• Nenhum resultado encontrado

Detecção molecular de agentes Anaplasmataceae e piroplasmas em gatos errantes e domiciliados na cidade de Campo Grande, MS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "Detecção molecular de agentes Anaplasmataceae e piroplasmas em gatos errantes e domiciliados na cidade de Campo Grande, MS "

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

XXVII Congresso de Iniciação Científica

Detecção molecular de agentes Anaplasmataceae e piroplasmas em gatos errantes e domiciliados na cidade de Campo Grande, MS

Simone de Jesus Fernandes, Marcos Rogério André, Keyla Carstens Marques de Sousa, Luiz Ricardo Gonçalves. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus Jaboticabal, Ciências Biológicas, simone.jf@hotmail.com, bolsista PROPE – Apoio a Jovens Talentos da UNESP.

Palavras Chave:felinos, piroplasmídeos, Anaplasmataceae.

Introdução

Agentes da família Anaplasmataceae e da ordem Piroplasmida são parasitas intracelulares obrigatórios de células sanguíneas.4,8 Provocam enfermidades em animais e, ocasionalmente, nos seres humanos.5,4 A recente detecção molecular de agentes Anaplasmataceae e piroplasmas em gatos domésticos no Brasil1 ressalta a necessidade de estudos mais aprofundados no que diz respeito à epidemiologia dos vetores, reservatórios e caracterização molecular dos agentes envolvidos.

Objetivos

O presente trabalho teve por objetivo realizar a detecção molecular de agentes Anaplasmataceae (Ehrlichia spp. e Anaplasma spp.) e piroplasmas (Babesia spp., Theileria spp. e Cytauxzoon spp.) em amostras de sangue de gatos domiciliados e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da cidade de Campo Grande, estado do Mato Grosso do Sul (MS).

Material e Métodos

Realizou-se a colheita de 151 amostras de sangue de gatos (65 do CCZ e 86 domiciliados) no período de janeiro a abril de 2013. A extração de DNA foi realizada utilizando o QIAamp DNA Blood Mini-kit (QIAGEN®).Os protocolos utilizados nas PCRs para detecção molecular de piroplasmas foram baseados no gene 18S rRNA6 e na região ITS.9 As PCRs para os agentes Anaplasmataceae (Ehrlichia spp. e Anaplasma spp.) foram baseadas nos genes 16S rRNA7 e dsb3. Amplicons positivos foram purificados, sequenciados e sua identidade foi comparada com sequências previamente descritas no GenBank2 pelo Blast.

Resultados e Discussão

Das 151 amostras, 18 (11.9%) mostraram-se positivas na PCR para Babesia/Theileria spp. baseada no gene 18S rRNA. Após o sequenciamento, nove (5.96%) amostras mostraram máxima identidade para Babesia spp.: 99% de identidade com B. vogeli em oito amostras, e 100% de identidade com B.

bigemina em uma amostra. Máxima identidade para Theileria spp. foi encontrada em nove felinos (5,96%):

99% de identidade com Theileria sp. em sete gatos, e 99% com T. cervi em dois gatos. Duas (1,3%) amostras mostraram-se positivas na PCR para piroplasmídeos baseada região intergênica ITS: uma apresentando 99% de identidade com B. vogeli, e a outra 99% com Cytauxzoon sp. Das 151 amostras, 13 (8,5%) mostraram-se positivas na PCR para Ehrlichia spp. baseada no gene 16S rRNA, cuja identidade com E. canis foi de 100%. Apenas um gato (0,66%) mostrou-se positivo na PCR para Ehrlichia sp.

baseada no gene dsb, mostrando identidade de 100%

para E. canis. Nenhum animal mostrou-se positivo para Anaplasma spp. na PCR baseada no gene 16S rRNA.

Conclusões

O presente estudo demonstrou que E. canis, Babesia spp., Theileria spp. e Cytauxzoon spp.

circulam em gatos errantes e domiciliados na cidade de Campo Grande, MS.

Agradecimentos

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP (2013/09889-0) pelo apoio financeiro e à Pró Reitoria de Pesquisa (PROPE) pela bolsa de Iniciação Científica concedida para S.J. Fernandes.

__________________

1André, M.R.; Denardi, N.C.B.; Sousa, K.C.M.; Gonçalves, L.R.;

Henrique, P.C.; Ontivero, C.R.G.R.; Gonzalez, I.H.L.; Nery, C.V.C.;

Chagas, C.R.F.; Monticelli, C.; Santis, A.C.G.A.; Machado, R.Z. Ticks Tick borne Dis. 2014, 545-551.

2Benson, D.A.; Mizrachi, I.K.; Lipman, D.J.; Ostell, J.; Rapp, B.A.;

Wheeler, D.I. Nucleic Acids Res. 2002, 17-20.

3Doyle, C.K.; Labruna, M.B.; Breitschwerdt, E.B.; Tang, Y.; Corstvet, R.E.; Hegarty, B.C.; Block, K.C.; Li, P.; Walker, D.C.; Mcbride, J.W.

J. Mol. Diagn. 2005, 504-510.

4Dumler, J.S.; Barbet, A.F.; Bekker, C.P.J.; Dasch, G.A.; Palmer, G.H.;

Stuart, C.R.; Rikihisa, Y.; Rurangirwa, F.R. Int. J. Syst. Evol. Microbiol.

2001, 2145-2165.

5Homer, M.J.; Aguilar-Delfin, I.; Telford III, S.R.; Krause, P.J.; Persing, D.H. Clin. Microbiol. Rev. 2000, 451-469.

6Jefferies, R.; Ryan, U.M.; e Irwin, P.J. Vet. Parasitol. 2007, 20-27.

7Murphy, G.L.; Ewing, S.A.; Whitworth, L.C.; Fox, J.C.; Kocan, A.A.

Vet. Parasitol.1998, 325-339.

8Paddock, C.D.; Childs, J.E. Clin. Microbiol. Rev. 2003, 37-64.

9Shock, B.C.; Moncayo, A.; Cohen, S.; Mitchell, E.A.; Williamson, P.C.;

Lopez, G.; Garrison, L.E.; Yabsley, M.J. Ticks Tick borne Dis. 2014, 373- 380.

Referências

Documentos relacionados

Verificar a ocorrência de leishmaniose em cães e gatos domésticos domiciliados e semidomiciliados nos arredores e moradias de casos índices humanos com leishmaniose