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Diario do povo trabalhador Publica-se ás 14 horas

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Academic year: 2023

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A f t ^ - 0 j i T D o P K R ! ? I R a

R u a V i s c o n d e R l o B r a n c o 6 5 1 ( E . d o R i o ) - »

NICTHFRO'Y "

A N N O I S . F A u u u - ^ « * A - F E I K A , 2 o D E F E V E R E I R O D E 1 9 2 1

- - — — — I — > — — NUM; 1

— s

..uJMMI

Diario do povo trabalhador Publica-se ás 14 horas

Propriedade das organizações proletarias

Impressos na» offlcinaa dm Cooperativa fíraphica Popular Rua Claudino JPinto, 19-A (Bra,y)

Antes de tudo...

REDACÇÃO E ABMIMSTRACÇXO :

RUA 15 DE N O p M Ô R O , 59

(SOBRADO)

Telephone Central, ItO.Ì ~ Caixa, f ostai n. M43 - S. PAULO

Não o b s t a n t e a complexidade dos e m p o l g a n t e s p r o b l e m a s so- tílaes que the i n c u m b i r á debater, r e s ú m e - s e èm pouco o p r o g r a m - m a d ' " A V a n g u a r d a " .

orgão qua è da. classe o b r e i r a f organizada, s u r g e este j o r n a l p a r a

ser, dia a dia, • vehiculo de suas q u e i r a s c o n t r a as misérias do p r e - mente, o divulgador d© seus pro-

t e s t o s c o n t r a a acção n e g r e g a d á dos que â o j ì p r i m e m , e s p o r t a - voz de 6uas a s p i r a ç õ e s a u m viver St niàiá l i b e r d a d e e- de m a i s b e m - . e s t a r .

Sente-se pelo m u n d o , de u m ex- t r e m o à outro, desde estas parar, gens a m e r i c a n a s á s s t e p p e s da Siberia, u m s a c u d i r de energias a l u t a r c o n t r a a s t y r a n n f a s enraiza- d a s , em a r c h a i c a s instituições e abrindo novas s e n d a s ao progres- so, que busca estádios de civiliza- ç ã o m a i s c o n s e n t â n e o s com as n e - ce&idades h u m a n a s .

A h e c a t o m b e a. que o desvaira- w e n t a -.das «castas d o m i n a n t e s n a sociedade capitalista a r r a s t o u os jççyos, provocando o desequilíbrio .geral,, e s p a l h a n d o a miseria p o r

t o d o s os r e c a n t o s da t e r r a , aceele- 1'ou a m a r c h a dá crise que v i n h a . m i n a n d o a orgu.nizaç&o' b u r g u e z a

•> <IUe, • «.gui i.^eJUisí a d u - ção i m m e d i a t a « radical.

Dentro dos estreitos moldes d a v i g e n t i o r d e m d e coisas n ã o h a -

verá sehiçãt» p a r a a crise t r e m e n - d a em q u e so d e b a t e a h u m a n i d a - de, p r e s a de a n g u s t i a i m m e n s a .

Ba l da dos s e r ã o os esforços dos r é t a r d a t a r i o g que p r e t e n d e m evi-

"Éar, com f r á g e i s esteios, o desmo- r o n a m e n t o - do a r c a b o u ç o corroído, da sociedade que. t e n d o s u r g i d o d a convulsão r e v o l u c i o n a r i a de 89, 'értócrroù ò seu cyclo hiátorico a o

d i s p a r a r dos d e r r a d e i r o s t i r o s da g r a n d e c o n f l a g r a ç ã o .

, 'Peleja-se, pois, m u n d o em f o - r a , p a r a . r o m p e r o circulo vicioso que a todos Atormenta, luta-s,e com denodo o b j e c t i v a n d o a solu- ção. do p r o b l e m a social.. .'

A ' f r e n t e desse m o v i m e n t o t r a n s f o r m a d o r encontra-se, cm t o - da a p a r t e , o povo do t r a b a l h o , victiroa, principal d a s iniquidades

presentes.

N e s t e paiz, s u j e i t o ás m e s m a s leis politico-economicas q u e r e - gem os destinos d a instituição ca- pitalista, e, p o r t a n t o , aos p h e n o m e nos sociaes dellaqfrv decorrentes, o p r o l e t a r i a d o não podia c o n s e r v a r - se alheio aq ylesenrolar desses a c o n t e c i m e n t o s que n u m f u t u r o nãío r e m o t o decidirão dos desti- nos do m u n d o .

S u j e i t o ao r e g i m e n do salariato, que d e t e r m i n a o choque e n t r e a s cláfeses, vê-síe n a necessidade d e l ú t a r p a r a a defesa de seus direi- tos, surgindo d a h i a necessidade d a a c ç ã o ' còllecíXva que dá origem

p o r s u a vez, o m o v i m e n t o asso- ciativo.

C o m o reflexo desse m o v i m e n t o s u r g e a "A V a n g u a r d a " , q u e t e r á como roteiro a s resoluções que os

r e p r e s e n t a n t e s do proletariado1 do . „

_ A Constituição que fez annos Brasil, reunidos e m congresso me- -,

A n no. . . 25$Ó00 ANNUNRIOS — S e r ã o c o b r a d o s

ASSIg.

! Sem e str e . 1,'5$0OO

È

do accordo com a ' t abe lla , es- T r i m e s t r e . 7$000 tabel.ecida pela a d m i n i str a ç ã o Íümnero avulso, ÍOO rs. — Atrasaria SOO rs.

0 aborto lifero- policial do Ibraim

Quero ver se tiro plenaiwmle no caso das bombas" - declarou a um jornalista...

...mas será fatalmente "bombeado"

messes, n a

«* a Kitravei, t o m a r a m , h a pji> A t ctswíktMfòuutr

P a r a s u s t e n t a r a obra g r a n d i o - sa delineada por esses legítimos r e p r e s e n t a n t e s da classe p r o d u c t o - ra, a p p a r e c e " Â V a n g u a r d a " e com elles a f f i r m a ; p e l e j a s s e m tré- g u a s c o n t r a a injustiça, l u t a con- t r a o regimen de desigualdade en- t r e os h o m e n s ; acção pela justi- ça, luta- por u m regimen de igual- dade) entre os h o m e n s , com o 'es- t a b e l e c i m e n t o dé u m a sociedade em que o p r o d u c t o do t r a b a l h o util de fodos s e j a de f a c t o pro- p r i e d a d e de todos os q u e t r a b a - l h e m .

A p ó s elle... to dilíuvio

Fersi

X X do mediévp delieto de opinião h o n t e m . p e r d e u u m a beila occa- Bião d e ^ ar

has* . em 29 c o m m e m o r a i do c o r r e n t e .

Perseguição policial

^uem sabe lá!

EM SALTO GRANDE

T i r t t i i o e n t r e a e s c o l t a d e c a p t u r a s e á p o l i c i a focal — M u f t o e f e r i d o »

O delegado de policia de Salto Grande telegraphõu á Delegacia Geral communi- cando ihe ..que, esta noite, ij|eu-se .um encontro » entre a escolta de capturas que ali se encontra e o desta- camento de policia lotai.

Foram trocados muitos tiros de carabina ficando vários soldados .feridos de parte a -parte.

