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Digestibilidade aparente de nutrientes e energia de ingredientes convencionais para juvenis de cara- peba, Diapterus rhombeus / Francisco Oliveira de Magalhães Júnior

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Academic year: 2023

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Digestibilidade aparente de nutrientes e energia de ingredientes comuns para alevinos de Carapeba, Diapterus rhombeus / Francisco Oliveira de Magalhães Júnior. Foi realizado um estudo para determinar os coeficientes de digestibilidade aparente (CAD) da matéria seca (CDAMS), proteína bruta (CDAPB), energia bruta (CDAEB) e aminoácidos (CDAAA) de ingredientes comuns para alevinos de carapaça g). Foram avaliados os seguintes ingredientes: farinha de peixe, farelo de soja, fubá de milho, farelo de glúten de milho, farelo de arroz, farelo de trigo e amido, que substituíram 30% da dieta referência peletizada por 32% de proteína bruta e 3.700 Kcal/Kg de energia bruta, com o uso de óxido de cromo a 0,1% como traçador.

Artigo: Digestibilidade aparente de nutrientes e energia de ingredientes convencionais para juvenis de carapeba, Diapterus rhombeus.

Introdução

Revisão de literatura

  • Situações da aquicultura no mundo e no Brasil
  • Carapeba, Diapterus rhombeus
  • Estudo de digestibilidade
    • Digestibilidade de ingredientes proteicos e energéticos
  • Ingredientes utilizados na alimentação de peixes
    • Alimentos energéticos
    • Alimentos proteicos

A determinação do coeficiente de solubilidade nutricional de uma ração é importante para a formulação de dietas que maximizem a produtividade e o crescimento na piscicultura, fornecendo nutrientes que atendam às exigências nutricionais da espécie e reduzindo a carga de efluentes produzidos pelos peixes (SALIM et al., 2004). Segundo Pezzato et al. 2002), existem diferentes metodologias e estruturas para determinar a digestibilidade dos ingredientes da ração para peixes. 16 (WILSON et al., 2002), levando à redução do crescimento, devido à degradação das proteínas teciduais para a manutenção das funções fisiológicas (MILLWARD, 1989).

Estes devem estar presentes na ração em quantidade suficiente, seja pela incorporação de diferentes ingredientes à ração ou pela suplementação com aminoácidos sintéticos (STOREBAKKEN et al., 1998). Para a correta avaliação dos ingredientes convencionais e alternativos na formulação de rações na piscicultura, é importante a determinação do coeficiente de digestibilidade aparente (CAD) dos aminoácidos, pois a partir dessa informação é possível melhorar o aproveitamento dos ingredientes, redução do desperdício e redução do lançamento de fertilizantes no meio ambiente (FURUYA et al., 2001b). Para um alimento ser considerado energético, ele deve ter em média menos de 18% de fibra bruta e menos de 20% de proteína bruta, ambos na matéria seca (FIALHO et al., 2009) e pode ser de origem vegetal ou animal.

Entre os alimentos energéticos, o milho apresenta um coeficiente de digestibilidade de energia bruta aparente superior a 90% para a tilápia (GONÇALVES et al., 2009). O farelo de soja é uma excelente fonte de proteínas e aminoácidos para peixes, com perfil de aminoácidos que contém lisina e metionina em maior quantidade que outros vegetais, é rico em lipídios e possui quase todos os ácidos graxos necessários para peixes de água doce (FURUYA et al., 2001c). O farelo de soja apresenta melhor coeficiente de digestibilidade que o farelo de algodão-28 e farelo de algodão-38 para a tilápia do Nilo (GUIMARÃES et al., 2008).

A farinha de peixe, tradicionalmente utilizada na alimentação de peixes, pode ser substituída total ou parcialmente pelo farelo de soja, sem afetar o desempenho e prejudicar a composição corporal de dedos de pacu (FERNANDES et al., 2000). Da mesma forma, Zhou et al. 2004) verificou que a digestibilidade da proteína bruta do glúten de milho para juvenis de Rachycentron canadum foi encontrada para o glúten do milho, com 62% de proteína bruta, coeficientes de digestibilidade da matéria seca e energia bruta semelhantes à farinha de peixe, mas o teor de essencial aminoácidos é menor.

