz complexa. Pode-se observar que no processo foto-Fenton em pH 4,5 a degradação dos fármacos foi mais eficiente.

Agradecimentos

Os autores agradecem ao CNPq pela bolsa concedida.

____________________

1MELO, S. A. S.; TROVÓ, A. G.; BAUTITZ, I. R.; NOGUEIRA, R. F.

P,Química Nova, v. 32, n. 1, p. 188-197, 2009

Referências

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Esse trabalho teve o objetivo de sintetizar um polímero de impressão molecular para adsorção seletiva de cafeína em água, utilizando a técnica de extração em fase