E " assim

v

se mamterh a ordem...

furto em um gabi- nete dentario

O d e n t i s t a J o s é Pinteiro, m o r a - dor ú. r u a das P a l m e i r a s n. 24, deu queixa 6. policia de que, e n t r a n d o h o j « em seu gabinete, a c h o u a p o r t a do m e s m o a b e r t a .

D u r a n t e a noite ois ladrões /(03 que vão á b r u t a , f ó r a d a l e i . . . ) e n t r a r a m no teu g a b i n e t e e r o u - b a r a m cerca de cinco contos do réis em f e r r a m e n t a s e remedios.

P P A R E C B U nos j o r n a e s urna noticia de que o p a d r e de P e d r e g u l h o se incompatibilizou com .03 s e u s fieis, que, p or isso, vão enviar uni abalxo-assignado de p r o t e s t o a o bispe da diocese.

Aos papa-liostias outro recurso não r e s t a sen£io q u e i x a r e m - s e ao bispo, salvo «1 66 decidissem a a p - plicar à justiça de F a f e . . .

Actualidades

Aquelle G u i l h e r m e Luz que, se- g u n d o a policia, fez luz (sem fogo, já s e v5. . . ) sobre a b o m b a d e pi- m e n t o armado a r r a n j a d a pela po- licia de Santos, tinha j u r a d o b a n - d e i r a m e i a h o r a a n t e s no Tiro Naval, d e c l a r a n d o servir a p a t r i a

"iibber alies"'. . . I,

Não é de e x t r a n h a r que logo apóg esse j u r a m e n t o (invalido' m e s m o m o r a l m e n t e , p o r t e r sido obtido á f o r ç a ) a policia tivesse

" p e g a d o na sua p a l a v r a " , obrigan- do-o a r e p r e s e n t a r u m papel ver- gonhoso, d e c a l u m n i a d o r , m a s justificável diante das a f f i r m a ç õ e s capciosas dos " p a t r i o t a s " . Disse- r a m - l h e talvez:

— Vai ã delegacia, dize o que te m a n d a r e m e fica tranquillo q u a n - to á i m p u n i d a d e e ao p r e m i o .

Elie foi, viu e v e n c e u . E s t a p a - tria exige t a n t o s s a c r i f í c i o s . . .

505 t r a b a l h a d a s ^

D a n d o fácil escoadouro á illimi- t a d a v e r b a secreta com que a po- licia h o u v e por beni se, m u n i r pa- ra o energica repressão de movi- mentos p e r i g o s a m e n t e a n a r c h i c o s de s u a exclusiva invenção, confor- m e privilegio universsü,, e . p a t e n t e espacial p a r a est Estácio, o dele- gado I b r a h i m Nobre, desta cidade, fez publicar na secção p a g a Cos j o r n a e s dessa çapital e do Rio,1 (a sua obra p r i m a j u r i d i c o j l i t e r a r i a - policiesca.

o sr. I b r a h i m n a l i t e r a t u r a õ u m r a p a z de talento que p r o m e t t e a l g u m a coisa p a r a u m f u t u r o não remoto. E n t r e a gente e s p e r a n ç o - sa do nosso t e m p o o illustro chro- nista de " P l u m a e G a z e " t e m d i a n - te de si u m esplendido c a m i n h o de glorias e de t r i u m p h o s . Infeliz- mente, porém, a critica não podo ser c o m p l e t a m e n t e lisongeira p a - r a com o joven e esperançoso plu- mitivo. H a senões n a s u a prer a castigada que devem ser a p o n t a - dos b e n i g n a m e n t e , p a r a que a s u a p e n n a juvenil não sé deixe levar pelos a r r e b a t a m e n t o s proprios dos verdes annos.

A c h a m o s que os ú l t i m o s t r a b n - do melipdroso r i m a d o r de

j u r i a s e c a l u m n i a s a ss a c ad a ^ aos operários çon&cientes. a p o n t a An- toni» Juiião, Antonio F r a n c i s c o Rux, Diamaritino Augusto, Agos- tinho. M a t h e u s , G u i l h e r m e Luz.

Manuel Antonio P e n n a , Antonio Ribeiro.' José Augustto A m a r a l . Abel Cardoso, M a n u e l AÍevedo, dr. Cyrillo Freire, J â c y n t h o A m a - do, Antonio Castor Paschoal. J o ã o P e r d i g ã o a D o m i n g o s Gonçalves como implicados n a t e n t a t i v a de m o r t e c o n t r a as pessoas de Mi- guel José da Silva, José B a c c a í a t e Julio B a r r e t o .

A dengosa a u t o r i dad e policial a serviço dos capitalistas s a n t i s t a s repete, dessa f o r m a , a f a r ç a p r o - cessual em que. h a t e m p e s envol- v e u o c o m p a n h e i r o Manuel C a m -

pos no T r i b u n a l de J u s t i ç a . Tal é a desíaçatez desse a t r a b i - liario a l m o f a d i n h a alvorado em delegado q u e c o n v e r s a n d o corti u m j o r n a l i s t a disse:

- Q u e r o ver se tiro p l e n a m e n t e no caso dag b o m b a s e depois t r a - tarei da m i n h a viagem á Allenm- n h a " !

1,3.-0 basta, p a r a m o s t r a r q u e m S cs-se typo..

A situação dos companhei- ros presos

. 1

"A PLEBE"

C i r c u l a r á a m a n h ã m a i s u m n u - m e r o - deste querido periodico li- b e r t a r i o ' que, a r r o s t a n d o com t o d a

& aorte de perseguições, l e v a d a s a,o e x t r e m o de i m p e d i r o s e u t r a n - sito pelò correio, vem, h a annos, s u s t e n t a n d o " uiaa p o r f i a d a p e l e j a em prol do proletariado.

A data

N a Frailça, cm 184Î, o governo provisorio, por instigações de R a s - pail, p r o c l a m a a republica, q u e foi i n f a m e m e n t e a s s a s s i n a d a e t r a i d a pelo • seu presidente Luiz N a p o l e ã o .

— E m P o r t u g a l , em 1869, é abo- lida i n t e i r a m e n t e a escravidão em todo o t e r r i t o r i o , f i c a n d o os escra- vos a servir até 29 de abril de

1878.

— N a Italia, em 1901, chegou ao a u g e a a g i t a ç ï o d03 .campone- zes em todas as provincia.3 m e r i - dionaes.

Na F r a n ç a , em 1905, regis- t r a m - s e n u m e r o s a s grèves,' nas

Opinião alheia

m a directriz que todo o rtuiriehi i™

. . l e t r a s se t r a ç a p a r a evitar que a I sua obra saia u m a lamentável col-

cha de retalhos.

Celebrizado com a tocante

" t h e o r i a d as p e r p e n d i c u l a r i d a d e s " ; que lhe valeu os desabridos elo- gios dos j u r i s t a s Clark. R o c h a e Mellilo, dos literatos T a r t a r i » de Tarascon, Moysês Mulato e Mme.

Joyeuse, dos illustres p e n s a d o r e s M. de la Palisse. P ac h e co , Accacio e Dr. Topsius — o joven sociolo- go de Villa M a t h i a s s o f f r e u u.m Verdadeiro declínio q u a n d o publi- cou aquelle seu a u t o - r e t r a t o , aquella p h o t o g r a p h i a m o r a l con- d e n s a d a no " t r i o l e t " que t e r m i n a assim:

T r è s dias de A l g u m a cinza

. a vida carnaval,

e m a i s n a d a "

prò viri ciaa de oi so e Bretanha.