Coeficientes aparentes de digestibilidade de energia e nutrientes de alguns ingredientes da tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus (L.) (cepa tailandesa). Coeficientes de digestibilidade e valores de aminoácidos digestíveis de alguns ingredientes para tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Aplicação do conceito de proteína ideal para reduzir os níveis de proteína em rações para tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus).

Disponibilidade de aminoácidos e digestibilidade de algumas fontes de proteína para tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus. Digestibilidade aparente e trânsito gastrointestinal em tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) em função da fibra bruta da dieta. Digestibilidade aparente de aminoácidos de três regiões do trato gastrointestinal de carpa (Cyprinus carpio) após ingestão de uma proteína e correspondente dieta livre de aminoácidos.

Avaliação da digestibilidade aparente da farinha de peixe, farelo de girassol e polimento de arroz para Labeo rohita. Digestibilidade aparente da farinha de peixe nacional e importada e da farinha de sangue torrado e pulverizado da tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus (L.). Comparação da digestibilidade aparente em truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss) avaliada por três métodos de coleta fecal e três marcadores de digestibilidade.

Artigo - Digestibilidade aparente de nutrientes e energia de ingredientes

Introdução

Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o coeficiente de digestibilidade aparente de fontes de proteína e energia para carapebas jovens.

Material e métodos

  • Peixes e Infraestrutura
  • Preparações das dietas
  • Manejo experimental e coleta de fezes
  • Determinações da digestibilidade
  • Análise estatística

Foi utilizada uma dieta referência de 325,00 g Kg-1 de proteína bruta e 15,46 MJ kg-1 (Tabela 1), baseada em informações do pacu (Piaractus mesopotamicus) e formulada no programa de computador SUPER CRAC®, com adição de 1,0 g. Kg-1 óxido de cromo (Cr2O3) como indicador externo em rações para determinar a digestibilidade. As dietas teste foram preparadas com uma mistura de 70% da dieta referência com 30% do ingrediente a ser testado. As rações foram processadas em um moedor de carne com reverso dotado de tampa de 2 mm.

A mistura foi pré-umedecida com água a 40°C e os pellets de ração foram secos em estufa (55°C) com ventilação forçada por 24 horas e depois desintegrados para facilitar a ingestão pelos peixes. 32 Foram avaliados os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca (CDAMS), proteína bruta (CDAPB), energia bruta (CDAEB) e aminoácidos (CDAAA) da dieta referência e de sete ingredientes utilizados, sendo três fontes de proteína (soja farelo, farelo de glúten de milho e farinha de peixe) e quatro fontes energéticas (farinha de milho, farelo de trigo, farelo de arroz e amido de milho). Ao final do dia após a última alimentação, os tanques de digestibilidade foram transferidos e uma descarga de água foi realizada para remover os resíduos de ração.

Para cada dieta testada, os peixes foram submetidos a um período de adaptação de três dias à nova dieta, seguido de uma coleta de fezes de cinco dias. 33 Os coeficientes de digestibilidade dos constituintes (ADCing) foram calculados usando a metodologia usada por Cho et al. Onde 'CDAt' refere-se ao valor de digestibilidade determinado para a dieta teste e 'CDAr' refere-se ao valor de digestibilidade verificado para a dieta referência.

Tabela 1- Composição alimentar da dieta referência
Tabela 1- Composição alimentar da dieta referência

Resultados

Seguiram-se a farinha de glúten de milho, amido de milho e farelo de arroz, tendo o farelo de trigo o pior valor entre os ingredientes testados, abaixo de 80% CDAPB. Para CDAEB, os maiores valores foram observados para farelo de soja e fubá de milho, que não diferiram entre si. Os menores valores foram encontrados para a farinha de peixe, seguida da farinha de glúten de milho, farelo de arroz, amido de milho e farelo de trigo que não ultrapassaram 50% de digestibilidade.

Dentre os ADCAAs essenciais, lisina, metionina e treonina não foram estatisticamente diferentes para farinha de peixe, farelo de soja e fubá de milho, com valores entre 92,52 e 96,90% (Tabela 3). Ele apresentou o maior valor de lisina para o farelo de glúten de milho, seguido por outros aminoácidos essenciais. Entre os ADCAAs não essenciais, não houve diferença estatística para farinha de peixe, farelo de soja e fubá.

