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Determinação de ametrina em amostras de solo por CG/MS com injeção direta via Chromatoprobe

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

34a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Determinação de ametrina em amostras de solo por CG/MS com injeção direta via Chromatoprobe

Magda A. S. Ramalho* (PG), Rodnei Bertazzoli (PQ)- *magda09@fem.unicamp.br

Laboratório de Engenharia Eletroquímica- DEMA/FEM, UNICAMP, R. Mendeleyev, 200, 13083-860, Campinas-SP

Palavras Chave: ametrina, análise de solo, cromatografia, injeção direta de amostra sólida

Introdução

O Brasil está entre os maiores consumidores de agroquímicos. Dentro dessa classe de produtos, o consumo de herbicidas responde por metade da quantidade total de agroquímicos aplicados no solo.

Neste cenário, a ametrina (2-etilamina-4- isopropilamina-6-metiltio-s-triazina), é um herbicida intensamente utilizado como pré-emergente na cultura da cana-de-açúcar. O objetivo deste trabalho foi identificar a presença do herbicida ametrina em latosolo usando a técnica de CG-MS, com a introdução direta da amostra (Direct Sample Introduction-DSI) sem fazer uso de métodos de extração. Foi utilizado o acessório Chromatoprobe acoplado ao injetor 1079 num equipamento de CG- MS/MS tipo Íon Trap, Varian 450.

Resultados e Discussão

Amostras de solo padrão, tratadas com peróxido de hidrogênio, lavadas e secas a 100 oC, foram dopadas com solução de ametrina. A solução estoque foi preparada com 10 mg de padrão de ametrina, dissolvida em 100 mL de metanol. Com isso, obteve-se a solução estoque de 1000 mg/L.

Com essa solução foi feita a dopagem de amostras de solo em concentrações de até 50 ug/Kg. Para as determinações amostras de 2g de solo foram acondicionadas em um “vial” e inserida no injetor

“chromatoprobe” na temperatura de 60 oC, assim permanecendo por 2 min. A seguir, a temperetura foi elevada a 140 oC a 20 oC/min, mantido por 1 min, finalizando o ciclo com a elevação da temperatura até 240 oC, a uma taxa de 200 oC/min.

Paralelamente, a coluna inicia o ciclo a 50 oC e rampa de aquecimento de 20ºC/min até 100ºC, manutenção por 6 min e nova rampa de aquecimento de 100ºC/min até 200ºC. A corrente do filamento do espectrômetro de massas foi de 10 µA.

Esse procedimento permitiu a obtenção de um pico bem definido da ametrina com tempo de eluição de em 16,5 min, conforme se observa na figura 1. A ametrina foi identificada no espectro de massas através do ion filho de relação m/z de 212 e do ion pai com m/z igual a 227 m/z.

A figura 2 mostra uma curva padrão obtida pela integração do pico da ametrina em várias concentrações. Essa curva será utilizada para quantificar o herbicida em solos reais que receberam previamente a solução de ametrina.

Serão analisadas amostras em função do tempo após a aplicação e em várias profundidades.

Figura 1. Cromatograma CG-MS/MS de amostra de solo, dopada com ametrina, em concentração de 25 µg/Kg eluindo no tempo de 16,5 min e identificada com espectro de massa da ametrina com ions filho 212 m/z e ion pai 227 m/z.

Figura 2. Curva padrão obtida pela integração dos picos de ametrina após a análise de amostras de solo padrão que receberam concentrações conhecidas.

Conclusões

O injetor de sólidos permite realizar uma análise rápida sem a necessidade de qualquer tipo de extração. Quando combinado com a espectrometria de massas, as interferências da matriz são eliminados, tornando a identificação simples e clara. Foi possível identificar a ametrina com pico bem definido e alta intensidade.

10 20 30 40 50

3000 4000 5000 6000 7000 8000

Amt / RF

Concentraçمo (ppb)

5 . 0 7 . 5 1 0 . 0 1 2 .5 1 5 .0 1 7 .5 2 0 .0m in u t e s

0 .0 0 0 .2 5 0 .5 0 0 .7 5 1 .0 0 1 .2 5

k C o u n t s 5 0 p p b m e t a n o l 0 2 - 0 0 1 . S M S 2 2 7 . 0 > 7 5 : 2 5 0 [ 2 0 . 0 0 V ] 2 2 7 .0 > 7 5 : 2 5 0 [ 2 0 . 0 0 V ]

1 A

16.710 min

Referências

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