A Constituição

C o n h e c e m - n ' a ? N ã o . Nós t a m - p o u c o . íienhorês políticos m u i t o m e n o r . Pois ella íez a n n o s h o n - iem, e os j o r n a e s f i z e r a m - l h e os m ats r a s g a d o s elogios. C h a m a - r a m - l h e " l i b e r a l " , "civilizada",

" i m p o l u t a " , e t c , , e t c . . .

Nós, porém, nS.o nos esquecere- mos de que é á isua s o m b r a p r o t e - c t o r a que se p r a t i c a m as m a i s crfias violências c o n t r a o direito dos h o m e n s , as leis dos Adolphos, dos A r n o l p h o s c q u e j a n d o s , a a u - t o r i d a d e dictatorial dos delegade- tes, o a n n i q u i l l a m è n t o do h a b e a s -

Audora Rezende, casada, de 42 annos, residente ã Avenida Celso G a r c i a n. 54, esta m a d r u g a d a t e n - tou suicidar-se ingerindo f o r t e do- se de m o r p h i n a .

S o c c o r r i d a p e l a Assistência e conduzida p a r a a S a n t a Casa, ahi l e o t y u s e a i n s t i t u i ç ã o no seçuld Ase e n c o n t r a em estado çrave.

D ' " A B a t a l h a " , o excellente dia- rio syndicalists de Lisboa:

" P a r e c e certo que D'Annunzio, liquidada já à a v e n t u r a de Fiumrjr escolherá p a r a seu assento a doce F r a n ç a . I r á residir p a r a- Chantil- ly, f i c a n d o em casa do jornalista Marcel Boulenger. D ' A n n u n z i o passou j á t r è s annos, a n t e s da g u e r r a , nesta m a g n i f i c a cidade.

H a b i t a v a u m a . f v i l l a " e u m p t u o . a , a p r o p r i a d a aos seu3 poéticos de- v a n e i o s . . . MEUS, já nesse t e m p o propenso a cavaílarias a n d a n t e s , o dictador de F i u m e foi-se embora, sem p a g a r a s rendas. A m a i o r p a r t e dos moveis foi-lhe vendida em leilão, após a sua -partida, o D. Quixote, que t a n t o s ponto,! do c o n t a c t o tem c6m o nos?o. poeta, t a m b é m não pagou ao dono da es- talagem onde, por mal dos seus peccados, pernoitou com Sancho.

Fica a gente com v o n t a d e de m ? t - ter-se t a m b é m a cavalleiro a n d a n - te, p a r a resolver este p r o b l e m a da carestia da v i d a . . . "

Por ahi fora, pelos carce res, continuam a definhar subtrahidos á família e ao mundo, os trabalhadores que tiveram a infelicidade de ca- hir no desagrado dos capita- listas organizados em gover- no.

Manuel Campos, depois de uma série de recursos legaes, espera a decisão do Supremo Tribunal. Continua na Ca- deia de Santos.

Na mesma cidade também ainda se encontram enclau- surados Deoclecio Fagundes, Antonio Pizà e José Aranda.

Sendo impetrado um ha- beas-corpus em seu favor, o ™

delegado Ibrahim N ob re men-

! erossa f a r r a , ou p e n s a que esta .• ,, 1 " g a i t a " tem qualquer coisa de se-

tiu dizendo que elles ja tinham

r io . digno de ser estudado, r-r bom

sido postos em liberdade.

Manuel Peres Tavira, pre- s o antes da grève da Docas, desappareceu. Ninguém sabe que fim lhe deu a policia.

Florentino de Carvalho foi hontem posto em liberdade.

Para amanhã promettemos noticia mais detalhada do ha- beascorpus concedido pelo Juiz Federal a Florentino, pois ho- je nos falta o tempo neces-

sario.

MA patUStTcCUa I 4 't - . eleiçOes. os p a r t i d á r i o s des- sa g i g a - j o g a que áhi está com o n o m e de R e p u b l i c a p r o c l a m a m com e m p h a s e que a u r n a é o ca- dinho da s o b e r a n i a popular.

Pois s i m ! Os f u n c c i e n a r i o g do Correio podem dizer algo a res- , peito sobre a liberalidade do exer-

cício do voto.

Na ultima f e i r a eleitoral QS e m - pi egados postaes f o r a m scientifi- cados, por linhas travessa,.?, de que teriam q u e se h a v e r com q u e m pode e m a n d a .se tivessem o a t r e - vimento de agir de a c c o r d o com 03 d i c t â m e s de sua consciência.

E u m delles q u e teve o t o p e t e de v o t a r " l i v r e m e n t e " teve logo a prova de que a R e p u b l i c a é .0 re- g i m e n "do povo pelo povo

Que f a r ç a d a ! .... .. , ora u m h o m e m que t e m esta

concepção algo leviana da ida, com todos os «eus e n c a r g o s e res- ponsabilidades, não pode, de f o r m a alguma; d a r a importancia neces- saria que devia ter a sua u l t i m a p h a n t a s i a l i t e r a r i a - j u r i d i c a - p o l i - ciesca, publicada a t a n t o por linha nos jornaes.

ou 0 joven plumitivo é de opi- nião que a vicia são t r è s dias de c a r n a v a l e isto não Jiassa dc u m a

A acção "civilizadora" da Inglaterra

L O N D R E S , 25 m a s s a c r e do povo r a r t e do e x e r c ' t j

— Continua o da I r l a n d a por britannico.

são as se-

Ingeria morphina

Mais uma bravura policial

No ultimo sabbado, 19 do cor- rente, devia ter se realizado na Moócã u m festival em beneficio de dois o p e r á r i o s que ha. já longo t e m p o se e n c o n t r a m doentes, de c u j a organização se a c h a v a e n c a r - r e g a d o u m g r u p o de amigos, e n t r e os quaes f i g u r a v a o b a r b e i r o Atti- lio Corazzo.

Pols b e m : nesse m e s m o dia. ás 4 h o r a s da tarde, isto é, 3 h o r a ? a n t e s do m o m e n t o em que devia ter inicio o espectáculo, a policia foi ao salão em que trabalha. A t - tilio Corazzo e lá o p r e n d e u , n a t u - r a l m e n t e p a r a f a z e r que a fe?ta deixasse de se realizar e não fos- se p r e s t a d o auxilio aos dois ope- rários doentes-, que isso a m e a ç a - ria, talvez, a estabilidade social...

Generosa gente!

definir-se, p a r a o r i e n t a r a critica.

No entanto, u m a l e i t u r a m a i s vagarosa do t r a b a l h o do e s p e r a n - çoso poeta da P r a ç a do,3 A n d r a -

^da-s. publicado " g r a t u i t a m e n t e " ,

"não deixa illusóes sobre o seu mo- do de ver á s coisas. O seu b o m - h u m o r é explosivo. F a l o u do pe- rigo nacional das b o m b i n h a s de c i m e n t o a r m a d o , com c a r b u r e t o , como. aquelle humorista inglez f a - lou do a p r o v e i t a m e n t o dos r e c e m - nascidos p a r a a a l i m e n t a ç ã o dos adultos. Cifras, citações, estatisti- ca, tudo pilhéria, tudo risota de- baixo do lenço.

o sr. I b r a h i m cultiva u m gene- ro novo no Brazil, a p e n a s esboça- do pelo v e l h o a u t o r das ".Memo- rias P õ s t h U m a s de B r a z Cubas".