Os piores valores foram observados para glicina, ácido glutâmico, prolina e serina com valores de 80,78 a 88,08%, sendo encontrados para o farelo de trigo. Em relação à farinha de soja e ao glúten de milho, não houve diferença estatística entre os aminoácidos, na farinha de milho a lisina teve valor maior, sendo superior a 90%. Dentre todos os ingredientes testados, o farelo de arroz foi o que apresentou maior variação entre os aminoácidos.

Discussão

  • Coeficientes de digestibilidade da matéria seca
  • Coeficientes de digestibilidade da proteína bruta
  • Coeficientes de digestibilidade da energia bruta
  • Coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos

Gul et al. também encontraram resultados inferiores aos obtidos neste estudo. 2007) avaliando dietas com diferentes níveis de proteína de farinha de peixe para juvenis de Labeo rohita. Resultados para CDAPB acima de 93% com farinha de peixe foram encontrados por McCoogun & Reigh (1996), Zhou et al. 2009) com red drum, beijupirá e bass. Em estudos com farelo de trigo e glúten de milho, McCoogun & Reigh (1996) e Zhou et al.

Por outro lado, os onívoros utilizam melhor as proteínas (aminoácidos) e também os carboidratos dessas fontes vegetais (Lupatsch et al., 1997; ADC da lisina para glúten de milho, farinha de peixe e farelo de soja foi maior do que a encontrada por Zhou et al. al. al.al Dados obtidos por Zhou et al., 2008) ao estudar o beijupirá (Rachycentron canadum), a tilápia do Nilo e o pacu (Piaractus mesopotamicus) respectivamente.

Neste estudo, os resultados encontrados para a lisina confirmam os obtidos por Davies et al. 2009) avaliando o ADC de lisina em farinha de peixe para robalo, robalo europeu (Dicentrarchus labrax), dourada (Sparus aurata) e pregado (Psetta maxima), onde o ADC foi de 94,7% e 94,7%, e aqueles encontrados por Zhou et al., 2004 com a mesma composição (97,5%) para beijupirá (Rachycentron canadum). Comparados aos resultados obtidos por Ribeiro et al. 2011), em tilápia os resultados desse trabalho foram melhores e esses pesquisadores encontraram uma média entre 79,6 e 91,1%. Estudos de Davies et al. 2009) com espécies marinhas de pregado, dourada e robalo encontrou valores de treonina acima de 88% para farinha de peixe, valores próximos aos encontrados para carapeba.

2001a) Coeficientes de solubilidade e valores de aminoácidos solúveis de alguns ingredientes para tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). 2001b) Fitase em tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), desempenho e digestibilidade. 2004) Exigência de metionina + cistina para tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). 2005) Aplicação do conceito de proteína ideal para reduzir os níveis de proteína em dietas de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus).

2008) Amino acid availability and protein digestibility of various protein sources for Nile tilapia, Oreochromis niloticus. 2007) Evaluation of apparent digestibility coefficients of different dietary protein levels with and without fishmeal for Labeo rohita. 2005) Apparent digestibility of selected feed ingredients for Nile tilapia (Oreochromis niloticus). 2004) Apparent digestion and gastrointestinal transit in tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus), in function of fibra bruta da dieta. 1997) Apparent digestibility coefficients of feed ingredients and their predictability in compound diets for golden sea bream, Sparus aurata L. 1996) Apparent digestibility of selected ingredients in red drum (Sciaenops ocellatus) diets. 1966) Recent advances in the study of fish digestion in Japan. symposium on nutrition of trout and salmon culture, SC II7., Belgrade.

2012) Apparent and true digestibility of proteins and amino acids in feed materials used in Nile Tilapia feed as determined by the technique of dissection. Quantitative methionine requirement of yellowtail (Seriola quinqueradiata). 2004) Evaluation of the apparent digestibility of fish meal, sunflower meal and rice polish for Labeo rohita. Texeira, EA, Crepaldi, DV, Faria, PMC, Ribeiro, LP, Melo, DC & Euler, ACC (2008). 2004) Apparent digestibility of selected feed ingredients for juvenile cobia, Rachycention canadum.

Imagem

Tabela 1- Composição alimentar da dieta referência
Tabela  2  -  Valores  médios  dos  coeficientes  de  digestibilidade  aparente  da  matéria  seca  (CDAMS),  proteína  bruta  (CDAPB)  e  energia  bruta  (CDAEB) para juvenis de carapeba

Referências

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