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e-ISSN : 2177-8183 REVASF, Petrolina- Pernambuco

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e-ISSN : 2177-8183

REVASF, Petrolina- Pernambuco - Brasil, vol. 8, n.17, dez., 2018 ISSN : 2177-8183

Apresentação: “A difícil tarefa dos editores”

Pedimos permissão para um editorial coloquial e de um fôlego só. Neste editorial contamos um pouco da nossa história, enquanto equipe editorial, mas que reflete a história de muitas outras equipes. Um editorial sobre o balanço de 2018 e de perspectivas para 2019.

Talvez a mensagem sobre as dificuldades de como manter uma revista acadêmica tenha ficado redundante para quem leu os editoriais anteriores desta revista e de tantas outras. Infelizmente, essa é a realidade de muitas equipes editoriais no Brasil, sobretudo as universitárias e sem fins lucrativos. Em sua grande maioria, as revistas são ligadas aos programas de pós-graduação (que já não vão bem das pernas) e sustentada pelos esforços de professores. Na melhor das hipóteses, a equipe conta com apoios prestigiosos de um técnico do programa ou, às vezes, de estudantes bolsistas. No nosso caso, como não estamos ligados diretamente a programas de pós- graduação, não temos como reivindicar esse apoio e então lançamos mão dos editais da própria universidade para pleitear bolsistas articulados a projetos e o que mais aparecer. A despeito disso, justiça precisa ser feita em relação ao amparo que a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) tem dado a Revasf, seja em relação as diárias e as passagens para viabilizar nossas participações nos eventos dos editores de revistas ou via o Sistema integrado de Bibliotecas (SIBI) e a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), com os devidos suportes e treinamentos oferecidos.

Não deixa de ser uma luta árdua, como estávamos dizendo. A depender da instituição, a regulamentação da participação do professor numa equipe editorial pode variar bastante. Há instituições que consideram a carga horária do professor e outras que aceitam para progressão (que é o nosso caso). No geral, o que existe é muito trabalho

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voluntário, coragem e vontade. Isso tudo estamos nos referindo àqueles servidores que estão diretamente ligados a equipe editorial, mas se formos falar do avaliador, do revisor, do diagramador, dentre outros atores, a coisa piora. Inclusive, um dos principais entraves em relação ao processo de editoração está na avaliação. Além do sistema necessitar, ao menos, de dois avaliadores por texto, estes já estão assoberbados com suas atividades acadêmicas (a grande maioria é professor) e por isso os atrasos, muitas vezes, no retorno aos autores. Sobre esse problema dos avaliadores, os editores de revistas em educação conseguiram criar um dispositivo interessante, que é um banco compartilhado de avaliadores, por área e temas de interesse. Contudo, como já sinalizado, as tarefas de uma equipe editorial não são só compostas por labores, pesos e agruras. Há também espaço para o prazer, para a satisfação, para o companheirismo e também para a realização do nosso dever em contribuir com o desenvolvimento de nossas respectivas instituições, com a ciência, com o campo da educação, no nosso caso, e com a comunidade em geral, à medida que uma revista é também um veículo de comunicação. Caminhando por essa estrada aventureira que os cruzadores da equipe editorial percorrem, sobretudo os da Revasf, o legado de 2018 foi enormemente gratificante (a despeito do volume de trabalho, é claro). Finalmente conseguimos migrar todas as edições (desde 2010!) para a nova plataforma, conseguimos cumprir o prazo de três edições por ano, revisamos a política editorial, melhoramos o fluxo editorial (momento de submissão do texto pelo autor até a resposta de aceite ou não até a publicação), ampliamos o banco de avaliadores, instituímos o banco de revisores padrão da Revasf e realocamos essa ação (de revisar o texto, assim como os custos assumidos) numa relação direta entre autor e revisor.

Todas essas ações, obviamente, geram novos desafios, além do próprio desafio de manter as conquistas. Nesse sentido, almejamos para 2019 aumentar a captação e publicação de artigos oriundos de autores externos a Univasf de modo a evitar a endogenia, sermos mais precisos nos prazos de publicações das edições e avançarmos

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no processo de internacionalização, além de buscarmos novos indexadores e melhorarmos os fatores de impacto. Mas certamente o principal desafio será conseguirmos o DOI via a nossa Universidade. Nossa alegria é incomensurável ao término de mais uma jornada e isso muito mais pelas relações proporcionadas do que pelas metas conquistadas. A nossa equipe expressa esse sentido e significado humanístico, que é criar os laços entre equipe, autores, avaliadores e toda a comunidade. Eis a nossa verdadeira missão.

Marcelo Silva de Souza Ribeiro Editor Chefe da REVASF

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