E ' o h u m o r . E nesse r a r o g e n e r o literário foi felicissimo, Quem o 1>". a principio, fica somnolento, depois grave, e por ultimo acha Muda na. coisa e explode om gos- tosas g a r g a l h a d a s ,

E a g e n t e c h e g a a c o m p r e h e n - der que o " t r i o l e t " frivolo e o re- iatorio circumspecto completam- se: u m explica que a vida é u m a f a r r á de três dias é. o outro, a a p r o p r i a f a r r a em acção, a " b l a - gue". o " h u m o u r " , a p a t u s c a d a , o regabofe.

Felicitamos o esperançoso plu- mitivo pelo seu ultimo t r a b a l h o .

0 desfecho da farça

o f a m i g e r a d o delegadote de Santos, c u j a convivência com os ondinheiradoi-, t e m sido f a r t à m e n - tfe d e m o n s t r a d a , depois ' dé u m a série- i n t e r m i n á v e l de sandices so- b r e o m o v i m e n t o o p e r á r i o e de in- J

As u l t i m a s noticias guintes:

F o r a m i n c e n d i a d a s varias h ç r - dadfcs no districto de Baltey-Wíl- ilam.

o s soldados i n c e n d i a r a m t a m - bém vinte casas nn c o n d a d o de K e r r y .

os irlandezes, em represália, m a t a r a m dois poliçiaes e . f e r i r a m g r a v e m e n t e u m official.

Sol entre nuvens

A semana foi cheia dc politica.

Os polítiçQs prof siionaes foram pró- digas em promessas aos seus ileito- res. Estes, porem, ainda acabarão por se convencer de que "prome. sas vão pagam dividas"...

* 'f

Por fidar cm proinessas,' lembra- mognos daquellea. braços* pernas, ollios e narizes de cera, os ex-vtos que as velhas beatas penduram nas sachristias. Os candidatos também

~izeram promessas aos "trouxas"

que os suffragaram nas urnas .. . dar-lhes-ão um adeus de mdo fechada.

* * *

iVo muro branco de inn arrdbalde longínquo os transeuntes encontrai',1 (sta quadra escripta por um rima- dor anonymo:

Este» graúdos não passam De uns ingénuos peralvilhos : querem ser os paes da patria ' E não não pites,., nem dos filhos!

• ZUMSY

A

(2)

A V A N G U A R D A — Sexta-Feira, 25 d e Fevereiro de 1 9 2 1

jÇ margem do. livros

é

'jLe boiíhiverscmaii mondiale' I*au( jLviiis

Os deis livros indicados nesta r e s e n h a têm u m a o r i e n t a ç ã o igual:

o estudo .das condições da econo- m i a social e dos m o v i m e n t o s pro- letários depois tia g u e r r a m u n d i a l .

P a u l ouis assim se e x p r i m e a respeito da paz: " e s t a é u m a paz m á " .

"A g u e r r a de 1914 r e p r e s e n t o u ,o papel das invasões b a r b a r a s , h a quinze ou dezesete sculos. A r r u i - nou o edificio politico e social que se haVia f o r m a d o a t r a vez dos t e m - pos, e que, ageitando-se, a c c u m u - . lãra t o d a s as t á r a s em todos os

estágios. Da m e s m a f o r m a que os Hrulos, os Visigodos, os Alanos,' os V a n d a l o s se t r a n s f o r m a r a m to- c a n d o o solo do imperio e « o f f r e - r a m a i n f l u e n c i a do E s t a d o qüe v i n h a m c o m b a t e r e d e r r u b a r , sim és vencedores militares d a g r a n d e g i i c r r a desilludiram-se di ant e d a victoria que não foi a que e s p e r a v a m .

Envquanto c a h i a m os r e g i m e n s c o n t r a os q u a e s c o m b a t i a m , os r e g i m e n s de que e r a m c a m p e õ e s a m e a ç a v a m r u i r . " " E porque a g u e r r a foi universal, pelas m e s m a s razões a revolução que se lhe se- guir. de que ella precipitou o m o - vimento, s e r á t a m b é m , u n i v e r s a l . A g u e r r a foi universal por sdr o m u n d o , tão despedaçado pelas ri- validades politicas e pelas c o n c u r - r e n ç a s económicas, n a d a m a i s do que u m m e r c a d o , que r e s u m i a em ti todos os m e r c a d o s de o u t r o s t e m p e s . " "O p r o b l e m a o p e r á r i o a p r e s e n t a - s e no C a n a d á ou na Aus- tralia como n a I n g l a t e r r a , unifor- m e .

Uma revolução .social, que tives- se e s t o u r a d o no meio do seculr passado, teria a b r a n g i d o sómente a l m i n s paizçs • A revolução social s e r á a g o r a ' univèrsa! («inda m e s - m o que ee não universalizasse em u m a b r i r e f e c h a r de olhos) por- que as condições de vida e as re- lações dos que possuem com os que n a d a t ê m sãc as m e s m a s em toda a p a r t e . . . A v e r d a d e i r a re- volução é a revolução .social; é a unica que u m a vez realizada, não r e c e a r á a volta do passado, pois no dia em que t r i u m p h a r , m a s s a s e n o r m e s s e r ã o i n t e r e s s a d a s na sua m a n u t e n ç ã o e n a :u a efCectividàde.

C o n v e r t i d a s as d o u t r i n a s em f a - ctos, t o r n a r ã o c h i m e r j t t j ^ ^ ^ d a s a s t e n t a t i v a s de r e g r o s s ^ ^ ^ H H H t t | d u r a social. A burguezia conti-

nuou no poder, em F r a n ç a , na mo.

n a r c h i a de Julho, n a s e g u n d a Re- publica, no s e g u n d p Imperio, na t e r c e i r a R e p u b l i c a .

A condição do p ro l et ar i a d o não variou, em cerca de u m século, se- não em i n f i m a proporção, pois que o a s s a l a r i a d o ficou sem quinhão, não teve p a r t i c i p a ç ã o n a proprie- dade. nem certeza no dia de a m a - nh£', nem g a r a n t i a c o n t r a a falta de t r a b a l h o . Mas as revoluções sociaes d e t e r m i n a m n a t u r a l m e n t e a q u ô d a das s u p e r - e s t r u e t u r a s poli ticas. porque se produzem n a s ba- nes do e d i f i c i o . " " Q u e é o E s t a d o ? E u não o c o n fun d o com. a n a ç ã o , o E s t a d o ergue-se contra a n a ç ã o ; ê elle a c t u a l m e n t e u m o r g a n i s m o e n g e n d r a d o p e l as classes dirigen- tes, que são a s dos quo possuem, p a r a m a n t e r .seu poderio e com- p r i m i r as reivindicações. E m p a r - te a l g u m a elle sé identifica com a nação, n e m na Eur o p a occidental, n e m na E u r o p a central, nem nas d u a s A m e r i c a s . Seja qual for a f ó r m a que revista, não différé, pe- las m i n ú c i a s de e s t r u c t u r a , pelos m e t h o d o s de influencia, pelo jogo d a s e n t r e s a g e n s . do E s t a d o de Carlos V, dc Luiz XVI. de N a p o - leão I. de F r e d e r i c o I I ou de Gui- l h e r m e I. de José II ou de Ale- x a n d r e I I I .

