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Discussão sobre a metodologia educacional utilizada nas escolas do MST.

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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

Discussão sobre a metodologia educacional utilizada nas escolas do MST.

Aluna-Autora: Aline Pillon da Silva. Orientadora: Profª Silvia Fernandes de Sousa. Unesp- Faculdade de Filosofia e Ciências- Marília, Ciências Sociais. alinepillon_@hotmail.com

Palavras Chave: Metodologia, escolas, MST.

Introdução

A educação é colocada como uma meta do Estado e uma garantia do mesmo, porém abre-se uma ressalva em que, ao mesmo tempo em que a educação é direito de todos as particularidades devem ser postas à luz e respeitadas, sendo assim, uma luta do Movimento juntamente com o processo da Reforma Agrária conseguindo então concretizar esse modelo de educação.). Sem educação, a proposta principal do Movimento Sem- terra não se consolida, desta forma, busca- se analisar uma proposta de educação diferente da que se coloca universalmente (ou seja, imposta pelas transformações sociais industriais/urbana), mantendo as propostas pedagógicas do MST, que não transgrida a sua realidade, da realidade do movimentos social.

Objetivos

Tem-se como objetivo entender como os assentamentos de reforma agrária têm em suas escolas o objetivo desenvolver em seus alunos a ideia de sujeitos sociais e históricos perante sua realidade social e, como essa luta se estabelece no cotidiano dos assentamentos e escolas, abordando uma metodologia que dê conta de suprir todas as necessidades conceituais, principalmente nas aulas de sociologia. Tendo em vista a situação em que as escolas se encontram como, por exemplo, situarem-se distante, em um meio urbano, distante da realidade desses sujeitos, assim, entram em contato com outros sujeitos sociais.

Material e Métodos

A pesquisa encontra-se em andamento, porém, através da investigação bibliográfica e perante a discussão entorno desse assunto, conclui-se que as escolas encontram-se em processos de encaminhamento, escola como um agente de desconstrução e problematizador da realidade vida no campo, da vida de luta pela terra, em que o jovem entenda-se nesse contexto e consiga

emancipar-se a partir as informações que lhes são acessadas, tendo a escola como esse caminho.

Resultados e Discussão

A discussão que essa pesquisa busca levantar está na formação que é estabelecida dentro do campo, sobretudo do movimento sem terra em seu processo de construção estrutural, observando-se que, não se dá somente pelos agentes que participam cotidianamente dessa realidade, mas em sua maioria, por agentes superiores, na formação de leis e regras (métodos e a metodologia), assim, percebe-se que esse modelo de escola está cada vez mais tomando formas universais, se tornando escolas comuns como, por exemplo, uma escola tradicional urbana, com o conteúdo e abordagens enquanto um Movimento de luta da coletividade, que contribua significativamente para a construção histórica de uma identidade e visão de mundo própria dos sem terras, cultivando valores que se contrapõem aos valores da sociedade capitalista.

Conclusões

Para que esses desafios sejam superados é preciso, então, que o MST reflita sobre suas ações, sempre na perspectiva da formação humana e da produção de sujeitos capazes de contribuir com a luta de classes. Sendo assim, cabe ressaltar alguns processos educativos que são fundamentais para a formação desses sujeitos. Um deles é o movimento da luta que, em meio aos enfrentamentos, conquistas e derrotas, provoca um aprendizado que educa o sem terra para uma postura diante da vida, fundamental para a construção da sua identidade e na produção da sua história, também como sujeitos perante a coletividade que provocando sensações de pertencimento ao grupo e o que dá forças para a luta pela sobrevivência e pela reforma agrária, na qual estão coletivamente engajados.

Agradecimentos

Agradecimentos a orientadora Profª. Silvia Fernandes de Sousa.

____________________

ARROYO, Miguel Gonzalez; CALDART, Roseli Salete;

MOLINA, Mônica Castagna. Por uma educação do campo.

Petrópolis/RJ: Vozes, 2004. CALDART, Roseli Salete.

Pedagogia do movimento sem terra. São Paulo: Expressão Popular, 2004. FLORESTA, Leila. Escola dos acampamentos/assentamentos do MST: uma perspectiva para a

revolução? Campinas, 2006.

Referências

Documentos relacionados

Situando essa discussão no campo das pesquisas que são desenvolvidas tendo como objeto de investigação a educação, a formação de educadores e as