E s t a d o que a crise m u n d i a l des- a c r e d i t o u . . . Discussões oejesas se v ê m a b r i n d o e se p r o l o n g a m sobre capital e c a p i t a l i s m o . E m todas 83 épocas da historia, u m organis- mo cresce ou subsiste na m e d i d a que c o r r e s p o n d e a u m a necessida- de reconhecida, ou p a r e c e n d o re- conhecer* a esta necessidade.

o E s t a d o c o n t e m p o r a n e o m e r e - ce a c e n s u r a de a p p a r e c e r inerte e d e s a r m a d o diante da maior crise da idade m o d e r n a , r e f r e a n d o , todo o esforço d a h u m a n i d a d e p a r a u m a resurreição.

N ã c se revela inútil, como so a f f i r m a f u n e s t o . O E s t a d o não preservou o m u n d o da g u e r r a , in- capaz de c o n j u r a r a v i n d a dessa c a l a m i d a d e ; fez pcor, p r o v o c o u - a . Q u a n d o dizem que os povos q u e - r i a m a g u e r r a , c o n f u n d e m o povo com o E s t a d o " " Q u a n t o custou a cu e r r a ?

As hesitações subsistem p r o v a n - do que o a s s u m p t o é complexo e os avaliações por isso são diversas.

Uns calculam em 1.000 milhares d francos, outros em 1.200 e 1.300.

Esses dadcg p a r e c e m phatntasticos t f u a n d a c o m p a r a d o s com o,s das p i i e r r a s a n t e r i o r e s . São elles" en- t r e t a n t o i n f e r i o r e s á r e a l i d a d e . "

"A crise f i n a n c e i r a é insolúvel no estado actual d as relações so- eiass. r e s u l t a n t e s das p r o p r i a s r e - lações sociaes. Não s e irá a t t e - n u a n d o , nggravar-se-ha/. As razões qu> lhe d e r a m c a u s a s u b s i s t e m para desenvolvei-a. A sociedade capitalista é i m p o t e n t e p a r a liqui- 'lal-n p o r q u e essa liquidação seria seu p r o p r i o a n n i q u i l a m e n t o . o re-

•rimen capitalista i m p l a n t o u - s e no m u n d o porque elle c o m p o r t a v a u m p r o g r e s s o sobre o r e g i m e n a n t e -

. pondo •. -•"•obra a s descober- tas -cientificas, e s t i m u l o u a pr,o- ducção e abaixou o preço dos, pro- d u c t o s . Mas estava c o n d e m n a d o a perecer no dia em que se a p r e s e n - tasse como u m obstáculo ã n o v a e x p a n s ã o da e n e r g i a universal e em que, em l u g ar de e s t i m u l a r a p r o d u c ç â o e reduzir os preços, p r o - curasse paralysai- o f u n c c i o n a m e n - to das usinas, d e t e r m i n a s s e u m a u - g m e n t e continuo das s a h i d a s e a m e a ç a s s e a civilização de u m a subita p a r a d a ou m a i s a i n d a de u m a r e g r e s s ã o . . .

A i n d u s t r i a unica que prevale- ceu. em F r a n ç a , foi a i n d u s t r i a d a g u e r r a . Os campos estão h o j e mai.s desertos do que n u n c a esti- v e r a m os c a m p o s r o m a n o s , n o s d i a s da decadencia. sob a ameaça, d u p l a do fisco insaciavel* e doa b a r b a r o s i n v a s o r e s .

o s h o m e n s das cklades c a b i r a m em effoctrio» c e r r a d o s e os t r a b a - l h a d o r e s dos c a n ï p o s . vindo s u b s t i - tiul-ois s o f f r e r a m a s seducçõe.3 d a cidade — t e n t a c u l a r e s , na e x p r e s - são f o r t e de V e r h a e s e n . c e d e r a m á e s p e r a n ç a de u m t r a b a l h o fácil com r e i h u n e r a ç ã o m a i s elevada, e, no curso da longa g u e r r a , i d é a s n o v a s d e s p e r t a r a m nelles. "

E ' impossível resumir t o d a s a s béllas v e r d a d e s contida» nesse p e - q u e n o ' v o l u m e de 204 paginas. P a u ] Louis j á è nosso bom conhecido pelo m a g n í f i c o t r a b a l h a a respeito do — "Syndicalismo n a E u r o p a " , publicado nela m e s m a l i v r a r i a edi- tora Felix Alcan. em 1014. O a c t u a l volume, escripto e t e r m i - n a d o em outubro de 1919, a p p a -

eceu etn 1920.

F A B I O LUZ.

ÉCOS D A BRÈVE N A DOCAS

A tão decantada normalização do serviço

a A V a n g u a r d a >9

Nossos v e n e r a n d o s avós, que ti- n h a m u m a visão- m a i s exacta d a v i d a , a f f i r m a v a m que a v e r d a d e G cotno o .azçite: m a i s cedo o u i m a i s t a r d o v e m á t o n a . . .

Se a C o m p a n h i a tíocas tivesse p r e s t a d o u m ouvido m a i s a t t e n t o A s a b e d o r i a popular, não teria^ por fctírto, commettido a < i m p r u d ê n c i a de rnentir ao publico com a fjem- cfcrimonia dos s e u s euphemisrnos, que; o publico, appellidou de "<fom- nVuntcadoã officiaes". tal corujo si áe t r a t a s s e a i n d a de u m aspecto d a g r a n d e g u e r r a .

Pois a Docas m e n t i u ao publico, ao Commercio e á s autoridaded do paiz d u r a n t e os dois mezes j ê m que cs seua t r a b a l h a d o r e s se rjian- t i v e r a m em greve. Mentiu despu- d o r a d a m e n t e . T o d a a g e n t e o \ e a - be, e. se, por açaso, a i n d a existe por ahi a l g u é m s u f f i c i e n t e m e n t e ingehuo que enguliu a secco e ain- da não cuspiu aquella historia do

"serviço do porto está c o m p l e t a - m e n t e n o r m a l i z a d o " , que leia os jornaes.

D u r a n t e os dois mezes em que a Docas se viu sem o auxilio dos seus t r a b a l h a d o r e s o serviço ficou por tal f o r m a republicanizado, por tal f o r m a a t r a z a d o , qufe estes, v o l . tando, l u t a m com g r a n d e s d i f i - culdades p a r a pol-o n o v a m e n t e em dia.

E estas d i f f i c u l d a d e s sobem aò ponte' de ter a s empreza.s de n a v e - gação de t o m a r iniciativas pôr s u a p r o p r i a conta p a r a d e s i m p e - d i r e m as c a r g a s de que estão atü»

lhados os a r m a z é n s . Com esse f i m o Lloyd enviou u m a t u r m a de s e u s t r a b a l h a d o r e s .

Se a grève d u r a s s e rtiajs quinzé dias, a r e p u b l i c a f e i t a pelos f u r a - greves ter-se-ia t o r n a d o c o m pl e - t a m e n t e inextricável no porto dé Santos.

E . . . os serviços e s t a v a m intei- r a m e n t e n o r m a l i z a d o s : *

U m a p a r t e i r a e m Nos feudOS indüStliaflS maus lençoes

Contra o que estava assen-

tado, i Vanauarda

não apparece no format o

j ser responsabilizada p e l a

commum aos demais qu oti dia-

m

"

r

"

! p 0 l i c

.

a e s t â

• n os e isso p orque o papel

l uta parteira e m maus kiiçóes A n n a R o s a F e r r e i r a , casada, residente á r u a Hyppodromo n.

2ÎS, foi recolhida h a dias na Jta- ternidacie, em perigo de vida.

Depois tie s o f f r i r a necessari^

i n t r v e n ç â c cirúrgica na qual. se constatou que e l l a estava gravida de t r è s mezes e com u m a rup t u r a e n o r m e no utero.

Como A n n a viesse a f a l e c e r , o , seu corpo foi a u t o p s i a d o hontanT

no cemitério da- Q u a r t a Parada, pelos médicos legistas. A "causa m o r t i s " foi u m a g r a n d e h e n 4r"

r h a e i a i n t e r n a , com u m cómeco' dè peritonite.

I n t e r r o g a d o o m a r i d o e pessoas da fámilia, ficou esclarecido <!,ue A n n a a n d o u a t r a t a r - s e com titia p a r t e i r a , m a s a f f i r m a m elles tatti- bem que essa p a r t e i r a não Pf.d e

sua

Postos fora da porta, sem

P a r a .se ver a situação em <iue se e n c o n t r a m , p r e s e n t e m e n t e , os t r a b a l h a d o r e s , sujeitos a de u m a h o r a p a r a o u t r a se v e r e m reduzi- dos á m a i s n e g r a miseria, b a s t a vêr o que a g o r a succedeu aos ope- rarle^ da f a b r i c a de v i d r e s situa- da â r u a Nova S. J o ã o ns. 16 fe Í8.

Nesta fa b ri c a, apezar dos o p e r á - rios t r a b a l h a r e m 11 h o r a s por did, no que são obrigados, sob pena d e expulsão, pelo gerente, u m t i l J o ã o Perela, os o r d e n a d o s são Ín- fimos, h a v e n d o até o p e r á r i o s a g a - n h a r 160 réis p o r h o r a .

Pois no dia 10 deste moz. sem que houvessem sido avisados a n - t e c i p a d a m e n t e , os c o m p a n h e i r o s que lá t r a b a l h a m f o r a m despedi- dos, sem ao menos lhes t e r e m si- do p a g a s as q u a n t i a s c o r r e s p ó h - dentes aos seus dias de traballio.

Apezar de terem a h a v e r 25 dia<!

de t r a b a l h o do mfcz de j a n e i r o e

O P A R T I D O T R A B A L H I S T A . . . T R A B A L H A

L ioN D R E S , 25 — o P a r t i d o T r a b a l h i s t a vai iniciar umanova e intensa propaganda parlamentar, c o m o fim de fazer pressât) sobre o governo.

A P A » B t ' R G t E Z A WASHINGTON, 25 — Foi a p - p r o v a l o u m projecto1 d-e lei q u e fixa a s despezas d a m a r i n h a , es- t i p u l a n d a a q u a n t i a de 496 mi- lhões de dollars p a m o custeio da e s q u a d r a , no proximo exercício.

RACHANDO O BOLO. . . P A R I S , 25 — Nu divisão <los destroços d a A l i e m a n h a c a b e r á ao capitalismo brasileiro' 600.000 li- b r a s esterlinas.

DISPUTANDO O BASTAO D E P A S T O R . , . .

B E R L I M , 25 — E ' o s e g u i n t e o r e s u l t e d p officiai das eleições p a - r a o novo P a r l a m e n t o : socialista*

m a i o r i t á r i o s 114, centro 81, nacio- nalistas To, p o p u l a r e s 58, com- m u n i s t a s 30, eocial-independentes 39, g u e l p h o s (de H a n o v e r ) 11 e do p a r t i d o economico 4.

O SR. SOUZA DANTAS FALTA COM A V E R D A D E

ROMA, 25 — O sr. Souza D a n - tas, m i n i s t r o brasileiro j u n t o a o Quirinal, f a l a n d o á U n i t e d Press, pintou o Brasil como sendo u m paraíso p a r a os t r a b a l h a d o r e s . . .

DESMENTINDO O SR. SOUZA DANTAS

LISBOA. 25 — O consul p o r t u - ffuez em M a n a u s c o m m u n i c a ao governo que o c o m m e r c i o naquel- la capital está em vesperas d p a -

ralyzação, tal o terri q ue se e n c o n t r a o sim como todo o B n

O eonfcUl p e d e par.

a e m i g r a ç ã o p o r t u f f m Braèil.

estado em sonas, a s -

s u s t a efa

^ a r a o OS ESTUDANTES ITALIANOS £

O D I R E I T O AO LIVRO ROMA. 25 — H a üiaa que o<

e s t u d a n t e s de Nápoles, p r o t e s t a n - do c o n t r a o preço p r o h i b i t i v e dW5 livros, v ê m r e a g i n d o e a t é m e s m e o c c u p a n d o livrarias. O g o v e r n o tem l a n ç a d o m ã o ti® todos os r e - cursos c o n t r a eases àeto-s. e m pro- S a n d e até policia a r m a d a e f a s - cistas.

Neste m o m e n t o c h e g a m n o t i c i a s de B o l o n h a r e l a t a n d o m a n i f e s t a - ções idênticas. O m o v i m e n t o dos e s t u d a n t e s se generalizará. {

- i- ' S O ' ? ! . . . * ROMA, 25 —• Segundo u m a in- f o r m a ç ã o official, o n u m e r o de desoecupadoa h a I t a l i a a t t ì n g e a lO.OflO.

NOVOS eONTLICTOS EM B A R I ROMA, 25 — Noticias de B a r i dizem que os fascistas a t a c a r a m os c o m m u n i s t a s . h a v e n d o m u i t o s feridos e u m m o r t o . E s t e s f a c t o s se r e p r o d u z i r a m ent F l o r e n ç a e o u t r a s g r a n d e s cidades.

OS ÚLTIMOS ACONTECIMEN- TOS E N T R E FASCISTAS £

COMMUNISTAS.

ROMA, 25 — E s t ã o sendo l a r - g a m e n t e discutidos na C a m a r a os últimos f a c t o s occorridos e n t r e a g u a r d a n e g r a d e s c a p i t a l i s t a s

(fascisti) e os c o m m u n i s t e s . T r a - v a m - s e a s m a i s a c a l o r a d a s dis- cussões.

n e m m e s m o a vida do proximo.

continua a custar um despro- posito.

Mesmo assim, o jornal,

tu''pò d r\llujnani?afdaT^?SlAÇtfÊtLK CABULO

juizo, pois além da exh orbi-1 "

tancia do preç o do papel, " SUELTOS

tudo o mais exigido pela sua confecção está pela hora da morte.

Não era possível, entretan- to, adiar p or mais temp o a publicação d o jornal, sem se correr o risco de desfazer a espectativa com que este quo- ti diano era esperado.

Depois, contra a classe trabalhadora fecha-se um cir- culo de ferro; uma reacção de- senfreada ataca-a por todos os lados, sem que, no entanto, a sua defeza possa ser feita sufficientemente pela impren- sa.

A Vanguarda surge, portanto, confiando no apoio da classe obreira, de cujas or- ganizações é orgão.

Quem sente a necessidade de sua existencia não deve poupar-lhe a sua ajuda, tra

r

tando de angariar a s s i n a t u - ras e de desenvolver a sua venda avulsa por toda a parte.

As pessoas a quem come- çamos a remetter o jornal, de- vem communicar-nos se os respectivos nomes e endere- ços estão certos, procurando remetternos com urgência a importancia das assignaturas.

A Vanguarda surge pelo esforço do povo trabalh ador, e delle dependerá a sua exis- tencia.

caso. N i n g u é m d u v i d a r á de que i e os dias deste mez até essa data, t r a t a d* m a i s u m a f a ç a n h a dps a p e n a s lhes foi feito ,0 p a g a m e n t o c h a r l a t ã e s que já n a d a respeitaifi, ! de seis difcs!

0 u

Os doze

Assim, d u m a h o r a p a r a outra, esses c o m p a n h e i r o s se v i r a m sem t r a b a l h o , sem credito, que se al-

r, i>••>**Tn—ï'-vi^l'x. irrvíi* r-<Vr;i o - h a v e r e m ficado desempregados, e sem dinheiro com que eatisfaze-

^ ' rem a s suas mais p r e m e n t e s ne-

• I cessidades!

H o n t e m foi com os comjsarthei-

,r j ros desse estabelecimento. A m a -

JXestes últimos tempos, muito

" h ã s e r á com outros, e assim con--

fraca tem sido a nossa voe. Tor \

Unuarlí i n d e f i n i d a m e n t e até que o direito á Vida que têm, como todo o ser h u - mano.

E este t e m p o se a p p r o x i m a .

isso, os grandes jornaes <rlte<ae-\V

trabalha(

^

res peIa sua for

«

a

„ „ ) „ , „ „ , - ,, ° # f a ç a m r e s p e i t a r

1 aim en te, sao Jeitos para occul- tar as grandes verdades7 confi- ando na nossa mudez, têni dado largas á sua lógica veneranda, contra os trabalhadores accusa- dos do crime horrível dég pedir pão e justïça.- Essa campanha,

felizmente, para a nossa vaida- de, já sahüi da ruma sangui•

UM SOLDADO TENTA SUICIDAR-SE

Benedlcto Jus t o de Siqueira, dfe

nolmta dos "factos diversos'

para, se installar de casa e pu- j

28 a n n o s de edade. solteiro, áolda

carinho naquelles magníficos •

d o d o 5 o b a t a l h à 0- m o r a d o r á r u a

' niièltosescrínios p.m. ,it„U

R e n a t o Gonçalves n. 6, hoje, ás 10 horas, na Avenida R a n g e l P e s - tana, tentou suicidar-se, debáiso do bonde n u m e r o 325, em que ia o m o t e r n e i r o José Simões, de cha- pa 176.

escriptos em est t/lo domingueiro, num delicioso cor- po'8, entrelinhado. cuidadosa- mente marginado de branco, pa- ra que distrahidos olhos vresi-

rUrtrifiPi />e A Banedicto s o f f r e u f e r i m e n t o s

aenciaes os destaquem do servi-

STraves p o r t o â o 0 c01.p0. F o l re- colhido pela Assistência e c o n d u - zido p a r a o Hospital Militar.

Dieve s er d u r a a vida daquel- tts que a troco de u m pedaço de

INCENDIO EM CAMPINAS

Hoje, á'3 3 h o r a s da m a n h ã , ir- r o m p e u violento incendie na Ca- misaria T o r r e Eiffel, que destruiu c o m p l e t a m e n t e todos os artigos Que c o m pun h a m esse estabeleci- m e n t o .

. o predio e s t a v a s e gu r o em 45 contos,, o qi;e quoi- dizer quo n a d a perde com o incendio o seu pro- prietario. Não sahemo-s se o est'a- va t a m b é m a Camisarin, m a s é de c r e r q ue sim.

A q u e m o incendio p r e j u d i c a , bem como qualquer o u t r a destrui- ção de m e r c a d o r i a s , é ao povo.

unicamente.

lismo habitual, afim de que o osso porvindouro traga eartila geni e febra.

T?,,, 1„ 7 , . ; ICS que a troco oe u m p e a a ç o ae

h IH toda a parte, o desmora-

;p S o ( I u l o d e f e n d e m os milhões do

hzado verbo detractor obedece ao \

c a p i t a l i s m e que explora o poov.

mesmo diapasão. Sempre, vara L .- ,, '.,, os nossos inimigos, o proletaria-•

do brasileiro é apresentado

co-! C m O õ f t D q I t l n . m f i r r f i -

«io

um panurgico rebanho, in-1

L l U O f l U r d U l U I I I U I I C

capaz de reconhecer os seus di- reitos e de accender no cerebro o archote de uma ideia. E nin- guém protesta contra essa malé- aola afirmação que nos rebaixa vos olhos do muuãof

Par a contrabalançar esse la- bélt de incapazes que nos atiram elles não hesitam em dizer que o trabalhador exlrangeiro, que para aqui vem attrahido por mentirosas promessas officiaes, e que aqui soffre os horrores de uma inominável diet adura bur- guesa, tal como já hoje não exis- te citi nenhum paiz do mundo.

ê o criminoso fomentador dos ra- ros protestos que entre nós se erguem, num século em que a terra está convulsionada, em que Os thronos repoisam sobre cra- téraè hiantes. em que um mun- do novo desabrocha entre as mi- nas carbonizadas do mundo ve- livi !

n - 7 -, . ' W l morto, foi t r m . p o r t a d o p i r a V pi olelariado brasileiro pro- O u a p i r a .

testa contra o diploma de retro-

Factos e o m0 estes n ã0 consta-

grado, incapaz e inconsciente

i fa o c e r t a m e n t e dos próximos re-

stie lhe querem conferir. .. por menos de (i0%000!

se á mingua nas ruas

E m pleno L a r g o Riachuelo, h o n t e m , d u r a n t e todo o dia, u m pobre h o m e m , g r a v e m e n t e e n f e r - mo, esteve a t i r a d o ao «solo, eem que pessoa a l g u m a se c o m p a d e - cesse da s u a sorte, p r i n c i p a l m e n t e os f u n c c i n a r i o s que p a r a isso ga- n h a m .

A policia, que já se esqueceu dos fins p a r a os q u a e s foi c r e a l a , e a Assistência qu,e s o f f r e a in- f l u e n c i a da perniciosa c o m p a n h i a em que vive, lá não a p p a r e o e r a m . C o m m u n i c a d o o f a c t o p a r á a S a n t a Casa esta recusou-se a pro- videnciar.

o m e s m o Se deu com o Serviço Sanitario, que n e m siquer respon- deu ã c o m mun l c a ç ã o tolephoniea f e i t a por populares.

E s a b e m p o r q u e a policia, a As- sistência e o Serviço Sanitario dei- x a r a m u m h o m e m agonizar d u r a n te o dia inteiro n u m a p r a ç a publi- ca. s e m a i m e n o s soceorrel-o?

P o r q u e erse hon\em ê - m o r p h e t ì c o . Só ft noite o pobre h o m e m , já

Antonio Gullaor

latofio.3, d a s b r o c h u r a s m e n t i r o - sas distribuídos nc e x t r a n g e i r ú è, p r i n c i p a l m e n t e . das p a l a v r a s do m i n i s t r o Souza D a n t a s á im-

prensa. I

— Filho, trazes a l g u m a coi- s a ?

— Nada, mãe. Corri inutil- m e n t e a cidade d u r a n t9 toda a m a n h ã , os e o m m c r c i a n t e s

p a r - t a s {i&s f a b r i c a s a g l o m e r a m - se m i l h a r e s de t r a b a l h a d o r e s como eu sem t r a b a l h o . O c a m p o cultivado está coberto de neve, e os r e n d e i r o s cho-

r a m a perda de suas colhei- t a s . Suppliquei e n i n g u é m m e a t t e n d e u , pedi esmola e não m e s o c c o r r e r a m .

— Bem, n ã o te rales, m e u f i l h o ; m o r r e r e i r e s i g n a d a .

— N&o, não, m ã e . Ainda existe u m r e m e d i o . H a u m lu- g a r n a cidade que não tem n e n h u m p r e t e n d e n t e e propor- ciona b o m s a l a r i o . Repugna.- v a - m e pedil-o; m a s pedll-o-ei, e a m o r t e de m u i t o s m e asse- g u r a r á a t u a vida e o teu c a - *

r i n h o .

— CiUe lugar é esse?

— o de c a r r a s c o .

— Não, meu filho, n ã o . Não te dei olhos p a r a que visses com odio; não te dei mãos p a r a que a s m a n c h a s s e s de s a n g u e . U m a e mil vezes, n ã o . S i n t o - m e já b e m ; já não estou d o e n t e ; j á não te- n h o f o m e n e m s e d e . A b r a ç a - me, m e u filho! A b r a ç a - m e , e j u r a que não s e r á s c a r r a co!

» * *

— Mãe, m ã e ! A c a b a r a m os nossos s o f f r i m e n t o s . Sou sol- d a d o . Tud o que m e e n t r e - g u e m s e r á p a r a ti, o qua r - tel está perto, e q u a n d o m e - nos poderei r e p a r t i r comtigo o m e u r a n c h o . Depois, subi- rei, terei soldo, serei official, e v e r á s b r i l h a r na minha m a n - ga, como t r è s sóe3, t r è s estrei- tas reluzentes.

* * *

— P o b r e f i l h o ! C

— F i l h o , donde v e n s ? Es- tás pallido. Que é isso? Man- c h a s de s a n g u e ?

— S i m . C u m p r i u - s e a lei.

Aquelle s a r g e n t o que m e a c o m p a n h a v a a l g u m a s vezes, m a t o u por ciúmes, o coronel do seu b a t a l h ã o , o conselho de g u e r r a c o n d e m n o u - o á morte. F u z i l a m o l - e h o j e .

— T h t a m b é m ?

— T a m b é m . A sorte,- a mi- n h a m á s o r t e designou-me com niais onze p a r a d a r c u m - p r i m e n t o ã s e n t e n ç a .

— Não podias n e g a r - t e ?

— A disciplina (• dur o .

— E f r a c o o coraç.ão.

— R a l h a s - m e ? . . . P o r q u e não r e s p o n d e s ? E s t á s pallida, estás fria, e í t á s m o r t a . Ven- -' ceste a miseria s venceste a f o m e . A dôr te venceu1.

. . F. P I T ARSUAGA.

N o s s o f o l h e t i m

A V A N G U A R D A torà t a w t x w i o win f o l h e t i m , fugindo, p o r é m , no h a b i t o d e certa, i m p r e n s a ijne c o m

!» p r c o o c n p a ç ã o ri<>" ganiu» pnbB- i c a arclialcos r o m a n c e s de? f a n c a - : ria, q u e o o n t r l b n e m p a r a viciar »

m e n t a l i d a d e d e seus leitores.

Como n ã o nos p r e o c c u p a o W - oantUismo jornalístico. p a r a <»

nosso f o l h e t i m e s c o l h e r e m o s o b r a s dc leitora sã. <|Wp d e l e i t e m o I n S - J

«NFAIRR ITO RRIFERT^ TIÍMPO.

Iniciamos o nosso roda.p6 COm um interessante episodio do

F A B I O LUZ

c o n s a g r a d o escriptor sociologo q u e enriqueceu a Mteratnra n a e t o . n a ! oom p r i m o r o s a s obra», Cüt*e a s q u a e s f i g u r a

O SOLDADO

I

que os leitores d ' " A V A N G U A R - DA, e s t a m o s certos, rimi to a p r e - ciarão, pois a l é m do dea r a t o r li- t e r á r i o e n f e x a c h o c a n t e s aspectos, sociaes.

Depois d c O SOLDADO, Inicia- r e m o s a publicação d o imi»Iara ti- lo t r a b a l h o

CAVALLIBIRÒ D E LA B A R R E r o m a n c e historie» de c a r a o t o r so- cial do f a m o s o c<-;õrtptor

MIGUEL ZEVACÕ a u t o r d e n u m e r o s a s obra», toda*

ollas mnito a p r e c i a d a s , m as que, no e m t a n t o , n ã o ocnsogncín o f - f u s c a r o valor d e o

CAVALLEIRO D E LA B A R R É

que os leitores d " ' A V A N G C A R - DA T5O « p r e d a , , e m ANT t r a d u - cção csjictáal d e Nemo Vaso», o querido c o m p a n h e i r o h a pouco t e m p o fallecido e m P o r t u g a l ,

Prisões, sempre fiais prisões

Ainda no ultimo s a b b a d o p r e n - d e r a m m a i s J o s é M a r i a Monsanto, F r a n c i s c o Saraiva e Antonio N u - nes, q u a n d o estes tecelões volta- vam da f a b r i c a Crespi, onde t r a - b a l h a m , p a r a s u a s casas alpioçar.

P o r q u e ? Talvez n e m o saiba o p r p p r i o h o m e m d a s investigações

I

ONDE SE DIVERTE

TTC T.-™

• - 4 .

THEATHOS

BOA VISTA — A C o m p a n h i a Al e x an d r e Azevedo está obtendo u m g r a n d e successo com a come- dia "A inquilina d® B o t a f o g o " .

Hoje, t e r e m o s a m e s m a peça n a s d u a s sessões.

CASINO ANTARCTICA — A C o m p a n h i a P o r t u g u e s a de C o m e - dias e operetas d a actriz Cremil- da de oliveira deapede-se lioi? do nosso publico com a pega " A m e r de .Zingaro". -

No comecjo de marco, estréa da c o m p a n h i a italiana d e operetas C l a r a "VVeMs.

CINKEAS CoLoILRO

— Hoje, m a i s um espectáculo com variado e a t t r a - h e n t i s s i m o p r o g r a m m a .

M A F A L D A — N a f o r m a do cos- t u m e este populariesimto c e n t r o d-e diversões do B r a z a l c a n ç a r á á noite, u m a casa á c u n h a .

Referências

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Assim foi, que não nos restou outra solução, do que prender definiti- vamente o capacete de aço e a andar pelo cami- nho que nos libertará do perigo, para sempre, perigo esse que não só